30 JUN — OPEN HOUSE ‘18 — 1 JUL

— MATOSINHOS + PORTO + V. N. GAIA —

OPEN HOUSE PORTO 2018

O OPEN HOUSE PORTO é um acontecimento de crescimento demográfico. As indústrias que move anualmente as cidades de atuais são de novo estimulantes para as Matosinhos, Porto e Gaia ao revelar cidades, atraindo variados usos habitacionais, arquiteturas de qualidade excecional e comerciais, sociais e culturais, e outras original, habitualmente vedadas ao grande formas de revitalização que interessa público. O foco curatorial da quarta edição perceber e promover para garantir a aponta para arquiteturas de utilização diversidade e a qualidade da urbe. industrial e para aquelas de sustentação das suas atividades, sejam de produção Espelhando a heterogeneidade atual, em ou de habitação, mas também de vocação Matosinhos divulgam-se grandes infraestruturas institucional, seja social ou cultural, numa e fábricas em laboração, a par da reputada demonstração clara de que as cidades que arquitetura portuguesa moderna. Em Gaia herdámos souberam assimilar e conciliar revelam-se reconversões de caves de vinho a indústria com os diversos usos que as do Porto e de armazéns industriais históricos estimulam e mobilizam. ao longo da marginal. No Porto mostra-se a multiplicidade de programas patrimoniais e Abrem-se arquiteturas abandonadas, funcionais recentes em diferentes escalas revelam-se outras renovadas ou revalidadas e estados de conservação, das fábricas às por usos compatíveis e úteis para o futuro, casas de ilha, das tipografias às oficinas, dos respeitando a memória e a história, tanto na sua clubes aos hotéis, dos serviços às tecnologias dimensão simbólica como enquanto matéria- de topo, dos palácios às indústrias, afirmando, -prima para as novas intervenções. Entre estes sempre, a sua grandiosidade, dignidade e dois limites de atuação dos arquitetos, ora legitimidade. Abrem-se, ainda, nas três cidades, preservando ora transformando, oferece-se a infraestruturas civis e militares instaladas com visita a obras com abordagens diferenciadas, a industrialização e que hoje operacionalizam propondo alargar os debates que hoje o dia-a-dia da área metropolitana: meios de decorrem sobre a transformação das cidades, transporte e comunicação, hospitais, quartéis, crescentemente assediadas pelo turismo. uma ponte ou um cemitério.

Esta edição procura ainda desmistificar e A industrialização é um motor de urbanidade desmontar tabus sobre a industrialização e, perante a perspetiva de desaparecimento e a desindustrialização presentes nas três dos vestígios industriais, importa considerar cidades. Os 65 espaços selecionados são, que muitos locais recorrem hoje às novas por isso, prova da sua validade e de diversas tendências tecnológicas e informáticas, viabilidades arquitetónicas, atuais e futuras. atualizando a ideia de indústria e novas Tantas vezes, foi da industrialização o salto formas de fazer cidade. de modernidade e urbanidade, de afirmação e de promoção de cidade, a razão de introdução INÊS MOREIRA e atualização de infraestruturas e, também, JOÃO PAULO RAPAGÃO de mobilidade, de vitalidade identitária ou COMISSÁRIOS OHP ‘18 SÁB DOM S+D

VISITA LIVRE Visita ao espaço sem acompanhamento, dentro do horário estipulado.

VISITA ACOMPANHADA Visita ao espaço acompanhada pela equipa de voluntários OPEN HOUSE PORTO.

VISITA COMENTADA Visita ao espaço comentada por especialistas convidados.

99 Número máximo de pessoas por visita.

/ / 1 Visitas sem pré-marcação, por ordem de chegada. 2 Algumas visitas exigem pré-marcação. 3 Visitas que exigem pré-marcação.

/ Permissão / proibição para fotografar.

/ / 1 Edifício com acesso a pessoas com mobilidade reduzida. 2 Edifício sem acesso a pessoas com mobilidade reduzida. 3 Edifício com acesso parcial a pessoas com mobilidade reduzida.

Visitas sem pré-marcação, contudo com distribuição de senhas sequenciais ou 30 minutos antes de cada visita acompanhada ou comentada, conforme requisitos do espaço.

Espaço que integra atividades produzidas pela CASA DA ARQUITECTURA ou em parceria para uma nova perspetiva de exploração e ocupação dos espaços OHP’18.

Espaço que integra atividades promovidas por entidades externas. 19H 19H 18H 18H 1 CASA DE CHÁ DA BOA NOVA 2 FAROL DE LEÇA DA PALMEIRA R 17H 17H R 16H 16H R 15H 15H R 14H 14H DOMINGO 13H 13H 12H 12H R 11H 11H R R 10H 10H VISITAS COM RESERVA VISITAS ÁLVARO SIZA > 1962/1991/2014 ENG. JOSÉ JOAQUIM PERES > 1926 9H 9H R 1 7 2 4 6 5 8 9 3 11 12 14 10 13 A Casa de Chá, Monumento Nacional desde 2011, A torre vertical em betão armado, com 46m de 23H 23H surge implantada e ancorada nos rochedos altura, a segunda maior de , assenta da Boa Nova, completando e acrescentando sobre 3 corpos horizontais que incluem 22H 22H valores à paisagem pontuada pela capela e pelo um museu e formam um U de acolhimento 21H 21H farol, sem a mimetizar ou confrontar. do visitante. A fonte luminosa, atualmente A aproximação e ascensão exterior através de com um alcance de 52km, movimentada por 20H 20H uma escada percorre os diversos quadrantes, mecanismos de relojoaria e alimentada por 19H 19H entre a terra e o mar. Entramos ao centro, um gerador a petróleo desde o início do seu 18H 18H descendo verticalmente antes de acedermos funcionamento em 1926, passa em 1950 a ser R às duas salas. Sobre uma base de betão acionada por motores elétricos, abastecidos VISITAS COMENTADAS ESPECIALISTAS COMENTADAS VISITAS 17H 17H armado e uma cortina de vidro, as coberturas pela rede elétrica pública desde 1964. Dirigido R 16H 16H movimentadas e balançadas levitam sobre por José Joaquim Peres, o farol veio substituir SÁBADO o horizonte do mar. Integram-se diversos o farolim da Boa Nova, levantado após naufrá- R 15H 15H

R equipamentos, nomeadamente candeeiros, gios de vapores, navios e “hiates” ocorridos 14H 14H mesas e cadeiras, desenhados pelo autor e hoje entre Leixões e Esposende. O ascensor integrados no restaurante de um premiado chef introduzido nos anos 50 compete com os 255 13H 13H português. A abertura mecânica das janelas da degraus que nos revelam o horizonte. É um 12H 12H sala surpreende os visitantes do restaurante. dos dois miradouros integrados no programa R Emoldurado, surge um poema de António Nobre de visitas com panorâmicas de 360 graus. 11H 11H que vagueava habitualmente pelo lugar. HORÁRIO DE ABERTURA/VISITA R 10H 10H  SÁB + DOM 14H-18H  DOM 09H-18H VISITA ACOMPANHADA CADA 30 MIN 9H 9H VISITA ACOMPANHADA CADA 30 MIN VISITA COMENTADA SÁB 14H, FAROLEIRO CHEFE VISITA COMENTADA DOM 09H, ARQ. ANTÓNIO CHOUPINA FRANCISCO MARTINS

AVENIDA DA LIBERDADE AVENIDA DA LIBERDADE AUTOCARROS RESENDE 104, 106 AUTOCARROS RESENDE 104, 106 CEIIA GERMEN QUATRO CASAS QUATRO SILOS DE LEIXÕES PISCINA DAS MARÉS SEDE KUANTOKUSTA MATOSINHOS CASA DA ARQUITECTURA CASA CÂMARA DE MATOSINHOS CÂMARA TERMINAL DE CRUZEIROS CASA DE CHÁ DA BOA NOVA DE CHÁ DA BOA CASA FAROL DE LEÇA DA PALMEIRA DE LEÇA FAROL PMO E PCC METRO DO PORTO SUPER BOCK CASA DA CERVEJA SUPER BOCK CASA FÁBRICA DE CONSERVAS PINHAIS DE CONSERVAS FÁBRICA 20 25 1 7 2 4 5 8 6 9 3 11 12 14 10 13 4 5 3 PISCINA DAS MARÉS 4 TERMINAL DE CRUZEIROS 5 SILOS DE LEIXÕES 6 QUATRO CASAS DO PORTO DE LEIXÕES

ÁLVARO SIZA > 1966 LUÍS PEDRO SILVA > 2014 – > 1978 ÁLVARO SIZA > 1957

O lugar, inicialmente referenciado pela exis- O novo terminal de cruzeiros, localizado no A celebrar 40 anos, os silos surgem verticais e As 4 casas que ocupam os 3 volumes, encerradas tência de um viveiro de lagostas, está mar- Molhe Sul do Porto de Leixões, assume-se hoje monumentais a Nordeste do Porto de Leixões, para a rua mas voltadas para os jardins e logra- cado pelo diálogo entre elementos naturais como uma nova iconografia nacional e local, ocupando 25 000m2 que incluem acessos douros, estão marcadas pelo contraste entre a e dados artificiais. Os diversos muros retos simultaneamente capaz de estimular e animar o rodoviários, ferroviários e instalações de compartimentação dos quartos e a fluidez das paralelos de betão armado, quebrados no bar lugar. Desenhado para ser avistado do horizonte, armazenamento para receção, movimentação salas. Revelam-se laboratoriais da arquitetura pelo plano apontado ao guindaste ou “titã”, constitui-se porta de entrada simbólica e e expedição de cereais agroalimentares. que o autor desenvolve posteriormente, com contrastam com a natureza das rochas e das metafórica da cidade moderna desde 2014. Englobam o silo de armazenagem, o silo de experiências e influências da construção verna- areias. Surge então um percurso demorado e A serpentina espiralada assume-se como signo expedição, a torre de elevação e o armazém cular japonesa, nos muros de pedra e pormenores alternado, ora paralelo ora perpendicular ao da costa marítima portuense, materializando horizontal, para além da instalação adminis- de madeira, e da edificação popular portuguesa, mar, descendente, parcialmente enterrado um percurso em continuidade ascendente entre trativa. A torre de noras tem 95m de altura. nas coberturas, carpintarias e escadas. Há para libertar o horizonte a quem circula na o cais e a cobertura, miradouro em anfiteatro A bateria de armazenamento está a 65m do contaminações de Le Corbusier nos vãos e marginal. Os muros altos adiam a descoberta voltado para o mar. O interior é dominado pelo solo e é constituída por 13 x 3 silos circulares rebocos, de A. Aalto na intimidade e W. Gropius do mar, dando acesso a vestiários, balneários movimento de uma rampa helicoidal que envolve com 60m de altura e 8,20m de diâmetro. na funcionalidade e, finalmente, de A. Gaudí nos e sanitários, bar e, ainda, casa de tratamento o vão central e vertical quádruplo, entre o espaço O vão inferior de 5m permite contemplar e portões e na chaminé exuberante e extravagante da água que é do mar. Os muros de betão material e imaterial, o ambiente real e virtual. O experienciar uma nave com um teto recortado revestida com pastilha de vidro, uma novidade armado suportam a cobertura de madeira vidro contrasta com as cerâmicas texturadas e pelos vazios celulares e intercelulares que na indústria da construção na década de 50, e cobre onde são suspensas as divisórias. iluminadas que sugerem um mergulho vertigi- lembram uma catedral, reforçada e exaltada aprendida no ateliê de F. Távora. Visita-se a casa Se nos baixarmos e espreitarmos, lemos o noso, simultaneamente sensorial e irreal. pela luz empoeirada e filtrada que invade o de Fernando Neto, o primeiro cliente de Álvaro pavimento contínuo, livre como o mar. espaço. Pode-se ainda conhecer e saber quem Siza que ali reside desde 1957 e nos conta que  SÁB 13H-21H | DOM 10H-17H > VISITA LIVRE são os alcatruzes, tegões ou tremonhas que às críticas daquele tempo “o arquiteto não ligou  SÁB 14H-22H | DOM 09H-18H VISITA COMENTADA SÁB 15H, ARQ. LUÍS PEDRO SILVA povoam a instalação. nenhuma. Disse que o tempo é que falaria”. VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA SÁB 16H-20H E DOM 10H30-15H30, GUIAS TERMINAL VISITA COMENTADA SÁB 19H, ARQ. LUÍS URBANO DE CRUZEIROS (1 HORA)  SÁB + DOM 10H-17H  SÁB + DOM 15H-18H DOM 11H, ARQ. JOSÉ SALGADO VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA VISITA ACOMPANHADA CADA 30 MIN AVENIDA NORTON DE MATOS ENTRADA PELO PORTÃO VISITA COMENTADA SÁB 10H E 12H, ENG. MIGUEL TOMÉ VISITA COMENTADA SÁB 15H, ARQ. JOÃO PAULO RAPAGÃO AVENIDA DA LIBERDADE JUNTO AO MOLHE SUL AUTOCARROS STCP 507 / RESENDE 104, 106 METRO LINHA A – MATOSINHOS SUL LUGAR DE GONÇALVES, LEÇA DE PALMEIRA AVENIDA AFONSO HENRIQUES, 394 AUTOCARROS STCP 500, 501, 502, 506, 507 AUTOCARROS STCP 601 / RESENDE 111, 116 METRO LINHA A – SENHOR DE MATOSINHOS AUTOCARROS STCP 505, 506

20 40 18 > 12 ANOS 15

6 7 7 CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS 8 CASA DA ARQUITECTURA 9 FÁBRICA DE CONSERVAS PINHAIS 10 CEIIA – CENTRO DE ENGENHARIA REAL VINÍCOLA E DESENVOLVIMENTO

ALCINO SOUTINHO > 1987 ENG. ANTÓNIO DA SILVA / GUILHERME – > 1920 JORGE MANUEL GARCIA > 2014 MACHADO VAZ > 1901 / 2017 Os Paços do Concelho resultam de um concurso A empresa, fundada em 1920, ocupa um imóvel Com um edifício estrategicamente situado público de ideias promovido em 1980. A O quarteirão da Real Vinícola, dedicado à produção datado de 1923 e ampliado em 1945, inserido numa das entradas de Matosinhos, o Centro organização e a conceção privilegiam o espaço e exportação de vinhos e azeites, foi criado no plano de urbanização de Licínio Guimarães de Excelência para a Inovação da Indústria público e a relação entre exterior e interior. (1897-1901), quando a companhia deixou a para o Areal do Prado. A manutenção da Automóvel afirma a viragem para as novas tecno- O contraste entre as naves de altura dupla e barra do Douro e se instalou em Matosinhos, na produção tradicional e artesanal de conservas logias, a sustentabilidade e as novas formas de tripla, associada ao átrio e aos acessos verti- proximidade do novo Porto de Leixões. O complexo de peixe – sardinhas – coincide com a con- mobilidade. Concebido como centro de investiga- cais, e as galerias de acesso aos serviços criam industrial iniciava-se na linha de comboio de servação do imóvel que concilia a tecnologia ção e desenvolvimento de âmbito internacional um espaço democraticamente participado e ligação ao porto e organizava-se em volta do de produção industrial e atual com os equipa- para a aeronáutica, mobilidade, oceano e espaço, qualificado, alcançado na assembleia municipal duplo pátio central onde se distribuíam espaços mentos antigos existentes. A preparação da e o automóvel, a sua arquitetura explora uma e no salão nobre, aberto, a maior e melhor de armazém, carpintaria, tanoaria, laboratório, folha de louro e a produção da polpa de tomate retórica de futuro e organiza-se em dois edifí- espacialidade. Historicamente, a imagem e a escritórios administrativos e uma casa de guarda. artesanais garantem qualidade e durabilidade cios. No principal, uma fachada elíptica decom- linguagem adotam simbolicamente o mármore A estrutura espacial persiste, após os anos 30 aos produtos. As torres nos cunhais da fábrica posta por rotação aloja os espaços comuns e de e, linguisticamente, as teorias racionalistas e ficou abandonada, tendo no pós-25 de abril de revelam uma influência dos modelos industriais investigação, desenhados em elipses de várias funcionalistas de Aldo Rossi. Acabamentos e 1974 servido de residência a famílias de regressa- ingleses. A nobreza e riqueza material do átrio é escalas: auditório, receção, zonas comuns, salas revestimentos cerâmicos texturam e trabalham dos das ex-colónias. Na sua reconversão, em 2017, dominada pela escada espiralada que ascende de reuniões, que se interligam com áreas de a luz que invade o interior. Simultaneamente reabriu como sede da Casa da Arquitectura, sede ao escritório onde o ambiente permanece no estar e de trabalho. Outro volume, retangular e de monumental e amical, materializa a represen- da Orquestra Jazz de Matosinhos, e ainda com passado. Conservam-se também as rotinas grandes dimensões, alberga o hangar de testes tatividade e proximidade ao cidadão desejada outros espaços multifuncionais e comerciais. do sino que se toca e assinala a jornada sob o aeronáuticos e metalomecânicos, preparado poucos anos após o 25 de abril de 1974. olhar da Nª Sra. de Fátima. para diferentes escalas, do carro elétrico  SÁB 10H-23H | DOM 10H-18H > VISITA LIVRE à asa de um avião.  SÁB + DOM 13H-19H VISITA ACOMPANHADA SÁB + DOM 13H-18H (1 POR HORA)  SÁB 10H-13H VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA VISITA COMENTADA SÁB 11H, 19H E DOM 11H, TÉC. SUP. VISITA COMENTADA SÁB 10H-13H, DR. ANTÓNIO PINHAL  SÁB + DOM 10H-19H > VISITA LIVRE (PARCIAL) VISITA COMENTADA SÁB 14H, TÉCNICA TURISMO CMM ARQUIVO ANA FILIPE SÁB 22H E DOM 12H, ARQ. GUILHERME (CADA 30 MIN) VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA SÁB 16H, PRESIDENTE LUISA SALGUEIRO MACHADO VAZ DOM 10H, ARQ. NUNO SAMPAIO VISITA COMENTADA SÁB + DOM 11H E 17H, AVENIDA MENÉRES, 700 ENG. PAULO SANCHES AVENIDA D. AFONSO HENRIQUES AVENIDA MENÉRES, 456 METRO LINHA A – MATOSINHOS SUL METRO LINHA A – CÂMARA DE MATOSINHOS METRO LINHA A – MATOSINHOS SUL AUTOCARROS STCP 500, 501, 502, 506, 507 AVENIDA D. AFONSO HENRIQUES, 1825 AUTOCARROS STCP 505, 506, 507 AUTOCARROS STCP 500, 501, 502, 506, 507 METRO LINHA A – CÂMARA DE MATOSINHOS AUTOCARROS STCP 205, 500, 501, 502

40 30 20 20

8 9 11 GERMEN – FÁBRICA DE MOAGEM 12 PMO E PCC METRO DO PORTO 13 SEDE DO KUANTOKUSTA 14 SUPER BOCK CASA DA CERVEJA

– / CARLOS CASTANHEIRA > 1910 / 2007 – > 1985 – / A2OFFICE > 1944 / 2016 ARMÉNIO LOSA, JOAQUIM SAMPAIO E LUÍS MANUEL CERVEIRA / OMDESIGN > 1967 / 2015 Um espaço industrial em laboração onde se A infraestrutura metropolitana de transportes Um antigo armazém da Lionesa, indústria criada observa a íntima relação entre arquitetura, está instalada em Guifões, onde residem as em 1944, acolhe hoje uma empresa dedicada As instalações da maior empresa nacional de maquinaria e engenharia. Dentro do recinto múltiplas carruagens e máquinas que todos a procurar e comparar preços em linha. Uma cervejas e águas encontram-se estrategica- de um quarteirão da Senhora da Hora, hoje os dias transportam milhares de passageiros estrutura metálica reguladora e ordenadora, mente associadas a infraestruturas rodoviárias urbano e central, instalou-se a moagem nas diversas linhas de metro que atravessam afastada do perímetro da nave, autonomiza – Via Norte – e ferroviárias – Linha de Leixões construída em estrutura de ferro e madeira Matosinhos, Porto e Gaia. Neste local super- a intervenção, diferenciando o antigo e o – contíguas à Lionesa e nas proximidades do para receber máquinas, modernizadas nos visionam-se os 70 quilómetros desta rede de adicionado, duplicando a superfície útil com um Mosteiro de Leça do Balio. Dando continuidade à anos 60, os gigantes silos de betão dos anos transporte público e, nas oficinas do Posto pavimento elevado destinado aos operacionais Companhia União Fabril Portuense, a implantação 80 para armazenamento de cereais, os labo- de Comando Central, efetuam-se revisões e da empresa que laboram, assim, em open space é gerada pelas componentes administrativa, ratórios de teste de farinhas e de coquefação manutenção dos veículos para otimização iluminado naturalmente. No topo superior, industrial, oficinal e social. Naves e gares de de pão, bolos e bolachas, bem como o mais e segurança da rede. Um vasto complexo uma caixa translúcida destina-se à gestão e engarrafamento e armazenamento atualizam-se, recente edifício de escritórios e o armazém de arquitetónico, alheio da vista do cidadão direção da empresa. Este conceito estende-se do início da sua laboração em 1964 até ao farinhas e produtos finais, no qual um sistema comum, estará aberto a visitas exclusivas, à sala de reunião contígua à receção. As presente. As premissas de funcionalidade e de rodízios opera por gravidade a compac- que iniciam numa carruagem especialmente caixas encerradas destinam-se às instalações capacidade de crescimento são evidentes na sua tação do armazenamento. A visita segue dedicada e que partirá da estação da Senhora sanitárias localizadas no piso térreo. Uma copa organização. Acrescentam-se as de visibilidade preceitos de higiene e segurança no trabalho, da Hora com destino ao local de visita. apoia um espaço de lazer de uso comum. As na sala das cubas em cobre exposta como uma podendo ser ruidosa. infraestruturas são aparentes e coerentes na montra de grande escala para ser observada a  SÁB + DOM 15H validação de uma estética industrial e atual, partir do automóvel veloz. Esta é a mediatização  SÁB + DOM 10H-17H VISITA COMENTADA SÁB + DOM 15H, TÉCNICOS reversível e mutável. Sobem-se os degraus e e renovação dos valores da nova arquitetura VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA METRO DO PORTO contam-se as calorias gastas em exercício de dos anos 50 onde a indústria é, então, um tema VISITA COMENTADA SÁB 10H, DR. GONÇALO OLIVEIRA RESERVAS OPENHOUSEPORTO.COM subida e descida da escada que domina o átrio. glorificante e estimulante. SÁB 15H, ENG. ALMEIDA SANTOS DOM 10H, ENG. EMA DIAS DOM 15H, ENG. LUÍS RAMOS ESTAÇÃO DE METRO SENHORA DA HORA  SÁB 10H-17H  SÁB + DOM 10H-12H30 E 14H30-18H30 METRO LINHA A, B, C, E, F – SENHORA DA HORA VISITA ACOMPANHADA CADA 30 MIN VISITA COMENTADA SÁB + DOM 10H, 11H30, 14H30, 16H RUA JOAQUIM PINTO, 91 AUTOCARROS STCP 503, 506 VISITA COMENTADA SÁB 10H E 16H, ARQ. ALBERTO E 17H30, GUIAS SUPER BOCK CASA DA CERVEJA METRO LINHAS A, B, C, E E F – SENHORA DA HORA DIAS RIBEIRO RESERVAS [email protected] AUTOCARROS STCP 503, 506 RUA DA LIONESA, 446, LOJA C21 RUA SANTOS LESSA AUTOCARRO 20MIN ANTES AUTOCARROS STCP 505 AUTOCARROS STCP 505

15 > 12 ANOS 50 15 50

10 11 19H 19H 18H 18H 15 CASA DO JOÃO 16 CASA DE 17H 17H 16H 16H 15H 15H 14H 14H DOMINGO 13H 13H 12H 12H 11H 11H 10H 10H VISITAS COM RESERVA VISITAS – / GUILHERME MACHADO VAZ > – / 2017 CHARLES SICLIS E JOSÉ MARQUES DA SILVA / 9H 9H

R ÁLVARO SIZA > 1944 / 2004 17 21 16 15 18 19 22 24 25 26 20 23 Sobre os antigos muros do edifício de uma 23H 23H modesta padaria de bairro cresce uma casa O Conde Carlos Alberto Cabral, cosmopolita e individual concebida para um tipo de vida culto industrial do Vale do Ave, herda a quinta 22H 22H urbano: transparência no piso inferior, a e chama grandes autores para a conceção 21H 21H privacidade das suites e terraço no novo piso, – Charles Siclis, José Marques da Silva – e exteriormente revestido a madeira. A loja da decoração da casa – Ruhlmann, Lalique, Brandt, 20H 20H padaria, voltada à rua, tornou-se num espaço Bruhns, Leleu, Perzel, Subes e Porteneuve – entre 19H 19H de cozinha e refeições onde utensílios, livros e 1925 e 1944. Moderna, exemplar único da art 18H 18H música se interligam através de uma parede/ déco nacional, está equipada com as mais estante de vidro. Os novos pátios permitem recentes infraestruturas elétricas e técnicas de VISITAS COMENTADAS ESPECIALISTAS COMENTADAS VISITAS 17H 17H trazer luz à casa, fazendo-a usufruir do sol calefação e ventilação da época. A casa, jardim 16H 16H exterior, dentro de um apertado quarteirão e parque regulam-se por eixos de composição e SÁBADO da Foz Velha. No meio piso, onde era o organização do programa em três pisos: cozinha, 15H 15H forno, situa-se agora o estúdio de música, despensa e áreas de serviço abaixo do solo mas 14H 14H preparado acusticamente, onde se ensaiam com ventilação e iluminação natural, átrios, salas novos e velhos hits de uma conhecida banda de estar e jantar no piso térreo e quartos no piso 13H 13H portuguesa. superior. Uma escada observa o jardim e parque 12H 12H assinado por Jacques Gréber. Abrem-se agora  SÁB 13H-23H | DOM 13H-18H as portas do elevador, do cofre, da cozinha e dos 11H 11H VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN espaços das infraestruturas técnicas da casa. HORÁRIO DE ABERTURA/VISITA 10H 10H VISITA COMENTADA SÁB + DOM 17H, ARQ. GUILHERME MACHADO VAZ DOM 16H, JOÃO MACHADO VAZ  SÁB + DOM 10H-19H > VISITA LIVRE 9H 9H VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN RUA SÃO JOÃO DA FOZ, 29-33 VISITA COMENTADA SÁB 15H, ENG. RUI FERNANDES AUTOCARROS STCP ELÉCTRICO 1, 500 PÓVOAS DOM 12H, ARQ. JOAQUIM MORENO

(OCIDENTE) RUA DE SERRALVES, 999 AUTOCARROS STCP 201, 203, 502, 504 CASA DO JOÃO CASA CASA DO OUTEIRO CASA MORADIA TORRINHA CASA DE SERRALVES CASA ATELIER PEDRA LÍQUIDA ATELIER TYPOGRAPHIA-COWORK MUSEU N. SOARES DOS REIS MUSEU N. SOARES PORTO PORTO E. S. INFANTE D. HENRIQUE E. S. INFANTE CEMITÉRIO DE AGRAMONTE ALFÂNDEGA NOVA DO PORTO NOVA ALFÂNDEGA FÁBRICA DE CHUMBO CAÇA FÁBRICA CENTRO CORP. DA SANTA CASA DA SANTA CENTRO CORP. 10 15 17 21 18 16 19 15 22 24 26 25 23 20 12 13 17 CEMITÉRIO DE AGRAMONTE 18 CENTRO CORPORATIVO DA SANTA 19 ESCOLA SECUNDÁRIA 20 CASA DO OUTEIRO CASA DA MISERICÓRDIA DO PORTO INFANTE D. HENRIQUE

– / ENG.GUSTAVO A. GONÇALVES DE SOUSA / ENGS. JOSÉ DA SILVA CAMPOS E CASIMIRO J. DE – > 1934 – / CÉSAR MACHADO MOREIRA E RICARDO JOSÉ MARQUES DA SILVA > 1855 / 1866 / 1906 FARIA / MARGARIDA CASTELO BRANCO, ANDRÉ FREITAS > SÉC. XIX / 2007 CAMELO E MIGUEL RIBEIRO > 1904 / 2016 A antiga Escola Industrial de Infante D. Henrique, Inaugurado em 1855, o segundo cemitério criada em 1884, foi constituída para a instrução O imóvel datado no Séc. XIX, originalmente público do Porto localiza-se no lugar da antiga Edifício apalaçado criado no início do Séc. XX e educação na área do desenho, e teve na utilizado como habitação e posteriormente Quinta de Agramonte, mandada arrasar e que foi morada do Instituto de Surdos-Mudos primeira matrícula 555 alunos, 544 rapazes e como equipamento de assistência social até queimar por D. Pedro IV durante a guerra entre – Araújo Porto, fundado por José Rodrigues apenas 11 raparigas. O ensino incluiu estudos 1975, recebeu uma intervenção que concilia os liberais constitucionalistas e absolutistas. d’Araújo Porto. Passou por doação a ser preparatórios para os Institutos Industriais e materiais existentes – pedra e madeira – com A organização e composição da planta desta- propriedade da Santa Casa da Misericórdia Comerciais, sendo lavores femininos, modista, os materiais atuais – gessos e policarbonatos. cam a Capela – assinada por Gustavo Adolfo do Porto, tendo sido inaugurado em 1904. Já bordadeira, costureira, florista, e também Associada aos Caminhos do Romântico, a Gonçalves e Sousa, em 1866, e posteriormente desde os primeiros passos da industrialização, canteiro, estucador, carpinteiro, serralheiro civil, casa ocupa uma parcela de 3 metros de frente por José Marques da Silva, em 1906 – e o Jazigo se tinha em vista oferecer, àqueles de outro mecânico, ourives, fabricante de instrumentos por 17 de profundidade. Os usos da habitação Municipal. Uma visita atenta revela sepulturas modo excluídos, formação e autonomia para de precisão ou encadernador algumas das ocupam quatro pisos que progridem entre a da autoria de Soares dos Reis e Teixeira Lopes, uma vida profissional produtiva e participativa. formações ministradas. Os cursos de Edificação entrada, o quarto, a sala, a cozinha e o escritó- as últimas moradas de Manoel de Oliveira, O edifício foi reabilitado para acolher os Serviços e Obras, o de Especialização em Técnico de rio que se prolonga para o terraço preenchido Guilhermina Suggia, António Carneiro, Emílio Partilhados e o Centro Corporativo da Santa Obras, os de Artes Gráficas, Eletromecânica, com um cenário único. A cada utilização Biel ou Júlio Dinis, entre outros, e o jazigo às Casa da Misericórdia, reabrindo ao público Construção Civil, ou Têxtil, foram os principais e estão associados materiais com texturas e vítimas do incêndio no Teatro Baquet. Segundo em 2016. Recebeu em 2017 o Prémio Nacional serviram a muitas empresas do Norte do País. cores diferenciadas, procurando identificar Pinho Leal, este cemitério sucedeu a um para de Reabilitação Urbana na categoria “Melhor A visita engloba o recinto, incluindo oficinas, e personalizar cada uso. O policarbonato “irracionais”, partilhado a certa altura com os Intervenção de Uso Comercial & Serviços”. ginásio e salas de aula. alveolar iluminado após o entardecer lembra pobres falecidos no hospital. uma lanterna diáfana acesa sobre o recorte  SÁB + DOM 10H-18H  SÁB + DOM 10H-18H das coberturas do Centro Histórico do Porto.  SÁB 17H-00H | DOM 09H-17H VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA VISITA COMENTADA SÁB + DOM 11H, ARQS. MARGARIDA VISITA COMENTADA SÁB + DOM 15H, PROF. ANA  SÁB 11H-18H | DOM 14H-18H VISITA COMENTADA SÁB 21H30, HISTORIADOR CASTELO BRANCO E ANDRÉ CAMELO PAULA NÁPOLES VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN FRANCISCO QUEIROZ (150 PESSOAS) VISITA COMENTADA SÁB + DOM 14H E 16H, ARQ. RUA DE JOAQUIM DE VASCONCELOS, 15 LARGO ALEXANDRE SÁ PINTO, 46 CÉSAR MOREIRA RUA DE AGRAMONTE METRO LINHAS A, B, C, E, F – CAROLINA MICHAELIS METRO LINHAS A, B, C, E, F – CASA DA MÚSICA METRO LINHAS A, B, C, E, F – CASA DA MÚSICA AUTOCARROS STCP 201, 202, 204, 208, 209, 301, 302, AUTOCARROS STCP 201, 202, 204, 208, 209, 301, 302, RUA DO OUTEIRO, 10 AUTOCARROS STCP 202, 203, 204, 209, 302, 303, 402, 501, 303, 501, 502, 507, 601, 902, 903, ZM 303, 501, 502, 507, 601, 902, 903, ZM AUTOCARROS STCP ELÉCTRICO 1 E 18, ZM, 500 502, 503, 504, 508, 601, 704, 803, 902, 903, 907

40 20 20 10

14 15 21 ATELIER PEDRA LÍQUIDA 22 MORADIA TORRINHA 23 MUSEU NACIONAL 24 ALFÂNDEGA NOVA DO PORTO DE SOARES DOS REIS

– / PEDRA LÍQUIDA > 1910 / 2016 – / MARTA CAMPOS > SÉC. XIX / 2018 JOAQUIM DA COSTA SAMPAIO / FERNANDO JEAN COLSON / EDUARDO SOUTO MOURA > TÁVORA > 1795 / 2001 1869 / 2002 O ateliê ocupa um dos lotes geminados Na cidade consolidada sobressaem os edi- marcadamente art déco implantados na rua fícios de grande porte, públicos ou privados, A aquisição e adição de diversos lotes na A Alfândega Nova, edificada em 1859 sobre a autorizada em 1865 e alvitrada pelo Conde de com volumetrias, desenho e simbologia que os antiga Rua dos Quartéis permitiu a construção antiga Praia de Miragaia, ocupa 36 800m2. A sua Resende. Ocupados por uma tipografia e uma distingue e assinala. Contudo, são os peque- de um palácio, uma quinta e uma fábrica para composição e organização – um corpo central, oficina de artes gráficas, respetivamente a nos edifícios e construções que dão textura, os Moraes e Castro na transição do Séc. XVIII dois a Nascente e dois a Poente – é simétrica, Nascente e Poente, o segundo é hoje um ateliê densidade e diversidade às ruas e bairros para o Séc. XIX. A narrativa do imóvel revela neoclássica. As estruturas são de granito, ferro de arquitetura ao qual se acede pela escada do centro. A Moradia Torrinha, construção de pátios e alas de composição neoclássica e madeira. As grandes áreas, antes ocupadas existente. Conciliam-se os usos anteriores com origem modesta, é uma reabilitação recente sucessivamente utilizados como palácio, paço com armazéns aduaneiros, estão agora os atuais: sala de reunião no antigo escritório da em que se demonstra a potencialidade da real e, a partir de 1942, museu. Contém ainda destinadas a museu. A grande dimensão das oficina e espaço de trabalho coletivo na antiga arquitetura contemporânea face a uma um velódromo, entre outras memórias e his- salas – furnas, auditório, sala dos despachan- nave da oficina de artes finais. Aqui, as estrutu- preexistência, as novas comodidades, fun- tórias legíveis na renovação efetuada a partir tes, salão nobre e sala do arquivo – opõe-se às ras das paredes e dos tetos revelam-se opera- ções, a nova dimensão estética, valorizam os de 1992 para o evento Porto Capital Europeia escalas menores dos ready-mades associados tivas espacial e construtivamente. Assume-se a pequenos e modestos espaços, trazendo-os da Cultura 2001. A propósito da Fábrica de aos guindastes, vagões e plataformas gira- contemporaneidade com um volume verde entre para um modo de vida atual, num pequeno Tirador de Ouro e Prata, visitam-se as reservas tórias ainda presentes. O imóvel constitui os usos descritos, destinado a copa, instalação lote, com garagem e jardim no centro do Porto. para descobrir peças da farda de D. Pedro IV, uma arquitetura civil representativa, capaz de sanitária e economato, concentrando-se aqui fundador do museu em 1833. anunciar a entrada na cidade entre a segunda as infraestruturas. O passado torna-se presente  SÁB + DOM 14H -18H metade do Séc. XIX e a primeira do XX. O alçado nas estantes que reciclam portas de demolições VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN.  SÁB + DOM 10H-20H voltado ao rio é, por isso, mais elaborado do que ou nos vestígios industriais onde se lê “Por Favor VISITA COMENTADA SÁB + DOM 14H E 15H, VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA o relacionado com a cidade. Não Discutir Política”. ARQ. MARTA CAMPOS VISITA COMENTADA SÁB 10H, ARQ. JOSÉ BERNARDO TÁVORA SÁB + DOM 11H, CONSERVADORA PAULA OLIVEIRA  SÁB + DOM 11H-17H  SÁB + DOM 10H-18H RUA DA TORRINHA, 142 VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN. METRO LINHAS A, B, C, E, F – LAPA RUA DOM MANUEL II, 44 VISITA COMENTADA SÁB 11H, ADRIANA ALMEIDA VISITA COMENTADA SÁB + DOM 15H E 17H, AUTOCARROS STCP 201, 202, 204, 208, 300, 301, 302, AUTOCARROS STCP 200, 201, 207, 208, 302, 303, 501, (SERV. EDUCATIVO) DOM 11H, ARQ. JOAQUIM PORTELA ENG. ALEXANDRA GRANDE E ARQ. NUNO GRANDE 303, 501, 507, 601, 602, 902, 903, ZM 507, 601 RUA NOVA DA ALFÂNDEGA RUA ÁLVARES CABRAL, 22 AUTOCARROS STCP 500, ZR, ZM METRO LINHAS A, B, C, E, F – LAPA AUTOCARROS STCP 202, 502

15 10 20 40

16 17 19H 19H 18H 25 FÁBRICA DE CHUMBO DE CAÇA 26 TYPOGRAPHIA–COWORK 18H 17H 17H 16H 16H 15H 15H 14H 14H DOMINGO 13H 13H 12H 12H 11H 11H 10H 10H VISITAS COM RESERVA VISITAS JOSÉ PEREIRA CARDOSO > 1880 – / ALEXANDRE LOUREIRO > – / 2016 9H 9H R 31 27 37 29 32 28 40 34 30 39 35 36 38 Acima da cércea dominante do centro histórico O imóvel tem origem no Séc. XVII e integra 33 23H surge a empena de um volume vertical uma parcela com quatro edificações rela- 23H suspeito, utilizada e mostrada, desde que cionadas com a Travessa do Ferraz e, a mais 22H 22H nos conhecemos, com publicidade. Oculta, representativa, com o largo localizado junto à 21H desde 1880, existe uma fábrica de chumbos antiga Porta do Olival da Muralha Fernandina. 21H para armas de caça que dita a altura da torre Inicialmente destinada a habitação, a tipogra- 20H 20H com cerca de 40 metros, os necessários para fia de meados do Séc. XX é hojecoworking . Os 19H a passagem do chumbo do estado líquido a seus usos reservados – receção e reunião – 19H 18H sólido. Durante a queda formam-se as esferas adotam coerentemente as salas mais antigas, 18H de diferentes diâmetros que se precipitam no segmentadas. As naves da antiga tipografia, VISITAS COMENTADAS ESPECIALISTAS COMENTADAS VISITAS 17H tanque de água engenhosamente localizado na mais amplas, destinam-se agora a espaços 17H 16H cota do rio. Entre o piso superior e os inferiores, multiusos e de trabalho partilhado, para além 16H onde se processa o polimento, o tratamento e de um lounge aberto sobre o Centro Histórico. SÁBADO 15H ensacamento por calibres, existem habitações, A transformação reintegra valores existentes, 15H 14H conciliando-se habilmente os dois usos. Na nomeadamente estruturas, vãos, caixilhos, 14H atualidade, a torre teima em validar-se e mos- equipamentos e móveis. Revelam-se agora as 13H trar-se útil, acolhendo e escondendo antenas pinturas recentemente surgidas na estrutura 13H 12H de telecomunicações no centro histórico, e subestrutura do imóvel, ocultas nos tetos de 12H ocultando-as das nossas vistas. gesso, incomuns em casos similares. 11H 11H HORÁRIO DE ABERTURA/VISITA 10H  SÁB + DOM 15H-18H  SÁB 10H-19H 10H VISITA COMENTADA SÁB + DOM 15H-18H (1HORA), VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN 9H 9H PROF. MARIA DA LUZ SAMPAIO VISITA COMENTADA SÁB 11H, ARQ. ALEXANDRE LOUREIRO E TÉCNICOS SELO – CONSERVAÇÃO E RESTAURO RUA DE S. FRANCISCO, 37-41 AUTOCARROS STCP 500, ZR, ZM RUA CAMPO MÁRTIRES DA PÁTRIA, 144-A

METRO LINHA D – S. BENTO (CENTRO) BLU AUTOCARROS STCP 200, 202, 207, 303, 500, 507, 601, 904 FÁBRICA SOCIAL FÁBRICA CÂMARA DO PORTO CÂMARA PALÁCIO DO BOLHÃO PALÁCIO COOP. DOS PEDREIROS COOP. IMPRENSA PORTUGUEZA PORTO PORTO ATELIER DES CREATEURS ATELIER TIPOGRAFIA PENINSULAR CASA NA RUA DO PARAÍSO NA RUA CASA QUARTEL DE SANTO OVÍDIO QUARTEL TORRE JORNAL DE NOTÍCIAS ATENEU COMERCIAL DO PORTO ATENEU CLUBE FENIANOS PORTUENSES

15 20 MANUEL PASSOS EDIFÍCIO GARAGEM 31 27 37 32 28 29 40 34 30 33 36 38 39 35 18 27 BLU 28 TIPOGRAFIA PENINSULAR 29 ATELIER DES CREATEURS 30 QUARTEL DE SANTO OVÍDIO

– / PAULO FERNANDES SILVA > SÉC. XIX / 2017 – > 1905 JOSÉ DE LIMA JÚNIOR / NUNO VALENTIM, – > 1806 FREDERICO EÇA, PAOLA MONZIO, MARIA A Companhia de Seguros Ultramarina constrói Na Rua de São Crispim, nasce a Typographia COUTINHO > 1903 / 2009 Aberta por João de Almeida e Melo no lugar no Séc. XIX um imóvel de comércio e habitação Peninsular em 1905, hoje existente e deno- do antigo Campo de Santo Ovídio, a Praça da na rua aberta sobre o Rio da Vila para ligar o minada como Peninsular – Papelaria e Artes A antiga sede da União Cristã Central da República é coroada pelo quartel neoclássico Largo de S. Bento à Rua de S. João, justificada Gráficas. Fundada nos finais do Séc. XIX, muda Mocidade Portuguesa, inaugurada em 1905, mandado construir por D. Maria I, em 1790, para pelo incremento comercial e industrial no início do Séc. seguinte para as instalações posteriormente utilizada como hotel, acolheu acolher o 2º Regimento de Infantaria do Porto. registado na segunda metade do Séc. XIX. na Rua Mouzinho da Silveira, num edifício de a Associação Cristã da Mocidade, associada Desenha um quarteirão com três pisos no corpo Hoje, renovado e adaptado a hotel no Centro estrutura habitacional e burguesa, adaptado da Young Men’s Christian Association, até principal e central, dois pisos nos cunhais a Histórico, a sua arquitetura assume uma na época. “Não perca tempo a pensar... compre 2004. As antigas salas de aula, a biblioteca, o Nascente e Poente, encerrando-se a Norte contemporaneidade que utiliza o passado na Peninsular”, demonstra com o seu primeiro ginásio – o primeiro na cidade – e o salão de com um piso frente à Igreja da Lapa. Pensa-se como matéria-prima numa planta exígua e slogan o dinamismo típico das indústrias culto protestante, profusamente desenhados e que a sua fachada principal corresponde à condicionada na sua geometria. A alteração do tipográficas de cariz familiar. É notoriamente ornamentados, denunciam a presença da União dimensão necessária às unidades de infantaria uso implicou uma renovação incompatível com uma das poucas instituições centenárias Cristã da Mocidade no imóvel marcadamente presentes nas paradas militares. Destaca-se, a compartimentação e distribuição anterior. portuenses com estas características que Beaux-Arts. Hoje, o imóvel está ocupado por no primeiro andar, o salão nobre, antecedido Para além da atualização acústica e térmica sobreviveu na unidade familiar até aos nossos uma unidade de criação e confeção artesanal dos mármores do Desembarque do Mindelo e da exigível, a intervenção manteve a composição dias, fazendo face às mudanças do mercado de fatos por medida. Hoje, ao uso simultanea- Entrega do Coração de D. Pedro IV à Cidade do do alçado eclético e os elementos estruturais e à evolução tecnológica do mundo das mente artesanal e industrial, acrescenta-se Porto, e, no segundo, uma residência oficial onde e materiais em madeira interiores, melho- artes gráficas. uma cafetaria e adaptam-se as salas à estiveram presentes, e pronta para pernoitarem rando a acessibilidade com um ascensor e confeção, revisão, expedição e showroom dos secretamente, Carlos e Diana em 1987. Desde uma escada central e referencial que lembra  SÁB + DOM 09H30-17H fatos. Contrariando a tendência atual, o imóvel 2006, com o fim da Região Militar Norte, aloja o Maurits Cornelis Escher. VISITA COMENTADA SÁB + DOM 9H30-17H (CADA 30 adaptou-se e tornou-se industrial. Comando do Pessoal do Exército Português. MIN), DIOGO BARBEDO E FRANCISCO ARAÚJO SÁB 15H,  SÁB + DOM 10H-18H CARLOS MAGNO  SÁB 11H-17H | DOM 11H-13H30  SÁB + DOM 16H-18H VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN VISITA COMENTADA SÁB + DOM 16H-18H (1HORA), RUA DE MOUZINHO DA SILVEIRA, 67 VISITA COMENTADA SÁB 11H, NUNO VALENTIM E MAJOR PANZA RUA MOUZINHO DA SILVEIRA, 80 METRO LINHA D – S. BENTO FREDERICO EÇA DOM 11H, PAOLA MONZIO E MARIA COUTINHO METRO LINHA D – S. BENTO COMBOIO S. BENTO PRAÇA DA REPÚBLICA, 126 COMBOIO S. BENTO AUTOCARROS STCP ZM, ZR, 500, 900, 901, 906 RUA JOSÉ FALCÃO, 95 METRO LINNHA D – FARIA GUIMARÃES AUTOCARROS STCP ZM,ZR, 500, 900, 901, 906 METRO LINHA D – ALIADOS AUTOCARROS STCP 202, 304, 502, 600 AUTOCARROS STCP 200, 207, 300, 304, 501, 703, 904

8 10 15 30

20 21 31 CASA NA RUA DO PARAÍSO 32 FÁBRICA SOCIAL – FUNDAÇÃO 33 COOPERATIVA DOS PEDREIROS 34 TORRE JORNAL DE NOTÍCIAS ESCULTOR JOSÉ RODRIGUES E EDIFÍCIO MIRADOURO

– / FALA ATELIER > – / 2017 – > SÉC. XIX MARIA JOSÉ MARQUES DA SILVA E DAVID MÁRCIO DE FREITAS > 1969 MOREIRA DA SILVA > 1937-1969 A Rua do Paraíso, artéria de acesso à Baixa De Fábrica de Chapéus a Fábrica de Artes, neste Motivada pelo modelo de terciarização e Portuense, é uma zona da cidade que revela a edifício funcionou uma indústria têxtil que Criada em 1914 para emancipar o trabalho dos renovação da cidade implementado por vivacidade das reconstruções e reabilitações respondeu à moda do Séc. XIX e XX e, desde pedreiros do Porto, aquando da construção Robert Auzelle, a sede do Jornal de Notícias de edifícios habitacionais. A Casa na Rua 2009, é a Fundação do Escultor José Rodrigues, da Estação de São Bento, a Cooperativa dos junta-se às torres próximas do lado Norte da do Paraíso responde à reconfiguração da um núcleo de ateliês de artistas, salas de Pedreiros construiu inúmeros edifícios moder- Rua de Gonçalo Cristóvão (1962) e do Hotel malha urbana, a que contra-responde com exposição, galeria de arte, de graffiti, e espaços nos com os mais prestigiados arquitetos D. Henrique (1965). Constituída por uma peculiaridade. Se, hoje, as fachadas principais ligados a funções culturais e sociais. Fundada portuenses. A Cooperativa construiu o seu torre de escritórios assente sobre um pódio dos edifícios reabilitados são mantidas, em 1842, era uma das três fábricas de chapéus edifício-sede em granito, sobre a pedreira destinado às rotativas do jornal, destaca-se legalmente tendem a ser inalteráveis ou o em funcionamento, com 200 assalariados. Em de onde extraía material de construção. na silhueta da cidade conjugando coeren- processo complexo, como seria neste caso. 1908, foi-lhe agraciado o título de Real Fábrica Aí estão os escritórios, o antigo complexo temente o uso com a sua forma, exibindo Coloca-se então um desafio inverso: assumir Social e resistiu como fábrica de tecelagem, industrial desativado e a escola profissional alçados diversificados e protagonizados a fachada antiga e surpreender com uma nova produção de plásticos e outros materiais, até que homenageia o gerente histórico, José pelas molduras em granito salientes. Expõe fachada posterior, para ser vista do interior 1986. A implantação deste complexo fabril no Moreira da Silva. A icónica torre amarela é ainda a arte urbana de Charters de Almeida do quarteirão. Na casa de dois andares, centro da cidade é característica da época, revestida a azulejos que ostentam o macete para o viaduto que se eleva do solo. Se, a nova fachada posterior é arrojada, tem constituída pelos hangares de produção, pelo e o escopro do pedreiro. Tem 15 pisos que no passado, a sua construção obrigou à padrão verde, preto e branco, volta-se para o contíguo bairro que albergava os operários, alojam restaurante, hotel, rádio, habitação, demolição da Escola Prática Comercial Raul jardim e respetiva vizinhança, com a mesma pela casa do proprietário, e de um jardim e café e escritórios. A sua decoração em granito Dória, no futuro, permitirá a sua renovação exuberância com que no passado as fachadas quintal para produção de frutas e legumes. é um mostruário do virtuosismo técnico dos como unidade hoteleira com cerca de 250 se afirmavam à rua. A visita centra-se nos espaços pertencentes à pedreiros mecanizados. quartos e, no topo, em volume de vidro, com Fundação, dentro do recinto industrial um restaurante com vista sobre a cidade.  SÁB + DOM 10H-18H  SÁB + DOM 10H-18H VISITA COMENTADA CADA 30MIN, EQUIPA FALA ATELIER  SÁB + DOM 15H-18H > VISITA LIVRE (PARCIAL) VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA  SÁB 10H-18H VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA VISITA COMENTADA SÁB 15H, ARQ. INÊS MOREIRA VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA RUA DO PARAÍSO, 110 VISITA COMENTADA SÁB + DOM 16H, JOÃO FERREIRA DOM 15H, ARQS. VITOR ROCHA E CATARINA CASANOVA VISITA COMENTADA SÁB 17H, ARQ. DIOGO BRITO METRO LINHA D – FARIA GUIMARÃES (SERV. EDUCATIVO) AUTOCARROS STCP 202, 304, 600, 703 RUA D. JOÃO IV, 1000-1006 RUA GONÇALVES CRISTOVÃO, 195 RUA DA FÁBRICA SOCIAL METRO LINHA D – MARQUÊS METRO LINHAS A,B,C, D, E, F – TRINDADE METRO LINHA D – MARQUÊS AUTOCARROS STCP 206, 302, 303 AUTOCARROS STCP 20, 304, 502, 600, 701, 702 AUTOCARROS STCP 202, 206, 600, 701, 702, 703

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22 23 35 CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO 36 CLUBE FENIANOS PORTUENSES 37 PALÁCIO DO BOLHÃO 38 ATENEU COMERCIAL DO PORTO

ANTÓNIO CORREIA DA SILVA / CARLOS FRANCISCO OLIVEIRA FERREIRA > 1926 – / JOSÉ GIGANTE, JOÃO GOMES E MANUEL JOAQUIM VAZ DE LIMA > 1885 RAMOS > – / 1957 FERNANDO SANTOS > 1844 / 2015 No início do Séc. XX, com a industrialização e O Ateneu Comercial do Porto, afirma-se na Rua Localizados no topo da avenida pensada por modernização da sociedade, surgem associa- A Câmara Municipal do Porto cedeu à Academia Passos Manuel. Nascido da Sociedade Nova Carlos de Pezerat e desenhada por Barry ções sem fins lucrativos de cariz recreativo. Contemporânea do Espectáculo o palácio do Euterpe, afirma-se a 29 de agosto de 1869 Parker – inicialmente planeada até à Estrada O Clube Fenianos Portuenses, criado em Conde do Bolhão que o constrói em 1844, como da união de associações e coletividades de da Circunvalação –, os Paços do Concelho 1904, é ainda hoje um exemplo vivo. Iniciado expressão de uma burguesia política e economi- pequenos industriais, comerciantes e caixei- resultam de um concurso público. Inaugurado na Praça da Batalha, instala-se no atual camente vigorosa. Palco de visitas reais, festas, ros viajantes portuenses. Instala-se em 1885 em 1957, é o contraste entre o volume edifício vizinho da Câmara Municipal em 1935. duelos e escândalos, é entregue ao credor do no atual edifício. Cultura, Educação, Instrução horizontal dos corredores, salas e salões Contrariamente ao nome feniano, de origem conde que o vende para sede da Casa Biel. Em e Recreio são palavras inscritas no patamar nobres, em seis pisos, uma cave, dois pátios e política e revolucionária irlandesa, o clube 1916 acolhe a Cadvilla Film, pioneira do filme de da escadaria que dirige ao impressionante uma torre a 70 metros de altura que espreita nasce do desejo festivo de uma atividade de publicidade em Portugal. O logradouro recebe salão nobre. Instituição de cariz privado, tem para competir com outras iconografias da carnaval cultural e artística à luz do Brasil e em 1922 a Litografia Bolhão. Hoje, concilia intuito de promover atividades de foro cultural cidade. Interiormente, destacam-se os Passos Veneza. Hoje denota atividades de solidarie- formação e produção da Escola de Artes e Teatro e lúdico, constituindo um espaço que cimenta Perdidos com a Nossa Senhora da Vandoma, dade e filantropia, a dança, a magia, os jogos, do Bolhão. O traço é neoclássico, ricamente relações entre associados, remetendo para o Salão Nobre decorado com a Honra e a a música e as festas, tendo recebido o título ornamentado com mosaicos de madeira, os antigos clubes ingleses. O clube foi local Concórdia da autoria de Gustavo Bastos, a Sala de comendador da Ordem Militar de Cristo e a estuques de gesso e pinturas, destacando-se de encontro de influência pública e política, D. Maria II, onde surge pintada à escala real, e a Medalha de Ouro da cidade. os dos salões Nobre e D. Maria II, ambientes refúgio de Almeida Garrett e o local onde se Sala das Sessões revestida pelas tapeçarias de ideais e teatrais. Introduz-se agora um auditório aclamou a Primeira República no Porto. Entre Guilherme Camarinha. As rampas que lhe dão  SÁB 10H-20H | DOM 11H-18H > VISITA LIVRE com racionalidade e neutralidade. Mercúrio, dança e conversação, o clube é fiel depositário acesso foram, antes, uma escadaria a toda a VISITA COMENTADA SÁB + DOM 11H30, ARQ. LUÍS sobre o frontão, zela pelo sucesso do comércio, de obras artísticas e literárias de notória largura, comentada e repudiada por todos. AGUIAR BRANCO mas também das artes. apreciação histórica da cidade e do país.

 SÁB + DOM 10H-18H RUA CLUBE DOS FENIANOS, 29  SÁB 10H-17H | DOM 10H-15H  SÁB 10H-18H | DOM 14H-18H VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN METRO LINHA D – ALIADOS VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA VISITA COMENTADA SÁB 10H E 11H, ARQ. DOMINGOS TAVARES COMBOIO S. BENTO VISITA COMENTADA SÁB 11H, ARQ. JOÃO GOMES VISITA COMENTADA SÁB 12H, ANA ROCHA AUTOCARROS STCP 202, 600, 900, 901, 906 DOM 11H, ARQ. JOSÉ GIGANTE PRAÇA GENERAL HUMBERTO DELGADO RUA DE PASSOS MANUEL, 44 METRO LINHA D – ALIADOS RUA FORMOSA, 342-346 METRO LINHA D – ALIADOS COMBOIO S. BENTO METRO LINHAS, A,B,C, E, F – BOLHÃO AUTOCARROS STCP 207, 301, 301, 305, 904 | ELÉTRICO 22 AUTOCARROS STCP 202, 600, 900, 901, 906 AUTOCARROS STCP 301, 305, 401, 700, 800, 801

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24 25 19H 19H 18H 39 EDIFÍCIO GARAGEM PASSOS MANUEL 40 IMPRENSA PORTUGUEZA 18H 17H 17H 16H 16H 15H 15H 14H 14H DOMINGO 13H 13H 12H 12H 11H 11H 10H 10H VISITAS COM RESERVA VISITAS MÁRIO ABREU > 1939 – / GARCIA & ALBUQUERQUE > SÉC XIX / 2018 9H 9H

R 41 51 47 42 52 44 48 49 45 46 43 Símbolo físico e material do fruto da industriali- Fundada em 1868, pelo portuense político e 50 23H zação das grandes cidades no início de Séc. XX, jornalista Anselmo de Morais, teve a sua sede 23H aqui estacionavam os carros aqueles que se inicial na Rua do Bonjardim, mudando mais 22H 22H dirigiam à baixa portuense nos anos 40. Projeto tarde a sua morada para atual localização na 21H do arquiteto Mário Abreu, de 1939, situa-se Rua Formosa. Este edifício de 4 pisos, recupe- 21H em face do . Com traçado Art rado para função habitacional com projeto do 20H 20H

Déco, e quatro pisos, distingue-se pelo mapa ateliê Garcia-Albuquerque, espelha, no espaço 19H de Portugal onde se desenham em néon as hoje mantido como garagem e aparcamento 19H

18H vias de circulação que ligavam o Norte ao Sul automóvel, o local onde outrora as máquinas 18H do País, na época. O rés-do-chão é composto tipográficas e de impressão funcionavam em VISITAS COMENTADAS ESPECIALISTAS COMENTADAS VISITAS 17H por serviços que foram mudando de caráter plena atividade durante a sua época áurea 17H 16H ao longo dos anos, destacando-se a barbearia nesta nave industrial. Outrora Palacete e 16H que resistiu às transformações da sociedade. Liceu, as instalações da Imprensa Portuguesa SÁBADO 15H No topo, no 4º piso, instalou-se em meados de são um local emblemático da construção 15H 14H 2000 o bar, associação cultural e espaço de histórica e cultural da cidade do Porto. Em 14H residências artísticas Maus Hábitos, no espaço 1983, foi adquirida pela Encadernação Manuel 13H de um apartamento com terraços e vista Ferreira & Silva, cumprindo por mais alguns 13H 12H privilegiada sobre a cidade. anos a função e o espelho da importância da 12H indústria gráfica no Norte do País. 11H 11H  SÁB + DOM 10H-18H HORÁRIO DE ABERTURA/VISITA 10H VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN  SÁB + DOM 14H-18H 10H VISITA COMENTADA DOM 16H E 17H, ARQ. CARLOS VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN 9H 9H MACHADO E MOURA VISITA COMENTADA SÁB + DOM 14H, ARQ. JORGE GARCIA

RUA PASSOS MANUEL, 178 RUA FORMOSA, 112 METRO LINHAS A, B, C, E, F – BOLHÃO METRO LINHAS A, B, C, E, F – BOLHÃO

COMBOIO S. BENTO AUTOCARROS STCP 301, 302, 305, 401, 700, 800, 801 (ORIENTE) I3S AUTOCARROS STCP 207, 301, 305, 904 / ELÉTRICO 22 FBAUP SEDE DA A400 ILHA DO ÓSCAR BLIP WEB ENGINEERS PORTO PORTO MUSEU MILITAR DO PORTO MUSEU MILITAR ESPAÇO MIRA E FÓRUM ESPAÇO EDIFÍCIO SEDE DA IPERFORMA PESTANA PALÁCIO DO FREIXO PALÁCIO PESTANA TEATRO ANATÓMICO DA FMUP ANATÓMICO TEATRO RESERVATÓRIO DE ÁGUA NOVA SINTRA NOVA DE ÁGUA RESERVATÓRIO

10 12 CONDE FERREIRA CENTRO HOSPITALAR 41 51 47 42 52 44 48 49 45 46 43 50 26 41 TEATRO ANATÓMICO DA FACULDADE DE 42 I3S – INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO 43 CENTRO HOSPITALAR CONDE 44 FACULDADE DE BELAS ARTES MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO PORTO E INOVAÇÃO EM SAÚDE DE FERREIRA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

HERMANN DISTEL > 1959 SERÔDIO, FURTADO & ASSOCIADOS > 2016 MANUEL D’ALMEIDA RIBEIRO E FAUSTINO VÁRIOS AUTORES > 1873-2015 JOSÉ DA VITÓRIA > 1883 Conhecer a cidade da indústria é pensar O i3S, liderado pela Univ. do Porto, junta o IBMC, Aqui funcionou no passado a Escola de Belas nos espaços da ciência, da inovação e do o INEB e o IPATIMUP que gerem projetos, parti- Na antiga Estrada para Guimarães, na Quinta Artes onde se ensinava Arquitetura, Pintura, conhecimento. Olhar a vida na sociedade lham equipamentos, supervisionam doutoran- das Regateiras, inaugurou em 1883 o edifício de Escultura, mais tarde também o Design e demais industrializada leva a olhar as novas cidades dos e mestrandos, numa instituição com cerca arquitetura monumental Hospital de Alienados, áreas artísticas. Constituída por um Palacete de dos mortos, seus símbolos e celebrações. de 900 investigadores integrados sob políticas com fundos provenientes da herança de Joaquim entrada, que alberga a Aula Magna, a Biblioteca, o Pensar na nova longevidade humana é, de investigação e inovação concertadas com Ferreira dos Santos, Conde de Ferreira. Inspirado Museu e os serviços Administrativos e Diretivos, a também, considerar os seus limites – em que seis escolas e três hospitais. Dedicada à ciência no Hospício Pedro II, situado no Rio de Janeiro, é Faculdade de Belas Artes organiza-se ao longo de lugares podemos refletir sobre os destinos? e tecnologia, esta infraestrutura com 21 229m2 hoje o Centro Hospitalar Conde de Ferreira, gerido um jardim com árvores centenárias, esculturas O espaço semi-circular do Teatro Anatómico surge compacta em longas frentes urbanas de pela Santa Casa da Misericórdia do Porto. Esta e um lago, onde se situam os vários pavilhões da Faculdade de Medicina da Universidade betão armado que levitam e, aparentemente, unidade de saúde obteve estatuto de grande de ensino, de épocas, linguagens e funções do Porto é um lugar de relação com a morte, libertam o espaço público. A pesquisa centro de investigação, formação e assistência diferentes, e todos assinados por reconhecidos quando o corpo é doado à ciência, para bem científica e tecnológica surge com introversão e na área da Psiquiatria em Portugal. Um estabe- arquitetos do Porto. O pavilhão de Arquitetura, do conhecimento e da sociedade. Composto concentração, com pátios verticais e diagonais lecimento entendido como modelo hospitalar mantém a designação de quando albergava as por elementos em pedra mármore, como o interiores, criadores de relações de proximidade arrojado para a sua época, é constituído por um aulas e o auditório de ensino de Arquitetura, grande lavatório com pedais originais, ou da comunidade utente. Os espaços coletivos edifício vasto, composto por diversos pavilhões curso agora autonomizado e instalado na FAUP, a própria bancada anatómica, é comple- estão identificados pelos blocos que modelam e laboratórios de estudo, envolvidos por jardins no Campo Alegre. Além deste icónico pavilhão, mentado por vitrines expositoras com as e texturam a luz, por oposição às superfícies e unidades de apoio – oficinas, tipografia, lavan- podem-se visitar aqueles de exposições, de técni- amostras da coleção de anatomia patológica. assépticas dos laboratórios que criam uma daria e cozinha. Destaca-se o pavilhão panótico, cas e desenho, ou o mais recente, o pavilhão Sul, unidade reguladora e ordenadora. de planta centrada, para a contenção de doentes que criou uma nova fachada na Praça da Alegria.  DOM 10H-18H agitados e furiosos. VISITA COMENTADA DOM 10H E 11H, PROF. SUSANA SILVA  SÁB + DOM 10H-18H  SÁB + DOM 10H-18H DOM 12H E 13H, PROF. DULCE MADEIRA DOM 14H E 15H, VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA  SÁB + DOM 10H-18H VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA PROF. JOSÉ ANDRADE DOM 16H E 17H, PROF. SUSANA SÁ VISITA COMENTADA SÁB 11H30, ARQ. JOÃO PEDRO VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA VISITA COMENTADA SÁB 10H, 11H E 12H, GRAVADORA SERÔDIO SÁB 14H, PROF. MARIA MANUELA LOPES VISITA COMENTADA SÁB 11H, ARQ. PAULO PROVIDÊNCIA GRACIELA MACHADO, ARQ. MIGUEL COSTA, CURADOR LUÍS ALAMEDA PROF. HERNÂNI MONTEIRO DOM 11H30, ARQ. TIAGO ASCENSÃO DOM 11H, ARQ. MAFALDA SALGUEIRO E DR. ADRIÁN GRAMARY NUNES E ARQ. VASCO CARDOSO METRO LINHA D – HOSPITAL S. JOÃO AUTOCARROS STCP 204, 205, 300, 301, 305, 505, 506, RUA ALFREDO ALLEN, 208 RUA COSTA CABRAL, 1659 AVENIDA DE RODRIGUES DE FREITAS, 265 603, 604, 704, 705, 706, 707, 803, 804 METRO LINHA D – PÓLO UNIVERSITÁRIO METRO LINHA D – COMBATENTES METRO LINHAS A, B, C, E, F – CAMPO 24 AGOSTO AUTOCARROS STCP 204, 300, 301, 603, 803 AUTOCARROS STCP 300, 301, 305, 402, 701, 702, 703, 805 AUTOCARROS STCP 207, 303, 400

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28 29 45 ILHA DO ÓSCAR 46 MUSEU MILITAR DO PORTO 47 BLIP WEB ENGINEERS 48 SEDE DA A400

– > FINAL SÉC. XIX – / FERNANDO LANHAS > 1895 / 1980 – / INCEPTION ARCHITECTS STUDIO > 1920 – / ANTÓNIO BARBOSA > SÉC. XX / 2010 / 2016 Produto da industrialização e modelo de urba- Num edifício burguês do final do Séc. XIX O dentilhado das coberturas na fachada nização almadino que fixa lotes de 25 palmos construído para residência familiar de Da fachada em granito decorado ressalta hoje vermelha, cega, voltada para a Avenida de frente de rua e comprimentos que atingem D. Maria Coimbra, instala-se hoje o Museu uma inscrição: Blip Web Engineers. Na Avenida Camilo, denota a reconversão de um conjunto os 100m, as ilhas albergam a mão-de-obra que Militar do Porto, num lugar que vestiu diferen- Camilo, a arquitetura da antiga garagem de quatro armazéns existentes dentro do chega à cidade na segunda metade do Séc. XIX. tes figurinos. Durante a Guerra Civil Espanhola Porto Nascente mantém a sua imponência, quarteirão. Reconvertidos para alojar a própria As casas que as integram, com 9 a 16m2, foi morada de freiras espanholas para mais edifício com fachada romântica e a potente sede da empresa de engenharia A400, o crescem em profundidade com uma ou mais tarde ser adquirido pelo Estado Português estrutura interior em betão por onde circulavam edifício assume as estruturas metálicas e filas, com um piso e com uma passagem de 1,5 e se transformar na sede da polícia secreta automóveis, ícones de modernidade e estatuto as asnas de madeira da cobertura para, em a 2m. O acesso faz-se, ainda hoje, passando portuguesa (PIDE) no Porto, palco de interro- económico, na sua época. Hoje, é uma empresa open space, definir através de um labirinto de sob a casa burguesa que dá a cara à rua. Pátios gatórios, prisão e tortura, entre os anos 40 e a tecnológica onde, em vez de mecânica, se biombos os vários núcleos de especialidades e instalações sanitárias partilhadas criam Revolução dos Cravos, em 1974. Paredes meias produz código, informação e se programam da engenharia, da preparação de obra e do uma vizinhança singular. A do Óscar, antes com o primeiro cemitério público do Porto, aplicações de apostas. A Blip segue uma conce- projeto: eletricidade, estruturas, modelação conhecida como do Américo das Balanças, tem Prado do Repouso, após a ocupação da PIDE, ção e organização espacial orgânica e informal, 3D e salas de reuniões, entre outros. Dentro agora 10 casas que se ampliaram alteando ou em 1977, foi delegada a fundação do Museu onde se interligam espaços de trabalho em open do mesmo quarteirão, alguns armazéns tomando conta do pátio. A D. Quitéria lembra Militar do Porto, inaugurado em março de 1980. space, salas privadas de reunião, cantina, sala renovados albergam garagens, outros estão tempos duros em que os casacos eram os A visita inclui o acesso ao edifício histórico e de meditação e massagens, salas de videojogos, ainda ao abandono e aguardam pelo momento cobertores. Lembra ainda que com 25 tostões ao pavilhão de exposições, no jardim. lounges e uma horta comunitária, garantindo de uma futura reconstrução. tomava banho no Balneário do Campo 24 de uma ligação entre o trabalho e a vida. Agosto com toalha limpa e água quente, trocado  SÁB 14H-17H | DOM 10H-12H30 E 14H-17H >  SÁB + DOM 10H-18H por vezes por uma Bola de Berlim e um Jesuíta. VISITA LIVRE (PARCIAL)  SÁB 10H-18H VISITA ACOMPANHADA CADA 30 MIN VISITA COMENTADA SÁB 14H E 16H DOM 10H, 11H30, 14H VISITA ACOMPANHADA CADA 30 MIN VISITA COMENTADA SÁB 11H, ARQ. ANTÓNIO BARBOSA  SÁB 10H-17H E 16H, TÉCNICAS DO MUSEU MILITAR DO PORTO VISITA COMENTADA SÁB 10H, ARQ. PEDRO CARVALHO VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA SÁB 12H, ENG. VÂNIA GONÇALVES SÁB 15H, ENG. DIOGO VELHO RUA ANTÓNIO CARNEIRO, 302 – A/B VISITA COMENTADA SÁB 11H, ARQ. BERNARDO AMARAL RUA DO HEROÍSMO, 329 METRO LINHAS A, B, C, E, F – CAMPO 24 AGOSTO/HEROÍSMO SÁB 15H, GEÓGRAFO JORGE RICARDO PINTO METRO LINHAS A, B, C, E, F – HEROÍSMO AVENIDA CAMILO, 94 COMBOIO CAMPANHÃ COMBOIO CAMPANHÃ METRO LINHAS A, B, C, E, F – CAMPO 24 AGOSTO/HEROÍSMO AUTOCARROS STCP 206, 207, 301, 400, 700, 800, 801 RUA DE SÃO VICTOR, 166 AUTOCARROS STCP 207, 400 COMBOIO CAMPANHÃ METRO LINHAS A, B, C, E, F – CAMPO 24 AGOSTO AUTOCARROS STCP 206, 207, 301, 400, 700, 800, 801 AUTOCARROS STCP 207, 303, 400, 904, 905

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30 31 49 RESERVATÓRIO DE ÁGUA NOVA SINTRA 50 ESPAÇO MIRA E MIRA FORUM 51 SEDE DA IPERFORMA 52 PESTANA PALÁCIO DO FREIXO

COMPAGNIE GÉNÉRALE DES EAUX E SMAS – / ADRIANA FLORET > 1917 / 2013 – / PAULA PENTEADO > 1907 / 2009 NICOLAU NASONI / FERNANDO TÁVORA DO PORTO > 1929 E JOSÉ BERNARDO TÁVORA > 1748 / 2003 Na zona Oriental do Porto, freguesia de No extremo oriental do Porto, um conjunto Adquirida em 1932 pela C. M. do Porto, a Quinta Campanhã, uma porta de entrada e de acesso à edificado remata a rotunda que dá acesso à O Palácio do Freixo, ostensivamente decorado, de Nova Sintra recebe o Reservatório em 1928 e cidade industrializada, antigo lugar de grandes marginal do rio bem como à saída da cidade com quatro torres nos cantos de uma planta a Central em 1929, conciliando a mata e o jardim quintas e casas burguesas, encontra-se a na direção de Gondomar, assinalando a quadrangular centrada no jardim, testemunha romântico da “casa dos ingleses” com a maior micro-geografia dos bairros operários. Na Rua transformação que é ansiada para o Freixo o estilo barroco de D. João V, potenciado pelo infraestrutura de armazenamento de água da de Miraflor, entre os acessos a casas de ilha e e Campanhã. O edifício sede da Iperforma ouro proveniente do Brasil. Após a vivência cidade, destinada a duplicar a capacidade da a armazéns de apoio à Estação de caminho de (2009), responde ao lugar, é eclético inicial por D. Jerónimo de Távora de Noronha, conduta adutora de Jovim/Santo Isidro. ferro, numa série de armazéns iguais, construí- e assume diversos carácteres, entre a cerca de 1748, passa a estar na posse de A municipalização do abastecimento de água dos entre 1908 e 1917, surgem os Espaços MIRA reabilitação de antigos edifícios habitacionais industriais que o compram a partir de 1850. em 1875 criou um estrato oculto sob as ruas que e MIRA FORUM. Estes armazéns assumem nos que enquadram três volumes industriais A nova aquisição para construção da cruzamos, com condutas, válvulas, manchões, seus cerca de 200m2 as asnas de madeira, as marcadamente contemporâneos. A uni-los, Companhia de Moagens Harmonia destina o entre outros, passando a dispensar as paredes de granito e as portas amplas, recon- um novo terraço tira partido das vistas sobre palácio a sede da empresa em 1890. Entre 1952 fontes e chafarizes. Hoje, com o Porto Gravítico vertidos em 2013 e hoje dedicados à fotografia, o rio Douro e sobre a zona verde exterior. e 1969 dá-se a transferência para o imóvel a implementado pela Águas do Porto, E. M., a água exposições, encontros e residências artísticas. Projetado pela própria empresa para albergar Norte, atualmente em laboração. Em 1984, é dispensa a quase totalidade das estações Nas traseiras, sob a ramada, pode-se aproveitar os seus serviços de arquitetura e engenharia, vendido ao Estado que o cede à C. M. do Porto elevatórias, abastecendo e percorrendo a cidade a sombra do lounge. o edifício ostenta uma linguagem técnica para instalação da sede da Área Metropolitana segundo a sua topografia. O armazenamento industrial com espacialidade e organização do Porto e do Museu da Ciência e Indústria. dos seis reservatórios da cidade é hoje de  SÁB + DOM 15H-19H > VISITA LIVRE em diversos lofts, oferecendo na entrada uma Entre 1998 e 2003, recupera-se a quinta e 125 450m3, correspondente a uma reserva VISITA COMENTADA SÁB 16H, ARQ. ADRIANA FLORET galeria pública de exposições e eventos. o palácio cedido ao Grupo Pestana para aí para mais de dois dias. SÁB 18H E DOM 16H, 18H, FOTÓGRAFOS MANUELA MATOS instalar uma Pousada de Portugal em 2009. MONTEIRO E JOÃO LAFUENTE  SÁB + DOM 10H-18H  SÁB + DOM 10H-18H VISITA ACOMPANHADA CADA 30 MIN  DOM 15H-18H VISITA ACOMPANHADA CADA 30 MIN RUA DE MIRAFLOR, 159 VISITA COMENTADA SÁB 11H, ARQ. PAULO MOREIRA VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA VISITA COMENTADA SÁB 10H, ARQ. IVO POÇAS MARTINS METRO LINHAS A, B, C, E, F – CAMPANHÃ SÁB 15H E DOM 11H, 15H, ARQ. PAULO BARROS VISITA COMENTADA DOM 15H, COMISSÁRIOS INÊS SÁB + DOM 11H30 E 15H, TÉCNICOS DAS ÁGUAS DO PORTO COMBOIO CAMPANHÃ MOREIRA E JOÃO PAULO RAPAGÃO AUTOCARROS STCP 205, 206, 207, 400 RUA ESTEIRO DE CAMPANHÃ, 82 RUA BARÃO DE NOVA SINTRA, 285 AUTOCARROS STCP 205, 400, ZR ESTRADA NACIONAL 108, 206 METRO LINHAS A, B, C, E, F – HEROÍSMO AUTOCARROS STCP 205, 400, ZR AUTOCARROS STCP 207, 400

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32 33 19H 19H 18H 18H 53 TORRE ALTICE 54 LABORATÓRIO ENG. EDGAR CARDOSO 17H 17H 16H 16H R 15H 15H 14H 14H DOMINGO 13H 13H R 12H 12H 11H 11H 10H 10H VISITAS COM RESERVA VISITAS ANTÓNIO DA SILVEIRA BOTELHO > 1995 ENG. EDGAR CARDOSO > 1991 9H 9H R 61 57 62 64 54 65 59 60 53 56 58 55 63 A esbelta Torre Altice assume-se no skyline Um edifício que é o protótipo de uma obra de 23H 23H com os seus 177m de altura. É um ícone da arte de engenharia, a ponte ferroviária de paisagem metropolitana, visível a grande S. João, inaugurada em 1991, que liga as mar- 22H 22H distância, destaca-se do arvoredo do Monte gens do Rio Douro. Edgar Cardoso – Engenharia 21H 21H da Virgem como uma agulha vertical de betão e Laboratório de Estruturas Lda, na sua 20H 20H que distribui sinal aéreo de telecomunicações. designação atual, habitou esta peculiar cons- A torre assinala Gaia e afirma a importância trução, local de controlo, teste e supervisão da 19H 19H das antenas e da comunicação civil na fase construção da Ponte, construído pelo próprio 18H 18H mais recente da revolução industrial, a dis- autor, o Eng. Edgar Cardoso. Um local de seminação da informação e da comunicação. homenagem ao grande modernista e visionário VISITAS COMENTADAS ESPECIALISTAS COMENTADAS VISITAS R 17H 17H Na proximidade do seu sopé encontram-se o do betão, que se destacou nas infraestruturas 16H 16H santuário do Monte da Virgem e os estúdios da de vias de comunicação, energia, telecomu- SÁBADO RTP, ambos dedicados à comunicação – reli- nicações, hidráulica e ambiente, definindo as 15H 15H gião vs. produção audiovisual. A visita à torre paisagens do Porto, Gaia, e de todo o país. Este R 14H 14H inclui a subida ao piso panorâmico com vista a laboratório é também repositório do acervo de 360 graus, única na área metropolitana. documentação e arquivo composto por infor- 13H 13H mação técnica e sociológica das numerosas 12H 12H  SÁB 10H-22H | DOM 10H-18H obras do seu criador. VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN R 11H 11H VISITA COMENTADA SÁB 11H, PROF. DIOGO RIBEIRO  SÁB + DOM 10H-13H E 14H30-18H30 HORÁRIO DE ABERTURA/VISITA 10H 10H SÁB 16H, ENGS. JOÃO PIRES DA FONSECA E ANTÓNIO VISITA ACOMPANHADA 1 POR HORA R ALPUIM SÁB 20H30 E DOM 10H, TÉCNICOS INSTITUTO VISITA COMENTADA DOM 17H, ENG. FILIPE MOREIRA 9H 9H PORTUGUÊS DE FOTOGRAFIA RUA MANUEL PINTO DE LIMA QUEBRANTÕES RUA CONCEIÇÃO FERNANDES, 755 AUTOCARROS ESPÍRITO SANTO 31, 32 METRO LINHA D – SANTO OVÍDIO AUTOCARROS STCP 903, 905, 907 / ESPÍRITO SANTO 44 CASA RV CASA TORRE ALTICE V. N. GAIA V. PONTE DE S. JOÃO EDIFÍCIO ALAMEDA CAVES COCKBURN’S CAVES CÂMARA DE V.N.GAIA CÂMARA EDIFÍCIO SACRAMENTO QUARTEL DA SERRA DO PILAR QUARTEL 7 GAIA ROASTER APARTMENTS ROASTER 7 GAIA MOSTEIRO DA SERRA DO PILAR GABINETE CARLOS CASTANHEIRA CARLOS GABINETE TRÊS CASAS NO CAIS CAPELO IVENS CAPELO NO CAIS TRÊS CASAS LABORATÓRIO ENG. EDGAR CARDOSO ENG. EDGAR LABORATÓRIO 30 20 61 57 62 54 64 65 59 60 58 53 55 56 63 35 55 PONTE DE S. JOÃO 56 CÂMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE GAIA 57 QUARTEL DA SERRA DO PILAR 58 MOSTEIRO DA SERRA DO PILAR

ENG. EDGAR CARDOSO > 1991 FRANCISCO OLIVEIRA FERREIRA > 1916 FREI BRÁS DE BARROS > 1538 DIOGO DE CASTILHO E JOÃO RUÃO / M. JOÃO MARQUES E PAULO FREITAS > 1537 / 2012 Em 24 de junho de 1991, dia de S. João no Inaugurados em 1925, os Paços do Concelho O Mosteiro da Serra do Pilar alberga hoje Porto, inaugurou-se a ponte ferroviária da ocupam dois volumes horizontais simétricos vários órgãos do Comando do Pessoal do Localizado sobre um afloramento rochoso e Linha de Comboios do Norte sobre o Rio Douro, unidos por um corpo central e vertical, Exército Português. A sua vocação e ocupação iniciado em 1537, o monumento nacional está que viria a substituir a centenária Ponte sublinhado pela torre do relógio, onde se entra defensiva é evidente devido à sua localização e, integrado na lista de Património Mundial da D. Maria II. Um projeto do engenheiro Edgar por uma escada sob um alpendre e varanda hoje também, à sua dimensão e representação UNESCO, competindo com o Paço Episcopal e Cardoso, com 1140m de comprimento, esta assinalados pelo brasão do concelho em granito. histórica. Em 1809, recebe as tropas do Duque a Sé do Porto pelo protagonismo da paisagem ponte assenta não num arco, mas num A representatividade e solenidade da entrada de Wellington que, desde a margem Sul, já sem ligada pela Ponte D. Luís I. Desenhada e pórtico múltiplo contínuo de pilares verticais. é conciliada com uma escala doméstica tão a Ponte das Barcas desaparecida durante o sucessivamente ampliada e transformada, a Constituída por uma só peça contínua de querida ao autor. O ecletismo dominante é conflito, preparam a derrota e retirada das igreja e o mosteiro apresentam uma organização betão armado, forma uma via dupla de denunciado pelo granito decorativo e ostensivo, tropas francesas, uma vitória celebrada no e composição de inspiração renascentista e circulação que liga o Norte ao Sul do País e por evidenciado pelas superfícies rebocadas e pin- Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular. maneirista, adaptando habilmente os modelos onde passam passageiros, bens e produtos tadas de branco. Os dois volumes articulam com Mais tarde, em plena Guerra Civil Portuguesa, de Grijó e de Moreira da Maia. A sua originalidade entre cidades e portos. É propriedade da Rede o gaveto através de baldaquinos que abrigam durante o Cerco do Porto de 1832-1833, assiste resulta da associação das duas plantas Ferroviária Nacional e foi construída pelo os forais atribuídos entre 1255 e 1518. A Sul e à vitória dos liberais e à fuga dos vencidos que circulares – claustro e igreja com cúpula – como consórcio FERDOURO-ACE. a Nascente encontram-se varandas com ferro incendeiam os armazéns de Vinho do Porto. o mesmo diâmetro que evocam os conceitos forjado onde se lembram e evocam os valores da Perdem-se 17.374 pipas de vinho e 533 de de perfeito e de infinito. Na escarpa, restam  SÁB 9H30, 11H E 14H administração e gestão local: Trabalho, Honra, aguardente. D. Maria II reconhece a sua impor- construções da Porto Moreira e do Casino VISITA COMENTADA SÁB 9H30, 11H, TÉCNICO Nobreza e Civismo, e a Nascente, Verdade, tância em 1835 e decreta a sua classificação da Ponte posteriormente adquiridos INFRAESTRUTURAS DE PORTUGAL SÁB 14H, ENG. NUNO Justiça, Virtudes e Lizura. como Praça de Guerra de 1ª Classe. pela Barros & Almeida. AFONSO MARQUES RESERVAS OPENHOUSEPORTO.COM  SÁB + DOM 10H-16H  SÁB + DOM 09H-16H  SÁB + DOM 10H-18H > VISITA LIVRE VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN VISITA COMENTADA SÁB 17H, ARQS. PAULO FREITAS E RUA FONTE DA RIJA – QUEBRANTÕES VISITA COMENTADA SÁB + DOM 11H, DR. GONÇALVES MARIA JOÃO MARQUES DOM 15H, ARQUEÓLOGO AUTOCARROS ESPÍRITO SANTO 31, 32, 33 GUIMARÃES RUA RODRIGUES DE FREITAS PAULO AMARAL RESERVAS OPENHOUSEPORTO.COM METRO LINHA D – JARDIM DO MORRO RUA ÁLVARES CABRAL COMBOIO GENERAL TORRES RUA DE AVIZ METRO LINHA D – CÂMARA DE GAIA AUTOCARROS STCP 900, 901, 904, 905, 906 / ESPIRITO METRO LINHA D – JARDIM DO MORRO AUTOCARROS STCP 900, 904, 905 / ESPÍRITO SANTO 12, SANTO 12, 14, 15, 17, 31, 39 AUTOCARROS STCP 900, 901, 904, 905, 906 14, 15, 17, 31, 32, 39, 40

25 20 20 25

36 37 59 7 GAIA ROASTER APARTMENTS 60 EDIFÍCIO SACRAMENTO – PROJETOS 61 CAVES COCKBURN’S 62 GABINETE CARLOS CASTANHEIRA, ARMAZÉM 22, GINASIANO, KALE CC&CB ARQUITECTOS

– / MIGUEL SOUSA > – / 2017 – / SUSANA ALMENDRA > – / 2007 / 2015 – / LUÍS LOUREIRO SANTOS > 1920 / 2017 – / CARLOS CASTANHEIRA > – / 2000 / 2016

No epicentro das caves de Vinho do Porto, Entre caves de Vinho do Porto, encontra-se Após a Guerra Peninsular, um soldado escocês Estimulado pela proximidade do caminho-de- surgem estruturas que renovam o tecido o Espaço Sacramento, que integra o outrora fica em Portugal e cria uma marca de vinho -ferro e pelo Vinho do Porto, o antigo armazém arquitetónico que outrora foi sede de Convento Corpus Christi (Mosteiro de São do Porto, simbolicamente representada por que é hoje um ateliê de arquitetura integra pequenas indústrias e armazéns de produção Domingos das Donas, construído entre 1345- um galo e uma coroa, a Cockburn’s, fundada um conjunto ocupado, antes, por armazéns vinícola trazendo novos serviços e modos de -1354), um complexo adquirido em 2003, hoje em 1815. Desde 2006, outra empresa familiar e fábricas de caixotes, rolhas, garrafas acolhimento do turismo. Entre ruas estreitas do município. A sua reconversão e moderni- enraizada na região do Douro, a Symington, é e garrafões. Com acesso pelos topos da e sombrias, abre-se o portão e o pátio da 7G zação adequa o espaço industrial a um novo a proprietária que orgulhosamente mantém nave visualmente dominada pela estrutura Roaster Apartments, um conjunto novo, cons- uso, mais sensível e próximo do movimento as caves no estilo tradicional, celebrando a da cobertura em madeira, as duas plantas truído de raiz em betão e madeira dentro do do corpo. Aqui funcionam a Escola Ginasiano, morada da bebida divinal que ali matura em articulam os dois acessos a diferentes cotas perímetro de um antigo armazém de granito. de ensino integrado de diversos tipos de cascos e balseiros de carvalho centenários. das duas ruas. A instalação inicial no ano 2000 Concebido como local de repouso, consiste dança, e o Armazém 22, auditório dedicado O vinho repousa nos longos, quase infinitos, ocupa o piso superior com um open space que em sete apartamentos turísticos que pousam a residências artísticas e programação corredores longitudinais, sob extensas cober- observa a estrutura da cobertura, abrindo um sobre uma ampla coffee house com torrefa- em dança contemporânea e performance, turas em madeira e telha. Considerada a maior mezanino que separa os postos de trabalho ção artesanal, seguindo o conceito central sede da Companhia de Dança Kale e espaço cave de vinho do Porto, com a maior coleção de individuais da circulação central. A ampliação de café de especialista e moagem específica, de apresentação de trabalhos de diversos barris de carvalho, distingue-se pela tanoaria em 2016 cria uma escada axial que liga o ateliê “acabado de torrar”, que pode ser apreciado no artistas nacionais e internacionais. artesanal onde diariamente se reparam os à copa, instalações sanitárias e gabinete piso comum, e público, do recinto. barris, pipas e balseiros da Symington. principal no piso térreo. Os materiais acusam  SÁB 15H-19H | DOM 10H-13H coerentemente as duas datas de intervenção  SÁB 10H-20H | DOM 10H-18H VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN  SÁB + DOM 10H-17H com continuidade e unidade. VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN VISITA COMENTADA SÁB 10H, ARQ. MIGUEL SOUSA RUA DE GUILHERME BRAGA, 60 VISITA COMENTADA SÁB 16H, ARQ. LUÍS LOUREIRO  SÁB 10H-18H METRO LINHA D – JARDIM DO MORRO DOM 11H, DESIGNER NUNO GUSMÃO VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN RUA DE FRANÇA, 52 AUTOCARROS 900, 901, 904-906 / ESPIRITO SANTO 11, VISITA COMENTADA SÁB 10H E 11H, ARQ. NUNO CAMPOS AUTOCARROS STCP 901, 906 / ESPIRITO SANTO 11, 16, 26, 27 16, 26, 27 RUA SERPA PINTO, 346 COMBOIO DEVESAS RUA CONSELHEIRO VELOSO DA CRUZ, 61 AUTOCARROS STCP 900 / ESPIRITO SANTO 26 COMBOIO DEVESAS AUTOCARROS STCP 904

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38 39 63 TRÊS CASAS NO CAIS CAPELO IVENS 64 EDIFÍCIO ALAMEDA 65 CASA RV

– / CARLA CABRAL > SÉC. XVII / 2016 – / ANDRÉ CAMELO, MIGUEL RIBEIRO MARTA ROCHA E FABIEN VACELET > 2014 E BRUNO SOARES > 1946 / 2017 As 3 casas em banda destinadas a três Nos bairros mais populares da cidade, entre irmãos ocupam diversos terraços da encosta Na Quinta das Regadas, na zona do Candal, casas modestas e outras construções, ocupados pela ruína, pela habitação e pelo surgiu em 1914 uma pequena unidade indus- sobressaem alguns edifícios desenhados armazém relacionado com a rua de acesso trial de porcelanas elétricas que se tornou e construídos com grande detalhe, como a à cota alta. Com descrições datadas do Séc. numa referência nacional da industrialização Casa RV. Concebida para uma jovem família XIV e ocupações diversas – quinta, mosteiro, e da eletrificação: a Empresa Electro Cerâmica com crianças, o ambiente interior, iluminação armazém, fábrica, tanoaria, carvoaria e do Candal, produtora de aparelhagem elétrica natural, os percursos e a organicidade da habitação – a partir do Séc. XVII, as casas de baixa tensão, isoladores de alta tensão e, modulação espacial correspondem a um modo atuais ocupam o corpo central, articulando as também, de louça doméstica de uso corrente. de vida específico. Na sua pequena escala, a geometrias e altimetrias envolventes. Cada Em 2014, num novo ciclo de vida, voltou-se casa abre e encerra vistas, criando um universo habitação desenvolve-se em três pisos, o para a rentabilização de espaço e o aluguer a que valoriza o mundo interior. O material eleito, inferior relacionado com o espaço público, pequenas empresas e a indústrias criativas, a madeira, que lhe valeu o Prémio Nacional no espaço da tanoaria, destinado a sala e hoje transformados em Centro de Negócios e de Arquitectura em Madeira pela excelência cozinha, o intermédio articulado com a circu- Empresas, o Candal Park. A visita incide sobre do projeto, define as opções do projeto, a lação e distribuição comum que liga a ruína ao o edifício da antiga cantina da empresa, hoje par do betão à vista. A Casa RV demonstra a armazém destinado a garagem, e o superior modulada em dois pisos de escritórios, onde potencialidade da arquitetura contemporânea ocupado com os quartos no vão do telhado se afirmam a cobertura de betão original e em criar contexto, qualificando não apenas o que observam a paisagem. Descreve-se uma a plasticidade do novo espaço central, de interior mas o próprio bairro onde se localiza. narrativa entre a mina e o tanque de água encontro e reunião. Nesta casa, caminha-se descalço, pelo que que se revela capaz de unificar os espaços os visitantes são convidados a seguir os exteriores.  SÁB + DOM 15H-18H > VISITA LIVRE anfitriões. VISITA COMENTADA SÁB 15H, ARQ. ANDRÉ CAMELO  SÁB 11H-17H DOM 15H, ARQ. BRUNO SOARES  SÁB 10H-17H VISITA ACOMPANHADA CADA 30MIN VISITA COMENTADA CADA 30 MIN, ARQ. MARTA ROCHA VISITA COMENTADA SÁB 11H E 15H, ARQ. CARLA CABRAL ALAMEDA DA EMPRESA, 64 AUTOCARROS STCP 902, 903, 907 / ESPÍRITO SANTO 11, RUA DE ASSOCIAÇÃO, 89 RUA VITERBO DE CAMPOS, 2 13, 14, 16, 18, 27 AUTOCARROS STCP 902, 903, 907 / ESPIRITO SANTO AUTOCARROS STCP 901, 906 / ESPIRITO SANTO 27 14, 18, 27

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40 41 PROGRAMA CALEIDOSCÓPIO 3 > UMA CONSTRUÇÃO DE DIMENSÕES 4 > A CARA DAS CASAS INDUSTRIAIS! Descu​bra as diferentes propostas que oferecemos no fim de semanaOPEN HOUSE PORTO. Visite- ​PARA FAMÍLIAS E CRIANÇAS DOS 5 AOS 13 ANOS ​ nos e aproveite um conjunto de atividades gratuitas para toda a família. Um olhar lúdico e inclusivo ​PARA FAMÍLIAS E CRIANÇAS DOS 5 AOS 13 ANOS ​ LOCAL CASA DA ARQUITECTURA (BIBLIOTECA) na exploração do património arquitetónico e do espaço das cidades. ​ LOCAL CASA DA ARQUITECTURA (ESPAÇO CALEIDOSCÓPIO) HORÁRIO SÁB + DOM 11H E 15H HORÁRIO SÁB + DOM 10H-18H (ATIVIDADE CONTÍNUA) SEM INSCRIÇÃO PRÉVIA 1 > OS ARQUIDETETIVES CADERNO DE CAMPO 2 > CIDADE OPEN HOUSE FORA DA CAIXA SEM INSCRIÇÃO PRÉVIA ​ Tal como a nossa cara é o reflexo do nosso PARA FAMÍLIAS E CRIANÇAS DOS 5 AOS 13 ANOS ​ PARA FAMÍLIAS E CRIANÇAS DOS 5 AOS 13 ANOS ​ A Real Vinicola já foi um grande armazem onde interior, também as casas têm caras que nos LOCAL CASA DA ARQUITECTURA (PAVILHÃO CENTRAL) trabalhavam muitas pessoas. Havia quantida- podem, melhor ou pior, deixar antever o que Veste a pele de um Arquidetetive e descobre HORÁRIO SÁB + DOM 10H-18H (ATIVIDADE CONTÍNUA) des industriais de caixas e contentores, mas se passa dentro delas. Nesta oficina vamos as curiosidades que se escondem por dentro hoje a Casa da Arquitectura utiliza este espaço observar uma enorme variedade de fachadas e por fora de sete espaços que integram SEM INSCRIÇÃO PRÉVIA de uma forma muito mais divertida! Se calhar de casas e pensar que personalidade e sen- o roteiro Open House Porto deste ano. tambem já deste por ti a imaginar muitas timentos podemos encontrar no seu espaço Lê as adivinhas e à medida que as fores Vamos construir uma cidade fora da caixa! brincadeiras no local de trabalho dos teus pais. interior. No final, tentaremos produzir casas desvendando confirma com a nossa equipa Todos recebem uma caixa surpresa repleta de Será que nos consegues ajudar a transformar com caras em forma de máscara. de voluntários se estão corretas. Se acertares materiais, com imaginação, trabalho, desenho este espaço industrial numa cidade feita de na resposta pede o autocolante para colares e algum corta e cola poderão transformá-la legos gigantes? Ou usar as forças de traçao CONCEÇÃO E MEDIAÇÃO ANA MAFALDA PEREIRA E no lugar correspondente do teu caderno de numa casa, num jardim, numa fábrica, numa para erguer estruturas arrojadas? E que estes SERVIÇO EDUCATIVO CASA DA ARQUITECTURA campo. ponte, numa torre, num teatro ou numa escola. contentores coloridos que temos a tua espera Em cada um dos espaços com enigmas podes No final, sobre um grande mapa, edificamos a podem ser usados em construçoes sur- aproveitar para nos ajudar a completar uma cidade OPEN HOUSE PORTO em conjunto. preendentes! Traz a tua família e em conjunto imagem mistério e ainda deixar um desenho divirtam-se a construir com estas peças de ou mensagem sobre aquilo que mais CONCEÇÃO E MEDIAÇÃO RITA GALANTE E SERVIÇO dimensões industriais! gostaste na visita. EDUCATIVO CASA DA ARQUITECTURA CONCEÇÃO E MEDIAÇÃO JOÃO TIAGO FERREIRA Procura as pistas nestes espaços: E ​SERVIÇO EDUCATIVO CASA DA ARQUITECTURA ​ 4. TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES 8. CASA DA ARQUITECTURA – REAL VINÍCOLA 23. MUSEU NACIONAL DE SOARES DOS REIS 24. ALFÂNDEGA NOVA DO PORTO 36. CLUBE FENIANOS PORTUENSES 56. CÂMARA MUNICIPAL DE V. N. GAIA 61. CAVES COCKBURN’S

​CONCEÇÃO SERVIÇO EDUCATIVO CASA DA ARQUITECTURA

42 43 5 > EXPERIÊNCIA DO DESENHO 6 > PERCURSOS PELA ARQUITETURA 7 > ROTEIRO PARA A INCLUSÃO PROGRAMA PLUS PERFORMANCE DE DANÇA PELA COMPANHIA LOCAL VÁRIOS INSTÁVEL O OPEN HOUSE PORTO tem procurado, desde 1 > SUNSET PARTY HORÁRIO DURANTE TODO O FIM DE SEMANA a sua primeira edição, que a arquitetura e o LOCAL CASA DA ARQUITECTURA – REAL VINÍCOLA património possam ser usufruídos o mais LOCAL TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES A ‘Experiência do Desenho’ é uma atividade HORÁRIO SÁB + DOM 11H30, 14H30, 15H30, 16H30, democraticamente possível, criando condições HORÁRIO SÁB 19H-21H associada ao OPEN HOUSE PORTO, promovida 18H30 E SÁB 22H30 para que todos, cegos, surdos e pessoas com pelo Projeto de Investigação ‘Coleção de mobilidade reduzida, possam também benefi- No âmbito do Open House Porto 2018, a Desenhos’, desenvolvido pelo Centro de 3 PERFOMANCES EM 3 ESPAÇOS DISTINTOS ciar da experiência. O Roteiro para a Inclusão Administração da APDL – Administração dos Estudos de Arquitectura e Urbanismo da resulta de uma parceria com a ACAPO, a Hands Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo Faculdade de Arquitectura da Universidade Com o intuito de encontrar uma forma de to Discover, os Departamentos de Ação Social convida os visitantes a desfrutarem do fim de do Porto (CEAU-FAUP). Esta ação pretende diálogo com espaços urbanos em que a das três cidades envolvidas, Matosinhos, Porto tarde na cobertura e a participarem na Sunset divulgar uma das caraterísticas identitárias da arquitetura, as histórias e os destinos por e Vila Nova de Gaia e a arquiteta, Lia Ferreira. No Party, com DJ e bar. chamada “Escola do Porto” uma formação em eles oferecidos são o ponto de partida para a dia 1 de julho, domingo, nos horários definidos, Arquitetura apoiada no exercício do desenho. criação, este projeto consiste na construção o programa oferece duas visitas dedicadas Durante o fim de semana, alunos e alumni da de pequenas peças coreográficas através da mas todo o roteiro será aberto e inclusivo. Faculdade de Arquitectura da Universidade exploração de diversos locais e contextos não Todos são bem-vindos. do Porto tornam o exercício do desenho num formais para a Dança. São peças criadas a lugar de encontro, motivo de contato e troca partir da contaminação com o espaço em que o entre os que desenham e os que visitam a corpo de insere, descobrindo e estabelecendo 10 CEIIA – CENTRO DE ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO seleção de obras que integram esta iniciativa. novas relações com o espaço habitado. DOM 10H, VISITA INCLUSIVA COMENTADA PARA CEGOS O diálogo torna-se efetivo através do gesto E SURDOS PELO ENG. PAULO SANCHES E DR. GUALTER espontâneo da entrega do desenho, registo DIREÇÃO ANA FIGUEIRA CRISÓSTOMO RESERVA > OPENHOUSEPORTO.COM singular complementar à fotografia e ao vídeo, ACOMPANHAMENTO ARTÍSTICO ANA FIGUEIRA que surpreenderá o visitante. E MAFALDA MENDONÇA 61 CAVES COCKBURN’S CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO ALUNOS DA FORMAÇÃO DOM 12H, VISITA INCLUSIVA COMENTADA PARA CONCEÇÃO E MEDIAÇÃO (CEAU-FAUP) NOÉMIA AVANÇADA EM INTERPRETAÇÃO E CRIAÇÃO COREOGRÁFICA VI CEGOS E SURDOS HERDADE GOMES, CARLOS MACHADO E MOURA, RUI NETO, RESERVA OPENHOUSEPORTO.COM MARIANA MARTINS DE CARVALHO, BEATRIZ ROSENDO, FRANCISCA MARIA, MARIA EDUARDA FILIPE, REBECA JESUS, RUBEN VASQUES

44 45 2 > EXPOSIÇÕES E VISITAS TEMÁTICAS PELO LOTAÇÃO MÁXIMA 40 PESSOAS ARQUIDETETIVES CLUBE FENIANOS PORTUENSES O Teatro no Porto e a fundação do TEP (Teatro CADERNO DE CAMPO LOCAL CLUBE FENIANOS PORTUENSES Experimental do Porto) nos Fenianos Veste a pele de um Arquidetetive e descobre as curiosidades que se escondem por dentro e por HORÁRIO SÁB 10H-20H | DOM 11H-18H SÁB + DOM 16H (30 MIN) fora de cada espaço. Lê as adivinhas e à medida que as fores desvendando confirma com a nossa TEATRINHO DO CLUBE equipa de voluntários OPEN HOUSE PORTO se estão corretas. Se acertares na resposta pede o Um clube com mais de 100 anos, num edifício VISITA POR JÚLIO GAGO autocolante para colares no lugar correspondente do caderno de campo. histórico de enormes dimensões e arquitetura LOTAÇÃO MÁXIMA 50 PESSOAS marcante, revela-se finalmente. E são muitas Aproveita para nos ajudar a completar uma imagem no espaço. Podes ainda deixar um desenho ou as histórias para conhecer. Fundado por Peça de teatro sobre o Porto dos anos 20 e a uma mensagem sobre aquilo que mais gostaste na visita. republicanos liberais, homens livres e de história do Clube bons costumes dos dois lados do Atlântico, SÁB + DOM 17H (30 MIN) projetado por um arquiteto de nomeada no seu HALL E ÁREAS COMUNS DO CLUBE TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES tempo, financiado pelo primeiro empréstimo ATUAÇÃO PELOS ALUNOS DA ESCOLA SUPERIOR DE DATA AUTOR DO REGISTO obrigacionista lançado em Portugal. Palco ARTES/ROBERTO MERINO de grandes espetáculos foi aqui fundado, LOTAÇÃO MÁXIMA 100 PESSOAS por António Pedro, o Teatro Experimental do Porto. Centro de debates de grandes Um Porto cheio de Magia. A historia do ilusio- ideias com oradores tão marcantes como nismo nos Fenianos e na cidade Óscar Lopes, Miguel Torga, Antonio Macedo. SÁB + DOM 17H30 (30 MIN) Acolheu artistas e as suas obras de nomes SECÇÃO E MUSEU DA MAGIA DO CLUBE tão marcantes como Rafael Bordalo Pinheiro, ATUAÇÃO PELO CIF (CLUBE DE ILUSIONISMO DOS FENIANOS) Almada Negreiros, Teixeira Lopes entre outros. LOTAÇÃO MÁXIMA 30 PESSOAS Foi o local de grandes festas e manifestações culturais irrepetíveis com os grandes maes- > EM EXPOSIÇÃO tros e coros. E também de grandes torneios da nobre arte do Bilhar. Mil e uma histórias — SALÃO NOBRE: O arquiteto, o edifício contadas em seis exposições abertas em e o Corso Carnavalesco exclusivo para a OPEN HOUSE PORTO. — BIBLIOTECA: A fundação do Clube e o republicanismo — TEATRINHO: A história do teatro no Porto > VISITAS TEMÁTICAS e do TEP nos Fenianos — MUSEU: O empréstimo obrigacionista O financiamento do edifício. Primeiro emprés- e o financiamento do edifício COLA AQUI timo obrigacionista em Portugal para um Clube — SECÇÃO E MUSEU DA MAGIA: A historia O TEU SÁB + DOM 12H30 (30 MIN) do ilusionismo no Porto e o CIF AUTOCOLANTE MUSEU DO CLUBE VISITA POR DR. VITOR TITO LOTAÇÃO MÁXIMA 30 PESSOAS

A fundação do Clube Fenianos e o Republicanismo no Porto ADIVINHA! Ao avistar o Terminal de Cruzeiros podemos imaginar a forma de uma grande baleia SÁB + DOM 15H (30 MIN) branca como Moby Dick. Tal como o edifício a estrutura desta baleia é robusta. A baleia tem BIBLIOTECA DO CLUBE dobras de gordura que se estendem ao longo do seu corpo e que são tal e qual a linha curva VISITA POR DRA. CRISTINA MOUTA que compõe o edifício. Repara agora noutro pormenor curioso, a pele da baleia branca não tem DR. VITOR TITO escamas, mas a do terminal tem, qual é a figura geométrica de que são feitas as suas escamas?

46 47 CASA DA ARQUITECTURA – REAL VINÍCOLA ALFÂNDEGA NOVA DO PORTO DATA AUTOR DO REGISTO DATA AUTOR DO REGISTO

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ADIVINHA! A Casa da Arquitectura ocupa hoje uma parte do espaço da Real Vinícola, um antigo ADIVINHA! Alfândega é uma palavra árabe que significa estalagem ou hospedaria. A Alfândega complexo de edifícios dedicado à produção e exportação de vinhos e azeites. Para adaptar o edifício Nova do Porto, construída sobre a praia de Miragaia foi durante muitos anos morada temporária às suas novas funções foi necessário manter, alterar ou reconstruir alguns dos seus elementos. para mercadoria que entrava e saia da cidade pelo rio Douro. Hoje em dia a alfândega alberga um Há pormenores muito curiosos que perpetuam a memória do espaço de uma forma lúdica. museu e inúmeros eventos culturais. O espaço mantém alguns dos mecanismos que serviam a No seu interior um desses pormenores permite-nos ver para além do chão que pisamos, sua primeira função: guindastes, carris, vagões e plataformas giratórias. Um destes engenhos consegues indentificá-lo? tem uma alcunha curiosa, a “girafa”, consegues descobrir qual é?

48 49 MUSEU NACIONAL DE SOARES DOS REIS CLUBE FENIANOS PORTUENSES DATA AUTOR DO REGISTO DATA AUTOR DO REGISTO

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ADIVINHA! O Museu Nacional de Soares dos Reis tem morada num edifício construído para ADIVINHA! Este clube com 114 anos de existência nasceu da vontade de festejar o carnaval com albergar uma fábrica e a casa da próspera família Moraes e Castro. É o museu público mais antigo a exuberânica dos desfiles Brasileiros e a beleza das máscaras de Veneza. Hoje é um espaço que do país, foi fundado com o objetivo de recolher e conservar os bens confiscados aos conventos se dedica a diferentes artes. Com tantos anos de história é natural que se reunam muitos objetos abandonados e extintos do Porto. Durante a visita ao museu vais poder ver as reservas e descobrir e artefatos nas suas inúmeras salas. Há uma sala dedicada à arte de aproveitar os segredos da peças da farda de D. Pedro IV, seu real fundador. Consegues descrevê-las com detalhe a um dos física, da mecânica e da ilusão, para produzir efeitos surpreendentes e atos extraordinários. Que voluntários OPEN HOUSE PORTO? arte é esta? E que tipo de objetos enchem a sala?

50 51 CÂMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE GAIA CAVES COCKBURN’S DATA AUTOR DO REGISTO DATA AUTOR DO REGISTO

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ADIVINHA! Inaugurado em 1925, o edifício dos Paços do Concelho em Gaia tem vista para a atual ADIVINHA! Encontras-te na maior cave do vinho do Porto, fundada em 1815 por um soldado Avenida da República, antigo Boulevard gaiense, eixo de ligação à cidade do Porto e sua porta escocês. Observa a enorme quantidade de barris e pipas de carvalho que se estendem nos seus de entrada para quem vinha do sul. Existem muitos elementos dignos de atenção: entra-se no infindáveis corredores, ou a tanoaria onde os seus cascos são reparados, sente o cheiro intenso edifício por uma enorme escadaria, no alto avista-se a torre do relógio e o brasão da cidade, nas a uva e vinho. Presta atenção e descobre o símbolo desta cave, que animal e que objeto varandas em ferro podem ler-se os princípios que devem nortear aqueles e aquelas que governam a representam? as nossas cidades, consegues ler quais são? Na tua opinião quais são os mais importantes?

52 53 OPEN HOUSE PORTO ‘18 CASA DA ARQUITECTURA – CENTRO PORTUGUÊS DE ARQUITECTURA CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO CÂMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE GAIA

COMISSÁRIOS DIREÇÃO PRESIDENTE PRESIDENTE PRESIDENTE Inês Moreira Luísa Salgueiro Rui Moreira Eduardo Vítor Rodrigues COMISSÃO EXECUTIVA João Paulo Rapagão José Manuel Dias da Fonseca, Presidente VICE-PRESIDENTE PELOURO DA CULTURA VEREADOR DA REABILITAÇÃO URBANA COORDENAÇÃO GERAL Nuno Sampaio, Secretário da Direção Eduardo Pinheiro Valentim Miranda ADJUNTO Carla Barros – CA Fernando Rocha, Tesoureiro da Direção VEREADOR DA CULTURA Guilherme Blanc ASSESSORA VEREADOR PRODUÇÃO VOGAIS Fernando Rocha Rita Gomes DIRETORA MUNICIPAL Ana Pinto – CA Carlos Guimarães PELOURO DA CULTURA Mónica Guerreiro SECRETÁRIA VEREADOR Carla Barros – CA Pedro Baganha Carla Luzia Cláudia Rosete – CA Valentim Miranda ADJUNTA DIRETORA DE DEPARTAMENTO Júlio Senra – CA José Manuel Pedreirinho Maria José Mesquita Sofia Alves SECRETÁRIA APOIO À VEREAÇÃO Manuel Gonçalves – CA Guilhermina Rego Carla Machado DIRETORA DE DEPARTAMENTO CHEFE DE DIVISÃO Gonçalo Medeiros APOIO PRODUÇÃO Clarisse Castro Sílvia Fernandes CHEFE DE GABINETE PRESIDENTE Alice Prata – CA EQUIPA António Rocha CHEFE DE DIVISÃO CHEFE DE DIVISÃO DA COMUNICAÇÃO Alice Tavares – CA DIRETOR-EXECUTIVO Maria José Rodrigues Pedro Lobão ADJUNTA VICE-PRESIDENTE COMUNICAÇÃO Nuno Sampaio Célia Correia CHEFE GABINETE DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO Joana de Belém – CA E RELAÇÕES PÚBLICAS Sandra Paulinha IMAGEM E PROTOCOLO José Pereira – CA DEPARTAMENTO FINANCEIRO E DE RECURSOS HUMANOS Soraia Lebre – Coordenação Jacinta Baptista Eduardo Gouveia www.cm-porto.pt ASSESSORIA DE IMPRENSA Joana Costa – Compras e aprovisionamento Rui Barraca www.cm-matosinhos.pt Joana de Belém – CA Joana Ferreira – Parcerias e Gestão de Espaços COMUNICAÇÃO Mafalda Costa – Apoio à Tesouraria PARCERIAS Natacha Reis Marta Castelo – Secretariado Geral Carla Barros – CA Ilda Henriques Joana Ferreira – CA DEPARTAMENTO EDIFÍCIOS E INSTRAESTRUTURAS www.cm-gaia.pt COORDENAÇÃO DE VOLUNTARIADO Paulo Silva – Coordenação Cláudia Almeida – Apoio ao Público Susana Gaudêncio – CA Débora Matouças – Apoio ao Público Cláudia Rosete (assist.) – CA Liliana Taveira – Apoio ao Público Alice Marques, Diogo Veloso, Eduardo Carqueja, Gonçalo Maçães, Gonçalo DEPARTAMENTO DE ATIVIDADES E CONTEÚDOS Ramos, Patrícia Mano, Ricardo Carla Barros – Coordenação Meireles, Teresa Camarinha – Ana Pinto – Produção Voluntários Coordenadores de Zona Alice Prata – Produção PROGRAMA CALEIDOSCÓPIO Alice Tavares, Manuel Gonçalves, Júlio Senra – Assistentes Produção Carla Barros – CA Susana Gaudêncio – Coordenação Serviço Educativo Susana Gaudêncio – CA Cláudia Rosete – Assistente Serviço Educativo Alice Marques, Diogo Veloso, Eduardo Carqueja, Gonçalo Ramos, Inês TRADUÇÃO Lourenço, Inês Pinto Faria, João Soares, José Cunha, Ricardo Meireles, Susana Pomba Rita Galante, Rui Gilman – Assistência de Exposições DESIGN DE COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE ARQUIVOS E BIBLIOTECA Alfaiataria — Rui Silva e Irina Pereira Ana Filipe – Coordenação Gilson Fernandes – Arquivo e Gestão de Coleções WEBSITE Eduardo Carqueja, Inês Lourenço, João Soares, Filipe Magalhães, Letra Studio Gonçalo Ramos, Ricardo Meireles, Rita Galante – Assistência TYPEFONT SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING Van Condensed by Ricardo Santos Joana de Belém – Comunicação Assessoria de Imprensa José Pereira – Design Pedro Rocha – Vídeo FOTOGRAFIAS ALEXANDRA MARQUES > ALBERTO PLÁCIDO > ANTÓNIO ATAÍDE > ARQUIVO AMTC > ARQUIVO COOPERATIVA DOS PEDREIROS > CASA DA ARQUITECTURA > LOJA DA CASA CEIIA > EGÍDIO SANTOS > FERNANDO GUERRA > FRANCISCO PIQUEIRO > FRANCISCO TEIXEIRA > GERMEN > GILSON FERNANDES > GLOBAL MEDIA GROUP > INÊS GUEDES > Carla Sousa – Coordenação IVO TAVARES > JOÃO FERRAND > JOÃO MESSIAS > JOÃO MORGADO > JORGE GARCIA > JORGE GARCIA PEREIRA > JOSÉ CAMPOS > JOSÉ PAULO ANDRADE > LUIS FERREIRA Maria Filomena Rocha – Assistente ALVES > MÁRCIA NOVAIS > MISERICÓRDIA DO PORTO > MUSEU MILITAR DO PORTO > RICARDO LOUREIRO > RUI SILVA > FUNDAÇÃO SERRALVES > SÉRGIO JACQUES > SILOS DE Rita Correia Pinto – Assistente LEIXÕES > SOFIA BARTOLOMEU > SUPER BOCK CASA DA CERVEJA > TERESA TEIXEIRA > TIAGO CASANOVA

54 55 AGRADECIMENTOS

Aos proprietários, anfitriões e todos os seus representantes por aceitarem abrir portas aos espaços.

A todas as entidades, parceiros e patrocinadores, pelo apoio prestado à produção desta 4ª edição.

Aos incansáveis voluntários que se dedicam a tornar esta experiência única.

A todos os guias, orientadores e formadores de voluntários cujo contributo se traduz na qualidade das visitas.

Ao grupo de especialistas convidados que aceitaram envolver-se e participar.

Ao público e a todos que dedicaram o seu fim-de-semana a participar neste evento.

Até 2019!

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