no X Lisboa, 1 de Outubro de 1947 N6mero 18

ORGÃO DA PROPAGANDA DO MONUMENTO NACIONAL A CRISTO REI

tU:çAO E ADllNllTRAfMI 1 SECIEIARIA DIUCTDR , ,HPllETÃRID l lDITDI COIPDSTO E llPRU$0 NA lSCOU TI· POGMflCA OAS OFICINAS 0( JOSt •ACIDMAL DO llONUlllNfO A CklSfO·REI Monsenhor Pereira doe Reli a. R. 4•• Douradorea, 51 • • Traw. tio• Praz•re•. 34 - Lll•oa Na Basilica da Estrela

doa~lo da lalnha Entre os painéis formosíssimos que o pincel independência da Pátria. F.stava muito freA<:a . insigne Pompl'u Batoni pintou, com mno de ainda a memória do; ussaúa ª"ºs de sujeição illc consumado, para decoração d.t Real !la forçada a príncipe• ci.trangeiro•, por ter morrido ica d<> SS. C<>raÇ:lo de Jeauij, da Estrela, e para seo1 •ucessào aquela flor de príncipes que fora o O Voto dos Bispos o sempre viva jovem Rei D. Se- penctrante do bastiao. Compre- cQuendo se desencadeou o flagelo de guerre aificado histó- endc:-se por i~so a e e sue aombre H projecleve emeeçedore no nosso desta igreja at!íçao d a filhll horizonle Nós 01 Preledos, implorendo conflede­ 1 fiéis que nes- e herdeira de El- men1e e inlercesslo de Marie Senllssime junlo de quadro1 po- -Rei D. José, o HU Divino filho, fizemos o voto de favorec•r m os olhos, qual. para mais, e promover a erecçlo de um Monumento ara o do ofere- nào deixava filho ento de•tc tem- varllo. ao Sagrado Coraçlo de Jesus na caplt•I magnífico a A Princesa Real, do lmp6rlo Portuguls, em lugar bem vlel­ nta Teresa de nascida em Lisboa vel, se f611emo1 preservados da guerr•. us, pela Rainha a 27 de Dezembro Agora que e guerr• lerminou e e MIHrlcórdie ohora D. Ma- de 1734,casaracom OíYine, implorede pele Mie de Deus. nos conservou l. seu tio paterno. o Incólumes 6 dever de lu1tfça e de gretfdlo. Apreacnlamo-lo Infante D. Pedro, cumprlrmoe a promessa•. (l'ost11111/ do Epil­ JC aqui. E', cm no dia 6 de Junho eopado PortJtr•«s, J< 18 de JC1nâr• d< 1946). gem, a repro· de 1760. Em 24 l!o de uma cena de Outubro desse 1 - a Rainha mesmo ano, lesta S.• TerCA em do Arcanjo S. Ra- Quld1 se tara 1 ID111nta a trlst1 Ili 1 ' quio íntimo. fael, preocupada Ire e1ta1 duas de nào ter ainda Começa 11 desanuviar-se o horizonte. ilíuimas per- &Ílral algum de ma- Deram-se agora novos passos decisi­ agens, um anjo, tcrnidade próx:ma, vos para 11 resolução imediata dos obst6· odorado o o lança-~e ªº' p es ano superior, do Senhor e faz culos trazidos pela guerra. dobra da mllo do mais íntimo do Mas a boa vontade de quem dirije e uerda a planta coração e com a o engenho e esforço dos que esllio 11 cola· B. a 1 íJ i c a e maia viva confian- nta com a di- ça o voto que to- borar com ela, reclamam auxilio pronto para o Cora- dos conhe.::emo1, do Céu, em graças de luz:; inspiraçiío e de J e' u s , O Céu atendeu acerto. tado num es- a súplica angus- artc que outro tiada da f u tu r a • alteia. En- Rainha, que era • • e-se o que ele afinal a súplica do .r significar, que coroçao de Portu- Portugueses I quereis que o Monu­ ;rande Templo gal. E.cm Ago11to mento de Cristo Rei, na imponência e ser dedicado de 1761 nascia o beleza, seja digno da mejeslade do Senhor culto e glória príncipe desejado, e da grendeza da sua predilecçiío pere Divino Cora- primeiro de um do Salvador. belo rancho de connosco e também da nossa grelidêo para "11>1tc gesto do príncipes e prin- com Ele~ - Rezai e movei e todos a Q adivinha-se o tesas com que rezarem por esl11 intençêo. rio falar da Deua abençoava a ha. Prometera Família Real e a quando ainda Nnçllo. Missas do Monumento P ri n c es a da Enquanto ia de· ra, erguer um morando a hora pio grandioso de poder cumprir De Janeiro de 1938 •t' eo fim de um mosteiro a 1ua promessa, Setembro de 1947 celebraram-se j6 o, em honra pois aó dali a 16 3.510 MlssH pelos benfeitores vivos S:igrado Cora- anos, em 24 de e defuntos do Monumento de Cristo Rei. de Jesus se Fevereiro de 1777, lhe desse descendência que garantisse, ··om 1é que subiu ao trono, a Senhora U. :\laria I Celebram-se 30 cada mls distribuídas são ao trono de , a perenidade da deu-se a promover com entusiasmo o culto do à vez:, peles Dioceses Portugueses. O MONUMF,NTO

SS. Coraçllô de Jesu1. D~•licou- l he nos dois • • • do ~e n reino, como soberana e mãe da Pátr Conventos Carmelitas de :arnide u1u rico altar, portuguesa, e.1:1 a explicação das graças cxtrac· dinárias de preserv ação de males, como os ( em cada um pregava; mandava pregar d11s excelên­ Mas voltemos ao p•inel de Batoni, o qual guerra mundial, e de exaltação de honras I{ cias desta dcvoçll.o redentora e da verdade das divi­ até por este lado da evocação do paa$ado e hrennturt1.i1 como a1 de Fátima, com q ue a !'li nas prom~ssas comprovada na realidade da graça liçao proveitosissima. San/a Teresa de jeJus, que ela mesmo tinha alcançado para si e pa ra vidência nos tem dis1i nguido à lace da lgl't de braços abertos e olhos de apru.1mento, 1i­ e do mundo. Portugal. gnifica à Rainha que aceita a régia doaçAo l\lorto el-rei seu pai, e senhora do mando, nllo para a1 suas filhas - as Freiras Carmchtu, pre­ Reforcemos a garantia da continuida de d .. tardou cm dispor as coisas para rcalizaçl!o do .eu al"nte. ali al':> pés d e ambas, cm grupo, ajoe­ bênç!los para o Portugal de amanhã, ~egu1ot! intento. &m Janeiro de 1778 saia o decreto da lhadas e de ma.os postas, na atitude de qucui o uemplo da nossa ta.o amável, tllo d evo1a edificação do mosteiro; a 16 de Fevereiro desse agradece e começa desde já a cumprir o e n­ t!lo benemérita Rainha. ano começavam nt obras do convento e a 24 de cargo e>piritual que a exceba doadora do Mos­ ;>;o tempo dela, o SS. Cora-;-ão de Jesus (' Outubro do ano seguinte, 1779, lan.,ava-1c a pri­ teiro lhe> impôs. dia ao1 Reis, já desde Luís XIV e na pess; meira pedra da B.sfhea com graudio.o aparato e A Santa com o indicador da m:i.o di1eita dele, que lhe erigissem cm seus reinos um Ice cerimonial. Ae> fim de 10 anos estavam concluídos chama a atenção de D. Maria 1 para uru lh·ro pio grandioso onde Rei e povo lhe prestas, o Convento e a Basílica. A sagraÇ':lo e inaugura- aberto, sustentado, graciosamente per doía pe· vassalagem de amor, e onde o Coração dh' . ção d!;ta, realizou-se com n grandeza e esplendor queninos anjos E o livro das ConslituiçDes •e expandisse, como em Paço seu, na ~rui:. di!nos da magnificência da obra e do pensamento das Canntlilas Descalças. Pt1.recc querer a Santa, a<:m limite• das sua• graça:. " misericórdias que ela rcpresentavn, a saber: o agradecimento com isto, garantir à Fundadora que aa suas Os cri1t:ios nessa época iam todos à igrc da Poitria e a fé e submis:lll.o amorosa de Portu· filhas religiosas, com a mesma fidelidade que l loje, nei.1a nossa idade caracterisada em tan gal à realeza de amor do SS. Coração de Jesus. prometem a Deus na guarda das suai Regras, gente pelo abandono dos templos e da prálir sera.o fiéis também à vontade: da régia doadora, da Rcligi!lo e em tantas noç/les pela impiedac ••• de faier do :'.lfosteiro e da B<:.sílica o centro do As Donat6rlas pcrsegoidura da Fé e dos diteitos de De u>, louvor, da acção de graças, da repat açllo e do CoraÇllo de Jesu' inspira à sua Igreja que O voto da Rainha incluih o compromisso de amor de Portugal ao seu divino Rei. dê a ver e a conhecer aos homens e ao munl entregar a igreja e o mosteiro àl Carmelitas Des­ E a rainha f A sna figura e incontea1àvel· em estátuas monumen1ais. Desta fo rma, ni1 calças da reforma de S." Teresa de Jesus, com a mente a que domina toda a cena. Assentada guéru ário. Porque só Ele é o contraiam a obrigaçl\o d1nerem pcre11emente, 11os cópia, símbolo da abundância, donde escorrem, minhn, a verdade e a vida. Só Ele é o SalvadoH pés do SS. Coraç:\o de Jesus, a voz do louvor a fazer monta.o, dobrões de ouro. mundo, vindo do r.eu para pôr na terra a paz agradecido e da prece neceoitada da Régia fun· Cinge-lhe a fronte a coroa real e com a mão a bemaventurança de Deus. dadora e doa Rei1 d e Portug:il, pelouéculos fora, aguenta, encostado ao ombro, o cetro de rainha />orlUKUtSN /- O 1lf01zume11lo Naâo11a/ que outro pequeno anjo, c::im o escudo das sem fim. C1islo Rei •erá Jesus em aparição d e amor a quinas erguido cm suas ma.os de criancinha, ~a e Carta de Doaç:lo• declara aexcelsa Rainha: crentes e ao> descrentes. Aos crente 3, para mil pregôa ser o de Portugal. e Faço pul'a, perpétua e ll'l't!t.11>&dul Doaç.'l.o e esperan~·a ; aos desaentes, para luz de salvaçll Aplicação do dito Com·ento e Igreja dele às .Neste simbolismo da condiÇllo régia de O. Ma­ E a Portugal, para glc)ria e bênçllo perene. ditas Rcligions Carmelitas Descalças... » ria I, o grande Baton i de.conheceu a tradiÇlo portuguesa, iniciada por D. Jo:io IV quando lfrgue1-o à altura das e>trelas 1 - cTerá o dito Con,·en!() a perpétua deno­ proclamou a Senhora da Conteição como pa· minação de •Convento do San11ssimo Cora';llO droeira do Reino. A partir dessa hora de ins­ Sim/lo de Xa• propósitos e dlapoaiçOc•. Preci~a­ logia pele Universidade de Coimbre, professor, mente u.11 neto aeu e seu real s10cessor, feito da majestade com a simplicidade nesta ligura pois, no Co 16gio de Monsenh or Jerónimo instrumento da ~l,u;onaria, iria deçrctar cm 1834 da Rainha! Enternece-nos a sua cxpre ~sllo de Amaral em VII• Reel de Trás-os-Montes, nfio o extermínio de tOd'a, gole. Ali, no serviço das Missões, no ensino e r• a alegria que teve de se ver atendida pelo nacional e. a l'~ece das oroç~• o das p~nitên· torie do liceu, no governo da Diocese e na dirrcçt do cias pel'l ~am1lia Real l'ortugl1esa. F..xtmta a SS. Coração de Jesus e a grandeza seu de· de tudo quenlo lhe conPavam, revelou-se tio co sejo de glorificar ao máximo a bondade t!ln prece e o holocausto, haviam forçosamente de petente, tio crilerioso e li o superior q ue, sem dr ces•ar as bençllos. misericordiosa de Nosso Senhor. E súplica a Santa Teresa que lhe aceite o xer nunce de ser homem de Igre ja, era o gren E o atentado contra a liberdade e existência dom magnífico, ajudando-a a ela e a Portugal homem dequete provincie ultramerine, a eutor das Ordena Religiosas, agravado pelo roubo doa a ,erem eternamente agradecidos ao Divino dede respeitede, ouvide e seguide por todos e e seus bens. é crime tamanho aoa olhos de Deus Coração por meio do louvor, adoração e repa· tudo que tivesse releçio com e • xponsio de f que a Igreja, detentora do poder divino na ter­ raçllo perpétuos das filhas do Carmelo. cont e prosperidode do Estedo e com o engre nd ra, excomunga e amaldiçoa os que o praticam. As Freiras, no plano inferior, escutam c m cimento de P6trie. Qne proveitos vieram dai a D. Pedro IV, à atitude humilde e devota o colóquio das duas O seu nome perlence por direito incontesti saa dinastia e a Portugal ? Arrastamos durante grandes Senhoras: a Rainha e a Santa. longas decad1111 de discórdias e d& decadência Mas nao podem ser superiores no sentime nto de justiça à gelerie dos beneméritos de Pátrio. a n0'5& pobrc&a material e espiritual ; ruiu o rle admiraça.o e de gozo fundo que esta cena O Monumento de Cristo Rei tinhe no venere n trono dos Reis de "Portngsl, extinguiu-se a lhes ,.ausa. Têm os olhos na Rainha numa Montenhc r Alves de Cunhe um emigo cerlo, d dinastia e a naÇlo acabou por cair nas garras expre"5.'lo de júbilo t>.o sobrenatural como se, cediu imo e enlusiesl• desde e primeire hora. dos ímpios, perscguidçires da Fé e diasipadore• cm cxtase divino, estivessem c.~nt empla ndo nela A sue eorresp!>nd6ncie com o nosso Secrtt dos recursos do povo. a vis:io d e uma Santa. E tah·cz não seja ilus:io. Se nll.o fora a intervmçllo dirccla da Provi· riedo de lisboe • H evultedas somes qoe de An dência divína a salvar-nos em horas de sumo Bf nçlo dos nossos m aiores 1e nos envieve sio testemunho do cerinho que• perigo, e a suscitar neste ultimo quartel de aé­ A voz do povo, repetindo o folar dos judeus llnh• a esle obre de glori ~ceçio monumental culo ideias e homens inapirados nas puras tra­ antigos em hora de eicpiaçllo terrível, costuma Ruleze de emor do SS. Coreçio de Jesus. diçr>es do Portugal de ante•, nem sabemos su­ dizer: •Os pecados de noswa avós fizeram-nos Oremos pelo seu elerno desctnso ! E que O• por o que teria sido Já desta Patria ta.o formosa eles, pagamo-los nós•. ~fas é ainda muito maia lhe eumente e glóri • no Céul e deste povo tno capn para aa maravilhas do certo, it luz da profecia divina, que a gc raÇlo do Reino de Deus. O Senhor nllo esqueceu o voto homem glorificador de Deus será abençoada da Rainha. Vai cumprindo, por amor dela, na pelos séculos fora. pre~ervaça.o ~ salvaçllo rnira~ulota de Portugal. Na glória que a Rainh Senhora '). Mari11 I " 0 MOt--"JMENTC " o que .,romc~ cm \-:\O, :t I.uis XI V paru i. ·,~u no !'" ~. Cor.ic;ll.o t! _.es::s com cs· te .~ Franca. e na consa"... cão oue nele lhe fez para at:rnpre vende-se ao preço de f :? O MONUMENTO 8

iea - &ruloe, 72 ...)0 ; Verdoejo, 21616<>: Vitnrlno OT A - Per• ebrevler • aue publlceçlo, concen· Covas - Cecveira, 2oSoo; Centro do A. O. da Matrh das Dcma!. 83120; Vila l\lou - Viana do Cutelo, 1rno1 num• 16 verbe, per• cede 1ub1critor, o lo· de \'iána do C&telo, 1.oooSoo: P.• Albino da Silva 1861So: P.• Jlodcio i-...rcirn da Silva - Cuilo.'U'let 1 doa donetivoa oferecidos por eles em Y6rios e nos Marqoes e zeladoraa do A. O. de Vila Seta. 1ootoo: Viscondessa da Torre - Soutelo, 1ooloo: P.• Manuel 12<4oo; Quinta de lbrga.rlde - Mesão J' rlo - Domingues Bastos - Pãroco do Fale, 5oSoo; D. Guizoarãet, 519$50; SDvloo dos SaotOt Gonçalves - DlOCBSE DE AVEIRO Ernestina Azambuja - por Intermédio do Revd.• P.• Arosa - Guimarãe., 2oSoo; IJ. i\bria da CoDCelÇão Docsadvoe Tavares Rebimba1, rooSoo: D. Frantisca da Collha P . Ribeiro - Viana do Castelo. 68170. Solto Maior, 5Soo; O. Maria do Rosirlo Ramos Fon­ Por interm~ do Rev.• Viprio Geral. 200loo; tainhas. 1_sSoo; De um anónimo, roloo: Anónimo. DIOCESE DE BRAGANÇA rrguesla do Buohel.ro, n81So; P.• Joaquim C, P• 1*9<>; O. Maria da Concdç.lo Castilho - Espinho, · o - S6ra, 1'soo. 2oloo: Joclstu de S. João da Ponte - Guimari.et. 61<>0: Abade de Prozelo - Amare11, toSoo; Dr. Cl• DIOCESE DE BEJA mente Ramos - Parêdes de Coura. roSoo; Coodesa Sé, rsstoo: Vila Flor - Sampei<>, 123S20; Vinhal• de Margaride -S. Romão de Mesão Frio - Guima· dA Serra, 196150; Aogaflado9 por All'llllo C'-OSta, 4Soo; DoaedYGe rães, 8.4ooloo: Juventude Agrirla Católica Femln.iDa Angariados por .D Em!liA Coelho, doo: Ang:irbdos - C',astelo de Neiva, 2o$oo; Por intermédio do Revd.• por D. Matilde Guerra, 4Soo; Aopria.IO! por M. C., D. Eugénia Castilho Moreira, 2oloo; Ou criadas P .• Manuel Rodrigues - Fafe, soSoo: Am~rlco Fer· 1.!)Soloo: ne vârias procedencias, 2.t38SJ0; •~otr1> D. Eugénia C. Moreira, 4$30; Sr. Josê Fernandes reira da Silva - Joane - Vila Nova do Famalicão, do A. O. da Frtguesin de Castelo de Vilari~'" .soloo: Ourique, 2otoo. 25oloo: Pl!.roco de Junqueira-Vila do Conde, 2oloo; Enviado pelo Revd.• P.• Félix Rodrlg11eto Lopet, P.• Justino Rodrlgueo e aua irmã - Arcoe de Valde­ 7lloSoo; D. Rkardiaa. da Conceição Afonso .Xavier U.ua vez, uSso: JOSoll Pereira doe Santos Malhou. 4oloo; D!g.- professora de Talhas. 5oloo; Donativos CD· O. Olinda Adelaide Beotes Correia - do D. Ana Soares Pereira, soSoo: Ho.plcío de Santa viados pelo Revd.• P .• Jot6 dot Santne Marcos, 325Soo; P .• Manuel A. Rodrigues - Piroco de Pa· lvador, Sotoo· Cruz de BraJ!&. 2oloo; P.• Horicio Perelr& da Siln - .Ml'São Frio, uoSoo; D. Emnla Gonçalves - S. ramio, 2oSoo: D. Ana dl\ Piedade Pitts - l'aramlo, DIOCESE DE BRAGA Romão - Mesão Frio, roSoo; D Ana Roee - $. rooloo; Manutl Inácio de Melo - Bc>rnes, .oolbo: Romão - Mesão Frio, 2Sso: D. Maria Alice ela Crnz Por interm~io do Sr. ~lanuel In!do de Mel ' • 4S50; Docsadvoe - S. Romão - Mesão Frio. tSoo: D. Maria ela Con. D, Maria da Conceição Rodriguea - Urrós, 2c.Soo; celçlo Bam>s - S. Rornlo - Me!!ão Frio, 1Soo: O. Otília dM Neves Martins - Bruohorlnho. sotoo: Fre.,...U.de• D. Andralina da Costa - S. Romã<>- Mello Frio, P.• António Domingos - Urrós, 10<.SOO; P.• Jolll! rSoo; P.• Alfredo Alves Soares, 7oSoo; Prior de S. Cruz - Pároco de Ang~lo, 2oSoo; Anónimo, 12S~o · Argell\, 36Soo; Agilde, nSoo; Aguçadoura, 165Soo; Vltor e seus paroquianos, 1oo$oo: Anónimo, 2oloo: D. Maria Teresa Frechu, 2ooloo; P.• Domingos 1'1. otaa, 5oloo; Bairro, 28$oo; Barreiros - Amares, Um paroquiano da Freguesia de Car; Fragoeo, 90loo; "Frontio, 75Soo: Anónimo, 4oSoo; Anónimo-deixado no altar <>>Soo; Galegos, 25Soo; Gemieitn. 93$30; Guardisela, de N.• Sr.• nl\ C4pela do .M~nsngeiro do Coração de Alfândtg11 da Fé, soloo: St.• Afaria - Bragauçlk, 11Soo; Macieira - Barcelos, 24oloo; Martim, 6o$oo; Jeou• - BraR&. 4ooSoo; P.• J091> Maria de Sousa Es­ 53Soo; S6 de Bragança. 95120; Vila Flor, rooloo; ··larH, 52Soo; Nogueiró, 24150; Palmeira, 37150; qu~iros - Vila Verde. 3oSoo; Em1olas angari.adAs Vilar do Monte, 95150. ela do Vade, 14Soo; Proseio - Amares, 6oloo; p<'la Sr.• Felicidade Ranhada -Caminha, 1Q6150; lochle8. 1oloo: Santa Marta - Amares, 3oloo; Abade de Agrela - Caminha, toSoo; P.• Horácio Pe­ DIOCESE DB COIMBRA tA Maria do Prado, zootoo; Santa Maria de Oli· ttira da. Silva - Guimarãee, 4oSoo; P.• Jolo Carlos Donadvoe ira - Famalicão, 67Soo; S. Uraro, 2.429'40; S. n.~rhritos da Sllvll Tavntt-Pâroco de Covas, 1sSoo: rtinho - Vila Frescainha, 21Soo; S. Salvador - D<>i• Paroquianos do Salvador de Covas, 7$50; P.• !beba ci. Pena, '"""'°' S. Sebaatllo - Guimarães. Joaquim Rodrigues Lopes l.ima - Pàroco de Ca!telo Abrunhriro, 33S6o: AlmO!ter-All-aiaatt, 563'70: i iSoo; S. Pedro d'Efte, rooloo; S. Pedro de Vila Selvn, 2oSoo; António Pemra - Guimarães, 1oSoo: S6 Nova, 3S..S25; S. )IÍl!Del de Polalet, 1sSoo: Tava­ íescainha, 14Soo; S. Vltor, 28$oo; S6 P:rimaz, Jo."luim Moreira Pinto - Vila Nova de Famalicão, rede, 70Soo; Tocha, 2)1oo; Travanca. S. Pa.lo e Al­ r ~o; Souto - Tenu de Bouro, 5oloo; Talde - 5oloo; P.• Ju~tlno JoS<' C.anlooo - Pároco de Areo· nuusa, 8.'iloo: Alfredo Pacheco Saraiva Cabral de óvoo. de Lanhooo. 262Soo; Tenõel. r7S50; Trovillt'OSO, Ili\, 5o$oo; Anónimo - A. P .. 2oSoo; P .• Domin· Amaral, 23ol50; D. Isaura Altão - Sanatório da 5$40; Vilela - Amares, 35Soo; Vlctorino das Doou, go• Pei~oto - Pmdo. 35$oo; D. Lucília Rodrigu­ Quinta dos Vales, 2oSoo; Peditório feito na Fregne­ z$8o; Victorino dos Piles. 7oloo; Apoetolado da Rio Mao, 6oloo: João BaptiJta Veoade - Vila Nova lia de Castanhrira de Pfra. s:itoo: Lar Unlvwwltá­ de Arcoe de Valdevu. 4oloo; P.• Albino da - de S. Cosme do Vale, 5oSoo: Donativoa - por inter· l'aulo - S. Martinho da Cortiça, sSoo: P.• Nogueira r lntenn6dio do Co~gio de S. Josê - Viana do m.i1o do Revd.• P.• J096 Novais Ribeiro - Fafe, - Seminilrlo de ç:<>: !P.• Perldo Jesnfrei, 2oloo; Instltilto Nuno Alvans - Caldas ma. 1ootoo: Angariados pôr D. Emllla Jlarbosa Coe­ - Pároco de Sõza, soSoo: D. Joo.na da Conceiçio Saóde, 15oSoo; P.• António Teixeira. de Carvalho lhn -Tenõee, 53S5e; D . flfArla JOll! de 54 - Bar­ Vida) - Requeixo, 2oSoo; P.• Joaquim Mariano - Pároco de Santa Marinha da Costa - Guimarães, celos, 3oSoo: D. Lucinda de C. Miranda Rodrigues - E•pariz, 27150; D. Maria Emflia de Pina Gouveia - : Pároco e adultos da FttlfUtllia de Nogueira - Póvoa de Vattim, 65Soo; D. Otília Adelaide Pires Oliveira do Hospital, iooSoo: D. Afaria Celestlna 11\na do Ca!telo. noloo: P.• Alves Carneiro-Re- - Santa Marta - Viana do Castelo, rootoo; JOll! Comia de C.arvalho-Castaoheira de p.,.,. 1.oooloo: 1oSoo; D. Maria Natália de Carvalho-Profa.. Raimundo Braga de MaR:>lhies Santana - Ponte O. Maria jolieta G. Formos!nh<>-Mealhada, 1ooSoo: em Requllo ioloo; P.• Manuf'l Gonçalvee Maia nuca. sootoo; P.• J~ Maria Monteiro - Nroco C~tro do A. O. da Figueira da Foz, 61~Soo: Um hu­ l>onim, r33S20: Pároco de Sfoqueira. 15Soo: Tele- ele Frcixiciro.. ~oloo; Produto da venda ; 2 enóoimos de S. ntelro e seu espo90. roSoo: D. Maria M. Ooi>rio e marnes, 7oSoo: Luls de Ama Teix.. ira , 2ooloo; D. Bartolomeu de Coimbra. 2oloo; D. Teresa de Al­ u eeposo roloo; P .• Guilherme Quintino - Fre­ Am~lla GonÇAlves- Soutelo, 2o$oo; P.• Joaquim mtida Rrito - S. Pe

Igreja de l'or111gal oo atkulo X Vh ( Prnr. Au;: He11 ,~!achado - f'reíicio A >tda de D. Freo Sano! dos por rr. Lui1 de ~ou.a. ptg. XX VIII). 1·rés de, Propaganda do Monumento depois da 10 n.orte a Igreja recoahectu 41.olenemct uu1 mueumtntos. d..,cliiraDdo '\Oltoementt' btr6i(!l 1uu '·irtudes e dttrctando·lbe o titulo de 1'r11ç,.Ji,d Palavras e Obres mdra, I borracho, farinha áe trigo, u6ol;11, E' bem qu• 'e prouiga o a oda mente- de.na catU,a c;:JoriOl& para & Dc)S.!i:& F'•ttia Com C'~tt fito rtalizoo•tc: dos pobresinhos milho, maua fina.. ~·árias qualiilailu de fdjJo. a r 5 de Jwho em todo o l'al1 mai• u"'a novena a~ . . /1~os. atroz, asstica" bacalhau, bala/as, grh, Deus os 1n:ilagre• ntcnúrío• para a conthra•çlo da u --; AI. /. B., senhora idosa, "?geitada pelo rhocolates, nozes, óoladzas, a/um, to11crnk11, O:ull todot OI fiHs se inlern"m por t~ta iottnçloe mando e recebendo dele a magnssuna pens.'lo r I'. as de d ti l · •em .auim a hora de l>t'us mensal de duzentos escudos, tira\'& dene dinheiro, • .1' <11 guO Hpisco112do P pagar. E se vissem o seu conteotta­ fn•guesia do para o ,lfomm1enlo a (rislo­ mento ao trat.cr·nos a esmola e tributo do •eu ·Rú. Terminado. a oferta, •ezozt um dos meni­ Pedras dos Pequenin amor generoso e aacrificado 1 nos da Cruzada, de nome foílo Ramos C1'emo1t Ben-d1to '•eja o Rei Dívinn pela revelaçllo que Lemos, a Ora;ífo do Afo11ummlo, smd11 levar a priva1em-se do necessário e q1te foi oferecid11 pelo ucrelariad11. Devo di.,tr nos tostões que oferecem, e de poesia nos diu para o eni;randecer~m e ~on~olarem a Ele! também que antes desta festa no dia I7 de com que eo der, eles s. exprimem. Nõo nos - .li.iria j. R . .v,11J11I, escrevia-nos de Argela Janeiro, na Capela da El-·."'ª S1. • D. 111al"ia mil• o espaço, porenqu ento, o transcrição do~ (Caminha). em Jt de Dezembro do ano passado: nos rf'lelem de Iode e perte: mes temos ido erq do Carmo da Cuuha, tiossa di111dssima Ptt'SÍ· cEnvío par11 o "~lonumento a Cristo-Rei", vendo esses nolfcles pere memorial futuro " p 5otU Fobre e surda, mensalmente. mas o meu coraç:lo a variado escuta Faço votos rea/iz11u igual festa ;unland11 a um11la de 65$00. para que Cristo-Rei reine em todos os coraçõe~ O Dfrin11 AfeniM jesus u digne acrilar ,fJ/at Bra;a -Religiosas Adoradoras - Braga, 2$( humanOS>. lembranfaS it1/a11tis dispensando J nossa qut- Portuzêlo - V. do Ca>.telo, 50$oo; Terras -Felioo; Belinho-Esposcn A S!creldri4: Rosalina de jel>US Baptista e cem escudos para o "Monum~nto a Cristo· Rei", 100$0u; i\ogueita-V. do Castelo, J5lioo; O devoção minha, ani:ariado no Hotel Ranhada 'de Bt)rges. ro1-Ponte da Barca, 103$0; Hospital de Matosinhos. 50$ trabalhos de creada no Hotel Ranhada. Para Ymra111 D. fr. Bartllam11 •111rtlru l:Yora-Ca~çã o, 5Q$.)O - A veiro - Gafanha sempre seja louvado e Sua Mãi Maria Santis· Nette momento em que Portugal inteiro •ibra aiDda Encarnaçllo, 50$oo. - :L&mêgo - Travanca1 aima•. pela eleY&ç1o de S Joio de Brito às bunras doo altares Sinfães, 1o$oo. - L eiria-Juncal, 7o$oo.-l' ~ lembrado outro bcró1 na santidade para quem •• pre· t&lerre-Proença a Nova, 7o$oo; Varzea de tende u mesmas honra~. Pedras de pequeninos valeiros, 20$oo; Gavi!lo, 32~50; Ponte de ~ O Vene ... vel Dom Frei Bartolomrn doa M6rtires ~ e grandes uma da• maiores ctórias de Portueal . 548$.so; Lardosa, 50$50.-Vila Be&l -Cast• A freguesia de S. Bartolomeu do Beato, no Nuceu em Lisboa em Maio de t5t4 Aos catorze e Cotas, .5oSoo.- .Antrra-Feteira- Ponta 1 extremo oriental de Lí~boa, a-pesar-de pobre anos entrou na Ordem de S . Domineos. Ensinou teolo- gada, 30$oo.-Gu&rda-Azêvo. 50$oo; Hosr gia muit•s anos ao Convento da Batalha. Em t 558 íoi da Misericórdia daGuarda, 20Soo; Soito Ma porque os 1eui habitante• alo geralmente opcrá- nomeado Arcebispo de Braga, cargo em que deu prono 2oloo; Pero Viseu, 25$oo.-Coimbra-Sé Nc rios de salário mosquinho, dístínguc·&e notàvel· das mais raras virtudtt. Edi6cou a Igreja e Convento 130$<>0; Covas 34$90 ; Candosa, 4$Qo; Vila N mente pelos extremos da sua generosidade para de s. Domingos, e nele raleceu, em Viana do Caotelo, da Olivt>írinha, 10$20.-wboa -Colares, 251 as coisas da Glôria de Deus. O ~eu Rev.•• Prior em 1590, depois de ter resignado o c&rKo de Arcebispo. Por intermédio de D. Palmira Anjos Ramos é c;rande apaixonado da gl6ría do Divino Cora· A 23 de Março de t 845 íoi publicado o dccroto da galhnes, 1oloo; Doente• e Pessoal do Host ç:io de Jesus e por iuo, tudo quanto respeita ao Heroicidade das suas virtude.. desenvolvimento e fervor das as,ociações e obraa A sua vida mortificada e os ri1oru d .. suas penltfn· de Jcaus, 60$o0; S. Jolle> da Praça, t0$0o; ~ tos-o-Velho, _so$oo.-V ieeu-Nelas, 100$oo. dc5tinada1 a essa. glorificaçllo encontra nele um ~~';:, •:•• ~~:: :ir~:~:;0 !~~b;:~ 0~s ;:t~~~· .~;~r;:~.~~ apóstolo decidido e entusiuta. Eis como a Secre- que também roi um grande mi.iiro e era dot•do dun• Totel das Pedras Pequeninas de 19 taria da Cruzada Eucarística das <;:ri:m~,as ~o eiplrito de alta contemplaçlo e de unilo a lltus. 46. 246$50 Beato nos relata a oferta das "Pednnhas feita Atravh doueus livros adiolnhamo• uma vasta cultura pelos pequeninos e pelo1 adultol no Natal de IQ~ó: · e um• proíunda citocia ttol6gica, acumulada durant.e lon· , C11m11 n11 ano artfer-ior, realizou-u nesta /r-e- co• anos de estudo e de en.,no nos convento• de ::>. Do· OFERTAS DE JOIAS · · · _,. tú mingo• de Lisboa e da B>t.alba. Padru e te6logo1 do guesta, esfa f"eanle ur1mdnta, "ª uta r~ concilio de Trento foram unlnim .. em o admirar e lou- D. Atice \t 1c1eira e soas irml1 - Lisboa. 2 ai Ja>tein>. Com11 p1epara(tf# para ufa 1111;/a nr. d• oiro. D. Msria da Concciçlo Ramalhete Marúc /etla, em lod11s os d11mi11gos na tttasii111 das Nlo menos admirá.. I foi o seu ulo,apost6lieo. Ne· queira -1.isboa. 1 brinco de 01r0 com bnlbaolei. A }/l1mflias das Alissat, 11 11111111 zell1sfssiml1 nhum obsticulo ou sacrificio o podiam Impedir d<" •n· ma, por intermédio do Scn:ahiirio de Almada, broche n j cl 1 ,, • 11egar eom todu as. suas forças • formaçSo do clero e l de brincos de oiro. D. Tereu. de Je\th )fartios, fa r'droco a fim tran ~ <1pe111 a l11aas as 'rtan• aitequiuçlo do povo. A sua pal ..ra branda e humilde - U1boa, aliança ileolro. D. ldalina Ara6jo Sau101 - fal e ati1'11os da /reguuta. Nesta data fx'ÍS e ~rante 01 homens de boa •ootade era C:SP1da cortante ou boa. 23 moedas aa ii:as de cobre. D, Tere.a da C< em se.r:11ida à ,l/issa das nl1W /i11r11s, formaram. tro•lo diante do; grandes e podero.os que cauu•am ••· Silva {O ..r) 1 libra oiro e uma moeda de dez mil re ""'ª pr11risslll1 Iodas as criandnlras (a:und11 chdalo. :\lo havia mtdo ou rc•pcito humano que o fi. oiro. De uma •tu•a- Lisboa. 2 alianças em oiro fUSSa allul"a e nl1 tneil1 de ale<>us c1Jnlicl1s zessem ailar ou recuar quando estavam em jogo 01 d1rrtse11tes as imila1am. vel moral, intel..,tual e social do po•o r.. endo virlu íun· António \faria, .Maria Ro"'' Jo•b ~laria, e Manuel Esteª"º as o/trlas foram: daçê!e•. cO Arcebispo pela sua actividade quer em Portu- Nevt> de !.. e Megre, Ponte da Barca, 1 libra Da nohura proícuora de Alcobela e 1ua irrni, 2 ca r "'ar de brinlOS t m 1111, 0 para erianfa, gal, quer em Trento, quer me1mo cm Roma, pela ~ua vida " de asceta, e de mtstico. qu~ bem se retlele no teu (,.omp/1'· prata de e.covas de dentes. Entregue por Moo·· r bife de t•ilela jit lonperad11, l,irattjas, tange- rlio, que por vezes ru lembrar ums. Joio da Crur. ou Alv.. Martin•, P6roco de Lourenço llfarques-Mo • rinas, r par de sapalln/1os de lll, f>í1o de pri· uma Sanu Ter•••· deve ••r tido, como uma alta figura da que, bocados de brincos de oiro.