ENTREVIST EntrevistaomGiuseppe TorellieTadejBorovšak, desenvolvedoresdo Imagination

ENTREVIST EntrevistaomRihard http://revista.espiritolivre.org|#006|Setembro2009 Spindler,riadordo OpenMovieEditor

MERCDO Automaçãoempresarial omsoftwarelivre

COLUN CezarTauriontoanum assuntopolêmio...

PROMOÇÕES SUSESTUDIO GRFICOS Sorteiosdekits,dse Customizandoum Computaçãográfiae insriçõesparaeventos em15minutos softwarelivre COMLICENÇ

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org EDITORIL/EXPEDIENTE Luz,âmera...TUX EXPEDIENTE DiretorGeral JoãoFernandoCostaJúnior Não muito diferente de julho, o mês de agosto também não foi nada fáil.Muitotrabalho,egrandepartedeleaumulado,paraquevoêonsigaler Editor aediçãodomêsdesetembroatempoesemmenoresproblemas.Estaedição JoãoFernandoCostaJúnior trazomomatériadeapaEdiçãodeVídeo,mostrandoaosleitoresatravésde vários ângulos que é possível desempenhar um bom trabalho utilizando Revisão softwarelivreparaproduzir,editareriarmaterialemvídeo. PamellaCastanheira

Para reforçar o tema são apresentadas nesta edição duas entrevistas. ArteeDiagramação GiuseppeTorellieTadejBorovšak,desenvolvedoresdoImagination,falamdo JoãoFernandoCostaJúnior softwaredegeraçãodevídeoapartirdeimagens.JáRihardSpindler,riador do Open Movie Editor, fala sobre o software e omo trabalhar om vídeo. Vj Capa pixeltambémpartiipoudaredaçãodeumamatériainteressantesobreOpen CezarFarias VideoeSinaraDuarteapresentaaindadiretrizesparasetrabalharomvídeos em sala de aula. Flávia Jobstraibizer ontinua a falar sobre o PHPBoleto e Contribuiramnestaedição Walter Capanema também desdobra outros aspetos jurídios sobre Spam. AéioPires Alexandre Oliva relata uma feliz experiênia om um netbook Yeeloong, om AlexandreOliva sua tela de 9' e um efiiente proessador. Outros tantos olaboraram na ArnaldoBarreto edição, enviando dias, sugestões, dúvidas, omentários e partiipando das CárlissonGaldino promoções.Aestes,onossomuitoobrigado. CezarFarias CezarTaurion Tivemos uma dose tripla de matérias sobre o Day que CristianoRobertoRohling aonteeu em diversas idades do Brasil. Reebemos três relatos que estão EstêvãoBissoli publiadosnaseçãoEventos.AlémdissotrazemosumrelatosobreoConsegi FilipeSaraiva 2009, que aonteeu em Brasília, prontamente apresentado por Juliana FláviaJobstraibizer Kryszzun. Lázaro Reinã ontinua sua jornada rumo a LUA e Cezar Taurion FláviaSuares apresenta uma questão que por muitos é onsiderada polêmia: a reeita FranisoJunqueira advindadeprojetosopensoure. GiuseppeTorelli A ada edição apresentamos também nossa seção de emails que traz JairoFonsea relatos dos leitores om opiniões, sugestões e omentários diversos. Fio JomarSilva muitofelizemsaberqueumaparelaonsideráveldeténios,estudantese JoséJamesF.Teixeira entusiastas estão tendo aesso à publiação e que a mesma está fazendo a JulianaKryszzun diferença entre estes. Tal informação pode ser também onsiderada omo LázaroReinã LeandroLealParente umainjeçãodeânimodiantedosdiversosproblemasquesurgemquandose LuisRetondaro estáàfrentedeumarevista. LuizEduardoBorges ARevistaEspíritoLivretraz,assimomonasediçõespassadas,arela- MarosViníiusCampez ção de ganhadores das promoções da edição anterior, que ontinuam nesta MôniaPaz edição om o arésimo do sorteio da Latinoware 2009. Firmamos uma PamellaCastanheira pareria om a organização da Latinoware 2009, que nos disponibilizou 10 PauloViníiusdeFariaPaiva insrições,asquaisserãosorteadasentreosleitores.Oeventoqueaontee RelsiHurMaron nopróximomêseaRevistaEspíritoLivreestarápresenteEntão,sevoênão RihardSpindler partiipoudaspromoçõesdaediçãopassada,nãoperatempoepartiipe.No RogerResmini siteofiialdarevista[http://revista.espiritolivre.org]enasredessoiaisondea SinaraDuarte revista se enontra presente também pipoam novidades (e sorteios TadejBorovsak exlusivos). TatianaAl-Chueyr VJpixel A Revista Espírito Livre, vem mais uma vez mostrar para que veio, WallissonNariso através de uma equipe ompetente e novas inserções no quadro de WesleySamp olaboradores, matérias de relevânia e partiipação de toda a omunidade. WalterCapanema Apresentamos um modelo de olaboração onde todos podem partiipar de YuriAlmeida alguma forma. Isto nos torna únios. Agradeimentos a todos os que tornam todo esse amontoado de dados em informação de Contato qualidade. Assim omo disse na edição passada, sem [email protected] voêsarevistanãoseriaoqueé. Oonteúdoassinadoeasimagensqueo integram,sãodeinteiraresponsabilidade deseusrespetivosautores,não representandoneessariamentea JoãoFernandoCostaJúnior opiniãodaRevistaEspíritoLivreede seusresponsáveis.Todososdireitos Editor sobreasimagenssãoreservadosaseus respetivosproprietários.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 3 EDIÇÃO006

SUMÁRIO

CP TutoriaisomoWink 27 Chegademesmie Entrevistaom 30 OpenVideo GiuseppeTorelli Muitoalémdovídeo... eTadej COLUNS Borovšak, desenvolvedores Livre,afinal 11 Liberdando-sedasorrentes... doImagination 13 Voêtemosfontestamém Evoênemsabia... PÁG.18 ReeitaOpenSoure 15 Eisaíumassuntopolêmio... Entrevistaom TECNOLOGI RihardSpindler, SíndromedeCahorrode riadordoOpen 32 Padaria Atravanandonossodesenvolvimento MovieEditor REVIEW PÁG.23

SuSEStudio 35 Linuxustomizadoem15minutos

FERRMENT

BoletoPHP 38 ImplantandooBoletoPHP 41 utomaçãoempresariallivre Evoêpensavaquenãoerapossível 105GEND 06NOTÍCIS

FORUM

ODesenvolvimentoda 46 ComputaçãoedasRedes Parte1 Comoumasériedeapropriações... REDE EMDEBTE PolítiaMidiátia: TCOS 74 Visibilidadeelegitimação 49 Gereniandoosthinlients QoS 54 Fundamentoseténias JURIS 77 Spammers: METODOLOGI Porquenãoosproessamos? OpenBRR 59 Modeloabertodeavaliaçãodesoftware EDUCÇÃO Luz,âmera,eduação 80 Criandovídeoseduativosomsoftware MULTIMÍDI livre 62 ProessamentodeÁudio VamosturbinaroLinux... COMUNIDDE DESENVOLVIMENTO GOJV 85 Setembro:mêsdeaniversário 66 ViradopraLuaParte6 Jáestamosnaórbitalunar SOFTWREPÚBLICO LightBase GRÁFICOS 88 Indodiretoainformação InksapeeDegradê 68 Querapenderafazeraapadaedição passadadarevista? EVENTOS ComputaçãoGráfiaeSL Lançamentodolivro: 71 Apliativoseténias 92 SoftwareLivre,CulturaHakere EossistemadeColaboração BlenderDaySalvador/B 95 Relatodoevento

BlenderDayPetrópolis/RJ 97 Relatodoevento

BlenderDay 99 Rondonópolis/MT Relatodoevento 08LEITOR 10PROMOÇÕES Consegi2009Brasília/DF 101 Relatodoevento

QUDRINHOS

OsLevadosdaBrea 103 Nanquim2 PaiNerd NOTÍCIS NOTÍCIS PorJoãoFernandoCostaJúnior

LançadooG:Nolin3.0 VIentraparaaLinuxFoundation O Projeto GoblinX orgulha-se A Linux Foundation, emanuniaraediçãofinalestá- organização sem fins vel do G:Noblin. O G:Noblin é lurativos dediada a a distribuição do projeto Go- aeleração do blinX que utiliza o Gnome o- resimento do mo desktop padrão e Linux, anuniou que a VIA Tehnologies In apliativosGTK/GTK2,eédes- aabadesetornarseumembromaisreente.A tinado àqueles que gostam do Gnome omo VIATehnologieséumaempresaquedesenvol- desktop prinipal. Esta distribuição é um antigo ve CPU’s de baixo onsumo om a arquitetura desejodeentenasdeusuários.OG:Noblinin- x86,hipsets,iruitosintegradoseplaasdeví- luipaotesatualizadosdoGNOME2.24ealgu- deos. No anúnio, um representante da empre- mas melhorias no sistema base. Entre as sa foi itado delarando que a VIA vê impulso prinipaismudançasemrelaçãoàversãoRC(re- do Linux no merado de dispositivos móveis e leaseandidate)estáadiminuiçãoonsiderável ompartilha om a Linux Foundation o objetivo deerrosebugs,ainlusãodoJAVAJRE,remo- de apoiar o resimento do eossistema Linux. çãodeapliativosdupliados,melhoriadealgu- DesdeoanopassadoaVIAvemadotandouma mas interfaes enquanto usadas em telas posturaumpouomaisabertaomseusdrivers pequenas(netbooks),atualizaçãoexpressivade gráfios, e a entrada na Linux Foundation deve paotes,inlusãodetodososarquivospresente melhorar o seu envolvimento om os desenvol- nos paotes e mais. Informações em vedoresdokernelLinux. http://www.goblinx.om.br.

susplaneiaEookReaderdeaixousto Linuxkernel2.6.31lançado Quer voê queira ou Aaba de ser lançada a ver- não, os livros digitais são2.6.31dokernelLinux.Al- (ou e-books) hegaram gumas das novidades para fiar... O que falta implementadas são o suporte mesmoéumleitordebaixoustoapazdemo- aperformaneounter,infraes- bilizarumgrandepúblio.SeráqueaAsuson- trutura de notifiação fsno- seguirá tal feito? Segundo a empresa, sim, e o tify, kernel mode setting para planejafazeromumleitorquetrásduastelase hipsets ATI Radeon, a ferra- queustariaapenasUS$163.Maisinformações mentakmemleak,suporteadri- nowww.engadget.om. vers har em user spae, suporte a USB 3. A lista de novidades pode ser onferida em http://kernelnewbies.org/Linux_2_6_31. Já o anúnioofiialpodeserlidoemhttp://lwn.net/Arti- les/351783/.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 6 NOTÍCIS

Sony omeça a oloar Google Chrome em Wikipedia irá usar ores para tentar indiar Noteooks onfiailidadedetextos OsiteFTompostouumanoti A mundialmente onheida ia muito interessante sobre enilopédiaolaborativaonli- um aordo entre as gigantes ne Wikipedia irá usar ores Google e Sony. O aordo foi para indiar a onfiabilidade oloar o browser da Google das informações de um arti- (Chrome) nos NoteBooks da go.Oreurso,partedaferra- Sony, os famosos VAIO. Ou menta WikiTrust, poderá ser seja, quando alguém omprar o Sony VAIO, o usado por todos os usuários seu navegador padrão será o Chrome. A Goo- adastrados na Wikipedia. A gle também afirma que já esta fazendo novos partir do final de setembro, a enilopédia irá aordos om outras empresas. A Google tam- mararomumfundolaranjalaroostextosde bém esta fazendo aordos experimentais o- autores 'questionáveis' ou inexperientes, en- mo inluir o Google Chrome para usuários que quanto os onfiáveis - ou experientes - terão fizerem o download do Real Player. A empresa umasombramaislarasobreaspalavras.Com também esta usando ainda a televisão para fa- o novo sistema, quanto mais pessoas lerem e zerpropagandadoseunavegador. editarem um novo texto inluso na Wikipedia, maisapáginafiaonfiável-eofundovaimu- dandodelaranjaparabrano. Tr.imedeseaoódigoaerto Oserviçoparaenurtar URLs, Tr.im, se entre- LançadoEasyPeasy1.5 gou ao ódigo aberto. Foi lançada a versão Ele não só abriu o seu 1.5 da distribuição serviço novamente ao Easy Peasy, anterior- públio, omo também mente onheida o- vai adotar uma liença open soure para a sua mo Ubuntu-Eee, e que plataforma e disponibilizar o ódigo-fonte online temomofooofereeraosusuáriosdospopu- atodososinteressados.Emumomuniadono laresnetbooksumsistemaLinuxjáadaptadoàs blogdoTr.im,oEriWoodwardafirmadisponibili- araterístiasdoequipamento,omosuportea zar o ódigo-fonte da apliação sobre a liença âmera, rede sem fio, resolução de tela, et. O MITetambémdelarouqueseráumaproprieda- Easy Peasy apresenta ao usuário o ambiente dedaomunidadeapartirdodia15deSetem- Ubuntu Netbook Remix previamente onfigura- brode2009.MaisinformaçõesnoblogdoTr.im do, maior failidade para ativar o suporte a em http://blog.tr.im/post/ 165049236/tr-im-to-be- Flash e a CODECs multimídia. Fiou urioso? ommunity-owned Saibamaisemhttp://www.geteasypeasy.om.

Querontriuir Entãopartiipeentrandoemontatoatravésdoemail revistaespiritolivre.org

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 7 COLUNDOLEITOR

EMILS, SUGESTÕESE COMENTÁRIOS AyhanYILDIZ-sx.hu Voêjáenviouseuomentáriojudearevista Na minha opinião, uma ótima investida a favor fiaraindamelhorontribua,enviesuassuges- do Software Livre, eu havia lido o gdh do Mori- tõeserítias.Abaixolistamosmaisalgunso- moto,masinfelizmenteelafoideontinuada.Es- mentáriosquereebemos: pero que a Espírito Livre ontinue sendo publiadaedistribuídaomamesmaqualidade SouusuárioLinuxhámaisde8anosesempre de sempre. Sou usuário de Linux (BigLinux). enfrentei difiuldades quando engatinhava no AbraçosatodosqueontribuemomaRevista mundoGNU/Linux.Aspouasrevistasqueexisti- EspíritoLivre. ameramténiasdemaisouamadorasaoextre- DanielFranisoDiasCaraguatatua/SP mo. Dou meus parabéns à equipe da Revista por onseguir oniliar um termo que agrade a Éumarevistaímparemsuaategoria.Leioedi- quemtemexperiêniaetambémestáomeçan- vulgotodasasedições.Euimprimoeguardonu- do.Souleitordesdeaprimeiraedição.Éumaoti- ma pasta espeial as matérias que mais me maferramentaomoreferênianomundoLivre. interessam, para poder ler quando estiver off-li- ndrentoniodaSilvaNetoLinhares/ES ne. JosédeJesusCostaSãoLuís/M Muito interessante, estou lendo aos pouos, masmeinteresseibastantepelasériedematéri- Foi o primeiro ontato que tive om a revista e assobrealinguagemLUA,aqualeunãoonhe- possodizerquefiqueibastantesatisfeitoomo ia.Estougostandomuito. ontéudo.Parabéns JoséIvanMarianoJuniorBauru/SP CláudioMaesiLimeira/SP

Exelente meio para nos atualizarmos sobre É uma ideia que eu onsidero inovadora e no- software livre e aprendermos um pouo mais a brequeépassarainformaçãoeanotíiagratui- respeitodesseuniversofasinante. tamente. Gostei muito da reportagem sobre o ViníiusOliveiraGodoyPortolegre/RS loudnaedição005erealmenteeuahoquetu- dovaiestarnasnuvens... Arevistaapresentaumaqualidadeexelente,e JoséRodolfoCamposRiosVitória/ES ontaomumaequipequejásemostrouprepa- rada para levar o trabalho adiante. Sem ontar ARevistaEspíritoLivreéumainiiativainteres- que obre uma área arente de publiidade, sante, onde onsegue passar à todos inform- queéadoSoftwareLivre. ções neessárias para o resimento DiegoBrunoMarquettiIiporã/PR profissional e para o resimento dentro da o- munidade. DandaraSilveiradeSeneBeloHorizonte/MG

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 8 COLUNDOLEITOR

Éimportantetermosfontesdeinformaçãodesti Omelhormeiodeinformaçãosobresoftwareli- nadasaoSoftwareLivrePreisamosdivulgaro vre,abrangente,oesoeimparial.AEspiritoLi- potenialeaqualidadedestessoftwares.Arevis- vre é um dos melhores exemplos de que a taEspíritoLivreontaommatériasdeinteres- omunidadedosoftwarelivreontaomprofis- se da omunidade e de importânia ruial à sionaistãobonseatémelhoresqueosoftware omunidadebrasileira.Sempretrazmatériasatu- proprietário. aiseinteressantes,porsinal,adoreiarevistade YanndaSilvaMeloBatalha/L numero 4, por trazer um tema polêmio do li- nux.Agradeçoaotrabalhodetodaequipepores- Gosteimuitodarevista,iniialmentemeinteres- teexelentetrabalho. seipelosartigosdeTCOS,porémagoraquere- CleitonNunesRieiroCarapiuía/SP almente li grande parte das edições, gostei bastantedostemasabordados. Uma revista essenial para aquele que se inte- JaimisonJosé.MirandaPortoVelho/RO ressa por inovação e onheimento livre. Sim- plesmente fantástia a iniiativa e meree ser Não há dúvidas na redibilidade da Revista. divulgadaereonheida. Areditoqueopaísestabemrepresentadonafi- Carlos.BezerraJúniorreiaBrana/RN losofiaLinux.TenhotodasasediçõesdaRevis- ta Espírito Livre e sempre fio ansioso para a AEspíritoLivreéumarevistaomaráterenvol- próximaedição.Parabénsaequipedarevistae vente, e abrange os assuntos relaionados a aosolaboradores.Suessoeliberdade softwarelivreomsimpliidadeeefiáia.Poris- FernandodeSouzaCamposCuiaá/MT sonaoéatoaquevemonquistandosempreno- vosleitores. ArevistaEspíritoLivreésimplesmenteumadas CristianeMartinsJerônimoVitória/ES mais modernas e atuais fontes de onheimen- to e notíias sobre informátia na atualidade. Umótimainiiativa.Açõesomoestaéqueforta- Uma revista repleta de exelentes onteúdos leemeperpetuamadavezmaisosoftwareli- quesóvem,adavezmais,nosdeixandomais vre informadosenostrazendomaioresonheimen- BlenoViniiusSantosLopesraaju/SE tossobreTI. PhillipeSmithC.daSilvaNovoGama/GO Ahoumaboaoportunidadeparaseestarante- nado om as novidades sobre ódigo livre, li- Aabeideleraedição4darevistaerealmente nux, ubuntu ... além do mais feita por usuários gostei muito. Estava preisando de uma revista parausuários. sobresoftwarelivretãoboaquantoessa.Gostei LeandroSantosLopesPaçodoLumiar/M RafaelRamosCarvalhoMuriaé/MG

Aho a Espírito Livre uma revista que oupa Nãoénenhumanovidade,existemváriasrevis- umalaunaantessóoupadaporlistasdedis- tassobresoftwarelivre,porémaformaomque ussões, e de forma inompleta. Além do mais éesritaedistribuidasetornaumdiferenialen- expõeasidéiasseminfluênia,omooutrasre- tre as outras. A Revista Espírito Livre possui vistasquesódãodestaqueaoLinuxparaom- umaleituragostosaeatraente,atémesmopara parar om Windows. Nas grandes revistas o quemnãoédaáreadeT.I.Minhaesposagos- Linuxétratadoomoumprimopobre,umsiste- tou muito. Eu também, é laro. Parabéns. madeNerd,idéiahámuitoultrapassada. SauloMahadoJaquesRiodeJaneiro/RJ TiagoViniiuslmeidaSãoPaulo/SP

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 9 PROMOÇÕES·RELÇÃODEGNHDORESENOVSPROMOÇÕES PROMOÇÕES

Naedição#005daRevistaEspíritoLivretivemos2promoções[VirtualLinkeClubedoHaker],onde sorteamosdiversosbrindes,entreelesassoiações,kits,dseamisetas.Abaixo,seguealistade ganhadoresdeadaumadaspromoções.Estemêstemaindasorteiodeinsriçõesparaa Latinoware2009.Paraaquelesquenãoganharamfiaoreado:Fiqueligado

GanhadoresdaPromoçãoVirtualLink:

1.NathanielSimhdeMorais-Brasília/DF 2.RogerioSoares -RiodeJaneiro/RJ 3.RaquelApareidaF.M.Netto-Vinhedo/SP 4.MadsondaSilvaSantos-Teresina/PI 5.ZenildodeAraujoSilva-Salvador/BA

GanhadoresdapromoçãoClubedoHaker:

1.TiagoBertoniSarton-Bauru/SP 2.JohnnyPinheiroTardin-NovaFriburgo/RJ 3.RafaelRamosCarvalho-Muriaé/MG

promoçãoontinuaVirtualLinkempareria omaRevistaEspíritoLivreestarásorteandokits dedsedvdsentreosleitores.Bastaseinsrever nestelinkeomeçaratorer

NãoganhouVoêaindatemhaneO CluedoHakerempareriaomaRevista EspíritoLivresortearáassoiaçõesparao lue.Insrevasenolinkeruzeosdedos

organizaçãodaLatinoware2009empareriaomaRepromoçãoontinuaVirtualLinkempareriavista EspíritoLivresorteará10insriçõesparaoevento,quomaRevistaEspíritoLivreestarásorteandokitseaontee nosdias22,23e24deouturoemFozdoIguaçu/PR.Padedsedvdsentreosleitores.Bastaseinsreverra onorrer,insrevasenolinkeruzeosdedosnestelinkeomeçaratorer

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revistaespiritolivreorg COLUN·ALEXANDREOLIVA

Livre,afinal

PorlexandreOliva

Sophie-sx.hu

No momento em que es dadosamente esolhida por revoestaslinhas,estouembar razões de segurança: é uma ado numa aeronave, das menos susetíveis às dis- regressandodeCaraas,naVe- torções de merado que uma nezuela,aondefuiparaoener- erta empresa de Redmond ramento do 5º Congresso gosta de ultivar desde bem Naional de Software Livre e antes de 95, usando neste Mi- para o Primeiro Enontro da lênioeXtremasPrátiasdemo- FundaçãoSoftwareLivreAméri- nopólio,àVistadetodosouna a Latina. Volto om um sorri- surdina. sonorostopoispudedarmais É fáil de entender a es- um importante passo em dire- olha: os projetistas não queri- çãoàliberdade:usoumompu- am ver seus esforços tador om espeifiações ooptadospeloimpérioantagô- Livres, totalmente funional nio às liberdades dos usuári- om Software 100% Livre e à os. Entendiam que a provadeumdosvírusmaispe- possibilidade de rodar o siste- rigosos que existem: aquele mamonopolistanãoeravanta- dasjanelas,sabe? gem, mas um riso, já O omputador portátil é materializado e efetivado no um netbook hamado Yeelo- OLPC, no Classmate, no EEE ong,omtelade9eumsuper PCetantosoutros. efiiente proessador Loong- Esolheram om atenção son, um MIPS om suporte a todos os omponentes para 64bitsdesenvolvidopelahine- quefunionassemperfeitamen- saLemote.Aarquiteturafoiui- te om Software inteiramente

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org COLUN·LEXNDREOLIV

Livre:áudio,vídeo,redeome sem fio, web am, tudo rodan- do redondinho na versão para MIPSdadistribuiçãodeGNU/Li- nux-libre100%LivregNewSen- Émuitomaissimples se. Masnãopensequealiber- fazerdriversefirmwaresLivres dade termina aí O que num PC x86 se hamaria BIOS, e quandoosforneedores normalmente seria Software ooperam... não-Livregravadoemmemória nãovolátilnaplaamãe,nesta AlexandreOliva máquina, aqui na mesinha do avião, também é Livre. Morra deinvejaEtemmaisAmáqui- na é failmente desmontável e te,omdireitoaevoluirdema- Cópia literal, distribuição e publia- çãodaíntegradesteartigosãopermi- hakeável.Todososomponen- neiraindependente. tidas em qualquer meio, em todo o testêmespeifiaçõesdisponí- É pra aplaudir ou não é? mundo, desde que sejam preserva- veis sem ondições restritivas: dasanotadeopyright,aURLofiial Agora, sabe o que mais? Es- dodoumentoeestanotadepermis- é muito mais simples fazer dri- tão prourando pareiros no são. versefirmwaresLivresquando BrasilenoutrospaísesnaAmé- http://www.fsfla.org/svnwiki/ os forneedores ooperam, e ria Latina, para não só distri- blogs/lxo/pub/livre-afinal fazmuitomaissentidoreomen- buir máquinas fabriadas na darumomponentedehardwa- pequena planta em finalização re ujo forneedor ajuda na Venezuela, mas para ons- nossas omunidades do que truir outras plantas e transferir um que esonde segredos e atenologiaparafomentarinde- aindatentanosdividireproíbe pendêniaesoberaniatenoló- engenhariareversa. giasdaAmériaLatina. Pode pareer inrível, Conhee algum empresá- mas há ainda mais vantagens. rio interessado? Esreva para Graçasaosesforçosdeempre- mim,queosempresáriosvene- sáriosvenezuelanos,asespei- zuelanos estão aguardando in- fiações do projeto da própria LEXNDREOLIV diações minhas de éonselheiroda máquina também são Livres. empresários loais que aredi- FundaçãoSoftware Esses empresários queriam fa- LivreAmériaLatina, tem, omo eles, em ganhar di- mantenedordoLinux- briaressasmáquinasaqui,na nheiro honesta e etiamente, libre,evangelizador doMovimento AmériaLatina,omtransferên- respeitando as liberdades dos ia de tenologia de verdade, SoftwareLivree lientesepromovendoprogres- engenheirode e onseguiram: em outubro, a sosoialeobemomum. ompiladoresnaRed planta de montagem omeça a HatBrasil.Graduado naUniampem produzir máquinas 100% Li- Engenhariade vres, 100% funionais e à pro- Copyright2009AlexandreOliva Computaçãoe Mestradoem va de orrupção, om Ciêniasda tenologia dominada loalmen- Computação.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revistaespiritolivreorg COLUN·CÁRLISSONGALDINO

VOCÊTEM OSFONTES TMBÉM PorCarlissonGaldino

MiguelUgalde-sx.hu

Omundoéumlugarqueonsomereursos Deumgrandesuper-omputadordivino Eadapessoaéumprogramador Queonstróioseuprópriodestino Voêtemosfontestambém

CadasernaTerrafoiódigo-fonte Ehojeexeuta,eumgrandemistério Quemfoiqueompilouadariatura Edeutãoaltosprivilégios? Voêtemosfontestambém

Cadaprogramanaseupequenino Umprogramaooutro,éassimqueaontee Comopassardotempoemilharesdelinhas GuardadaslánodivinoCVS Voêtemosfontestambém

RevistaEspíritoLivre|Julho2009|http://revista.espiritolivre.org 3 COLUN·ÁRLISSONGLDINO

Formasprimitivassedesenvolveram Bilhõesdeinstâniasbrigamporreursos Debatériasaplantaseanimas Eomundopareenãoaguentar Bastoutempoeumontribuiromoutro NãoseiseoHomemteránovorelease Commilharesdelinhasamais Ououtroprojetotomaráolugar Voêtemosfontestambém Voêtemosfontestambém

Asplantaseseresdegrandetamanho Poishojeoenáriodedestruição Consomemreursossemterpreisão Oquepairaéomedodeomundotravar EtodooprojetodoplanetaTerra Voêtambémpodelutarontraisso Passouporumasensívelrevisão Aoinvésdesimplesmenterelamar Voêtemosfontestambém Voêtemosfontestambém

Váriasrotinasremovidasdepois Noantodoéu,nesseomputador Eotimizações,refatoramentos Quepõeprarodartodoessemundão Levaramoprimataaumanovaversão Cadaumqueveioseiquereebeu OHomemeraoreleasedomomento OsfontesdetodooDestinonamão Voêtemosfontestambém Voêtemosfontestambém

Bemmaisinstáveisqueoshabituais CRLISSONGLDINOéBaharelem HomenssãoprogramasaindaemBeta CiêniadaComputaçãoepós-graduadoem Mudandoomundoaoseubelprazer ProduçãodeSoftwareomÊnfaseem SoftwareLivre.Jámanteveprojetosomo Sãoprogramasquetomaramoplaneta IaraJS,EnilopédiaOmegaeLosango. Voêtemosfontestambém Hojemantémpequenosprojetosemseu blogCyaneus.MembrodaAademia ArapiraquensedeLetraseArtes,éautordo CordeldoSoftwareLivreedoCordeldo BrOffie.

19desetembro-DiadaLiberdadedeSoftware Informe-seemwww.softwarefreedomday.org

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revistaespiritolivreorg 4 COLUN·CEZARTAURION

RECEIT OPENSOURCE

PorCezarTaurion

Svilenmushkatov-sx.hu

Voltaemeiadouentrevis mostambémaIBM,queapoia tas para a mídia falando de diversos projetos omo o Li- Open Soure E uma das per nux, Elipse e outros, alavan- guntas mais frequentes é so- ando reeitas indiretas, omo bre “Quanto a IBM obtém de mais servidores, serviços e reeita om Open Soure?’. mesmo softwares não Open Ora,quandosefalanomodelo Soure. tradiional de omerialização Portanto, preisamos re- de softwares, esta pergunta formular a questão. A reeita tem uma resposta fáil: basta direta e ontabilizável de um ver quantas lienças foram o- determinado software Open merializadas e qual o preço Sourenãoimpliaemmedida médio delas. Mas, om Open direta do suesso ou fraasso Soureédiferente.Émuitodifí- doseuimpatoeonômio.De- ilapturarompreisãoovolu- vemos, para esta análise, me de reeitas. Muito da olhar o eossistema omo um reeitadeOpenSoureéobti- todo. Um engano omum é dodeformaindireta.Umexem- ompararasreeitasdeumde- plo é o Google que fornee terminado software omeriali- gratuitamente softwares omo zado na modalidade de Android e outros, para alavan- vendas de lienças om a re- arreeitaomanúnios.Veja-

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 5 COLUN·EZRTURION

restrita em outros setores, o- mo ERP e business intelligen- Àmedidaqueo e. Mas, Open Soure não meradoOpenSoureamaduree, rese não apenas no ampo do uso tradiional de software, fialaroquedependerúniae quesãoosapliativosomeri- exlusivamentedeomunidades ais. Vemos sua disseminação se aelerando à medida que a dedesenvolvedoresvoluntários Web se dissemina (muito do ódigo que existe rodando na nãoatendeadequadamenteàs Web 2.0 e redes soiais é ba- seado em linguagens dinâmi- demandasempresariais. as em Open Soure omo PHP, Python e Ruby) e vere- CézarTaurion mos muito ódigo Open Sour- e sendo a base de sensores, atuadores, set top boxes da eita obtida pelos distribuido TV digital, netbooks, elulares vada sua livre distribuição, fia resdesoftwaresOpenSoure e outros novos equipamentos. difíil ontabilizar as inúmeras Ora as distribuições pagas de Open Soure também está na outrasópiasqueirularãope- softwaresOpenSoure,dema- base tenológia de muitas in- laWeb. neira similar ao SaaS, são o- fraestruturas de loud ompu- merializados pelo modelo de Entretanto, é indisutível ting. negóios de assinaturas, om queOpenSoureestásedisse- O termo “Open Soure a reeita sendo distribuída ao minando rapidamente. Os vendor” que era onsiderada longodeváriosanosenãoon- seus prinipais apelos para o uma ontradição no primeiro entrada em um únio paga- merado são bastante motiva- momento, omeça a se popu- mento. Assim, omparar dores:nãodemandadesembol- larizar de forma bem rapida. À reeitas obtidas por modelos so prévio para liença de uso medida que o merado Open denegóiodiferenteséompa- (troa apex ou usto de api- Soure amaduree, fia laro rarlaranjasombananas. talporopex,queéustoopera- que depender únia e exlusi- ional), menor usto de Alémdisso,nãoexisteor- vamente de omunidades de propriedade,evitaaprisonamen- relaçãoentreareeitadiretaob- desenvolvedores voluntários toforçadoporpartedefornee- tida om determinado software nãoatendeadequadamenteàs dores e maior failidade de e seu uso pela soiedade. É demandas empresariais. Os ustomização, pelo livre aes- muito difíil medir om prei- usuarios orporativos exigem soaoódigofonte.Tambémob- são o uso de um software niveisdeserviçoesuporteque servamos que sua Open Soure. Podemos onta- amaioriadasomunidades“lo- disseminação não é homogê- bilizar os downloads registra- osely oupled”, típias do nea por todos os segmentos dos a partir de um Open Soure, não onseguem de software. Sua utilização é determinado site assoiado ao atender. Abriu-se espaço para muitomaisamplaemsistemas software em questão. Mas, a o surgimento de novos negói- operaionais, web servers e partir daí, omo é perfeitamen- os,intermediáriosentreasem- banos de dados, mas ainda tepossiveleatémesmoinenti- presas e as omunidades. O

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que estes novos negóios a,arazãodedownloadspara Anaturezadomodelodenegó- (“OpenSourevendors”)ofere- assinaturas pagas é de pelo ios SaaS demanda que as li- eméumsuporteomerialsi- menos 1.000 para um. Ou se- enças de software a serem milar ao dos negóios ja, para ada 1.000 downlo- pagas a tereiros pelos prove- tradiionais da indústria de ads,umontratodeassinatura doresdesoluçõesSaaSsejam software. Algumas destas em- éassinado.Nomodelotradiio- mínimas e o Open Soure se presas tornaram-se grandes nal este nivel de onversão de enaixa muito bem neste on- orporações, omo a Red Hat, experimentosparaontratosse- texto. Muitas destas empresas que em 2008 onseguiu reei- ria simplesmente inaeitável e vãoseguirospassosdaIBMe tas de mais de meio bilhão de levaria a empresa de software se engajar nos projetos de dolares. à falênia. No Open Soure é Open Soure, inlusive até A adeia de valor do perfeitamenteválido,poisamai- mesmo olaborando ativamen- Open Soure é onstituida de orpartedasaçõesdepré-ven- teomaomunidade.Éprová- diversosatoresomoaomuni- daséfeitapeloprópriousuário vel que nos próximos anos o dade (que ontribui om ódi- dosoftware.Ousuárioéquem modelo de negóios dominan- go); os “Open Soure vendors” bate na porta do vendedor te da industria seja híbrido, queofereemsuportedesegun- quandoestáinteressadonaas- om Open Soure e venda de do nivel, loalizam software e sinatura do software e não o liençasintegradosnaomeri- desenvolvem e omerializam ontrárioUmaaraterístiain- alização das staks de softwa- distribuições e edições dos teressantedestemodeloéque re. softwares; Open Soure VARs a maioria dos “Open Soure queofereemsuportedeprimei- vendors”temmuitomaisprofis- ro nivel, implementação e trei- sionais em áreas ténias que namento; e finalmente os em vendas, enquanto que no próprios usuários dos softwa- modelodeomerializaçãotra- res Open Soure, que usam o diional, a força de vendas é software, identifiam bugs e proporionalmente muito mai- também ontribuem om ódi- or. goparaaomunidade. Uma onsequenia da Maioresinformações: Uma diferença fundamen- maior disseminação do Open Soure é que omeçamos a SiteOfiialOpenSoureInitiative talentreosmodelosdeomer- http://www.opensoure.org/ ialização do Open Soure e verempresasdesoftware,que os modelos de venda de lien- atéapouotempoeramhostis ao movimento já se envolven- rtigosoreOpensourena ça tradiionais é que no Open Wikipédia Soure o proesso de aquisi- do ou no mínimo se tornando neutras em relação ao onei- http://pt.wikipedia.org/wiki/Open- ção de software é direionado soure pelo próprio usuário, que pode to.Eparaofuturo?Uminsight, fazer download do software e sujeito a orreção de rumo na testá-lo, sem interveniênia do sua intensidade e veloidade: as empresas de software que CEZRTURIONé forneedor. Após os testes ele GerentedeNovas pode ontinuar usando uma estavam fora do Open Soure TenologiasdaIBM vesrãofreeouontratarassina- vão integrar suas soluções Brasil. omestessoftwares.Estemovi- Seublogestá tura da versão omerial, que disponívelem na verdade é muito mais um mento deve se aelerar om a www.ibm.om/develo rápida disseminação do SaaS. perworks/blogs/page/ ontrato de serviços. Na práti- taurion

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Entrevistaom GiuseppeTorellie TadejBorovšak, desenvolvedores doImagination PorCristianoRoertoRohlingeJoãoFernandoCostaJúnior

Em entrevista exlusiva, Giuseppe Torelli eTadejBorovšakfalamàRevistaEspíritoLivre a respeito de seu trabalho no desenvolvimento do Imagination, um editor de slideshows apaz degerarvídeosapartirdesequêniasdefotos.

RevistaEspíritoLivre:Falemumpouo sorevoês,suasvidas,suasfamílias... Giuseppe Torelli: Eu sou de Nápoles, na Itália,ondevivoomminhaesposa. Tadej Borovšak: Sou um estudante eslo- veno de 24 anos. Não há nada de espeial a respeito da minha vida: sou simplesmente um garoto omum que gosta muito de matemátia efísia.Dequalquerforma,existemameures- peitodoisfatosqueamaioriadaspessoason- siderasurpreendentes,issoonsiderandoofato deeutermetornadoumprogramador:primeira- mente,nãotivemeupróprioPCatéos14anos de idade. Em segundo lugar, só tive onexão omaInternetemasaapartirdos18anos.

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nãotinhaamenorideiadequepoderiafailmen- teonseguirumadistronão-omerialdegraça.

RELEhoje,qualésuadistropredileta, Tadej TB:MinhafavoritaéoGentoo.Foiaprimei- radistribuição“free”quetestei:mesmotendode- morado quase um mês para instalar pela primeiravez,meapaixoneipelaideiade“deixar ousuáriofazertodososajustes”.ComooGen- tootrazruntime,desenvolvimentoeadoumen- Figura1-GiuseppeTorelli tação enfeixados em um únio build, o aprendizadodaprogramaçãosetornabemmais REL Qual é a formação aadêmia de fáil.ForaoGentoo,tento–sepossível–usar voês simultaneamente diversas distribuições, de mo- doapermaneerinformadosobrenovosdesen- GT:FizfauldadeemNápoles,ondeon volvimentos. Dessa forma, hoje em dia tenho o seguimediplomaremEngenhariaElétria. Fedora11emmeulaptop. TB:Jáeuontinuotentandoterminarmeus estudosdemediinanaUniversidadedeLjublja- na(Eslovênia). REL:EqualéahistóriadoImagination GT: Eu perebi na époa uma grande a- rênia por bons programas Linux que riassem RELDesdequandovoêsvêmutilizan slideshows.Élaro,existiamalguns,mastodos doSoftwareLivre tinham interfaes gráfias horrorosas, preisa- GT: Desde 2001, quando omeei a usar vamdeummontededependêniase,piorain- omoRedHat7.1.MeapaixoneipeloGNU/Li- da, não tinham bons efeitos de transição. nuxnomomentoemqueompreendiafilosofia Comeei o Imagination om a intenção de riar do Software Livre De qualquer forma, não te- umsoftwarealtamenteintuitivoeindependente nhoumadistroLinux“favorita”:apósoRedHat dogereniadordeDesktop,alémdetentarman- 7.1 usei Slakware por alguns anos, depois o tê-lo e o mais leve possível. Esolhi utilizar a Ubuntu7.10.Atualmente,usooXubuntu,embo- rapenseseriamenteemtroardedistribuição. TB:Areditem,eumelembrodeter“rouba- do”minhaprimeiradistroemmarçode2004...

RELomoassim,“rouado” TB: Nesta époa eu baixei pelo Kazaa a versão“Enterprise”doSUSELinux.Naquelesdi- as o Kazaa era para mim um programinha que meusolegasutilizavamparaobtersoftwarepa- ra Windows, e então eu o utilizei para baixar umadistribuiçãopagadoLinux.Naverdade,eu Figura2-TadejBorovšak

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GT:DepoisqueoTadejentrounoprojeto eu finalmente pude onentrar minha atenção naGUI,enãomaisemdetalhesténios.Apar- te prinipal do ódigo do Imagination foi desen- volvida por ele: o projeto não seria bem suedidoseelenãofizessepartedotime.

RELTemosvistomuitasrítiaspositi vasemrelaçãoaoImaginationOquevoês pensamaesterespeito GT:Noomeço,quandoomeçamosom o desenvolvimento do software, nuna imaginei tamanhosuesso.Issomostraoquantoomun- Figura3-TelaprinipaldoImagination doLinuxestáarenteporprogramasfáeisein- GTK, pois desde a versão 28 ela usa a airo, tuitivos. Modestamente, perebo que estamos umapoderosabiblioteaparagráfios2D.Com realizandoumbomtrabalho. o uso da Cairo foi possível atingir os efeitos de transição que o Imagination oferee sem que RELOImaginationédestinadoapenas houvesseneessidadedemaisnenhumadepen- ao usuário doméstio ou voês pensam em dênia. riarumaversão“Profissional” TB:ConheioGiuseppeemumfórumpa- GT: Atualmente nosso públio alvo são os ra programadores, e desde então trabalhamos usuáriosdoméstios,masquempodepredizero juntos no projeto. Realmente, sempre tentamos futuro?Confessoquenãotenhomuitaexperiên- mantero“motor”doImaginationomaissimples iaemáudioevídeo,masaajudadopúblioa possível,eissonosobrigouaminimizaranees- esterespeitoésempreapreiada. sidadedeutilizardependênias.Atualmente,utili- zamos a bibliotea libsox para extrair TB:Pessoalmente,nãomevejotrabalhan- informaçõesdosarquivosdeáudio,alémdoFfm- peg,oqualutilizamosparaodifiarosvídeos. GT: O libsox foi adiionado na versão 1.5, oquepermitiuogereniamentodediferentesfor- matosdeáudioeatémesmoalgumamanipula- ção adiional da trilha sonora dos vídeos, algo que pretendemos implementar om mais uida- doemlançamentosfuturos.

RELomoéarotinadedesenvolvimen todevoês TB:Paramim,oImaginationéumprojeto para as horas vagas. Eu programo quando te- nho tempo, então não há uma verdadeira “roti-

na”... Figura4-ApliaçãodetransiçõesomoaCirle-In

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vestimento por parte de pessoas ou entida des TB:Aúniapessoaquetem“investido”em meu trabalho é a Martina. Ela tenta me manter alimentado e me força a sair para respirar ar freso. Além disso, o que é mais importante: ela apoia minha visão de trabalhar voluntaria- mente para a omunidade open soure. Ah, sim... ela oasionalmente sequestra meu laptop paraumasessãodeMahjong,oquedevezem quandomeforçaadesansar.

REL omo as pessoas podem ontri uirparaoprojeto Figura5-Exportandoumvídeo do em uma versão profissional do Imagination. GT: Sempre preisamos de testadores e Penso nele omo um editor de slideshows sim- denovosefeitosdetransição(temosumaseção pleseamigável,algoqueaspessoasutilizariam emnossositequeexpliaomoriartransições para fazer apresentações simples om, por ex- para o Imagination). É laro, aeitamos suges- emplo, as fotos do último feriado. Basta abrir o tões,pathesetudoaquiloquepossatrazerme- Imagination, importar as imagens, brinar um lhoramentosparanossosoftware. pouo om o layout (adiionar transições, sons, textos, efeitos) e mandar o software riar o ví- deo. REL: Voês tem algum projeto além do Imagination GT: Sim, eu sou sou o desenvolvedor do REL O que há de novo na versão 20 Xarhiver,umfrontendparaprogramasdearqui- doImagination,aguardadaparasetemrode vamento independente de gereniadores de 2009 desktop. Atualmente estou desenvolvendo um GT:Tadejfezumexelentetrabalhonari- sitederelaionamentosemPHPeMySQL. açãodeum“efeitoKenBurns”(vertextoexplia- TB: Não trabalho em nenhum outro proje- tivo): o usuário não será limitado a dois meros to, mas tento ajudar as pessoas que estão o- pontosdeparadanaimagem:poderãoseradiio- meçando a usar a GTK+ redigindo posts em nados quantos pontos forem desejados, assim meublogarespeitodostemassãomaisproble- omofatoresdezoom. mátios. TB:NoefeitoKenBurnsdoImaginationo númerodepontosdeparadaserálimitadoape- nas pela imaginação do usuário. A veloidade REL:Voêsseasearamemalgumafer do movimento deverá ser definida por ponto de ramenta espeífia proprietária ou não) na parada,eadapontodeparadaemsiseráom- riaçãodoImagination postopelaposiçãonaimagemepelofatordezo- GT:Nãousosoftwareproprietário,masdei om. umabelaolhadaemalgunsprogramasomeri- aisexistentesparaWindowsdemodoateruma ideiadeporondeomeçar. REL Voês reeem algum tipo de in

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TB:omonãotenhoumaâmera,minhas neessidades quanto à edição de vídeos são EfeitoKenBurns: bastante limitadas Minhas experiênias passa Oqueéisso? dasnestaáreaonsistememalgunspouospro- jetossimplesfeitosnoWindowsMovieMaker. Kenneth “Ken” Burns é um ineasta norte ameriano nasido em 1953 e espeializado em na produção de REL Giuseppe, ao pesquisar para essa doumentários. Uma das ténias utilizadas entrevista,desoriquevoêé“xará”deum por ele na elaboração de seus vídeos – e volinistaeompositordemúsialássia que até mesmo foi batizada omo “Efeito Ken Burns” – é a prátia de riar ilusão de GT:Poisé,eujásabiadisso.Éumaoini- movimento em fotografias estátias através dêniadivertida,masparafalarbemaverdade, dousodemovimentosdeâmeraezoom. eunãogostodeviolino.

A Wikipédia exemplifia o “Efeito Ken REL Voês tem uma mensagem para Burns” da seguinte forma: imagine que, em nossosleitores um doumentário sobre basebol, seja GT:Ameaseupróximoomoasimesmo. mostradaafotodeumtime.Nesseexemplo, TB: Evitem sair ao sol das 10 da manhã a âmera se move lentamente, foalizando atéas16,eusemprotetorsolar. na imagem os rostos de ada jogador, até parar sobre a fae daquele sobre o qual o narradordodoumentárioquerfalar.

Maioresinformações SiteofiialImagination SiteDoYouRegret http://imagination.soureforge.net/ http://www.doyouregret.om

SiteofiialXarhiver SiteBitsandPiees http://xarhiver.xfe.org http://tadeboro.blogspot.om

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Entrevistaom RihardSpindler, riadordoOpen MovieEditor

PorJoãoFernandoostaJúnior

RevistaEspíritoLivreDeondevoêé Faleumpouodevoêparanossosleitores Rihard Spindler: Oi, me hamo Rihard, vivo em uma vila muito pequena, rodeada de montanhas,naustriaÉumlugarmuitobonito ondesepodefazeraminhadaseesaladas,o quefaçofrequentementeemmeutempolivre.

RELOqueeondevoêestudou RS: Estudei iênia da omputação em Innsbruk, na Austria. Conluí no iníio deste ano.

RELDesdequandovoêutilizesoftwa re livre Qual a sua distriuição favorita do Linux RS:UtilizoLinuxhámuitosanosejáutili- zei várias distribuições. Aho que iniiei minha jornadaomumaversãoantigadoSuseLinux, maistartemudeiparaoSlakware,brinqueium pouo om o Red Hat na époa, e heguei ao

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Editor RS: O projeto omeçou omigo mesmo e fuionduzindootrabalhoaolongodosanos.Ini- ieiotrabalhoomoLinuxVideoedepoisom o Software Boradast 2000, um anteessor do . Mais tarde meu irmão e um asal de amigosomeçaramafazerfilmesamadores,foi entãoqueperebiqueoprogramadevídeodis- ponível não estava fazendo o que queríamos, então iniiei o Open Movie Editor Projet. Para nosso primeiro filme “Im Westen nur Bohnen” (http://www.propirate.net/nur-bohnen-film/) o OpenMovieEditornãofiouprontoatempo,en- tãoutilizamosumsoftwareomerialporém,pa- ra nosso segundo filme “MFinnen & Wallae” (http://www.mfinnenundwallae.om/) ele já es- tava estável e ompleto, om reursos sufiien- tes para que pudéssemos utiliza-lo em todo o nossotrabalhodeediçãoegraduaçãodeores. Então,essafoiminhamotivaçãoparalevaresse projetoadiante.

REL:Nasuaopinião,quaisreursoses tãofaltandonoOpenMovieEditor RS:OobjetivoéqueoOpenMovieEditor seja uma ferramenta básia para edição por is- so, estou foando neste aspeto e o que mais faltasãoalgumasmelhoriasnaveloidadedaja- nela de reprodução de vídeo para que ele seja apazdelidaromvídeosdealtadefinição.Eu Figura1-RihardSpindler também gostaria de melhorar os títulos, módu- losetrabalharmaisnosdetalheseusabilidade. Ubuntuquandoelesetornoumaisemaispopu lar Hoje, não mexo nos sistemas tanto quanto quando era mais jovem Eu simplesmente usu REL: O que voê diria àqueles que es fruodaomodidadeeusabilidadequeoUbuntu tãoiniiandooestudodeediçãodevídeo ofereehojeexperiêniadoLinuxDesktop,re RS:Emsuma,ahoquenãodevemsepre- almente tem melhorado onsideravelmente ao oupar tanto om os detalhes ténios do pro- longo dos últimos anos, em minha humilde opi- grama de edição de vídeo, porém, devem nião. preoupar-se mais om os aspetos artístios da filmagem em geral. O software é apenas umaferramenta,aintençãoeexpressãodoon- RELomooprojetodoOpenMovieEdi teúdoémuitomaisimportante. tor omeçou e quem é o pai do Open Movie

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MovieEditorestáatualmentelimitadoàseleção ofereidapelabibliotealibquiktime,porémes- ta bibliotea oferee uma ampla variedade de odes, se instalada ompletamente. H264 e OggVorbis/Theora,porexemplo,fazempartedo Quiktime.

REL Atualmente, quem são os prini paisontriuidoresdoOpenMovieEditor RS: Para o Open Movie Editor, somente eu, porém estou utilizando muitas ferramentas do Gmerlin. O autor do Gmerlin é Burkhard Plaum,eeleérealmenteumaralegal.Seutra- Figura2-TelaprinipaldoOpenMovieEditor balho no Gmerlin é magnífio e ele onstante- REL Muitos dizem que a edição de ví mente o melhora, o que também benefiia o deoéumatarefamuitoomplexaOquevo OpenMovieEditor.Alémdisso,inorporoumui- êahadisso tassugestõesminhas,poispreisavadelaspara oOpenMovieEditor. RS:Naminhaopinião,hámuitasomplexi dades ténias as quais estão relaionadas a evoluçãodatenologiaeaompatibilidadeom REL omo as pessoas podem ontri versõesanterioreseinfelizmentevoêdeveen- uir traremontatoomaquelesquetrabalhamom RS: Eu sempre trabalhei no Open Movie vídeo.Euahoqueoobjetivodosoftwaredeedi- Editorsozinho,então,nãoseiomoalguémpo- ção de vídeo deveria ser o de simplifiar aque- deria ajudar om o projeto. Mas tenho algumas les aspetos ténios, além de resolver os informações em meu blog (http://news.openmo- problemasdaevoluçãodatenologiaousenão vieeditor.org/) sobre idéias e problemas que eu forpossíveleliminarompletamenteasinompa- tive. tibilidades, ajudar os usuários a foar mais em suasfilmagenseriatividade. RELQuaissãoosojetivosfuturespa raoOpenMovieEditor RELPorquevoêdeidiuriaroOpen MovieEditor RS: A maior razão foi para ajudar meus amigos om riação de filmes e porque eu não estavasatisfeitoomosoftwaredisponível.

REL Quais os formatos de mídia o OpenMovieEditorsuporta RS:Paraimportaçãoeletrabalhaomuma onsiderávelseleçãodediferentesformatos,gra- çasaoapoioompletodosformatosdevídeona estrutura do Gmerlin. Para exportação, o OpenFigura3-AjustandooFiltroGama

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tas oisas novas e diferentes e me envolvi em muitos projetos e alguns deles abandonei. En- tãonãotenhomuitooquedizersobreomoes- toutrabalhandoagora,poismuitasoisasainda estãomudando. No entanto, omo um desenvolvedor eu prefiro ferramentas simples. Estou usando o VIM Editor, também gosto de utilizar APIs pe- quenas e simples, omo a libquiktime, gmerlin oufltk.Quandoestouenvolvidoemlistasdedis- ussãoparameudesenvolvimento,prefiroaque- Figura4-Trabalhandoomáudio las que tem pouo tráfego, senão me distraio RS:tualmenteestoumuitofelizomosre om muita failidade, e prefiro trabalhar om ursospoissãosufiientesparaotipodeproje pessoas que estão pensando e trabalhando da to que estamos trabalhando Muitas pessoas mesmaformaqueeuequetambémgostamde relatamproblemasomainstalaçãoeestabilida softwaressimplesepequenos. deentão,ahoqueomaisimportanteéorrigir todosospequenosdetalhesdoOpenMovieEdi- tornofuturo. REL: Voê poderia deixar uma pequena mensagemaosnossosleitores RS: Bem, eu aredito que é importante RELVoêtraalhaemalgumprojetopa sempremanterofoonasbelasoisasdavida, ralelo e laro em inema e produção de vídeos. Mes- RS:Tenhotrabalhadomuitoemalgunspro- mo que a interfae do Open Movie Editor seja jetosesteano,masfalareiumpouomaisares- onsideradaumpouofeia,omparadaomou- peitodissoemumadaspróximasperguntas.;-) trosprogramas,nãodesvieaatençãodosbelos vídeosquevoêvaifazer.

REL: O Open Movie Editor é destinado somenteparausuáriosdoméstios RS:Naminhaopinição,eletambémsedes- tinaaineastasamadores,artistaseestudantes deinemaeproduçãodevídeo.

REL:Falealgumaoisasoreseutraa lhonoOpenMovieEditor.Comoéasuaroti nadedesenvolvimento Maioresinformações: RS: Neste ano não trabalhei muito no SiteofiialOpenMovieEditor: OpenMovieEditor.Termineireentementemeu http://www.openmovieeditor.org urso na universidade, o que me ustou muitos esforços.Tivequemeadaptaraumestilodevi- DownloadOpenMovieEditor: daompletamentediferente.Deestudante,pas- http://www.openmovieeditor.org/download.html sei a trabalhar e ganhar dinheiro no “mundo real”.Issometomoualgumtempo.Eutenteimui-

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PorMarosViníiusampez

CraigJewell-sx.hu Introdução toHoras“Umaimagemvalemaisquemilpala- O que os olhos não vêem o oração não vras” - outro lihê típio - agora imagine um senteessaéumafraselihêusadananossa vídeootantoquenãovalePormaisdetalhado ulturaaumbomtempoEquediabosissotem quesejaotextoqueestejalendo,difiilmenteo haver om o título dessa matéria Por inrível mesmovaionseguiratingirníveisdetalhesque que pareça, tudo Para fiar melhor podemos um vídeo nos fornee. E é exatamente nesse adaptaladaseguintemaneira–Oqueosolhos momentoqueoWinkentraemena. nãovêemoérebronãoaprende.Oufiamais OWinkéumsoftwarederiação difíildeaprender. de tutoriais desenvolvido om o intuito de mos- Ainda não entendeu onde quero hegar? trar omo usar um determinado programa não Vousimplifiarumpouoentão atravésdetextosmassimatravésdaapturade váriasimagens,transformando-asemvídeosde Quantas vezes nos deparamos om arti- suaáreadetrabalho.Comeleépossívelainda gos difíeis de ompreender, os quais nos exi- editar esses vídeos oloando botões, títulos e gem alto grau de onentração para entender aixasdemensagens.Outraaraterístiamar- oupior,voêprouranainternetalgosobreum ante do programa é que seus vídeos podem softwareouqualqueroutraoisaequandovoê sersalvosemPDF,HTMLeFlashfailitandoas- finalmenteenontra,omesmoestáemumalín- simaimplementaçãodestesparaaWeb. gua que voê desonhee. O que fazer nessas horas? Aho ompliado aprender o idioma de Creioquejádeixeivoêsomáguanabo- umahoraparaoutraeparar,desansarevoltar a para por as mãos nele erto? Ok Vamos para prourar outro artigo pode ser uma perda brinarumpouo detempoimensanãoéverdade?Agoraimagi- ne voê, entrar em um site gringo, o qual voê Instalação não entende nada, mas em determinado loal O Wink possui versões tanto para Win- possuiumvídeoequandovoêliaparainiia- dows(aqualseenontranaversão2.0)quanto lo ali está Todo o onteúdo que voê preisa, paraLinux(versãomaisreenteéa1.5).Como passoapassoAsetadomousesemovimenta nãoestamosdoladonegrodaforçavamosmos- atravésdaáreadetrabalhodeumapessoaque traromoinstala-lonaversãoLinuxutilizandoo viveanosluzdevoêomoummaestromostran- Ubuntuomodistribuição.Aquelesqueusamou- do tudo que voê preisa saber para instalar tras distribuições podem baixar os fontes nesta aquelesoftwareouompilaraquelebináriomaldi-

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página:http://www.debugmode.om/wink/downlo- ad.php.ComooUbuntujáontaomoWinkem sualistaderepositóriosjáfailitamuitoonosso trabalho. Antes de instala-lo é muito importante atualizarosistema.Entãoabraoterminalaes- sandoomenu:Apliativos>Aessórios>Ter minal. Comoterminalabertoatualizeosistema:

$sudoapt-getupdate Figura2 EmseguidainstaleoWink:

$sudoapt-getinstallwink tãoontidasnamesma. Vouexpliarasopçõesmaisimportantes: Com o Wink instalado e devidamente em seulugarpodemosaessa-loliandoem:Apli HideWinkWindow – Esonde a primeira ativos>Gráfios>Wink. janelaquevimosanteriormente. Apareeráumatelapareidaomessa: Sreen – Captura toda a tela da sua má- quina. Window–Capturasomenteajanelaeso- lhida. Ao liar em Window om o mouse, ape- nas arraste para a janela que deseja e apareeráumabordadestaando-a,bastaliar então. CustomRetangle–Éaminhapreferida. Voêpodedesenharumretânguloemqualquer lugardasuatela,bastaliaremChoosesegu- rar o botão do mouse, arrastar e soltar. Tudo queestiverdentrodesteretânguloéapturado. TimeCaptureRate–Comoonomejádiz é o tempo de aptura de Rates, basta esolher onformeseugosto. Figura1 Com as sua opções desejadas lique em A interfae do software é bem simples de OK. setrabalharomovoêirápereber. Teremos uma janela, omo a que Vamos riar agora um exemplo básio de enontramosnafigura3. um vídeo feito pelo Wink. Para abrir um Novo EstamosquaseláEssajanelanosmostra Projeto,bastaliarnafolhabranaqueenon- asnossastelasdeatalhoquenoasosão: tramosnabarradeferramentas. Pause – Para tirarmos “foto” quando qui- Abriráumajanelaomoomoadafigura2. sermosdispensandooTimeCaptureRate. Essajanelaédeenormeimportâniavisto Shift+Pause-Paratirarmos“foto”onfor- queasonfiguraçõesprinipaisdeseuvídeoes- meoTimeCaptureRate.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 8 APA·DESENVOLVENDOTUTORIAISMAISDINÂMICOSCOMOWINK

Figura3

De posse destes onheimentos podemos Figura5 liaremMinimizetoTray Coloqueoloalaondevoêquerquesalve PodesenotaragoraqueoíonedoWinkfi- o seu vídeo no ampo Output File Name, salve ounopainelsuperiordoUbuntu. omoSWFeliqueemOK.Comissooseuví- Figura4 deo aaba de sair do forno e está pronto para ser visualizado O Wink gera um arquivo .swf e Cliando om o botão direito em ima do um.htm.Aessepelohtmeverifiqueseestátu- íone, temos as opções para apturar agora doOk apture now, omeçar a apturar onforme o apture rate start timed apture, finalizar a aptura (finish apture), anelar a aptura (anelapture)erestoreapturewindowpa- ravoltarajanelaanterior. Parafiarmaisfáilpodemosusarosata- lhossugeridosanteriormente. Sesuastelasdeatalhonãoestiveremfun- ionandoverifiqueseatelanumLoknãoestá apertadapoisomessatelaapertadaastelas Figura5 deatalhonãofunionamnoWinknaversãoLi- nux. NãoseesqueçaquenomenuFilevoêpo- desalvartambémomoPDFeHTML. Comoseuvídeoprontoeseestiverutilizan- dooCaptureRatebastaapertaroatalhonova- Faça seus tutoriais para o mundo Com- mente para parar de gravar. Apareerá partilheseuonheimento novamente a Janela 03 mas om a quantidade de Frames Capturados. Clique no botão Finish eoprogramageraráparavoêatelaaseguir. Doladodireitotemostodasasopçõespa- ra editar o nosso vídeo, omo aixa de mensa- MAROSVINÍIUSAMPEZursao3º anodeSistemasdeInformação,trabalha gens,botões,et. omoAdmindeRedeseSysadminLinux, militantedomovimentodoSoftwareLivre Editadoeonfiguradopodemosagorafinal- desde2006.CriadordoBlog mente gerar o nosso vídeo liando no botão tavernadosiliio.wordpress.omondeposta artigos,diasenotíiasdomundoOpen- Render. soure.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 9 APA·OPENVIDEO

OPENVIDEO

PorVJpixel

PamRoth-sx.hu

tualmente,vídeotemsetornadoumamí Isso faz om que os (previamente hama- dia uja adoção rese exponenialmente Isso dos)onsumidoresagorasejamtambémprodu- oorredevidoadiversosfatores,entreeles: tores, abandonando os meios que antes Oustodeaquisiçãodeequipamentosdeap utilizavam para ter aesso a vídeo para adotar taçãoestáadavezmaisbaixo; novos(baseadosnaInternet)nãosóparaonsu- Diversosequipamentospresentesemnossoo mir, mas também publiar. O vídeo tornou-se, tidianoomomáquinasfotográfiasdigitaisete- então,umaimportanteferramentadeexpressão lefoneselulares)atualmentetêmahabilidade pessoal. degravarvídeo; Mas sem a preoupação om a apropria- -Ferramentasdeediçãosãoadavezmaiso- ção pela soiedade dessa ferramenta, pode muns(emomputadores,nosequipamentosde oorreromesmoqueomosoftwarequenoiní- gravaçãoounasferramentasdepubliação)efá- io era ompartilhado livremente e atualmente eisdeusar; temomomodelopredominanteodeomeriali- -Abandalarga,adotadaemlargaesala,torna zação. simplesebarataatroadearquivos; “Informationwantstobefree”,diziaomani- -Existemmuitasferramentasonlineparapublia- festoyberpunk.Paratal,elanãopodeestaren- çãoaessíveisegratuitas. apsulada em um ontêiner uja have tem um donoesópodeaessá-laquemeledefinir.Para

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 3 CP·OPENVIDEO

2. Padrões abertos para ví- deo — Padrões de vídeo (forma- AlutapeloOpen tos, odes, metadados, et.) devem ser abertos, interoperá- Videoé,então,muitomaisampla veiselivresderoyalties. queasbatalhaslegaise 3.Distribuiçãoaberta—Pla- taformas de software devem su- tenológiasdiretamenteligadasa portar padrões e lienças livres. Redesdevemsemanterneutras. ela,éumalutapelofuturoda 4.Culturariaepartiipativa internet. — Leis que governam a proprie- dade inteletual não devem de- senorajar a ultura partiipativa. VJpixel Por padrão, onteúdo de vídeo deve estar disponível sem barrei- ras tenológias ou limitações de queainformaçãosejalivre,oaessoàhavepa aesso. raessainformaçãotambémdeveserlivre 5. Liberdades ivis e direitos básios — Vídeoonlinedeveserumamídiadinâmia Pessoas devem ter o direito de partiipar em quepermitetransmissão,arquivamento,remixe umaulturademorátiaomprivaidade,liber- outras possibilidades de apropriação, que hoje dadedeexpressão,termosdeserviçonãolimi- nãosãopermitidaspeloprinipalmodelolegalvi- tantes,edireitodedifusão. gente. Como no resto da Internet, vídeo online deveenorajarapartiipaçãoefunionardema- neirafluídaomoumaonversa. Maioresinformações A luta pelo Open Video é, então, muito SiteOfiialOpenVideoAlliane mais ampla que as batalhas legais e tenológi- http://www.openvideoalliane.org/ asdiretamenteligadasaela,éumalutapelofu- turodaInternet. OpenVídeonoFórumdaulturaDigitalBrasileira http://ulturadigital.br/groups/open-video

Prinípios yerpunkManifesto http://sternek.net/yber/branwyn-yberpunk/index.php Os prinípios do eossistema do Open Vi- deosãoummapaténioparaumfuturodoví- SiteofiialVJpixel deo mais desentralizado, diverso, ompetitivo, http://vjpixel.net aessível,interoperáveleinovativo.Nósvisuali- zamosumusodevídeomaisdemorátioeuni-

versal-assimomootextoeimagenssãohoje Créditos:DadoFrança emdia.Osprinípiosobremosseguintestópi- PIXELéVJ,integrantedooletivoMedia SanaedasredesMetaReilagem, os: EstúdioLivreeVJBR(àqualriou). ColaboraomoTatialTehnology 1.Autoriaevisualização—Asferramentas Colletive,omodesenvolvimentodo deriação,ediçãoeexeuçãodevemseruniver- LiVES,epesquisainterfaesde interaçãoentrehomemeomputadorno sais, fáeis de usar, aessíveis, e disponíveis Desvio. emimplementaçõeslivresedeódigoaberto.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 3 TENOLOGIA·ASÍNDROMEDECACHORRODEPADARIA

ASÍNDROMEDE AHORRODEPADARIA PorJomarSilva

EduardoMugia-sx.hu

quiemSãoPaulo,apeli dos e hipnotizados, damosaquelasmáquinasquefi aguardandosuamigalha. am ostumeiramente nas Há algumas semanas, padarias e que assam frangos passeiporumasituaçãoprofis- tradiionalmente aos domingos sional que me lembrou muito de “Televisão de Cahorro”.O destesãesedepoisdesema- heiroexaladoporestasmáqui- nas pensando sobre o fato, nas ostumam seduzir direta- heguei a uma onlusão um mente nosso estômago, mas tantoquantopolêmia:Aimen- elas tem uma influênia ainda sa maioria de nós, profissio- maiornosãesderua:fiamto- nais de TI, sofremos da dos sentados, hipnotizados, “SíndromedeCahorrodePa- olhandoosfrangosalidentroro- daria” e isso infelizmente é o dando... todos torendo para quetematravanadonossode- que o funionário da padaria senvolvimentotenológio. derrube alguma migalha do frango quando for retirar um Ofatoaquemerefirofoi frangoparavenderaumlien- na verdade uma soliitação te... todos sentados, bestifia- quereebideumagrandeem-

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presa brasileira Eles mostra ram interesse em apaitar seusdesenvolvedoresparapo Aimensamaioriade deremintegraroODFaossiste- mas existentes, eliminando nós,profissionaisdeTI,sofremosda assimaneessidade(eaamar- ra) que possuem hoje a suíte “SíndromedeCahorrodePadaria”e deesritóriodolips. issoinfelizmenteéoquetem Entrei em ontato om a empresaelhesexpliqueioatu- atravanadonossodesenvolvimento al status do desenvolvimento do padrão ODF e das bibliote- tenológio. as existentes om suporte ao padrão, biblioteas desenvolvi- JomarSilva dasemdiversaslinguagenso- mo PHP, Python e Java (para itarapenastrês).Expliqueiain- senvolvimento e que por isso, Durante as últimas déa- da que para poder trabalhar ainda não temos “reeitas de das,perdemosnossaapaida- adequadamenteomestasbibli- bolo”quesejamgenériasosu- de de raioinar em oteas,epoderaproveitaraver- fiiente para atender 99,9% tenologia, e a maioria de nós dadeira liberdade que o ODF dosasos.Nãoobtivemaisres- perdeu ainda sua apaidade propiia, seria importante que postadesdeentão. de espeifiar requisitos. Fo- os desenvolvedores onhees- Apesar de me sentir mui- mostodosdoutrinadosaespe- semopadrãomuitobem(para ifiar produtos, quase nuna aí fiarem livres para esolher to frustrado om a posição de- les, aabei pensando bastante requisitos. Um teste simples é a tenologia de aordo om a que ao ler “Bano de Dados” neessidadedeprojeto).Ares- sobreoquefaziaumgestorde tenologiadeumaempresada- voê imagina o nome de um posta deles me deepionou produtodebanodedadoses- muito. quele tamanho ter um posiio- namento não tímido. Entendo peífio,aoler“PlanilhadeCál- Disseramquenãopreten- que a pressa por resultados ulo” voê imagina um diam formar espeialista algum em empresas é realmente pri- softwareemespeífioeaoler nopadrãoequeonsideravam mordial nos dias de hoje, mas “Sistema Operaional” voê isso totalmente desneessário. á entre nós, estamos falando aaboudepensaremumsiste- Queriam apenas que alguém de um projeto que vai manipu- maemespeífio.Émuitodifí- lhes desse um treinamento no lartodaadoumentaçãodaem- il não fazer esta assoiação modelo “reeita de bolo” em presa e indiretamente, imediata e na verdade, fomos uma únia tenologia, para manipulartodaainteligêniada- doutrinados para raioinar as- que pudessem implementar o quelaempresa. sim. quepreisavam. Foipassandoporumapa- Me lembro na époa da Respondi a eles alertan- daria em um domingo de ma- fauldade, que quando eu lia do que, ao ontrário de outras nhã, que realmente entendi de emalgumarevistaquedetermi- tenologiasquehegaramante- verdadeoqueaonteenaa- nada tenologia estava sendo riormenteaoBrasil,oODFain- beça daquele gestor (e infeliz- desenvolvida fora do Brasil, fi- da está em desenvolvimento e mentenadeinúmerosoutros). ava imaginando “nossa... queoBrasilfazpartedoseude- quantotemposeráqueissode-

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moraparahegaratéaqui?”. para o Brasil se nossos gesto- do peito, temperado do jeito Apósalgunsanos,ateno- res, profissionais e estudantes que eu gosto, nuna mais me logia finalmente hegava aqui ainda são doutrinados omo saioomasmigalhas... e normalmente, om um kit os ahorros de padaria. Não Experimentem também... ompleto para que pudésse- podemos mais nos ontentar Quem ganha é o Brasil (e o mos“absorve-la”.Estekitnada omasmigalhas,poisagoraso- Brasil que deixaremos para mais era do que uma oletâ- mosdonosdeverdadedofran- nossosfilhos). nea de reeitas de bolo, sem- go(oudeumapartedele) pre limitando o quanto Do mesmo jeito que as poderíamos aprender, para portas foram abertas elas po- quenossadependêniadosde- demserfehadasetudovaide- Maioresinformações senvolvedores da tenologia pender das nossas ODFAlliane fossepermanente. ontribuições e por isso, faço http://www.odfalliane.org EssaéaSíndromedoCa- umapeloavoês,queridoslei- tores: SitedoOpenOffieorg horrodePadaria:Desdeomo- http://www.openoffie.org mento do anúnio de uma Vamosomaterá“Sín dromedoahorrodePada nova tenologia até o momen- ArtigonaWikipediasoreoODF ria” o frango tamém é toemqueapartedelaqueinte- http://pt.wikipedia.org/wiki/Open nosso ressava a seu desenvolvedor Doument hegavaemnossasmãos,fiá- Provavelmente voê está vamosaquibestifiados,hipno- lendoesteartigoemumompu- SiteOfiialW3C tizados e felizes em aguardar tador onetado á Internet e http://www.w3.org nossamigalha. portantonãoperatempo:Pro- Hoje em dia, por onta ureositedaentidadequede- SiteOfiialOasis dospadrõesabertosedospro- senvolve os padrões que voê http://www.oasis-open.org jetos de software livre, o Brasil mais utiliza no dia a dia (IETF, deixou de ser apenas um on- W3C, OASIS, et...), se infor- BlogdoJomar: sumidor de tenologia e ada me sobre o omitê que desen- http://homembit.om vezmaiséonvidadoapartii- volve o desenvolve e proure par dos grupos que realmente saber omo voê pode ontri- as desenvolve, e aí a síndro- buir om ele. Vamos oloar o meataa:Comoestamosaos- Brasilnomapadospadrõesin- JOMARSILVAé tumados om as migalhas, ternaionais... estão nos ofere- engenheiro quando somos donos do fran- endo agora um pedaço do eletrônioeDiretor GeraldaODF go inteiro não sabemos o que frango e por isso, não vamos AllianeLatin fazer om ele e se ninguém fi- maisnosontentaromasmi- Ameria.Étambém oordenadordo zer nada para mudar isso, va- galhas. grupodetrabalhona mos ontinuar aguardando a Prourofazeraminhapar- ABNTresponsável nossamigalhaair. pelaadoçãodoODF te no OASIS ODF TC e lhes omonorma brasileiraemembro Esta onstatação para onfesso que apesar da traba- doOASISODFTC, mim é importante, pois deixa lheira, é uma experiênia mui- oomitê muitolaroquenãoadiantana- to, mas muito gratifiante. Ás internaionalque desenvolveopadrão da termos aberto as portas do vezes bate uma anseira, mas ODF(Open desenvolvimento tenológio depois que mordi um pedaço DoumentFormat).

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revistaespiritolivreorg 34 REVIEW·LINUXCUSTOMIZADOEM15MINUTOS?USEOSUSESTUDIO

Linux ustomizado em15minutos UseoSUSEStudio

PorristianoRoertoRohling

QuetalriarumLinuxustomizadoparasu masnadademais. as neessidades de forma rápida e sem suar Feitooadastro,voêestáprontoparao- quase nada Esta é a proposta do SUSE Stu loarasmãosnamassa,etem15Gbparagas- dio,umimpressionanteserviçowebujaversão taromsuasexperiênias. finalfoilançadapelaNovellnoúltimodia28de julho Modelos, muitos modelos – Após o pri- meirologon,ousuárioaidepara-quedasnate- No SUSE Studio qualquer internauta pode la “Choose a base template” (“Esolha um em pouos minutos riar uma “distro” baseada modelobase”).Voêesolheomodelo,quepo- no SUSE Linux Não são neessários grandes de ser tanto o openSUSE 11.1 quanto o SUSE onheimentos ténios: basta apenas seguir a sequênia de passos apresentada pelo site e o suessoéerto. Por onde eu omeço – Aesse o http://www.susestudio.om.Napáginainiial,vo- êserásaudadoporumsimpátiorobozinho,e setivertempoedisposição,poderáatémesmo assistiraumsreenastexpliativosobreoservi- ço. Para poder utilizar o site, paiênia: voê preisa adastrar seu e-mail e aguardar alguns diaspelaliberaçãodeseuonvite–omoosiste- maéinteressanteerevoluionário,afilatemsi- do grande. Ao reeber a “invitation”, é neessário o adastramento de alguns dados, Figura1:Teladeboasvindas

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 35 REVIEW·LINUXCUSTOMIZADOEM15MINUTOS?USEOSUSESTUDIO

LinuxEnterprisenasversões10e11,àsuaes ritório,gráfios...enfim,tudoaquiloqueapenas olha Voê aha que a oisa aabou por aí omundoLinuxpodeofereer. NãomesmoDentrodessesmodelos,épossível Avanemos... na tab “Configuration” sur- esolher alguns perfis de interfae diferenia- gemdiversasopçõesdifereniadas,asaber: dos, de modo a agregar “personalidade” à sua distro.

Figura3:TabConfiguration

General defina aqui a sua linguagem, o layoutdeteladoeofusohorário.Aquitambém édefinidaaformaomoseráefetuadaaonfigu- raçãodarede; Personalizefaçauploaddelogosebak- groundsdifereniadosparaembelezarsuaobra- prima; Startup em “Default runlevel” é reomen- dávelqueousuáriomarque“5:Graphiallogin”, aso ontrário seu Linux iniializará em modo Figura2:Esolhendoabasedesuadistribuição texto.Em“EndUserlienseagreement(EULA)” voêdeveráoloarotextodesualiença. Porexemplo,épossívelseleionaropções Serveraquiépossívelonfigurarsuaba- omo“JustEnoughOS”(ou“JeOS”,opçãoque se de dados do MySQL. Se voê está onfigu- traz apliativos pequenos e minimalistas), “Ser- randoumaapliaçãoparaservidor,useeabuse ver” (uma base somente texto) e “Minimal X” dessafeature (umainterfaelevebaseadanoIeWM).Ousuá- rioquenãoquiserutilizarnenhumadasopções Desktop:voêpoderádefinirquaisusuári- anteriores também poderá riar sua apliação os irão se logar automatiamente, além de pro- om interfae baseada no Gnome ou no KDE gramar algum software para iniialização (versões3e4,agostodofreguês). automátia; O SUSE Studio é apaz de riar sistemas Storage Memory: aqui o usuário pode tanto em 32 quanto em 64 bits. O usuário tam- determinaraapaidadedodisorígidoeame- bém pode nomear sua distro omo bem enten- móriaRAMdamáquinavirtualqueoSUSEStu- der(euhameiaminhade“RohlingOS”). dioutilizaráno“Test-Drive”onlinedesuadistro; Tãofáilqueatéeuonsigousar–Lo- Sripts: defina se voê quer rodar algum goapósnomearaapliação,ousuárioairána sript personalizado antes ou depois do setup tela“Start”deumWizardquelhepermitiráaus- deseuSO. tomizaçãodaspropriedadesdeseusistema:ago- Agoraquevoêjáonfigurouseusistema, rasimomeçaadiversão. airemosnatela“Overlayfiles”.Nessapartedo Ao avançar para a tab “Software”, é sim- Wizard,ousuáriopoderáefetuarouploaddear- plesseleionarosprogramasquefarãoparteda quivos,osquaisserãogravadosnaspastasque distro. Existem entenas de paotes disponí- voêmesmodefinirá.Omaislegaléquearqui- veis,entreapliativosparadesenvolvimento,es- vos.tar,tar.gzeafinspoderãoserextraídosdire-

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 36 REVIEW·LINUXCUSTOMIZADOEM15MINUTOS?USEOSUSESTUDIO

tamenteparaosdiretóriosquevoêdefinenes brasileiros–ofatodeasapliaçõesseremgera- tamesmatela daseminglês,oquepodeafastaralgunsusuári- Feito tudo isso, a oroação de seus esfor os que não tem grande domínio da língua ços vem na tela “Build” Para gerar a sua ISO, anglo-saxônia. marque em “Format” a opção “Live CD/DVD Nomais,aferramentafailitamuitooservi- (.iso)” e digite o número da versão. Clique em çodequemdesejariarapliaçõessimples,o- “Build” e aguarde: o SUSE Studio vai montar mo por exemplo um quiosque exlusivo para sua distro, e essa parte do proesso pode ser aessoàInternet:bastaseleionarumainterfa- bem demorada. Voê pode até fehar a janela e leve omo o “Minimal X” (que, omo eu o- dobrowsereirtomarumafé,poisoproesso mentei,usaoIeWM),oFirefoxefazeralgumas de montagem ontinua mesmo que voê desli- modifiaçõessimplesnasonfiguraçõesenovi- gue o PC, afinal tudo oorre nos servidores da sual.Divirtam-se Novell. Quandoobuildestiveronluído,voêpo- debaixaraISO,queimaroCD/DVDesairinsta- lando (as ISOs fiam disponíveis no site por umasemana). Terminado o “build” da ISO, lique na op- ção “Test Drive” e aguarde: o SUSE Studio irá testarsuadistronopróprionavegador(verifique sevoêteminstaladooultimoplugindoFlash). Osistemairábootaromosefosseumomputa- dor,evoêpoderátestarsesuadistrofiouden- Maioresinformações: trodoquevoêesperava. SiteofiialSuSEStudio http://www.susestudio.om

SiteofiialopenSuSE[emPortuguês] http://pt.opensuse.org

SitedaomunidadedeUsuáriosdoopenSuSE http://www.susebr.org

BlogGeeknologia http://geeknologia.wordpress.om

CRISTINOROHLINGéjornalista,mas Figura4:Previewdesuamaisnovadistribuição... abraçouaTenologiaomopaixão pessoaleprofissional.Formadoem ComuniaçãoSoialpelaUniversidade onlusões - Divertido? Certamente. O EstadualdeLondrina,tambémursou TenologiaemProessamentodeDados SUSE Studio é uma ferramenta de impressio- noCentroUniversitárioFiladélfia.Éeditor nanteflexibilidade,erealmentefazoqueprome- doblogGeeknologia,onde te.Talvezoúnioinonvenienteseja–paranós periodiamentepubliapequenas reportagenssobreomundodigital.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 37 FERRAMENTA·IMPLANTANDOOBOLETOPHP

Implantandoo BoletoPHP

PorFláviaJostraiizer

IvanPetrov-sx.hu

Por onta da failidade de implementação Feito isso, abra dois dos arquivos dopaoteBoletoPHPemsistemasdeobrança referentes ao seu bano, que neste artigo é o dosmaisvariados,soluçãoégeralmenteamais Bano Itaú. São eles: layout_itau.php e votada quando perguntamos aos boleto_itau.php.Oarquivofunoes_itau.phpnão desenvolvedores suas preferênias em relação neessitarásermodifiado. àobrançaviaboletosbanários. No arquivo boleto_itau.php, onfigure em Para implantar o boleto banário, voê primeiro lugar os seus dados pessoas, omo preisateremmenteoseguinte: agênia,ontaearteira. É neessário que voê tenha habilitado $dadosboleto[agenia]=1565;//Nºdaagênia, om o seu bano, a arteira neessária para a semdigito emissão de boletos. A maioria dos banos $dadosboleto[onta]=13877; //Nºdaonta,sem pratia a arteira 175, ou seja, boletos sem digito registro. Caso voê tenha uma loja virtual de $dadosboleto[onta_dv]=4; //DigitodoNºda grande porte ou mesmo trabalhe om arquivos onta de retorno banário (via ontrato om seu $dadosboleto[arteira]=175; //Carteira bano), será neessário habilitar a arteira orretaparaestefim. Na sequênia, onfiguramos informações Sendo assim, é neessário antes de tudo, sobre seu estabeleimento, omo nome da entrar em ontato om o bano e soliitar a empresa,CPFouCNPJ,endereço,idade,et. arteiraorretaparaotipodeusoqueseráfeito dela.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 38 FERRAMENTA·IMPLANTANDOOBOLETOPHP

$dadosboleto[identifiaao]=BoletoPhp-Código $dadosboleto[nosso_numero]='12345678'; AbertodeSistemadeBoletos; $dadosboleto[numero_doumento]='0123'; $dadosboleto[pf_npj]=; $dadosboleto[data_venimento]=$data_ven; $dadosboleto[endereo]=Coloqueoendereçoda $dadosboleto[data_doumento]=date(d/m/Y); suaempresaaqui; $dadosboleto[data_proessamento]=date(d/m/Y);// $dadosboleto[idade_uf]=Cidade/Estado; (opional) $dadosboleto[edente]=ColoqueaRazãoSoialda $dadosboleto[valor_boleto]=$valor_boleto; suaempresaaqui;

Da linha 54 à 60 do arquivo Oservaçõesimportantes boletoitauphp, voê irá enontrar uma variedade de informações que serão exibidas O “Nosso Número”, deve ser um número paraoaixadobanoeparaolienteSãoelas: sequenial únio para melhor ontrole dos títulosedeveteraténomáximooitoarateres. $dadosboleto[demonstrativo1]=Pagamentode O “Número do Doumento” é um ampo CompranaLojaNonononono; para ontrole exlusivamente do $dadosboleto[demonstrativo2]=Mensalidade estabeleimento. Voê pode informar aí, o referenteanononnonooonnononon
Taxa número do pedido, ou algum ódigo que o banária-R$.number_format($taxa_boleto,2,',',''); $dadosboleto[demonstrativo3]=BoletoPhp; identifique. $dadosboleto[instruoes1]=-Sr.Caixa,obrarmulta A data de venimento deve respeitar a de2%apósovenimento; regra de formato DD/MM/AAAA. Esta data $dadosboleto[instruoes2]=-Reeberaté10dias poderáserfixa,oupoderãoserinformadosuma apósovenimento; quantidade de dias para o venimento, sendo $dadosboleto[instruoes3]=-Emasodedúvidas assim a data de venimento será alulada entreemontatoonoso:xxxx@xxxx.om.br; automatiamente. $dadosboleto[instruoes4]= Emitidopelo sistemaProjetoBoletoPhp-www.boletophp.om.br; A data do doumento refere-se à data de geraçãodoboleto. O ampo valor do boleto, deve ser s informações mais importantes são as preenhido om vírgula e sempre om duas informações de valor a ser obrado, data de asasdeimaisdepoisdavirgula.Umaregrinha venimento, número do doumento, e outras, deve ser respeitada: Não utilizar pontos na queserãoonfiguradasnasseguinteslinhas: milhar. É indiferente utilizar . ou , nas asas deimais. Voê poderá dinamizar a geração dos $dias_de_prazo_para_pagamento=5; $taxa_boleto=2.95; boletos, passando os valores através de GET $data_ven=date(d/m/Y,time()+ ou POST (preferenialmente) em suas ($dias_de_prazo_para_pagamento*86400)); apliações, e sendo assim, resgatando-as no $valor_obrado=89,00; arquivoboleto_itau.php. $valor_obrado=str_replae(,,.,$valor_obrado); No arquivo layout_itau.php, voê poderá $valor_boleto=number_format($valor_obrado+$taxa_bo realizar modifiações pertinentes ao layout do leto,2,',',''); boleto, sempre respeitando as exigênias do seubano.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 39 FERRAMENTA·IMPLANTANDOOBOLETOPHP

Voêpoderáporexemploinluirologotipo Maioresinformações dasuaempresanotopodoboleto,substituindo Conheça mais sobre o projeto BoletoPHP o na página ofiial do projeto em peloaminhodoseulogoemseuservidor. www.boletophp.om.br ou entre em ontato O restante do boleto não neessita ser omigoatravésdowww.flaviajobs.om.br. modifiado. Porém, aso não queira que sejam exibidas as instruções de impressão do boleto, voê poderá retirá-las do topo do boleto, nas Maioresinformações linhas48a56doarquivolayout_itau.php. SiteofiialdoBoletoPHP É reomendável não modifiar o layout http://www.boletophp.om.br previamente onfigurado, pois respeitam os padrões do bano. Exigênias omo tamanho SiteFederaçãoBrasileiradeBanos de fonte, ódigo de barras e outros, são http://www.febraban.org.br exigênias não só do bano, mas também da FEBRABAN (Federação Brasileira de Banos - SitepessoalFláviaJostraiizer http://www.febraban.org.br/ ) e devem ser http://www.flaviajobs.om.br respeitadas. É sempre possível melhorar o layout,masdeve-serespeitarasexigêniasdas FLÁVIAJOBSTRAIBIZERééanalistade instituições. sistemas,atualmentegerentedeprojetos etrabalhanaáreadeTIdesde1998.É De posse de todas as onfigurações autoradevárioslivroseartigosem revistasnaárea,entusiastadosoftware efetuadas, basta enviar os arquivos para seu livre,instrutoradePHPelinguagemSQL, servidor,eomeçaragerarseusboletos emantémdiversosprojetosem andamentonaáreadesoftwarelivre sendoumdelesoProjetoSonspara defiientesvisuais.

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Automação EmpresarialLivre, ummeradopromissor PorRelsiHurMaron

ZsuzsannaKilián-sx.hu

tualmente vemos a omunidade empe nhadanodesenvolvimentodesoluçõeslivrepa ra as mais diversas áreas: gráfios, áudio, modelagem, ientífios, et. Porém, uma área muitoimportantenãotemsidomuitoexplorada: a Automação Empresarial. Veremos nesse arti- go as possibilidades de atuação nessa área, e omodisseminarosoftwarelivrenosmeioem- presarial. Nos primórdios da Automação Empresari- al,existiam,eaindaexistem,osenormesmain- frames proessando informações para grandes instituições,prinipalmentebanoseoutrasins- tituições finaneiras, mas om a popularização eobarateamentodosequipamentosdeinformá- tia, pequenas empresas omeçaram a fazer partedessemundoinformatizado,eessemovi-

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om uma série de relatórios vindo ada um de um sistema diferente, e manualmente ele mes- mofaziaoomparativododesempenhodaem- presa, mas isso omeçou a mudar om o SurgimentodossistemasERP. ERP é a sigla para Enterprise Resoure Planning,oudeaordoomdefiniçãonaWikipé- dia[1] SIGE - Sistemas Integrados de Gestão Empresarial. Mas o que é realmente um ERP? A definição portuguesa nos dá uma visão me- Figura1:PaotesdeSistemasombanodedadosindividuais lhordoquesetrata:éumsistemadegestãoin- tegrado. Lembra-se no parágrafo aima quando mento tem sido resente desde então, inlusi menionei que a gestão de uma empresa esta- veomapoiodogovernoparaqueasempresas va a argo de diversos sistemas, ada um ui- informatizemseusnegóios,umapoiotãoagres- dando de uma área espeífia? Pois bem, um sivoqueaquinoBrasiltemforçadelei,omopo- ERP simplesmente engloba, ou tenta, todos os demos ver em relação ao projeto do Sintegra e setores de uma empresa a fim de integrá-los, atualmentedaNF-e,essapopularizaçãoabriues- proporionando uma efetiva troa de informa- paço para um novo merado, o de desenvolvi- çõesentreeles,porexemplo,quandoumvende- mento de sistemas para Automação dor faz uma venda o sistema já dispara um Empresarial. omuniado para o pessoal da produção ou do No prinípio, aqui no Brasil, Sistemas de estoquequevailiberaroproduto,asoelenão Automaçãoparaempresasonstituíam-sededi- existaseráemitidoumaordemdeompraoude versosapliativosquedesempenhavamfunções fabriação do mesmo, no aso da fabriação o espeífias,essefoioenárioqueeuenontrei próprio sistema já verifia a disponibilidade do a10anosquandoomeeiatrabalharnosetorfi- material, se não houver, já dispara um pedido naneirodeumaempresametalúrgia,esse“pa- paraoalmoxarifadodaempresa,ousoliitasua ote” de automação era onstituído por uma ompra,etudoissofeitoporapenasumaentra- série de apliativos: Apliativos Contábeis, Apli- da no sistema, a do vendedor. Anteriormente, ativosdeFolhadePagamento,SistemadeVen- noproessoantigo,alguémreebiaopedidodo das, Ordem de Pedido, sistema de Contas a vendedoreinseriaosdadosnoapliativodepe- Pagar e Reeber, et. Em suma a automação didos,logoquandofosseatendidoopedido,era dasempresasdependiadeumonjuntodeapli- dada baixa nesse apliativo e era lançada uma ativos que na maioria das vezes não onver- saídanosistemadeVendas,esseporsuaavisa- samentresi,poisadaumeradesenvolvidopor vaosetorfinaneiroparalançarumreebimen- umaempresafoadaemumsegmentoespeífi- o,adaumomseubanodedadosebibliote- asdeomuniaçãoespeífias,porexemploa Empresa X desenvolvia o Sistema de Folha de Pagamentos,eseufooeramasrotinaspertinen- tesaessaatividade,elesnãotinhamemmente desenvolverumsistemaintegradoomoutrosde- partamentosdeumaempresapoisofoodeles era Departamento Pessoal, e no final das on- tas o administrador aabava no final do mês Figura2:SistemaERPombanodedadosompartilhado

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asofoiontinuarlançandomãodediversasso- luções,umaparaadaproblemaespeífio. Quando falamos de antigamente em infor- mátia,podemosestarfalandodoanopassado, isso é um fato. Pois bem, aontee que antiga- menteeraassim.Atualmentevemosumenário diferente,egraçasaoavançodosoftwarelivre. Embora o desenvolvimento de sistemas

Figura3:OOpenBravoéumERPompletoquepossuifunionalidades ERP ompleto que atenta a todos os setores omoCRMeBI produtivosdeumaempresaaindanãosejapos- toouemitirumafaturadeobrançanosistemafi sívelsemumaequipeestruturadaefixa,semo naneiro,eesseiloserepetiaaadanovope investimento de apital, mesmo que de doa- dido, om um ERP isso não aontee, pois os ções, e sem o omprometimento dos usuários setores ompartilham o mesmo Bano de Da deseatualizaremonstantemente,existematu- dos,adaumfazasuaparteeosistemaseen almente diversas opções livres desses siste- arrega de mandar ada oisa para seu devido mas, que estão ao alane, gratuitamente, de lugar,automatizandoverdadeiramenteoproes- quemestejadispostoainstalá-loseutilizá-los,e soeminimizandoasperdas. atémesmoapagarporeles,issomesmo,pagar. MasumsistemaERPnãoéumaoisaque AmaioriadossistemasERPOpenSoure umprogramadorfaçasozinho,éumtrabalhopa- maismadurossãomantidosporempresas,mas ra ser feito a quatro mãos, quatro não, muitas. possuem uma omunidade de desenvolvedores Sistemasdessetiposãomantidosporquemte- livresaoredordoglobomuitoatuante,salvoal- nhaumonheimentodetodososproessospro- gumas exeções. Mas o que faz uma empresa dutivos de uma empresa, e por quem detenha investir em um software que qualquer um pode apital sufiiente para banar o desenvolvimen- usar de graça? Simples: prestam serviços para todessetipodesistema,eissofoiumabarreira essapessoaquequerusarosistema.Paranós para os desenvolvedores aostumados a ria- que somos oriundos da área ténia pode ser remapliaçõesemClipper,DelphiouVB,ásve- bemsimplesinstalarumservidorLinuxpararo- zessozinhoseomumaequipededuasoutrês pessoas, por outro lado o usto de um sistema ERP era proibitivo para empresas de pequeno porte,devidoàomplexidadededesenvolvimen- toedaimplantaçãodosmesmos,entãooquefi- zeramessesdesenvolvedoresqueantesfaziam apliativos espeífios? Uniram-se para riar uma solução que satisfizesse as pequenas em- presasemesmoassimfossempratiáveisape- quenos grupos de desenvolvimento. Não Continuaram a desenvolver seus apliativos o- moantes,poisomeradoaindaareia,eare- e, de soluções para a informatização das empresas, nem que seja para agilizar os traba- lhosadministrativoseprodutivos,esendoous- to de um ERP proibitivo para alguns setores, o Figura4:OOpneBRavoPOSpossuifunionalidadespararestaurantes, omoontroledeMesaseseintergraaoERPOpenBravo

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elejáestáprontoparaserusado. Em fae desse enário, e om boas op- çõesdisponíveisoquefaltaparaoSoftwareLi- vreembarardeveznomeradodeautomação omerial? Capaitação. E nesse ponto o software proprietário está um passo à nossa frente:elestêmpessoalpreparado. Preisamosdeprofissionaisqueseapai- tem em atender esse niho de merado de for- Figura5:OAdempiereLBRpossuiespeifiaçõesqueatendemas ma efiiente e direta. O que os empresários darumaapliaçãoJavaomTomat,maspara queremnãoéumsujeitoqueentendadaLingua- o seu João que quer automatizar sua loja isso gem X ou do Sistema Y, ele quer um profissio- nãoénemdepertosimples,elairápagarapara nalquesaibaomoumsistemairálheajudara quealguémofaça. geriroseunegóio,paraeleéindiferenteseéli- vre ou proprietário, para ele o que interessa é OmeradodeautomaçãoomerialnoBra- que o sistema se adapte às neessidades da silestáarentedeprofissionaisqueatendames- empresaenãooontrário. peifiamente às pequenas empresas. Os desenvolvedores de sistemas proprietários nem Atualmente Sistemas de Automação Co- sempretemasoluçãoefiienteparaumamiro merialtendemasserespeífios,omesmosis- empresa, pois o foo desses desenvolvedores tema pode ser empregado em diferentes sãoasgrandesorporações,oustodedesen- empresas, mas a implantação do mesmo será volvimentoproprietárioémuitoaltodevidoàssu- diferenteemadaumadelas,eaapresentação as lienças e tudo mais, de forma que uma também.Noiníiodoartigovimosquehaviasis- soluçãoopensourequeseadapteasneessi- temas para funções espeífias, porém esses dades das miro e pequenas empresas é bem sistemasatendiamqualquerempresasemmodi- vinda. fiações, pois omo eles não se omuniavam não havia neessidade de se adaptarem aos Atualmente sistemas omo o OpenBra- proessos da empresa, ada um umpria sua vo[2], o Adempiere[3], o Stoq[4], e outros que função, e o desenvolvedor vendia a solução menionarei futuramente, onseguem atender sem preisar saber dos proessos da empresa, as neessidades de miro e pequenas empre- sasesãotodossistemaslivres,oOpenBravoé umsistemaERPmodular,ouseja,voêsóinsta- la e utiliza o que sua empresa neessita, atual- mentefoiinorporadoaosistemaummódulode PDV(OpenBravoPOS[5]),oquedeixouosiste- ma mais ompleto, o Adempiere é um fork do Compiere[6],etambémsemelhanteaoOpenBra- vo,omumdiferenialquetemumaversãoespe- ífia para a Legislação brasileira o AdempiereLBR[7],jáoStoqéumsistemadesen- volvidoporumaempresabrasileiraeomodife- renialdeestarmaisdeaordoomasnossas neessidadesimediatas,ouseja,nãoéneessá- Figura6:OStoqéumsistemaNaionaldesenvolvidodeaordoomas rianenhumaustomizaçãoporpartedousuário, neessidadesfisaisdopaís

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 44 FERRMENT·AUTOMAÇÃOEMPRESARIALLIVRE elepreisavasaberomofunionavadetermina- Maioresinformações: dosetor,osproessossãoiguaisparatodasas empresas,namaioriadasvezes,devidoasleis [1]ArtigonaWikipédiasoreERP fisaisemvigor,agoraomumsistemaintegra- http://pt.wikipedia.org/wiki/ERP do,oenárioédiferente,osistematemquese adaptar a determinada empresa diferentemente [2]SiteofiialOpenBravo de outra, ou seja, o profissional que antes ven- http://www.openbravo.om diaseusistemaparainoempresasdiferentes, nãopodemaisfazê-lonessaeraemquedomi- [3]SiteofiialDempiere na o oneito dos sistemas ERP, as empresas http://www.adempiere.om.br jásabemoqueomeradodeautomaçãotema ofereer, e elas querem sempre o melhor, om [4]SiteofiialStoq umustoreduzido,sempre. http://www.stoq.om.br

O aminho das pedras então é se qualifi- [5]SiteofiialOpenBravoProdutos arnosproessosadministrativosouprodutivos http://www.openbravo.om/produt/pos dosetoremquesepretendeatuar,umprofissio- nal que não entende do funionamento de uma [6]SiteofiialCompiere fábriadedetergentesnãovaisermuitoonvin- http://www.ompiere.om/ ente em ofereer uma solução para automati- zaressafábria,etambémnãovaiserefiiente [7]Sitedempiereemportuguês emtentarfazê-lo. http://www.adempierelbr.om.br Adquirida a qualifiação, que na maioria dasvezesvaiterqueseralançadasozinhadevi- do a arênia de formação espeífia nessa área,oprofissionallivrejápodeseaventurarno mundo dos sistemas de Automação Empresari- al,edandoprosseguimentoaosestudos,jáfiar pordentrodeoutrostermosquevemrelaiona- dosaoERPomoCRMeBI,masissoéassun- RELSIHURMARONéempresário, toparaumaoutraonversa. partiipadodesenvolvimentodoprojeto B2Stoq(http://b2stok.soureforge.net/)e olaboraomtraduçõeseartigosparaa omunidadelivre;urtePoesia,PHPe interfaesgráfias,nãoneessariamente nessaordem.

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ODesenvolvimentoda omputaçãoedas RedesomoumaSérie deApropriações–ParteI OSurgimentodaMáquina,suasonexões easPrimeirasApropriações

PorFilipeSaraiva

CJLUC-sx.hu

O desenvolvimento teno da mediação por máquinas li- lógiovisatrazermaisonforto gadasemrede. ao homem em seu otidiano. O que em seu iníio era Seja no provimento de ferra- uma pesquisa norte-ameriana mentas para melhor desenvol- voltada para o desenvolvimen- ver uma determinada tarefa, todeummeiodeomuniação ouaomerializaçãodeumno- queligasseváriosquarteismili- vodispositivoparaprojeçãoau- taresentresi,robustoobastan- diovisual, o aparato ténio a te para ser rápido e manter-se disposição tenta levar melhor funionalapósumpossívelata- qualidade de vida ao ser on- quenulear,aaboutendoseu temporâneo. atendimento expandido para No ampo da informação universidadeseentrosdepes- eomuniação,apesquisaem quisa. Após pouos anos, vári- novas mídias e formas de fa- as redes om esta mesma zerpessoasdispersasgeografi- finalidade espalhadas pelo amente e temporalmente mundo foram interonetadas. manteremontatoentresi,pro- Essa é a história do surgimen- piiaram um ambiente de forte to ténio da Internet (Kurose onetividade entre aqueles eRoss,2006). que partiipam dele, através

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Porém, após o aesso a esta“RedeMundialdeompu tadores” ter sido aberta para o Oqueanteseratidoomo públioemgeraleempresas,vi- mos surgir a Internet omo o- umveíulopararápidastroasde nheemos. O que antes era tidoomoumveíulopararápi- mensagens,passoaserumlugar das troa de mensagens, pas- deinteração,deprestaçãode sou a ser um lugar de interação,deprestaçãodeser- serviçosedeproduçãode viçosedeproduçãodoonhei- mento. Para isso, o onheimento. desenvolvimentodaWEBesu- as tenologias assoiadas (pa- FilipeSaraiva dronização da linguagem de maração HTML, utilização do protoolo HTTP) foram funda- de máquinas desse tipo para mentais para araterizar esse se sobressaírem aos inimigos ra uma soiedade que tornaria ambiente não mais omo uma em deisões estratégias. En- estas mesmas máquinas, im- rede de omputadores, mas tre as finalidades destinadas portantes entros de produção uma rede de pessoas media- aos omputadores, pode-se i- etroadedadospelarede(o- das pelas máquinas oneta- taroálulodetrajetóriabalísti- mo nos fala Pierre Lévy em das. a e a quebra de mensagens seu “Tenologias da Inteligên- ia”). EstaapropriaçãodaInter- riptografadasintereptadas. netpelapopulaçãonãorelaio- Nesta époa, o modelo Oomputadoréumamá- nada om órgãos militares, onvenional de omputadores quina que trabalha om repre- governamentais ou entros de eram os do tipo Mainframe. sentações, ditas “virtuais”. ensino e pesquisa oorreu no Nosfinsdosanos70,váriosjo- Uma representação virtual iníiodosanos90.Elafoiante- vens, em espeial da Califór- mantémasaraterístiassufi- edidaporoutraimportantemu- nia, estudavam e onstruíam ientes para simular algo não- dança no panorama do seus próprios omputadores. virtual. Assim, o omputador é merado em informátia que Era uma atividade mais volta- apaz de armazenar grande foi o surgimento do omputa- daparaasatisfaçãodauriosi- quantidade de informação dis- dorpessoalemmeadosdadé- dade, e era tratada omo um postaemváriosformatos(víde- adade80. hobbypelosadeptos.Porém,fo- os, textos, imagens) de uma mesma forma, além de poder O omputador moderno, ram estes dediados jovens tratar esta informação sem assim omo a Internet, surge quetransformaramseus“diverti- aarretar desgaste. Inlusive, porinentivodepesquisasmili- mentos” em trabalho. Através é possível fazer várias ópias tares que visavam a onstru- definaniamentos,omeçama de um arquivo que todas elas ção de máquinas om alta surgir pequenas empresas que serão idêntias entre si, om apaidade de proessamento levariamopoderdeálulode asmesmaspropriedades. de álulo. Era já os últimos um omputador “militar” para a anos da II Guerra Mundial, asadaspessoas,resignifian- Essa araterístia intrín- quando o governo norte-ameri- do o uso da máquina e, sem sea aos dispositivos que ma- ano perebeu a importânia querer, lançando as bases pa- nuseiam objetos virtuais,

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Maioresinformações

SiteLierdadenaFronteira EstaapropriaçãodaInternet http://www.liberdadenafronteira. pelapopulaçãonãorelaionada blogspot.om omórgãosmilitares, ArtigosorePierreLévyna Wikipédia governamentaisouentrosde http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_L% C3%A9vy ensinoepesquisaoorreunoiníio rtigosoreaHistóriadaInternet dosanos90. naWikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3% FilipeSaraiva B3ria_da_Internet

Resenhaadêmiadepartedo aliadaaoambientedealtadis Essa tensão já gerou uma sé- livrodePierreLévy,s ponibilidade de onexão entre riedefatos,proessoseenfren- TenologiasdaInteligênia vários omputadores, permitiu tamentos. Tentarei no deorrer http://ur1.a/ai9a que informações de vários ti destasériedeartigosfazerum pospudessemserompartilha apanhado histório geral sobre daserepliadasabaixousto otema,tentandofomentaradis- Entre essas informações, tem ussão sobre o impato, on- se bens ulturais protegidos sequênias e perspetivas por rígidas leis de opyright sobre a história da omputa- FILIPEDEOLIVEIRA queimpedemestetipodeom- çãoomoumahistóriadeapro- SARAIVAestuda Ciêniasda partilhamento. priações. Computaçãona UniversidadeFederal Enontra-se então, neste doPiauí,entusiasta momento, um ponto de forte doGNU/Linux,da CulturaLivreedas atritoentrepartilhadores(aque- possibilidadesde lesqueompartilhambensul- riaçãooletiva ofereidaspelo turais) e a indústria ultural mundoonetado.É (formada por grande orpora- pesquisadordaárea deCiberultura, ções que, normalmente, detêm PesquisaOperaional o opyright de seus artistas). eInteligênia Artifiial.

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TOSGereniandoos Thinlientsomo TosMonitor

PorAéioPires

ArieldaSilvaParreira-sx.hu Na edição anterior, eu mostrei omo gerar asimagensdeiniializaçãodoslientesmagros (thin lients) usando a ferramenta gráfia TosConfig.Porfalarnisso...oslientesdasua rede já estão funionando orretamente? Já? Então,agoravoulheensinaragereniá-los. Para essa tarefa utilizaremos a ferramenta TosMonitor, desenvolvida em Python+Gtk2. Useoomandoabaixoparainstalá-la:

apt-getinstalltosmonitortos-standalone

OBS O ambiente de rede usado nesse Figura1:TelainiialdoTosMonitor tutorialéomesmodesritonoartigo:TOSno Kuuntu 904, publiado na 4° edição desta Ao liar no botão Preferênias será revista. exibidaatelamostradanafigura3. Aofinaldainstalação,aesse(noKubuntu 9.04) o Menu K > Appliations > System > TosMonitor. Na tela iniial da ferramente liqueemAvançar. A figura 1 mostra a tela iniial do TosMonitor. Nesta tela voê tem aesso aos seguintes botões,mostradosnafigura2. Figura2:BotõesdoTosMonitor

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Figura3:ConfigurandooTosMonitor Figura5:Abadeonfiguraçõesavançadas esse a aba onfigurações No ampo Métododeusapeloslientesseleioneum Agora aesse a aba Avançado, mostrada dos métodos ping, netstat ou stati) a serem nafigura5. usados para loalizar os lientes. Se voê Informe o tempo (em segundos) de esolher o método stati, lique no botão Arir atualização das informações dos lientes no listafixadelientese,emseguida,liqueno ampo Atualizar a lista de terminais a ada botãoAdiionarparaadastrarumnovoliente segundos. No ampo Tempo de vida da onformemostraafigura4. ahe (seg) informe o tempo à apliação Voltando à aba onfigurações, defina no onsultar a ahe ao invés de oletar novos ampo Interfae de Rede a interfae usada dadosnarede.NoampoUsuárioremotoSSH pelo servidor TCOS para ter aesso aos informeousuárioaserusadoparaadministrar lientes. No ampo Modo Lista, seleione o os lientes remotamente. Os demais ampos modo de exibição dos lientes onetados. podemserdeixadosomosvalorespadrões. Depois disso, marque todas as opções que Aesse a aba Autentiação, mostrada na estão abaixo desse ampo, para obter mais figura6. segurançaeinformaçãodoslientes.

Figura4:Cadastrandoumliente Figura6:AabaAutentiação

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Nessa aba informe o usuário e senha do TosXmlRp1 O usuário padrão é root e a senha é a mesma digitada na sessão onfiguração Avançada => Usuários e Senhas, do TosConfig (voê está lembrado(a)). Cuidado para não onfundir om o usuário root do servidor. Caso nenhuma senha tenha sido informada no TosConfig, a senhapadrãoéroot. Aesse a aba Informações Disponíveis. Marque os tipos de informações que deseja obter dos lientes. Elas mostram o perfil de adalienteesãomuitoúteis. Aesse a aba Menus e marque as funionalidades/ações a serem disponibilizadas nosmenusdaTosMonitor. AesseaabaMenuBotõesemarque,no máximo, ino botões que serão exibidos na tela iniial do TosMonitor, omo mostrado na figura2. Agora que o TosMonitor foi onfigurado

orretamente lique no botão Atualizar, para Figura8:ExibindoosmenusaçõesdoTosMonitor que exibir a lista de lientes onetados. Afigura7exibeumlienteenontradona entreoutras. minha rede. Ele está sendo mostrado no modo VisualizarLista. Para exeutar uma ação, lique sobre o íone do liente om o botão direito do mouse. Ao liar sobre íone do liente, o Será exibido um menu om todas as ações TosMonitor exibirá várias informações sobre o disponíveis. Elas estão divididas em três kernel, som, proessos em exeução, rede,

Figura7:ExibindoumlienteTCOS Figura9:Exeutandookonqueroremumliente

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grupos: ações do terminal, do usuário e multimídia,onformemostraafigura8. Veja alguns exemplos prátios. Para exeutar uma apliação em um liente, lique neleomobotãodireitodomouseeseleioneo menu Ações do usuário > Exeutar uma apliaçãonasessãodousuário.Emseguida, digite o nome da apliação, omo mostra a figura9. Para exibir os proessos exeutados em um liente, lique nele om o botão direito do mouseeseleioneomenuAçõesdousuário> Mostrar as apliações exeutadas por este liente. Como mostra a figura 10, voê pode Figura11:Capturandoateladeumliente enerrar ada proesso, liando no botão Enerrarproesso. fiaateladeumlientebloqueado. Para desbloqueá-lo, lique no menu Ações do Usuário > Desloquear a Tela. Experimente também as opções Bloquear/Desloquear o aesso a Internet, disponíveisnomenuAçõesdoUsuário. Para enviar mensagens a um usuário, lique no menu Ações do Usuário > Enviar umamensagemdetextoaousuárioAfigura 13mostraessafunionalidade. Por enquanto só o usuário administrador do servidor TCOS pode enviar mensagens aos usuáriosdoslientes,oinversonãoépermitido. Figura10:Visualizando/enerrandoosproessosdeumliente

Para apturar a tela de um liente, lique neleomobotãodireitodomouseeseleioneo menu Áudio, Vídeo e Arquivos > aptura de tela.Oresultadodissoémostradonafigura11. Para bloquear a tela de um liente, lique neleomobotãodireitodomouseeseleioneo menu Ações do Usuário > Bloquear a Tela. Essa funionalidade pode ser muito útil em laboratórios, onde o professor pode bloquear a tela dos lientes dos alunos para prestarem maisatençãonaaula.Afigura12mostraomo

Figura10:Visualizando/enerrandoosproessosdeumliente Figura12:Clientebloqueadotemporariamente

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Agora é om voê. Explore todas as funionalidades do TosMonitor e use-as para failitarogereniamentodoslientesmagros. Ah Se tiver qualquer dúvida, rítia ou sugestão para os próximos artigos envie um email para o endereço aeio@tosprojet.org. Atéapróximaedição

Figura13:Enviandoumamensagemaousuário

Para ontrolar remotamente ou visualizar em tempo real a tela de um liente, lique no menu Ações do Usuário > onetar a uma tela remota VN Para realizar esta ação o TosMonitor usa um liente VN, omo mostra afigura14. Sequiserexeutaralgumasdessasações, Maioresinformações simultaneamente, em todos os lientes, lique [1]TosXmlRp no botão Todos os terminais (mostrado na http://en.wikipedia.org/wiki/XML-RPC figura2)eliquenaopçãodesejada. [2]SiteOfiialTOS http://www.tosprojet.org

[3]omunidadeTOSBrasil http://br.tosprojet.org

AÉIOPIRES(http://aeiopires.rg3.net)é graduandoemredesdeomputadorespelo IFPB(www.ifpb.edu.br),tradutordoTCOS, fundadordaomunidadeTCOSBrasile administradorderededaDynavideo (http://www.dynavideo.om.br).

Figura14:ControlandoumlienteatravésdoVNC

Informações wwwsolisorgr

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FUNDAMENTOSETÉNIASDE QUALIDADEDESERVIÇOSQoS

PorPauloViníiusdeFariasPaiva

JadeColley-sx.hu oneitosemQoSQualityofServie por fluxo omo uma seqüênia de unidades de Partindo da premissa de que em todas as dados de protoolo (Protool Data Unit - PDU) redesde“dispositivosfinais”ouqualquertermi que trafegam pela rede desde uma origem até nalonetadoaumfluxodedadosháaneessi umdestino.Emumaredeorientadaaonexões, dade de se maximizar de forma sustentável o todos os paotes que pertenem a um mesmo uso dos reursos da rede, foram desenvolvidos fluxoseguemamesmarotaomonos“iruitos novosoneitosdeusabilidadeparaasmesmas virtuais”(VirtualCiruits–CVs)dasredesATM. e onseqüentemente para aquelas apliações Jáemumaredesemonexões,elespodemse- quedelasdependem guir pela árvore inteira da rede assumindo dife- rentes rotas. Apesar das redes ATM Oonjuntodessesoneitos,quevisamga- lassifiaremosfluxosemquatroategorias,po- rantirqueserviçosbásiosderedeestejamdis- demos basiamente itá-las omo duas prini- poníveis para tais apliações denomina-se paisequeabrangemasdemais,quesão: QualidadedeServiço(QualityofServie-QoS), que tornou-se fundamental para novas aplia- a)Taxadebitonstante(ConstantBitRate çõesrobustasomooVoIP,VoD(VideoOnDe- - CBR): Trata-se da simulação de uma largura mand) e apliações de multimídia e de tempo debandaeretardouniformes.Ouseja,naom- realemgeral,quesãosensíveisaquaisquerin- patação dos dados, o CODEC utiliza-se de terferêniasnotráfegodosseusdados. umamásara(resolução)debitsonstantesem toda a extensão do arquivo, inlusive nos mo- mentosdeoiosidadenatransmissãoasonão TiposdeFluxosStreams haja dados a serem odifiados onsumindo, Nas redes de omputadores, entende-se portantolarguradebandadesneessária.Ébas-

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tanteutilizadonatelefoniapadrão bTaxa de bit variável Variable Bit Rate VBR: Oorre quando o fluxo é ompatado de aordoomumamásarade bitsdinâmiaque variadeaordoomotamanhodoquadroatual Podeserdetemporeal,emasosdevideoonfe rênia, por exemplo, ou tempo nãoreal em a sos de vídeos por demanda na Internet Dentre Tabela1.NíveldeRigidezdosparâmetrosQoS.Adaptado:Tanembaum os fluxos VBR podemos itar o varage Bitrate A.Redesdeomputadores.EditoraCampus.RiodeJaneiro.2002.o (ABR), ou Taxa de bit disponível, que garante otes no destino final, ou seja, é a variação do queoarquivofinalteráumataxadebitsmédia atrasoentrepaotes.Paraminimizá-loébastan- pré-definida. Destina-se a apliações omo or- te omum utilizar-se de ténias de bufferiza- reio-eletrônioeoutrasnãosensíveisaoretardo ção²,omoveremosadiante.Jáalatêniapode ouàflutuação. ser definido omo o usto de tempo total que umpaoteonsomeparairdeumaorigematéo ParâmetrosQoS seu destino, somando-se os atrasos de proes- Podemos definir um nível de rigidez da samento loal dos dados (odifiação ou om- QoSemumaapliaçãodeaordoomaexigen- pressão), de empaotamento e inserção de iaouneessidadedequealgunsrequisitosbási- novosabeçalhoseporfimoatrasodeomuta- os (atrasos, vazão, perdas...) estejam dentro çãoepropagaçãodospaotespelarede.Alar- de limites bem definidos entre um valor mínimo gura de banda neessária varia entre ada tipo eumvalormáximo.Essasneessidadesdea- deapliaçãodeaordoomsuasneessidades dafluxopodemseraraterizadasporquatropa- espeiais, e é onsiderada omo parâmetro râmetros básios prinipais: onfiabilidade de maisbásioaserexigidoeimplementado. entrega, retardo, flutuação (jitter) e largura de banda(vazão). TéniasQoS Orequisitodeonfiabilidade,porexemplo, Comopassardotempoeamedidaquea formulaquenenhumbitpodeserentreguedefor- neessidade das novas apliações multimídia e mainorreta,eéverifiadoalulando-seototal deredesbaseadasnoprotooloIPresiam,fo- deverifiaçãodeadapaotenaorigemeonfe- ramdesenvolvendo-seténiasealgoritmospa- rindo-se o total do destino. Em algumas aplia- ra implementar a QoS. Entre outras funções ções que toleram erros de tráfego omo a elas servem para evitar a oiosidade da banda telefonia e videos por demanda, nenhum total exedente,perdaeatrasodepaotes,ongesti- de verifiação é alulado ou onferido. Por is- onamentoemroteadoresepriorizarertostipos so,dizemosqueessesserviçospossuemumbai- defluxosdedadosoulassesdeserviçosdefini- xo nível de rigidez no requisito onfiabilidade daspelaadministraçãodaredeeserãoexplana- omopodemosvernatabelaaseguir. dasaseguir. Podemos também observar que aplia- aSuperdimensionamento çõesinterativasomoaessoàWebeloginre- Soluçãoprátia,apesardeseualtoustodeim- moto, são mais sensíveis ao retardo. O retardo plementação, que visa “super-dimensionar” as depaotespodesersubdivididoemlatênia,ou apaidades de proessamento e memória em atraso(Delay)eaflutuação(Jitter).OJitteréa servidoreseroteadores,espaçodebufferselar- variaçãoestatístiadoatrasodehegadadepa- gura de banda, a fim de que os paotes transi-

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temomenormefailidadenaredeUmbomex deadapaote.Assimtornou-sepossívelorote- emplodessaprátiaéosistematelefôniotradii amento baseado nos rótulos MPLS e não nos onal que é superdimensionado ao ponto de endereços IP, o que aumentou a veloidade de sempre ter apaidade de atender quase todas roteamento e a flexibilidade da rede, que agora assuasdemandashamadasestandoalinha, passaanãomaisdependerdeumprotoolode ouanal,sempredisponívelparaseususuários enaminhamento em espeífio. Possui algu- ArmazenamentoemBuffers mas diferenças em relação a outras ténias QoS,taisomo: Os fluxos podem ser armazenados em buffers no lado reeptor, antes de serem deodifiado - O MPLS não provê uma solução efetiva eseentreguesdefato.Essaténiaserveprini- deQoSjáquenãodisponibilizaontrolesespe- palmente para a suavização da flutuação de ífios dos parâmetros QoS, voltando-se assim, paotes.Geralmenteusadoemsitesquedisponi- maisparaaengenhariadaredeetráfegodepa- bilizamfluxosdeaudioe/ouvídeo. otes. AlgoritmodeBaldeFurado -OMPLSresideapenasnosroteadorese nãoexisteAPI(AppliationProgrammingInterfa- e)paraelenoshostsounosroteadores,oque setornaumadesvantagememrelaçãoàoutras ténias que podem ser implementadas fail- mente a partir de alguma Interfae de adminis- tração omo no aso do HTB (Hierarhial TokenBuket),softwareopensourequepermi- te o ontrole de diferentes lasses de serviço a Figura1-BufferingQueueing–Filadepaotesarmazenadosnobuffer fimdeproverummelhorgereniamentodoon- doladoreeptor.Adaptado:TanembaumA.Redesdeomputadores. EditoraCampus.RiodeJaneiro.2002. troledebanda. Emseufunionamento,adahostestáoneta- -Umadesvantageméqueousodorótulo doàredeporumainterfae(softwarederedero- dosfluxosMPLStorna-seperigosopertodosir- dando no roteador ou no sitema operaional) tuitos virtuais (Virtual Ciruit - VC), pois redes que representa e baseia-se no oneito de um que possuem uma sub-rede de VC (ATM, Fra- “balde furado”, ou seja, independentemente da me Relay, X.25 et) também possuem o rótulo veloidadeomqueospaotesentremnaInter- identifiadordoiruitovirtualaoqualoseguin- fae, o fluxo de saída oorrerá em uma taxa tepaotepertene. onstante. Teniamente, ela trabalha omo -PorserindependentedaamadadeEnla- uma Interfae reguladora que ontrola a inser- eedeRedeeonseqüentementedoprotoolo ção de paotes na rede a ada pulso de lok. deenaminhamento,oMPLSfailitaatransição Assim,umfluxoirregulardepaotestransforma- doIPV4paraoIPV6. seemumfluxoregularparaarede,reduzindoo eServiçosIntegradosIntServ ongestionamentoesuavizandoasrajadas. Arquitetura para serviços de multimídia de dTroadeRótulosMPLS fluxo sugerida e desenvolvida pela IETF que é A “Comutação de Rótolos Multiprotoolos“ implementadaporalgoritmosbaseadosnofluxo surgiu omo um melhoramento e simplifiação (nome genério), que possuem omo objetivo nos métodos de enaminhamento/roteamento as apliações de unidifusão e multidifusão, que porpartedosroteadores,atravésdainlusãode em muitas vezes, podem ter seus grupos e um rótulo (label, ou abeçalho MPLS) no iníio membros(fontesdetransmissão)alteradosdina-

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miamente; Qualidade de Serviço neste tipo pondentesaadauma.Otipodeserviçoédefi- de apliação é dado pela reserva de reursos nido pelo ampo Type of Servie no abeçalho ombasenostiposdefluxosdeadaanalUm dos paotes IP. Uma vantagem do DiffServ é exemplo prátio, é quando em uma difusão de queaimposiçãodapolítiaedaregradenegó- TVaabo,aspessoasentramemumavideoon ioutilizada(elassifiaçãodospaotes)éreali- ferêniaedeidemtroardeanalparaumnove zada e administrada dentro dos limites do la ou filmes dinamiamente, alternando as próprio domínio ou Sistema Autônomo (AS), requisiçõesdereursosaoservidor semapreoupaçãodasomplexidadesdeon- RSVP O Protoolo de Reserva de Reur tabilização dos pagamentos e imposição dos sos: Protoolo empregado para fazer as reser- aordosdaInternet. vas de reursos que permite que vários TiposdeServiços transmissoresenviemdadosparaváriosgrupos Enaminhamento Expedido (Expedited dereeptores,tornapossívelreeptoresindividu- Forwarding – EF): São definidas duas lasses ais mudarem livremente de anais e otimiza o de paotes, que são a dos paotes regulares uso da largura de banda ao mesmo tempo que (vasta maioria de paotes que trafegam no a- eliminaoongestionamento.Cadagruporeebe nalprinipal)eaexpedidos(minoriadepaotes um endereço de grupo, para que na transmis- quetrafegamemumanallivredepaoteseal- são,sejaidentifiadonopaoteaqualgrupode ternativo,otimizandoabanda).Paratal,énees- destino ele será enviado. Em seguida o algorit- sário que os roteadores apresentem duas filas moderoteamentopormultidifusãoonstróiuma desaídaorrespondentesaadalinhadeentra- árvore de amplitude que obre todos os mem- da,umaparapaotesexpeditoseoutraparare- bros. gulares, onde para ada um será definido uma Algoritmos baseados no fluxo (omo o relevânia. Em suma, é disponibilizado um alto RSVP) ofereem boa Qualidade de Serviço a níveldeQoS,ondeéutilizadoumanaldedia- um ou mais fluxos, porque reservam quaisquer doparatransferênia. reursos neessários ao longo da rota. Porém, Enaminhamento Garantido (Assured elestêmadesvantagemdeexigiremumaonfi- Forwarding - AS) : São espeifiadas quatro guração anteipada para estabeleer ada flu- lasses de prioridade ada uma om reursos xo,alémdegrandesmudançasnaonfiguração própriosetrêsrequisitosparaanálisededesar- dosmesmos,existindoassim,pouasimplemen- te (níveis de ongestionamento baixo, médio e taçõesdeRSVP. alto). fServiçosDifereniadosDiffServ Etapa 1 - No seu funionamento, primeiro Arquitetura baseada em “lasses de servi- os paotes são lassifiados em uma das las- ço”quepodeserdesenvolvidaemgrandeparte ses de prioridade. Essa lassifiação geralmen- loalmenteemadaroteadorounoSistemaOpe- te é feita no lado do host transmissor já que raional,semonfiguraçãoanteipadaesemter possuiafailidadedepossuirmaisinformações deenvolvertodooaminho. disponíveissobreasaraterístiaseaproveni- Esses serviços podem ser ofereidos por êniadeadapaoteeseusfluxos. umonjuntoderoteadoresqueformamumdomí- Etapa2-Emsegundolugar,éfeitaamar- nioadministrativo(ProvedordeInternet,ouem- ação dos paotes de aordo om sua lasse presa de Teleomuniações, por exemplo), noampodoabeçalhoIPTypeofServie. onde são definidos um onjunto de lasses de Etapa3-Finalmente,éutilizadaumainter- serviçosomregrasdeenaminhamentoorres- fae modeladora e reguladora (balde furado ou

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desímbolosdepaotesondealgunsserãoretar- tam que os usuários finais tenham os dados dadosoudesartados.Essastrêsetapassãofei- omamesmaintegridadedaqualfoisoliitada. tas pelo host transmissor, onde há maiores Porissoforamdesenvolvidosprotoolosomoo informações sobre quais paotes pertenem a MPLS,RSVP,SIP,H.323etantosoutrosquevi- quais fluxos e podem ser realizadas pelo Siste- samgarantirqueosrequisitosdaQualidadede maoperaional. Serviço estejam dentro dos parâmetros tolerá- veisporadaapliação.

Referêniasemaioresinformações:

KUROSE,JF,ROSS,KWRedesdeomputadores eaInternetumaaordagemtopdownPearson Figura3–Adaptado:MartinsJ./SantanaH.“QualidadedeServiço AddisonWesley2003 (QoS)emRedesIPPrinípiosBásios,ParâmetroseMeanismos”.

onlusão TANENBAUM,ARedesdeomputadoresEditora Como resultado da popularidade de novas ampusRiodeJaneiro2002 apliações que interagem graças a protoolos em omum omo o aso do TCP/IP, tornou-se MartinsJ;SantanaH“QualidadedeServiçoQoS possível a onvergênia tenológia entre os emRedesIPPrinípiosBásios,Parâmetrose maisdiversifiadosdispositivos.Hoje,omumen- Meanismos” tenosdeparamosomdispositivosomoPDAs, palmtops, notebooks, elulares e diversos ou- ArtigonaWikipédiasoreQoS tros,operandoomoverdadeiroslientesqueen- http://pt.wikipedia.org/wiki/Qualidade_de_serviço_ viam e requisitam dados e serviços de rede à (teleomuniações) servidores espeializados. Daí surge a idéia de redesde“dispositivosfinais”ou“terminais”visto que não só omputadores estão onetados à grande rede. Também surge a neessidade de suporte à tais tenologias que nos mostra uma PAULOVINÍIUSDEFARIASPAIVA maiorinteraçãoentreotransmissoreousuáriofi- (http://www.paulo-paiva.blogspot.om)é nal. graduandonosursosdeRedesde ComputadoreseSistemasparaInternet, Apliaçõesdetelefonia,VoIP,teleonferên- ambosnoIFPB.Émembropesquisadordo projetodeMonitoriaVirtualomoLMS ias, vídeo/áudio por demanda e muitas outras Amadeus(PIBICT/IFPB)emonitorda neessitam de protoolos efiientes que garan- disiplinadePOO(IFPB).

25,26e27desetemrode2009

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OOppeennBBRRRR UUmmMMooddeellooaaeerrttooddee lleevvaannttaammeennttooppaarraa AAvvaalliiaaççããooddeePPrreeppaarrooppaarraaNNeeggóóiioo

PorEstêvãoBissoli

Ilker-sx.hu instituição do software livre no merado outros. O Business Readiness Rating (BRR) é trouxenovasopçõesparaasempresaspúblias um modelo de Levantamento para a Avaliação eprivadasdeisãodequalpaotedesoftwa dePreparoparaNegóios,éabertoeflexível,e redeveseradotadoemumaorganizaçãopode tambémépadronizado. ser uma tarefa não muito trivial, onsiderando Nomundodosoftwarelivre,háumavaria- que um software não traz somente benefíios, ção muito grande em relação ao nível de quali- juntamente om ele estão empregados os ris- dade dos produtos ofereidos. Projetos os, problemas de ompatibilidade, usabilidade, adotados em larga esala pela omunidade do esalabilidadeeatémesmoquestõeslegais. software livre evoluem mais rapidamente e ten- Durante o proesso de aquisição de um demserdemaiorqualidade.Poroutrolado,pro- softwareéneessárioavaliaralgunsfatores,en- jetos imaturos podem ofereer mais risos do tre eles funionalidade, qualidade, performane, quebenefíios,eporisso,háumaneessidade suporte, tamanho da omunidade, segurança e realdeummétodopadronizadoquesejalarga-

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mente adotado para avaliar a maturidade de a, é um modelo que permite um entendimento SoftwaresLivres omumdosresultadosdasavaliaçõesepromo- Deidirqualsoftwareutilizargeralmenteen- veonfiançanoproessodeavaliação. volve listar diversas opções, e então fazer uma Umbommodelodeavaliaçãodesoftware, rápida avaliação para reduzir as opções à uma preisaserompleto,simples,adaptáveleon- pequenalistaquesatisfaçaritériosintrínseos. sistente. O Modelo de Maturidade de Software Para determinadas ategorias de siste- LivredeBernardGoldendaNaviasoft,eoMo- mas, propriedades de software ou padrões po- delodeMaturidadedeSoftwareLivredaCapGe- dem ser filtros úteis, omo linguagem primária mini foram esforços pioneiros para avaliar e de programação da apliação ou os banos de testar a adequação de paotes de Software Li- dados que ela suporta, mas para muitas outras vre. Nesse novo modelo, foram usados onei- ategorias de sistemas não são tão fáeis de tos similares para uma avaliação detalhada do serloalizados. software.Aintençãofoiexpandiraideiadeuma metodologia para a avaliação de software que Avaliadores de software da área de TI de- fosse largamente adotada e failmente usável vem ser riteriosos no filtro da lista de paotes emtantassituaçõesdeavaliaçãoquantopossí- desoftware.Normalmente,osavaliadoresprei- vel,mesmodesoftwaresproprietários. saminventarseusprópriosmétodosdeavalia- ção, e sem aesso aos dados ou métodos de O BRR permite o ompartilhamento de avaliação de seus olegas, devem reavaliar a- umaavaliaçãopadronizadadesoftwarelivreen- da paote por si mesmos, mesmo quando ou- treosusuáriosdessetipodesoftware,osquais tros já avaliaram o mesmo paote de software. podemutilizarosparâmetrosavaliadosparafa- Meanismosdeavaliaçãoinompletosouinorre- zer a sua esolha de modo a mitigar os risos tospodemlevaràfalhasnadeisãoeesolha de utilização do software livre em relação aos deprodutos,oquetornaaavaliaçãodesignada seusinteresses. umriso.Afigura1ilustrabemesteenário: Aredito que este ompartilhamento é fun- damental para o amadureimento do software, jáqueseráanalisadosobaótiademilharesde pessoas.Afigura2apresentaoworkflow(fluxo dotrabalho)depoisdaadoçãodoBRR.

Figura1–AntesdoModeloAbertoePadronizado

OmodeloBRRpropõeopadrão,aumento da failidade e a validade das avaliações, além deaeleraraadoçãodeSoftwareLivre.Napráti- Figura2–DepoisdoModeloAbertoePadronizado

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NoBRRéimportanteorganizaroproesso O BRR pode ser ustomizado, podendo delevantamentoemáreasdeinteresse,ouate- serapliadoàquaisquersituaçõesdenegóios. gorias de levantamento. Atualmente, são doze Por se tratar de um modelo aberto, é esperado asategoriasdefinidas:funionalidade,usabilida- a sua evolução progressiva e adoção em gran- de,qualidade,segurança,performane,esalabi- de esala, benefiiando a omunidade de lidade, arquitetura, suporte, doumentação, SoftwareLivrenaformadeumaoleçãoneutra adoção,omunidadeeprofissionalismo. dedadosquantifiadosempaotesdeSoftware UmaspetoespeífioédefinidoomoÍndi- Livreparaajudaraaumentarsuaadoçãoede- e de Categoria e os resultados devem usar a senvolvimento. mesmaesala(de1a5).Oíndiepodeterdife- Instituições omo Carnegie Mellon West rentesníveisdeimportâniadependendodosre- Center for Open Soure Investigation, O'Reilly quisitos de uso do software, e podem ser CodeZoo,SpikeSoureeIntel,patroinamepro- derivadosdedoisfatores:tipodepaoteeonfi- movemaonsolidaçãodestemodelo,quepode guraçãodeuso.Aombinaçãodestesfatoresé ser interessante não somente para os gestores hamadadeorientaçãofunionaldosoftware. de TI, mas também para desenvolvedores de A Avaliação de Preparo para Negóios de Software Livre, uma vez que seu trabalho será umpaotedesoftwareéaluladaaosebalan- avaliado por diversos usuários, podendo assim ear uma oleção de índies de ategorias de identifiarospontosdemelhoria. aordo om o tipo e o uso do software. Cada Oobjetivofinalélaro:proveronfiançae áreadeorientaçãofunionaltemofooemum ser uma fonte imparial para determinar se o númerolimitadodeíndiesdeategorias;aAvali- SoftwareLivreavaliadoestámaduroosufiiente açãodePreparoparaNegóiosparaumaorien- paraseradotadoparaoseunegóio. tação funional é alulada om base nas ategoriasseleionadaseasseguraqueoresul- Referêniasemaioresinformações tado refletirá as ategorias mais esseniais de SitedoOpenBrrorg avaliação. A figura 3 demonstra a apliação do http://www.openbrr.org fatordepesodoíndiedaategoriaedaorienta- çãofunional. ArtigoModelodelevantamentoparaAvaliaçãodepre paroparaNegóioumapropostadepadrõesaertos parafailitaraavaliaçãoeadoçãodesoluçõesde softwarelivre http://www.openbrr.org/wiki/images/5/59/BRR_whitepaper _2005RFC1-pt-BR.pdf

MonografiaAvaliaçãodeferramentaslivresdeapoio àgestãoderequisitosetestesutilizandoomodelode avaliaçãoOpenBRRAnaarolinaRdeMoraes UFLA2008 ESTÊVÃOBISSOLIéPós-graduandoem EngenhariadeSoftwareomênfaseem SoftwareLivrepelaUniversidadeFederalde Lavras.Atualmenteexereoargode ProgramadorSêniornaPetrobras(prestador deserviços),alémdeatuaromo Figura3–ModelodeAvaliaçãodePreparoparaNegóios ResponsávelTéniodesoluçõesde software.

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Turinando oLinuxparao proessamento deáudio PorLeandroLealParente JamesWilsher-sx.hu

No artigo passado publiado na edição de arquivo determina os limites que os usuários e número 4, desrevi o proesso de ompilação osgruposdeusuárioterãonosistema.Paranós de um Kernel real-time, om o path PRE- ositensqueinteressamsão:rtprio,nieemem- EMPT_RT e mostrei a sua importânia dentro lok. deumadistribuiçãoLinuxquetenhaomopropó- O item rtprio india a maior prioridade de sito prinipal proessar áudio. Entretanto, uma tempo real que um usuário ou um grupo pode vezoKernelompiladorestamalgumasonfigu- determinar para um proesso não privilégiado. rações adiionais a serem feitas antes de usu- Esta opção é essenial para nosso servidor de fruirmos dos seus benefíios om o Jak Audio áudioJakqueirárodaromprioridadedetem- ConnetionKiteoutrossoftwaresdeáudio. poreal. Espero que voês não enarem esse pro- O item nie india a maior prioridade o- essodeonfiguraçãodosistemaomoumtra- mumqueumusuárioouumgrupopodedetermi- balho desneessário e tedioso. Pense nisso narparaumproessoqualquer.Estaprioridade omo uma demostração de que om Linux te- éaprioridadepadrãoutilizadaportodosospro- mostotalontrolesobrenossosistemaoperaio- essosquerodamemespaçodeusuárionoLi- nal.Esteontrolenostrásestaresponsabilidade nux.Elapodevariarde20a-19,sendoque-19 impedindo o sistema de riar vida própria e se éaprioridademáxima. transformaremummostroquenãomaisonse- guimos dominar, omo aontee om um siste- O item memlok india qual a quantidade ma operaional proprietário bastante onheido máximadememóriaemkilobytesquepodeser nomerado. aloadaparaumproessodeumusuárioougru- po qualquer. Esta opção também é importante paraoJak,jáqueelepoderodaromumquan- AjustandoosLimites tidade ilimitada de memória aloada, isto possi- Aprimeiraonfiguraçãoquedevemosalte- velmentemelhoraseudesempenho. rar está no arquivo /et/seurity/limits.onf. Este

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Para onfigurar adequadamente estas op- terrupçõesdeáudio,gerandoumruídodesagra- çõesadiioneestaslinhasaofinaldoarquivo: dávelnasaídadesom.Seeuestivesseemuma festa a galera iria ouvir estes estalos e ruídos @audio-rtprio89#prioridadedetemporeal hatos junto om a músia, isto seria o fim do deaté89 eventoedaminhaarreira. @audio-nie-19#prioridadeomumde até-19 Vamosaoqueinteressa @audio-memlokunlimited#quantidadeilimitadade Para visualizar as suas interrupções digite memóriaaloada oseguinteomando:

Esta onfigurações se apliam somente #at/pro/interrupts aosusuáriopertenentesaogrupoaudio,portan- toertifiquequeseuusuáriopertençaaestegru- Para verifiar a prioridade das suas inter- po. Caso já existam limites semelhante para o rupçõesutilizeesteoutroomando: grupoaudioapague-oseadiioneosqueforam indiados. #top-b-n1-H|grep-iirq|sort-n-k3

AjustandoPrioridadesdas EmumKernelreal-timeasprioridadesdas Interrupções interrupções podem ser alteradas a qualquer As interrupções são as grandes vilãs para momento om a ajuda do utilitário hrt. Dessa um sistema operaional que neessite de uma formapodemosdeidiromoosistemaoperai- baixa latênia. Como foi expliado no artigo da onalvairesponderasinterrupçõessofridas. ediçãoanterior,“latêniaéointervalodetempo Nonossoaso,devemospriorizarasinter- da reepção de um estímulo, normalmente vin- rupçõesdaplaadesomedasaídaUSB,para dodeumainterrupçãodehardware,atéquando oasodeutilizarmosumainterfaedeáudioex- aapliaçãoproduzumresultadobaseadonoestí- terna.ParaomeusistemadevopriorizaraIRQ mulo”.Portantoentendereajustaraformaomo 21omopid2175.Eupossofazerissoexeu- nossosistemaoperaionalrespondeasinterrup- tandooomandoabaixo: ções é fundamental para um bom desempenho noproessamentodeáudio. #hrt-p86“PiddoIRQ21” Umsistemaoperaionalsofreonstantesin- terrupções. Quando digo que elas são nossas Aabodealteraraprioridadedetempore- grandesvilãsnãoquerodizerqueelassãoruins aldaIRQ21para86.Nãoseesqueçadeforne- paraofunionamentodosistema.Elasdesempe- er o pid da interrupção orretamente afim de nhamumpapelfundamentaldentrodequalquer evitarproblemafuturos. SO, entretanto preisamos prioriza-las segundo Entretanto alterar a prioridade de todas as nossointeresse. IRQsmanualmenteéumtrabalhoumtantoan- Digamosqueeuestejautilizandoosoftwa- sativo. Além de que prioridades muito altas ou rededjMixxxqueonstantementeenviainterrup- muito baixas podem aabar atrapalhando o de- ções de áudio para a minha interfae de som. sempenhodosistema.Pararesolveresteproble- Eunãoqueroqueomeusistemaoperaionaldei- ma existe um sript hamado rtirq que faz todo xedeatenderaestasinterrupçõesparaatender este proesso da forma orreta e automátia. a uma interrupção do ontrolador de energia Ele pode ser adquirido no site: que tem om o objetivo reduzir o lok do meu http://www.rnb.org/jak/ouinstaladoviageren- proessador.Istopossivelmenteiráatrasarasin- iador de paote. Ele está disponível em várias

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 63 MULTIMÍDIA·TURBINANDOOLINUXPARAOPROCESSAMENTODEÁUDIO distribuições omo: Ubuntu, OpenSuse, Fedora, Outrasdiasimportantes rhLinux,entreoutasEmdistribuiçõesMultimí Proure ompilar os softwares de áudio e diaortirqjáveminstaladoporpadrão o Kernel espeialmente para seu proessador Uma vez instalado voê pode onfigurar utilizandoalgumasflagsdeompilaçãoespeifi- suadistribuiçãoparaexeuta-loautomatiamen- asnoGCCenoG++.OArhlinuxeoGentoo tenainiializaçãodosistema.Casovoêutilize sãoduasdistribuiçõesideaisparaesteproesso. seu omputador para outras atividades além do Ossoftwaresdeáudiofunionandoemar- proessamentodeáudionãoreomendofazeris- quiteturas 64 bits têm um desempenho muito to,poispodeatrapalharodesempenhodeaplia- melhordoqueemarquitetura32bits.Quebreo ções de uso geral. O importante é voê preoneitoemigredevezparaarquiteturasde entenderqueantesdeutilizarseuKernelreal-ti- 64bits,voêsótemaganhar.Eugaranto meparaproessamentodeáudioestesriptde- veserexeutado. Arhlinuxumadistriuiçãoleveesim ples MelhorandoodesempenhodeInterfa Hátrésmesesatrásquandoomeeiaes- esdeáudioUSB reverparaaRevistaEspíritoLivre,euutilizava Eu tenho um ontrolador MIDI Behringer o64StudioparaproessamentodeáudioeoDe- BCD3000quefunionaviaUSB.Háquemdiga bian Lenny para uso geral. Estas eram minhas queasinterfaesdeáudioUSBnãosãomuitore- distribuições ofiiais até o momento em que o omendadasdevidoasuaaltalatênia.Entretan- Maros, um olega meu da fauldade, me on- to meu BCD3000 esta atendendo perfeitamente veneu a onheer o Arhlinux. Nos fizemos a aosmeusinteresses. migração meio na orreria om alguns proble- Para melhorar o desempenho de interfa- maseimprevistos.Entretantoaofinaldoproes- es de áudio USB devemos arregar o módulo so me deparei om uma distribuição totalmente ALSAsnd-usb-audioomaopção“nrpaks=1”: adequadaparameuspropósitos. NoArh,ospaotesestãosemprenaulti- #modprobesnd-usb-audionrpaks=1 maversão.Istoevitaproblemasdedependêni- as antigas durante o tedioso proesso de Geralmenteestemoduloéarregadonaini- ompilação de softwares mais reentes. Além ializaçãodosistema.Paraqueelesempreseja disso os paotes são extremamente simples e arregadoomestaopção,insiraotrehoabai- todo paote binário é gerado por um arquivo xonoarquivo/et/modprobe.onfouemumar- hamadoPKGBUILD.Estearquivonadamaisé quivoqualquerdentrodapasta/et/modprobe.d: que um shell sript om as dependênias, URL do download, versão, nome do paote e outras informações.Neleexisteumroteiroqueautoma- #optionssnd-usb-audionrpaks=1 tizaoproessodeompilação. QuandoformosutilizaroJakiremosapren- Qualquer pessoa está apta a riar seus deratornaralatêniamúltipladoperíododein- PKGBUILDeompartilha-losomoutrosusuári- terrupções USB para interfaes externas que osemumsistemahamadoAUR.OAURéum utilizemessebarramento.Masistoéassuntopa- repositóriodePKGBUILDsdoArhlinuxnoqual raumoutroartigo. qualquerusuáriopodeedeveontribuir.Portan- toumusuáriosArhpodembaixarpaotesbiná- rios do repositório ofiial ou PKGBUILDs do AUR.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 64 MULTIMÍDIA·TURBINANDOOLINUXPARAOPROCESSAMENTODEÁUDIO

Ospaotespodemserompiladosespeial Maioresinformações mente para seu proessador om as flags do ArtigonositeDevin GCC do G++ indiados no arquivo /et/ma- http://www.devin.om.br/limitando-usuarios-om-o-pam/ kepkg.onf. Caso o usuário deseje ompilar um paote do repositório ofiial ele pode fazer isso ArtigosoreLinuxAudio/MIDIRealtime viaABSouomajudaoyaourt,umgereniador http://tapas.affenbande.org/wordpress/?page_id=73 de paotes que se oneta diretamente om o AUR. HowtoRTKernel OArhlinuxontaomumareenteomuni- http://proaudio.tuxfamily.org/wiki/index.php?title=Howto_ dadedeProAudioUsersdaqualfaçoparte.Pa- RT_Kernel#Pathing_manually ra aessa-la basta entrar no endereço: http://arhaudio.org/.Elaontaomumrepositó- ArtigonoArhlinuxorg riodepaoteseomumfórum. http://wiki.arhlinux.org/index.php/Pro_Audio_Commerial_ Alternatives Graças a essa distribuição hoje posso ter umúniosistema,atualizado,omsoftwaresre- ArtigonoArhlinuxorg entes,apazproessardeáudioemtempore- http://wiki.arhlinux.org/index.php/Pro_Audio al e de exeutar minhas apliações de uso geral. Futuramente pretendo esrever um artigo ArtigonoArhlinuxorg sobre o Arhlinux, ao invés de esperar voê já http://wiki.arhlinux.org/index.php/Makepkg.onf pode ir onheendo a distribuição, basta aes- sar:http://www.arhlinux.org/. ArtigonoLinuxReviews Espero ter ajudado. Obrigado pela aten- http://linuxreviews.org/howtos/ompiling/ ção,atéapróxima

LEANDROLEALPARENTEégraduando deCiêniasdaComputaçãopela UniversidadeFederaldeGoiás(UFG), adeptodafilosofiaOpenSoureeusuário Linux.Atualmenteéestagiáriono LaboratóriodeProessamentodeImagens eGeoproessamento(LAPIG)naUFG.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 65 DESENVOLVIMENTOVIRDOPRLUPRTE6

VIRADO PRALUA Parte6

PorLázaroReinã

MiguelUgalde-sx.hu

Enaprátia str=read() --funçãodeleitura Bom pessoal, depois de falar bastante so i=0 --iniializaçãodevariável breaspetosdeâmbitoteório,vamosaquitra tardemaneiraprátiaousodalinguagemLua. whilei<5do --laçowhile print(str) --imprimeotextolidoanteriormente i=i+1 --inrementaoontador ódigoLua end --fim Começaremos a ver agora exemplos mais onretosdaprogramaçãoLuaemsi,eprao- Nesse exemplo pudemos pereber logo a meçar de maneira alma e de fáil ompreen- presença da função read(); que reebe algum sãoomeçaremosesrevendoarquivos.luaque valordoteladoquenesseasoéatribuídoàva- irãorodarapartirdointerpretador. riávelstr.Vemostambémolaçodeontrolewhi- lequejáforaapresentadoantes. Vejamos então um ódigo de exemplo, quereeberáumastringedepoisiráimprimira Se já não tiver feito, salve esse treho de mesma: ódigonumarquivo.luaerodeapartirdointer- pretador.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 66 DESENVOLVIMENTO-VIRADOPRALUA-PARTE6

Maisexemplos print(Digiteumafrasequalquer)--Iniializaa Veja mais esse exemplo e perebam, que apliaçãoomumafrase aomesmotempoqueasintaxelembraumpou str=read() --lêosdadosdotelado o as linguagens C e Pasal, ela se apresenta print(strlower(str)) --imprimeastringemletras bemmaissimpleseasuaexeuçãooorrevisí- minusulas velmentemaislevequeasdemais: print(strupper(str)) --imprimeastringemletras maiusulas

print((1)-Olá(2)-Tudobem?(3)-Thau) print(Esolhaaopçãodesejada:) Esse exemplo é bem simples e só difere, op=tonumber(read()) --reebeodadodotela- em termos sintátios, aos demais exemplos doeonvertepranúmero apresentadosnapresençadasfunçõesdemani- if(op==1)then --testaaexpressão pulaçãodestring,asfunçõesstrlower()estrup- print(Olá\n) elseif(op==2)then --testaaexpressão per(). print(Tudobem?\n) Nósvamosfiandoporaqui,enapróxima elseif(op==3)then --testaaexpressão edição retornaremos om mais exemplos práti- print(Thau\n)aredita os.Atéapróxima else --pordefault print(Opçãoinválida\n) end

Bom, nesse exemplo eu usei uma função daqualeuaindanãohaviafalado.Éafunçãoto- number();,queonverteosveloresquereebe para um valor numério. Vemos também os if's aninhados,muitofrequentesporessasbandas. Maisumavezeupeçoquesalvemessetre- hoemumarquivo.luaedepoisrodemapartir LÁZAROREINÃéusuárioLinux,estu- danteC/C++,Lua,CSS,PHP.Integran- dointerpretador.Obrigado tedoEESL,ministrapalestrase mini-ursosemdiversoseventosde Para onluir essa edição, veremos mais SoftwareLivre. umexemplo:

http//evidosoltextolivreorg

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 67 GRÁFIOS·DEGRADÊ,SOMBRAEPROFUNDIDADEDECAMPONOINKSCAPE Degradê,somrae profundidadede ampono INKSAPE PorezarFarias

omootemadessaediçãopassadafoiLi Nafigura1temosabasedaapa.Ahoin- nux no desktop, ahei interessante riar uma teressante seleionar previamente algumas o- ilustraçãoparaaapa,ommonitores“GNU”ro resparautilizarnotrabalho,noasooresmais dandoalgumasdistribuições. espeifiasquenãoestãonapaletadeorespa- Nesse tutorial vou mostrar algumas téni- drão.Issopoupavoêdefiarprourandootom asqueutlizeinariaçãodaapaeomoépos- desejadodeformarepetitiva. sível obter bons resultados om vetores. O Parariarodegradê,liquenoíoneCriar Objetivoaquinãoéensinarafazeraapaesim degradês(Ctrl+F1),arrastesobreoretângulo autilizarosreursosqueutilizei. pressionandoatelaCtrlparafazerumtraçore- Entãovamoslá: to. Vamos falar dos degradês e omo utilizar Agoravamosseleionarasores:Figura2 esse reurso. No inksape isso é muito fáil e Passo1-Cliquenaparteinferiordodegra- prátio,osoftwareofereeváriasformasdesele- dêparaseleionaraqueleponto,notequeopon- ionaraordesejada,issoajudamuitonoritmo toquandoseleionadofiaazul. detrabalho. Passo 2 - seleione a ferramenta Conta

Figura1 Figura2

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 68 GRÁFIOS·DEGRADÊ,SOMBRAEPROFUNDIDADEDECAMPONOINKSCAPE

Crieumaelipseepintedepreto,apósposi- ione atrás do objeto (tela Page Down), no meuasoomonitor-Figura3 Clique 2x no indiador de preenhimento paraabrirajanelaPreenhimentoetraço–Figu- ra4

Figura2a

GotasF7 Passo3liquenaorquevhaviapré seleionadoparaotrabalho Repitaosmesmospassosagoraseleiona- do o ponto superior, seleione outra or que v Figura4 tenhaesolhido. Outraformaésimplesmenteliarnapale- Ajusteosvaloresdeblur(borrar)eopaida- tadeoresparaesolheraor,oudar2liques depara15e75%-Figura5 noponto,issovaiabriroeditordedegradês,on- devpodeajustarotomdesejadoommuitafa- ilidadeeomelhordetudo,veroresultadoem temporeal.(Figura2a) Comofundoprontoagoravamostrabalhar omassombras.Euvouutilizaromonitorque haviafeitopreviamente.

Figura5 Afigura6mostraoresultadofinaldoajus- te. Para finalizar vamos riar a ilusão de pro- fundidadedeampo,simulandooefeitodeuma lente. Émuitosimples:dupliqueoobjetoeposii- oneomesmoparatrás(TelaPageDown),dimi-

Figura3 nua o tamanho para riar a impressão de

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Figura6 Figura8 distâniaentreelesFigura7 Agora o efeito de lente, no aso om foo noobjetoprinipal.

Figura9

ferenteseombinarasténias.

Figura7 Maioresinformações SitedaomunidadeInksapeBrasil Seleione o objeto “do fundo” e ajuste o http://wiki.softwarelivre.org/InksapeBrasil/ blur(borrar)para2omomostraafigura8 SiteofiialdoInksape Afigura9mostraoresultadofinal. http://www.inksape.org/ O bom de tudo isso é que ontinuamos omnossosobjetosemvetor,asoqueiradesfa- zero“desfoque”bastaajustarovalordeblurpa- EZARFARIASédiretordeartenaagênia ra0.Issoéótimopoispodemostrabalharom digitalOndawebemPortoAlegreepossui maisde10anosdeexperiênianaáreade diferentes tamanhos sem que isso implique em riação.NoseuBlogpossuidiversaspeças umproessodegenerativodaimagem. riadasomInksape. Comessesoneitosépossívelriarartes beminteressantes,experimentefazerajustesdi-

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omputação Gráfiae SoftwareLivre Parte2

PorLuizEduardoBorges

No artigo anterior (edição nº 5) vimos o- nhas que representam as malhas são hama- morepresentarimagensbidimensionaisnoom- dosdeestruturasdearame(wireframes). putador e os apliativos livres mais onheidos Objetospodemusarváriosmateriaisees- para lidar om essas representações. Porém, tes podem ter várias araterístias, tais omo elassãolimitadasemváriosaspetos,prinipal- or,transparêniaesombreamento,queéafor- menteparasimulações,poisomundoquevive- ma omo o material responde a iluminação da mostemtrêsdimensões. ena. Além disso, o material pode ter uma ou Umaena3Déompostaporobjetos,fon- maistexturasassoiadas. tes de luz e âmeras. Os objetos geralmente Texturas são ompostas por imagens de são representados por malhas (meshes), que duasdimensõesquepodemserusadasnosma- sãoonjuntodepontos(vérties).Essespossu- teriaisapliadosassuperfíiesdosobjetos,alte- emoordenadasx,yez.Ospontossãointerliga- rando várias propriedades, tais omo reflexão, dos por linhas (arestas) que formam as transparêniaeenrugamento(bump)dasuperfí- superfíies (faes) dos objetos. Conjuntos de li- ie.

Figura1:Cena3D,omâmera,fontedeluzeobjetos. Figura2:Malhadeobjeto,omumafaeseleionada,delimitadapelas arestas.

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Figura3:Emima,materialetexturadifusa.Embaixo,bumpmapea Figura4:Deimaparabaixo:aestruturadearame,oobjetosolidoea imagemfinal. enafinalrenderizada. Dentrodaena,osobjetospodemsermodi omputador)eumrenderizador(renderer).Tam- fiados através de transformações, tais omo bém é possível usar renderizadores externos, translação mover de uma posição para outra, ommaisfunionalidades,omooYafaray,que rotaçãoeredimensionamento busa renderizar de forma efiiente através de algoritmosquesimplifiambastanteomodelofí- Pararenderizar,ouseja,geraraimagemfi- sio. Outro tipo de renderizador é aquele que nal, é neessário fazer uma série de álulos tenta simular de uma forma mais próxima das omplexosparaapliariluminaçãoeperspetiva leisdafísia,aresentandodetalhesindefinida- aosobjetosdaena.Entreasformasdealu- mente a imagem, tendo omo meta o realismo. laraena,umadasmaisonheidaséhama- LuxRender é um exemplo dessa ategoria, o- da raytrae, aonde os raios de luz são nheida omo unbiased. O lado negativo dessa aluladosdaâmeraatéasfontesdeluz.Com estratégia é o tempo bem maior para obter um isso, são evitados álulos desneessários dos resultadodequalidade. raiosquenãohegamatéaâmera. Nãotãomaduro,oArtofIllusionévoltado Umdosusosmaispopularesdatenologia éemanimações.Aténiamaisomumdeani- maçãoem3Déhamadadekeyframe.Nela,o objetoaseranimadoéposiionadoemloaisdi- ferentesemmomentoshavedaanimação,eo softwareseenarregadealularosquadrosin- termediários.

Apliativos Blender é um software muito ompleto em termos de funionalidades: oferee modelagem 3D avançada, om materiais, texturas, ilumina- ção, extrusão, editor de imagens, reursos de animaçãosofistiados,umgameengine(infraes- truturaespeializadaparariaçãodejogospara Figura5:Aténiaraytraepartedaâmeraatéhegarafontedeluz paraalularailuminaçãodaena.

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Figura6:InterfaedoBlender. Figura8:UmaenarenderizadapeloLuxRender. paramodelagemeanimaçãoetemomoatrati- uma bibliotea que implemente OpenGL (Open vosprinipaisumainterfaesimplesealgunsre- GraphisLibrary),queéumaespeifiaçãoque ursos avançados. Com uma estratégia define uma API independente de plataforma e totalmente diferente, Alie é uma linguagem linguagem,quepermiteamanipulaçãodegráfi- om IDE (Integrated Development Environment) os 3D. Sua araterístia mais marante é a voltadaparaoensinodeténiasderiaçãode performane. Mesa 3D é a implementação livre enas3Deanimaçõesatravésdeoperaçõesde mais onheida e está amplamente disponível mouse,omváriospersonagenseloaçõespron- emdistribuiçõesdeLinuxeBSD. tas. Napróximaparte:gameengines. Voltadoparaavisualizaçãográfiaientifi- a, o ParaView é um apliativo baseado em Maioresinformações VTK (Visualization ToolKit), que é uma bibliote- SiteofiialBlender SiteofiialAlie a esrita em C++ e independente de platafor- http://www.blender.org/ http://www.alie.org/ ma.

A maioria dos apliativos 3D preisam de SiteofiialYafaray SiteofiialParaView http://www.yafaray.org/ http://www.paraview.org/

SiteofiialLuxRender SiteofiialOpenGL http://www.luxrender.net/ http://www.opengl.org/

SiteofiialArtOfIllusion SiteofiialMesa3D http://www.artofillusion.org/ http://www.mesa3d.org/

LUIZEDUARDOBORGESéautordolivro PythonparaDesenvolvedores,analista desistemasnaPetrobras,ompós graduaçãoemCiêniadaComputação pelaUniversidadedoEstadodoRiode Janeiro(UERJ)eriouoblogArk4n [http://ark4n.wordpress.om/]. Figura7:UmaenarenderizadapeloYafaray.

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POLÍTIAMIDIÁTIA VISIBILIDADEE LEGITIMAÇÃO

PorYuriAlmeida

AdrianGtz-sx.hu

polítia midiátia é fruto da indústria da informação e da soiedade de massa Para o êxitoemsuaatividade,aesferadedeisãopolí tia passou por um proesso de adaptação à “gramátia”dosmassmedia,alémdesofrerin- fluêniadasténiaselógiasdomarketingno querefere-seàproduçãodeimageme/ouperso- nagens. A polítia midiátia é uma polítia de imagem, alada no espetáulo. Não foram os veíulosdedifusãodeinformaçãomassivaque destruíram a tradição do se fazer polítia, mas desloou-a para uma nova realidade. Tanto os partidos polítios omo a polítia de bastidores mantêm a sua importânia dentro da esfera de deisões polítias, entretanto om um aráter maisprivadoerestritoparaaquelesquenãoin- tegram esta esfera. Gereniar a visibilidade de idéiaseaçõeséaprinipalpreoupaçãodaes- ferapolítia,atualmente.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 74 EMDEBATE·POLÍTICAMIDIÁTICA:VISIBILIDADEELEGITIMAÇÃO

O objetivo entral dos agentes da esfera pautapolítia,porexemplo,podemasseguraro dedeisãopolítiaéonquistaroraçõesemen- reonheimento públio da sua existênia. (…) tesdaesferaivil,vistoque,emumsistemade- não está em ena signifia não existir; pareer morátioopoderem“deputaralgo”ou“alguém mauésermauparaoapreiadordoteatropolíti- à” pertene aos indivíduos. Entretanto, o poder ootidiano”.(GOMES,2004,p.115). almejado pelos postulantes aos argos públios Aonsolidaçãodaimagempúbliaéresul- dizrespeitoao“podersimbólio”,oneitodesen- tante da visibilidade, opaidade e oultamento volvidoporThompson(1998)quenasenaativi- queosatorestemnosespelhosmidiátios.Po- dade de produção, transmissão e reepção do rém,“apolítiamostrapartesonvenientes,emi- signifiadodasformassimbólias. te sinais para espetadores, soiedade e O poder simbólio depende de omplexos mídias, esperando produzir apoio, votos e opi- sistemasdeonstruçãodelinguagenseambien- nião”(WEBER,2004,p.261). tesparaqueapolítiapossarealizar-se.“Ossím- Oelementoessenialparaompreendera bolos se afirmam omo os instrumentos por importâniadariaçãodeumaimagemparaos exelêniadeintegraçãosoial:enquantoinstru- atoreséapresençadomarketingnapolítia,se- mentos de onheimento e de omuniação, jaelaborandoosseusonteúdosoureorientan- elestornampossíveloonsensusaeradosen- do suas prátias, prinipalmente, durante as tidodomundoedaordemsoial”(BOURDIEU, eleições. 1989) A influênia dos programas eleitorais na Ossímbolosassumemumaimportâniadefiniti- formaçãodasintençõesdevotooorreporquea vaemumasoiedadeemque“arealidadesur- pesquisadeopiniãopassoudeinstrumentosde ge no espetáulo, e o espetáulo é real” marketing a tema agendado pela mídia para a (DEBORD,1997,p.15).Asoiedadedoespetá- formação e onsolidação da opinião públia. A ulo pode ser interpretada omo onformação opiniãopúbliaseonstrói,assim,atravésdao- avançadadoapitalismo,omoaetapaontem- bertura que os media exere sobre a pesquisa porânea da soiedade apitalista, entretanto “o eleitoral.Umaspetoimportante(naverdadetrá- espetáulonãoéumonjuntodeimagens,mas gio)équeoleitor(agenteativonodebatepúbli- uma relação soial entre pessoas, mediada por o no modelo da imprensa de opinião) torna-se imagens (DEBORD, 1997, p.14). Já para Go- apenasonsumidordenotíias.Sabidamente,a mes(2004),espetáuloéentendidoomooque imprensa apta a atenção do públio, aumenta sedáaver,queoloaoseuapreiadornaon- onúmerodeonsumidoresevende-osàpublii- diçãodeespetador. dade.Anotíiaéoproduto. “A polítia-espetáulo é a polítia que em- O ontato do públio om a ena polítia pregasuapresençanaesferadavisibilidadepú- oorre om a mediação dos mass media, que bliaomoestratégiaparaaobtençãodeapoio dáumreortenosprinipais(eleitoporesta)o- ouonsentimentodosidadãos.Apolítia-espe- motemasrelevantes,omissoosveíulosabor- táuloéapolítiaqueseexibe,mostra-se,faz- dam uma determinada ena polítia e, é sepresença,impõe-seàperepçãodoidadão” justamente,nessepequenoespaçoondeasima- (GOMES,2004,p.403). gensedisursosãoriados.Asaçõesqueoor- Dessaforma,adisputapolítiapassapela rem nesse espaço resumem-se a duas: os imposição da imagem públia dos atores políti- andidatosproferindoaçõesparaagradaraopi- osnosmedia.“Dopontodevistadaesferapolí- nião públia e os andidatos riando enários tia, a esfera de visibilidade públia é a forma paraaoberturadaenapolítia. omqueumagentepolítioouumamatériada Segundo Gomes (2004) o mundo polítio

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 75 EMDEBATE·POLÍTICAMIDIÁTICA:VISIBILIDADEELEGITIMAÇÃO

oqueoaraterizaéaonstruçãodeimagens ReferêniasBiliográfias dos indivíduos que partiipam do jogo polítio degrossomodo,guiaasaçõespolítias,estabe- BOURDIEU,Pierre.Aproduçãodarença:on- leeparadigmasouorientaraagendasoial.Mui- tribuiçãoparaumaeonomiadosbenssimbóli- tas vezes não se disute a questão essenial, os.2aed.SãoPaulo:Zouk,2004. sejaseuproblematénio-administrativo. ______.______.Liçõesdaaula.2aed.SãoPau- “A diferença entre a exposição públia da lo:Átia,1994. disussãopúbliaedapropagandaestánoará- DEBORD,Guy.Asoiedadedoespetáulo.Rio terdialógiodaprimeiraedidátiodasegunda”. deJaneiro:Contraponto,1997. (GOMES,2004,p.201). GOMES,Wilson.Apolítianaeradaomunia- çãodemassa.SãoPaulo:Paulus,2004. Osmediamultipliamoslugaresdefalaso- WEBER,MariaH.ComuniaçãoePolítia:on- breapolítiaenesteproessoospolítiosprofis- eitoseabordagens.RUBIM,A.A.Canelas sionais atuam ada vez mais menos omo (Org.)Salvador:Edufba,2004. sujeitosfalanteseadavezmaisomosujeitos falados. “Em suma, “vender” um produto omerial Maioresinformações (parausarumtermodojargãodapubliidadee das relações públias), ou uidar da sua “ima- BlogHerdeirodoaos gem”deformaatorná-loaeitoedesejávelpe- http://herdeirodoaos.om los onsumidores, não pode, nessa lógia, ser muito diferente de “vender” um andidato ou umaposiçãopolítia,namedidaemquealógi- aqueprevaleeemumasoomonooutroé YURIALMEIDAéjornalista,espeialista adaindústriadaomuniação”.(GOMES,2004, emJornalismoContemporâneo, p.207). pesquisadordojornalismoolaborativoe editaoblogherdeirodoaos.omsobre iberultura,novastenologiase jornalismo.Contato:hdoaos@gmail.om/ twitter.om/herdeirodoaos

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 76 JURIS·PORQUENÃOPROCESSAMOSOSSPAMMERSNOBRASIL?

-sx.hu

MihalZaharzewski

Porquenãoproessamos osspammersnoBrasil PorWalterAranhaapanema

Para a pesquisa do meu livro sobre o spam“OspameasPragasDigitais:umavisão jurídio-tenológia, Editora LTr), verifiquei que nãohegamameiadúziaosproessosjudiiais ontraosspammersnoBrasil. Identifiqueiduaspossibilidades. A primeira razão talvez seja a difiuldade dooperadordoDireitoemompreenderumfato tenológiotãoomplexo. EmboraoPoderJudi- iáriojátenhadeididováriosasosenvolvendo aInternet,taisomoophishingsam[1]eosri- mespratiadosnoOrkut[2],pareequeháuma

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 77 JURIS·PORQUENÃOPROCESSAMOSOSSPAMMERSNOBRASIL?

mas,ontudo,ofazemdeformaaoultarasua identidadeeasformasdealançá-lo. Comodevido Esondem abeçalhos, falsifiam emails, utilizamomputadoresdetereirosparaoenvio respeitoàqueleritério de spam – as famosas e temidas botnets – e jurisdiional,sabe-se utilizamumasériedeartimanhasparaesonder oseurastro. laramentequeas Por outro lado, é urioso observar que o spammerbrasileironãoétãosofistiadoquanto diferençasentreospame osestrangeiros.Emboraonossospammera- narinhoutilizedealgumasmalandragensteno- umsimplesfolhetode lógias itadas (falsifiação de publiidadesão email/abeçalho), deixa, ontudo, seus dados para ontato, omo telefones e até mesmo seu signifiativas... endereçofísio

WalterCapanema Prourei ontatar por telefone 20 spam- mersbrasileirose,areditem,todosmeatende- ram prontamente, alguns até me informando quaisasferramentasusaramparameatormen- difiuldadeementenderefetivamenteoqueseja tar, por meio da aquisição de listas em drom ospam ommilhõesdeendereçosdeemailolhidos“le- Na primeira deisão brasileira que se tem galmente”. notíia[3], no ano de 2001, no Mato Grosso do E os nossos spammers possuem uma ga- Sul, um usuário entrou om ação pleiteando a ma de produtos e serviços muito maior que os ondenação por danos morais, no valor de R$ estrangeiros,limitadosquasequeaoViagrafal- 5000,00,aquatropessoasresponsabilizadaspe soeodiplomaidem:temosspamdesuprimen- lo envio de mensagens não autorizadas. Toda- tos de informátia, bandas de forró, programas via,oPoderJudiiárioentendeuqueoenviode derádio,produtosreligiosos,polítiosem(eter- emailnãosoliitadoéumaprátiasaudáveleo- na) ampanha, serviços de pai-de-santo e tan- mum,eequivaleaospanfletose“santinhos”que tos outros que poderiam entrar em uma sãodistribuídosdiariamente. verdadeiraPáginasAmarelasdosspammers. Comodevidorespeitoàqueleritériojurisdi- Pode-seatépensarqueessa“impunidade” ional,sabe-selaramentequeasdiferençasen- dos spammers brasileiros deorre de nosso já treospameumsimplesfolhetodepubliidade afamadoonformismo.Nãoareditonessepen- são signifiativas. A omeçar pelo fato de que, samento.ComosurgimentodosJuizadosEspe- senãoqueroreeberofolheto,tenhoapossibili- iaisedoCódigodeDefesadoConsumidor(Lei dadedereusar,oquenãooorreomospam. 8.078/90), o idadão aprendeu a defender os Asegundapossibilidade,quetalvezsejaa seusdireitos,pormaissimplesquepossampa- maior difiuldade, é de ordem tenológia. É a reer. deonseguirindiarqueméospammer. Portanto,sesãopouososasosdespam Issoporqueosspammersagemdeumafor- apreiadosemnossoPaís,eseoentendimento ma um tanto quanto maquiavélia: enviam mi- jurisprudenialaindanãorefletearealidadete- lhões de mensagens para divulgar um produto, nológia,épreisoqueosidadãos,usuáriosin-

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 78 JURIS·PORQUENÃOPROCESSAMOSOSSPAMMERSNOBRASIL?

satisfeitos, busquem uma onjugação de esfor- çosnosentidodeinstrumentalizaroPoderJudi- iário, na abordagem de interesses da ...éurioso oletividade,amaisdoqueumareflexão,auma verdadeirarevoluçãodonossopensamentojurí- observarqueospammer dio. brasileironãoétãosofisti- Maioresinformaçõesereferênias adoquantoosestrangei- [1]“FURTO.FRAUDE.ASSOCIAÇÃOPERMANENTEPA- ros.Emboraonosso RAAPRÁTICADECRIME.DEPÓSITOINDEVIDOEM CONTACORRENTECRIMEDEINFORMÁTICAESTA- spammeranarinhoutilize DODENECESSIDADENÃOCONFIGURAÇÃOREDU- ÇÃODAPENAPRESTAÇÃODESERVIÇOSA dealgumasmalandra- COMUNIDADEPROVIMENTOPARCIALVOTOVENCI- DOCondenação.Artigo155,par.4.,inisoII(fraude),/ gensdeixaatémesmoseu artigo71,eartigo288,doCódigoPenal.Reursosdefensi- vos.Preliminar:atipiidadedaonduta,sendovioladoo endereçofísio prinípiodareservalegal.Mérito:negativadeautoria,es- tadodeneessidadeeinexistêniadorimedequadrilha. WalterCapanema Diminuiçãodaspenasaominimolegal.ApliaçãodaLei n.9714/98.Aondutadesubtrair,atravésdosSistemas topeloJuízoCriminaldepedidoderequisiçãodeinforma- BanklineeBankfone,valoresdeontasbanáriasdoslesa- çõesedadosadastraisdemembroseriadoresdas dos,transferindo-osparaasabertaspelosréus,enontra omunidades,sobofundamentodequeaLein.9.296 adequaçãotípianaleipenalvigente-artigo155,Código nãoautorizaaquebradosigiloparaapuraçãoderime Penal.Trata-sedodenominadorimedeinformátiamis- apenadoomdetenção(...)”.TJRJRECLAMACAO toouimpróprio,queéaquelequepodeserpratiadode 62/2006-CAPITAL-TERCEIRACAMARACRIMINAL– qualquerforma,inlusiveatravésdeinformátia,sendoo UnanimeDES.MARCOAURELIOBELLIZZE-Julg: omputadorummeio,uminstrumentoparasuaexeução, 21/12/2006 violandobemjáprotegidopelalegislaçãovigente(...)”.Re- ursosparialmenteprovidos.(SCK)VenidooDes.Luiz [3]Proessonº2001.1660812-9.Autor:JoãodeCampos LeiteAraujo.(TJ/RJ-ApelaçãoCriminalnº Corrêa.Réus:InovaTenologiaS/CLtda,PortalPlaneta 2001.050.05150-DES.MARCUSQUARESMAFERRAZ- ServiçoseInternetLtdaeoSiteEntretenimentoLtda.LE- Julgamento:11/04/2002-SEXTACÂMARACRIMINAL) ONARDIADVOCACIA.Sentençaequiparaspamaoenvio (grifado). demaladireta.Disponívelem.Aessadoem22.mai.2007. [2]“(...)SítioderelaionamentoOrkut.Investigaçãopolii- al.Initaçãoderimes.ComunidadeEuseiDirigirBêba- doeSouMenorMasAdoroDirigir.Reusado representantelegaldaempresaqueadministraosítiode relaionamentosnaInternetemprestarinformaçõesso- WALTERAPANEMAéprofessorda EsoladaMagistraturadoEstadodoRiode breosmembroseriadoresdasreferidasomunidades. Janeiro–EMERJ(Brasil).Formadopela Condutainvestigadaqueostentapotenialparaausarper- UniversidadeSantaÚrsula-USU.Advogado noEstadodoRiodeJaneiro.Email: dadevidashumanas,prinipalmentedejovens,queestari- walterapanema@globo.om amsendoestimuladosaonduzirveíulosautomotores semhabilitaçãoouemestadodeembriaguez.Indeferimen-

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Luz,âmera,Eduação riandovídeoseduativos omsoftwarelivre

PorSinaraDuarte

JayLopes-sx.hu

Dentroeforadaesola,a Naatualidade,atelevisão televisão,emespeialovídeo, é a meio mais demorátio de jáfazpartedonossootidiano aessoainformaçãoeentrete- s novelas e os realitys show nimentovistoqueestápresen- sãooexemploprátiodequan te em 99% dos lares to o públio brasileiro valoriza brasileiros(IBGE,2000).Toda- este tipo de linguagem. O ví- via,perebe-sequeinexistena deo,oumelhor,alinguagemau- TV aberta um anal eduativo diovisual já faz parte de nossa om fins eminentemente edu- ultura,denossahistória,influ- ativos, embora a legislação eniando,ditandomodaseos- brasileira determine que 10% tumes, atuando também em dos onteúdos veiulados na nossas apaidades reepti- televisão aberta, deva ter um vasesensoriaisligadasàsdife- aráter eduativo. Com exe- rentes formas de ompreender ção do Canal Futura e da TV arealidade. Esola, ambos veiulados em

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anais fehados, perebese a dolivrodidátio. uma âmera na mão”, produzir arênia de uma programação As pesquisas revelam seus próprios vídeos, omo eduativa de qualidade, que que os jovens e rianças pas- propôsGlauberRoha. defatoontribuaparaodesen- sammaistempoemfrenteatv Naeduação,ovídeopo- volvimento e resimento bio- (e agora ao omputador) no deserutilizadodeformabené- psio-soial de nossas rian- que na esola ou lendo livros. fia, dependendo da iniiativa ças. Oempregodessesnovosreur- do professor e da partiipação O advento do aso Mai- sostransformamadinâmiaes- disente, exerendo diversas sa,emqueumariançade7/8 olar, as estratégias e o funçõesomo:informação,mo- anos, era oagida e “torturada” omprometimento de alunos e tivação, e meio de expressão. em adeia naional para diver- professores.Pormeiodaprodu- Aformamaisusual,talvezseja tirodonodeumanaldetelevi- çãodovídeoaeduaçãopode a utilização omo forma de in- são é um dos exemplos laros ensejarumaaprendizagemsig- formação e onteúdo de ensi- da baixa qualidade da televi- nifiativa, proporionando que no, para ontextualizar uma são brasileira. Talvez por isso, oalunoaprendadeformadinâ- aula por exemplo. È notório ositeYoutubefaçatantosues- miaemotivadora. queumvídeosobreomeioam- so junto a nova geração, pois Defato,ovídeoéumex- biente é bem mais interessan- é uma rede alimentada pelos elente reurso para despertar te, que somente uma aula própriosinternautasqueprodu- o interesse dos alunos em tor- expliativa utilizando o livro di- zem,editamepubliamseusví- nodeproblemátias,determina- dátio. deos de forma rápida, fáil e dos temas ou trazer novas Neste aso, a introdução omdireitoainteraçãodopúbli- perspetivas para investiga- do vídeo na esola, deve ser o.Defato,asmídias,emespe- çõesemandamento.Alémdis- entendida não apenas omo ial, o vídeo, om suas so, pode-se dar aos alunos a uma outra fonte de pesquisa, imagens, movimentos e sons oportunidade de riar roteiros mas também uma forma de atraemaatençãodosestudan- e “om uma idéia na abeça e motivação disente, algo que tes,muitomaisquelinearidade desperteauriosidadedoestu- danteemsabermais.Umaau- la de químia é muito mais interessante,setivermosaes- Ovídeoéum so a uma animação. O urta Oxygen de Christopher Hen- exelentereursoparadespertar dryx, (http://kelsondouglas. blogspot.om/2009/05/oxygen. ointeressedosalunosemtorno html) apresenta as reações (e ações)dooitavomembrodata- deproblemátias,determinados bela periódia omo se fosse um aluno querendo fazer ami- temasoutrazernovas gosnoolégio.Émuitointeres- perspetivasparainvestigações sante e pode ser produzido utilizandoosoftwarelivreBlen- emandamento. der. Outra possibilidade é de SinaraDuarte utilizaçãodovídeonoontexto eduativo é omo meio de ex-

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pressão, ou seja, omo forma De fato, a esola deveria para o jovem ? Com relação a de expressar idéias, sentimen sermaisumespaçodemedia- edição de filmes, o mundo do tos, desrever espaços, situa ção entre a linguagem midiati- software livre oferee uma ga- ções imaginar mundos a da televisão e do vídeo, ma de oportunidades. Os jo- possíveis. Além disso, o vídeo paraasriançasejovens,toda- vens poderiam editar e no ontexto eduativo ontribui via,oqueseobservanamaio- publiar suas produções na paraariaçãodeespaçosdialó- riadosasos,éautilizaçãodo própria esola, utilizando o la- gios, permitindo que os alu- vídeoemsaladeaulaomofor- boratóriodeinformátiaedua- nos se expressem de ma de passatempo, de diver- tiva. Evidentemente é preiso diferentes formas, favoreendo são, de matar aula, sem haver equipamentos disponí- odesenvolvimentodaonsiên- qualquerplanejamento.Sinera- veis e espaço dentro da rotina iarítiasobreainfluêniada mente, aho que até já virou esolar. O que não se pode mídia sobre determinados gru- bordão,masaesolaontinua- aeitar é a esola do séulo possoiais. daparalizadanotempoenoes- XXI ontinue exluída do uni- A produção de vídeo na paço, feudalizada em seus verso multimídia em que vive- esola pode ofereer informa- muros invisíveis da “metodolo- mos. ção,dinamizartemassignifiati- gia”, tentando matar o dragão E quem disse que editar vos, inorporar a datenologia,quandonaverda- filmesnolinuxédifíil?Oavan- transversalidade das ativida- de,deveriafazeraspazesetor- ço das tenologias livres e de des urriulares desenvolvidas nar a tenologia sua grande softwaresdeediçãoemódigo na esola. A inserção de te- aliada. aberto failitaram o proesso mas,programas,filmesnopro- Aproveitandotemasemer- de onstrução de video edua- esso eduativo subverte o gentes, omo a nova gripe ionais, fazendo om que pro- ritmoaadêmio,noqualopro- (H1N1), o jovem poderiam ri- fessores possam passar de fessoréoprinipalmentor.En- arfilmesilustrativosdepreven- meros expetadores e avalia- tão surge a questão: Por onde ção. Por que não fazer um doresparaprodutoresdevíde- omeçar? vídeo, dentro da própria eso- os eduaionais, Os alunos podem produ- la, alertando para os risos de apaitando-se para isso e po- zir vídeos utilizam equipamen- ontágio, usando uma lingua- dendo produzir onteúdo de tos simples, omo a própria gem ontemporânea, do jovem qualidade, ontextualizados filmadora que já vem embutida na maioria das âmeras digi- taisoumesmoutilizarosprópri- os elulares. Na atualidade, quasetodojovempossuiume- ...aesoladeveriaser lularquebatefoto,quegravaví- deo ou tem um parente em maisespaçodemediaçãoentrea asa que possuía tal equipa- linguagemmidiatiadatelevisãoe mento. A esola deveria utili- zar todo esse potenial em dovídeo,paraasriançase sala de aula, ao invés de riar leisqueproibiamousodate- jovens... nologia em sala de aula, omo aonteeu reentemente om SinaraDuarte oselulares.

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omasuarealidade dos.DesenvolvidaemC/C++o hádéadas,umtutorial“fortea- Defato,omosoftwareli software inlui alguns reursos her”, aera do , ain- vreoalunonãofiapresoamá interessantes omo onversão da está prematuro na gaveta, quina e a tenologias devídeosparaformatosompa- mastentareioloarasobriga- proprietárias, pois pode editar tíveis om o MPEG, MP4, ções em dia. Aguardem notíi- seus próprios vídeos em asa, PSP, iPod ou DVD. Roda em as... na esola, na asa dos ami- AmbientegráfioGnome,Ambi- Jáparaosmaisexperien- gos,enfim,elesestãointeressa- entegráfioKDE,Ambientegrá- tes temos o Jahshaka dos pelo mundo que os era fio X11. É possível enontrar (http://www.jahshaka.org), uma eusamoomputadorparaom- umpequenotutorial(emportu- suite de pós-produção que in- preendê-lo melhor e interagir guês), riado pela ompetente luimódulosparaedição,om- omele.Oidealéqueprofesso- equipe do Estudio Livre no se- posição, animação e inserção res e alunos tenham aesso a guinteendereço:(http://www.es- de efeitos visuais ou gráfios esse reurso dentro da esola, tudiolivre.org/tiki-index.php?pag em áudio e vídeo. Roda em om vistas a utilizá-lo no mo- e=). Ambiente gráfio Gnome, Am- mento mais onveniente para Outro reomendado para biente gráfio KDE e Ambiente o desenvolvimento do proes- iniiantes é Kdenlive gráfioX11. soensino-aprendizagem. (http://www.kdenlive.org). Tam- Outraopçãodeediçãode Na atualidade, existe bémmuitointuitivoestesoftwa- vídeos é (http://www.ki- uma diversidade de opções de re que têm omo nodv.org) é um software editor editoresdevídeoslivresquepo- araterístias prinipais dois não-linear de vídeo para dem ser utilizados no ontexto monitores de vídeo, linha de GTK+. Trata-se de uma ferra- eduativo.Defato,osoftwareli- tempoommultiplaspistaseo menta para apturar, editar e vre apresenta uma riqueza de reursodemoverouredimensi- exportar vídeo digital em vári- possibilidades, desde o mais onar,alémdeomuniaçãoou- os formatos. O programa pode simpleseditordefilmeatéate- tras ferramentas. To devendo importararquivosAVIeDV,in- nologia mais omplexa, omo a utilizada na animação Mada- gasar. Quem não lembra do leão Alex tentando voltar para a Áfria? Pouos sabem, mas Aesoladeveriautilizartodo estaanimaçãosópossívelpor- que os produtores utilizaram essepotenialemsaladeaula,ao na époa, softwares livres que invésderiarleisqueproibamo ontribuíram para a autonomia eareduçãodeustoetempo. usodatenologiaemsaladeaula, TimeisMoney Para os iniiantes, temos omoaonteeureentementeom o Avidemux, (http://www.avide- oselulares... mux.org) uma ferramenta para edição que permite ao usuário alterar, reodifiar e adiionar efeitosaosseusvídeos.Suain- SinaraDuarte terfae bem intuitiva, ontribui para ser um dos mais utiliza-

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fim, versatilidade Maioresinformações: é a palavra-ha- BlogSoftwareLivrenaEduação ve quando se fa- http://softwarelivrenaeduaao.word la em edição de press.om vídeo em softwa- re livre. A revista SiteOfiialinelerra está reheada http://inelerra.org de opções que podemserutiliza- SiteOfiialKdenlive dos no ontexto http://www.kdenlive.org eduativo. (Essa edição é históri- SiteOfiialAvidemux a). Todo esse http://www.avidemux.org Figura1:TeladoCinelerra lequedepossibili- dadessóépossí- SiteOfiialJahshaka lusivepormeiodainterfaeFi vel graças ao modelo aberto, http://www.jahshaka.org reWire de âmeras digitais de dinâmio, olaborativo, flexí- vídeo.PormeiodoFireWirepo- vel, baseado na solidariedade SiteOfiialKino de também exportar vídeos enadisseminaçãodoonhei- http://www.kinodv.org nospadrõesNTSCePAL.Alis- mento,aportesteóriosdomo- ta de formatos om os quais o vimento do software livre. SiteOfiialOpenShotVideo kino é ompatível inlui: DV, Portanto, a esola, a adoção http://www.openshotvideo.om AVI, MPEG-1, MPEG-2, dosoftwarelivreéimpresindí- MPEG-4 e Áudio: WAV, Ogg velAsoportunidadesqueate- SiteOfiialLiVES Vorbis,MP3. nologia livre e aberta oferee http://lives.soureforge.net Quem gosta de omplexi- para professores e alunos são dadeeprofissionalismo,oCine- inúmeraseemmuitosasosin- lerra (http://inelerra.org) é substituíveis. perfeito. Considerado por mui- Enfim, a esola deve ser to rítios, o melhor de todos, umespaçoderiação.Aopro- todavianãoéreomendadopa- fessorabedesenvolveraurio- ra amadores por exigir alto o- sidade dos alunos, sugerindo nheimento ténio. Um de temas e fontes de pesquisas, seus atrativos é editar áudio e SINARADUARTE ensinando a pesquisar, obser- éprofessorada vídeo em alta definição, sendo var,registraroqueestáapren- redemuniipalde ompatível om os sistemas Fortaleza, dendo e por que não fazer pedagoga, deorRGBAeYUVA,eainda tudo isso om uma âmera na espeialistaem omvídeosemqualquerpropor- mão. Portanto, silênio na sala Informátia Eduativae ção, medida e taxa de qua- deaulaLuzCâmeraEdua- Mídiasem dros. ção(sussurrando)Ah,nãoes- Eduação,om ênfasenoSoftware Além,dessesexistemain- queça da pipoa para festejar livre.Colaboradora depoisosuessoeariativida- doProjeto da o OpenShot SoftwareLivre (http://www.openshotvideo. dedeseusalunos.Atéapróxi- Eduaionale om), Lives (http://lives.soure- ma mantenedorado BlogSoftwareLivre forge.net), dentre outros, en- naEduação.

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SetemroMaisum anoparaoGOJAVA PorFláviaSuares

Nestemêsomemoramosmaisumanodo GOJV,umgrupodeusuáriosamantesdalin- guagemJava,deGoiás.São8anosdeexistên- ia e já ontamos om mais de 1000 membros nanossalista,alémdemembrosnasredessoi- aisqueGOJAVAéenvolvido. Ogrupofoiiniiadoem12desetembrode 2001. Teve sua fundação om a realização de umfórumdedisussãoentrepessoasquetraba- lhavamomJavanumamesmaempresadede- senvolvimento. Após isto, reebeu diversos adeptos,nasiaaíoGO-JUG,lideradoporGlei- disdonF.DuarteeTatianeMota. O GO-JUG deixou de ser apenas um fó- rumparasetornarumgrupo,ompessoasdedi- adasaimpulsionaroJavanomeradogoiano; eem2002,seusmembrosresolverammudaro nomeparaGOJAVA. As primeiras atividades do grupo foram uma palestra sobre J2EE [0] na 2ª Semana de InformátiadaUniversidadeFederaldeGoiáse doisursosdeertifiaçãoSCJP[1]. Em2003,oGOJAVArealizouoIJavaGyn- IEnontrodeTenologiaJavadeGoiânia-ere- ebeu a presença do JavaMan [2], Bruno Sou- za, que atualmente é diretor mundial de open souredaSUN.

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haklab[14]. Realizamos outro evento marante, em Goiânia,quejáérealizadohádoisanosnoEsta- dos Unidos: o M3DD/LA[15]. Aqui ontamos omapartiipaçãodospalestrantes:RadkoNaj- man[16]–quetrabalhounaequipedoIDENet- Beans [17] de 1999 a 2007 e bases de dados paramódulosJ2EE;TerreneBarr[18]-embai- xadorsêniordaomunidademóveisesistemas embarados,responsávelpordiversosaspetos ténios na plataforma Java, é autor e o-autor depatenteseuropéiaseamerianasparadispo- sitivosmóveis;RogerBrinkley[19]-engenheiro Figura1:HaklabdoGOJAVAnoFlisoldesteano.Noanto,oJavaman sênior da SUN, líder da omunidade móveis e O JavaGyn II, aonteeu em 2004, ontou sistemas embarados, prinipal engenheiro do omaspresençasdoFábioVelloso[3]líderdo JSR(Javaspeifiationsrequest)97ejavahelp SouJava [4] que falou sobre EJB [5], novidade 2.0; Rihard Gregor [20] atuou om Javahelp, naépoa;daFláviadoJavaomBr[6]ederepre módulos para o NetBeans e Wireless Toolkit sentantesdaNokiaparamostraroJ2ME[7],tam [21], Igor Medeiros [22] - referênia para Java bémeraumainovaçãodaquelemomento CardnaAmériaLatina;MagnoCavalante[23] – JugLeader [24] do RIOJUG [25], Sun Java OGOJVpassouumtemposemativida Champion [26] e pesquisador sobre TV Digital deeoutrosgruposforamsurgindoomooPequi- noBrasil;AntônioMarinNeto[27]–doInstituto JUGeoJavaCerrado.Emnovembrode2007,o NokiadeTenologia,éumdospioneirosemde- JavaCerrado, representado por Franiso Cala- senvolvimento de apliativos para dispositivos çauniu-seaoGOJAVA.EmJaneirodoanose- móveis; Alexandre Gomes - diretor ténio da guinte,foiavezdoPequiJUG,representadopor SEA Tenologia, palestrante sobre Metodologi- FlaviaSuareseRaphaelAdrien,juntar-seàequi- aságeiseinstrutordeursosofiiaisdaSunMi- pe. E após estas adesões, os líderes resolve- rosystems,SAPeRedHat/JBoss,RobisonCris ram manter o nome do grupo omo GOJAVA Brito–esritordeartigosderevistasligadasao porsermaisonheidonaomunidadegoiana. O grupo ganhou mais forças e durante o anode2008realizoueventosemGoiânia,Aná- polis, Silvânia eEdéia. Partiipou do aniversário de10anosdoDFJUG[8],emBrasíliaedeeven- tos ligados ao Software Livre, em Goiânia: FLI- SOL [9], 1ºFGSL/5ºSGSL [10], /dev/net [11] e FreeComp[12]. Dos primeiros meses deste ano até a pre- sente data, tivemos uma partiipação espeial noFLISOL,quefoitrazeraspresençasdoBru- noSouzaeMauríioLeal[13]–esteúltimoge- rente de Programas SDN (Sun Developer Networks) para a Améria Latina da Sun Mi- rosystems - nos representando em palestras e Figura2:RaphaelAdriennaaberturadoM3DD/LA,pelaprimeira veznoBrasil

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Java, palestrante de importantes eventos de http://java.sun.om/javame/index.jsp SãoPaulo;DavidMarquesengenheirodesiste- [8]http://www.dfjug.org/DFJUG/ mas do C.E.S.A.R (Centro de Estudos e Siste- [9]FLISOL(FestivalLatinoAmerianodeInstalaçãode masAvançadosdoReife)[28]. SoftwareLivre) [10]1ºForumGoianodeSoftwarelivre/5ºSimpósio O atual GOJAVA é liderado por Raphael GoianodeSoftwareLivre(emGoiânia) Adrien,FlaviaSuares,MarosFernando,Franis- [11]Eventoténiofoadoemdesenvolvimentoeredes o Calaça, Gilberto Santos, José Rodolfo, Cás- realizadopelaASL(AssoiaçãodeSoftwareLivre)em sio Camilo, Gleidisdon F. Duarte, Lindiomar Goiânia VieiraeThiagoRither. [12]EventoorganizadopeloCentroAadêmiode Além de partiipar e realizar eventos aqui CiêniadaComputação,omoapoiodosgruposde desritos,oGOJAVAtemaindaoprojetoUniver- usuáriosdeGoiás. sidadeGOJAVAqueajudaadifundirainiiativa [13]http://weblogs.java.net/blog/maltron/ JEDI[29].Nesteprojeto,vamosàsfauldadese [14]Haklabéumstandnoseventosofereidoaos levamospalestradeJEDIeumaoutraomon- gruposdeusuáriosparatira-dúvidasedemonstraçõesde teúdoténio. umadeterminadatenologia. OGOJAVAnãoseriaosuessoqueého- [15]http://www.m3ddla.om.br je se não fosse a atuação da nossa omunida- [16]http://blogs.sun.om/javamesdk/ de. Venha também fazer parte da nossa [17]Segundoosite: omunidade, aesse nosso site www.gojava.org http://www.ofiinadanet.om.br/artigo/1061/o_que_e_o_net neleháoslinksparapartiipardanossalistade beans:éumambientededesenvolvimentointegrado disussãoedasredessoiais.Voêpodesea- gratuitoedeódigoabertoparadesenvolvedoresde dastrarparapartiipardofórum,troarexperiên- software.Siteofiialdo ias sobre a linguagem Java e fiar por dentro Netbeans:http://www.netbeans.org/ deeventoseoportunidadesdetrabalho. [18]http://weblogs.java.net/blog/terrenebarr/ [19]http://weblogs.java.net/blog/brinkley/ Agradeço a todos que me ajudaram neste [20]http://weblogs.java.net/blog/rihardgregor/ artigo,emespeialaTatianeMota,peladisponi- [21]http://blog.igormedeiros.om.br/ bilidade em responder a sabatina e pelas suas [22]ÉomesmoqueJ2ME(Java2MiroEdition) valiosaslembranças. http://java.sun.om/produts/sjwtoolkit/ [23]http://webtier.blogspot.om/ Maioresinformaçõesereferênias [24]JuGLeader:JavaUsersGroupsLeader–Líderde GrupodeUsuárioJava [0]JavaPlatform,EnterpriseEdition: [25]http://www.riojug.org/blog/ http://java.sun.om/javaee/ [26]ProgramadaSUNparapessoasquesedestaam [1]SunCertifiedJavaProgramer.ProgramadorJAVA emumdeterminadoprojetoomatenologiaJava. CertifiadopelaSunMirosystems. [27]http://netomarin.blogspot.om/ [2]www.javaman.om.br [28]http://www.esar.org.br/ [3]http://www.fabiovelloso.om.br/ [29]http://www.dfjug.org/DFJUG/jedi/index.jsp [4]SoiedadedeUsuáriosJava FLÁVIASUARESéJugLeaderdoGOJAVA (http://www.soujava.org.br) desdeJaneirode2008. [5]EnterpriseJavaBeans:omponentedaplataforma J2EE [6]AntigaomunidadeJavadeBrasíliaemTaguatinga (DF) [7]JavaPlataform,MiroEdition.

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INDODIRETOAINFORMAÇÃO OMOLIGHTBASE

PorJairoFonsea

FlávioTakemoto-sx.hu

O software LightBase, disponibilizado no PortaldoSoftwarePublioBrasileiro,éumban- odedadosTextualMultimídiaOrientadoaOb- jetos que reúne, de forma únia: um ambiente de desenvolvimento rápido de apliações, um servidordedadosmultidimensionalomindexa- çãoereuperaçãotextualeumservidordeapli- ações e relatórios. Com isso, o software oferee,aomesmotempo,osreursosneessá- riosparasuportarpequenosegrandesprojetos (esalabilidade)eafailidadeparaodesenvolvi- mento de soluções de forma rápida, simples e efiiente. O LightBase é uma ferramenta ideal para gerênia de doumentos e informações em ge-

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ral,sendodegrandeutilidadeparaapoioaproto- Eleéapazdearmazenarosseguintesti- olos,tramitaçãodeproessos,biblioteas,advo- posdedados:data,hora,valoresinteiros,valo- aia,assessoriaparlamentaroupolítia,ações res deimais, URL (para páginas HTML), de políia, arquivo, jornalismo, lipping, aervo valoresalfanumérios,textosorridos,textosde depareeres,leis,normas,fotosefilmes,enfim, editoresexternos(inlusiveomindexação),da- toda neessidade relaionada a pesquisa textu- dosmultimídia(someimagem),valoresboolea- al. nos, entre outros. O LightBase, ainda, indexa UsandooLightBase,voênãopreisaser arquivos do OpenOffie, MS-Offie, texto (txt) e um “expert” em programação para desenvolver PDF.Tudoissoomoonfortoesegurançade suas apliações. O software oferee o melhor um provedor de apliações únio, entralizando em termos de armazenamento, reuperação de asapliaçõesemambienteliente-servidor. dadosedoumentos,semaslimitaçõesdosban- os de dados relaionais. Originalmente desen- FerramentaGráfiaRAD volvido pela Light Infoon Tenologia S/A, o LightBaseestáno“estadodaarte”notoantea Além de todos esses reursos, o LightBa- tenologiadeBanosdeDadosTextuais. se oferee uma ferramenta gráfia RAD (Rapid AppliationDevelopment)dedesenvolvimentoe exeução de apliações, om uma plataforma amigávelparausuáriosleigoseprofissionaisse

Figura1:Logomaradosoftware benefiiaremdosreursosdoproduto.Osoftwa- retambémontaomumompletogatewaypa- ra aesso a dados pela Web (Internet ou OLightBaseéoprimeirosoftwareproprie- Intranet) e um onjunto de omponentes que tário que foi desenvolvido de forma onvenio- possibilitam o desenvolvimento de apliações nalporumaempresaprivadae,posteriormente, usandoASPouatravésdenossaprópriaexten- passouaserdisponibilizadoomosoftwarelivre são do HTML. O LightBase também fornee noPortaldoSoftwarePúblio,sobaLiençaPú- uma série de omponentes COM que possibili- bliaGeral(GPL). tamodesenvolvimentodeapliaçõesemVisual Basi,Delphi,C++,Java,dentreoutras. TenologiaMultidimensional Devido a sua tenologia multidimensional, oprojetodobanodedadospodeserfeitodefor- mamaissimpleselara,mesmoporusuárioslei- gos, otimizando o proesso de desenvolvimento,reduzindoustosepossibilitan- do que os próprios usuários riem suas solu- ções. Aliado à tenologia multidimensional, o Figura2:LightBase,tenologiabrasileira LightBaseinorporareursosdereuperaçãotex- tualplena,ondesepodereuperarinformações ApliaçõesdeGEDeWorkFlow porqualquerpalavraouamposdeumregistro, Desdeoiníiodosanos80,existeasupo- tornandoaonsultamaissimpleseefiiente.O sição de que todos os problemas de gerenia- softwareofereereursosparareuperaçãotex- mento de dados podem ser resolvidos pela tualrápida,sendoapazdelidaromestruturas utilização de banos de dados relaionais de dados flexíveis, omo textos, datas, valores, (RDBMS) no mundo da Tenologia da Informa- imagens,et.omefiiênia.

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ção TI Esta idéia foi proposta pelo Dr E F to de tabelas e sub-tabelas, e uma grande odd,sendoamplamentepromovidapelaIBMe quantidade de proessamento é neessária pa- por numerosos aadêmios Surgiu uma indús- ra remontar a informação neessária para se tria em torno desta proposição, que resultou no ompletarasoperações. apareimento das prinipais ompanhias de RDBMS e riação de importantes produtos, tais omooDB2daIBMeoMirosoftSQLServer. Como, na oasião, a maioria das aplia- çõesdegereniamentoerarelaionadaamanu- tenção de registros básios de negóios envolvendo onjuntos relativamente simples de listasplanas(omoontas,transações,inventári- oseordens),aexpetativadequeométodorela- ionalrepresentavaobanodedadosuniversal pareiaseonfirmar.Noentanto,quandousuári- Figura3:TeladeapliaçãoGEDqueutilizaoLightBase os omeçaram a tentar administrar outros tipos dedados,omolistasdemateriais-ujanature- No LightBase, no entanto, devido ao seu zaéinerentementereursiva-,estruturasquein- modelomultidimensionaldearmazenamento,os orporam listas (mailings e endereços de dados não preisam ser remontados, já que entregasãosimplesexemplos)edadosommui- elesjásãoarmazenadosomoexistemnomun- tas interdependênias omplexas (omo algu- doreal(edeaordoomomodelodenegóio), mas estruturas de datawarehouse, dados de eliminandoasobreargadeproessamentoine- engenharia, gereniamento de peças e estrutu- renteaomodelorelaional,resultandoemumin- ras de dados para gereniamento de redes), o remento signifiativo da veloidade de usodoRDBMSdeixoumuitoadesejar. armazenamento e reuperação de informações. Neste ontexto, a estrutura de banos de O termo multidimensional signifia que os da- dadosprovidapeloLightBaseéumimportantedi- dospodemserarmazenadosportantosparâme- ferenial, tendo grande efiiênia em situações tros quantos forem neessários: eles não estão que neessitam GED (Gereniamento Eletrôni- limitadosalinhaseolunas.Istopermitemode- odeDoumentos)eWorkFlow. losdedadosmuitomaisriosdoqueosobtidos om a tenologia relaional. Dados omplexos MundoReal podemserarmazenadoseutilizadosdeumafor- Hoje a maioria da informação existente no mamuitomaisnaturaleintuitiva. otidianodaspessoasédenaturezanão-estrutu- rada (doumentos, planilhas, vídeos, textos, fo- tos, et.). Esse tipo de informação mais ReuperaçãoTextual omplexa passou desperebida pela maioria OutrograndediferenialdosoftwareLight- dasorganizaçõespormuitotempo,devidoàom- Baseéareuperaçãotextual.Diferentedosban- plexidade de agrupá-las e refereniá-las. Para os de dados tradiionais, um sistema de ostradiionaisRDBMS,érealmentedifíilrepre- reuperação textual armazena todo o onteúdo sentar“dadosomplexos”,porquetodaainforma- sob forma de um onjunto de haves possibili- ção preisa ser fragmentada de forma que seja tando a reuperação de informação por qual- oloada em tabelas planas bidimensionais. quer palavra oorrendo em qualquer lugar do Quandoatenologiarelaionaléusadaparades- banodedados,sejanumamponumério,al- reverdadosdomundoreal,háumempilhamen- fanumério,texto,et.Noasoespeífiodare-

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peração de informações no LightBase tão sim- ples quanto o modelo relaional, só que bem mais poderosos. Com esses reursos únios, a tenologiaLightBasetemsidousadaomsues- sonaáreadeGEDeWorkflow.Nestaárea,ain- formação é intrinseamente não-estruturada, fazendo om que o poder do armazenamento multidimensional aliado aos poderosos reursos dereuperaçãotextualdoLightBase,failitema riação de soluções de repositórios e ontrole defluxodedoumentos.

Figura4:TeladeapliaçãoGEDqueutilizaoLightBase Eomelhor:tudoissoétenologiabrasilei- ra disponível, omo software livre, no Portal do SoftwarePublioBrasileiro,queofereeumao- uperaçãotextualnoLightBase,épossívelfazer munidade espeifia ontendo área para troa busasatravésdeexpressõesregulares,porpro- dearquivoseforumparasuporteeduvidas. ximidadedepalavras,palavrasqueapareçamnu- mamesmafraseouparágrafoebusafonétia. Aprópriaformadeonsultaàbasededadosé ontatodaEquipedeSuporte bastante intuitiva bem próxima à da linguagem natural. Não é preiso espeifiar haves de ForumnaComunidadeLightBasenoportal aessoduranteaprogramaçãonempagaropre- do Software Publio, ou pelo ço em tempo quando se pesquisa por algo que suporte@lightinfoon.om.br. nãosejaumahave.Aindexaçãodabasededa- doséon-line,possibilitandoareuperaçãodein- Maioresinformações formaçõesaqualquerinstante. SiteSoftwarePúlio http://www.softwarepublio.gov.br

ReursosÚnios SiteLightFoon A estrutura multidimensional do LightBase http://www.lightinfoon.om.br failitaoagrupamentodasinformaçõesparaain- dexação textual, reduzindo o usto em termos JAIROFONSEAéanalistadesistemas, ommaisde30anosdeexperiêniaemTI. de desempenho em omparação om os reur- AtualmenteéDiretorPresidentedaLight sosdeindexaçãotextualinseridosposteriormen- InfoonTenologiaeCoordenadorda te em banos de dados relaionais tradiionais. ComunidadeLightBasenoPortaldo SoftwarePúblioBrasileiro. Tudo é feito de forma efiiente e transparente aousuário,tornandooarmazenamentoeareu-

2 0 D E O U T U B R O D E 2 0 0 9

DUQUEDEAXIAS/RJ w w w . f o r u m s o f t w a r e l i v r e . c o m . b r

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org 9 EVENTO·LANÇAMENTODOLIVROSOFTWARELIVRE,CULTURAHACKER... Lançamentoaianodolivro

PorMôniaPaz Idealizado pelo soiólogo Sérgio Amadeu daSilveiraeorganizadoporVienteAguiar,oli- vroSoftwareLivre,CulturaHakereEossiste- ma da Colaboração, de diversos autores, foi lançadono10ºFórumInternaionaldeSoftware Livre,emJunhode2009emPortoAlegre-RS. VistoqueVienteAguiaréresidenteena- turaldaidadedeSalvador,nãohaveriadeser diferente que o livro também fosse lançado na apital baiana. O lançamento oorreu no dia 5 deagosto,terça-feira,às17h,noauditório1da EsoladeAdministraçãodaUniversidadeFede- raldaBahia.Olançamentodolivrofezpartedo evento Enontro Nordestino das Inubadoras

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tendimento sobre o fenômeno soial e as mudanças polítias relaionados ao software li- vre.Paratanto,eleéompostoporumaoletâ- nea de artigos elaborados a partir de estudos aadêmios de diversas áreas das iênias hu- manas, que foram desenvolvidos em diferentes universidades e entros de pesquisa do Brasil (UFBA, UNICAMP, USP e Casper Líbero)”. Compõem o livro os artigos: “Distros e omuni- dades: a dinâmia interna de Debian, Fedora, Slakware e Ubuntu” de Murilo Mahado; “SoftwareLivreeaPerspetivadaDádiva:uma análisesobreaproduçãoolaborativanoproje- to GNOME” de Viente Aguiar; “Politia e Lin- guagem nos debates sobre software livre” de RafaelEvangelista;“AtenologianaobradeÁl- varo Vieira Pinto e Paulo Freire” de Anderson Alenare“Mobilizaçãoolaborativa,ulturaha- kereateoriadapropriedadeinteletual”deSér- gioAmadeu. Para Viente existiram dois desafios para a produção desse projeto: a organização a dis- tania-“desenvolverumlivropratiamenteem rede, quando o organizador é da Bahia; os ou- trosautoresdeSãoPauloeCampinas;areviso- radoEspíritoSanto;aEditoradeSãoPauloea Figura1:Capadolivro éGráfiadePortoAlegre”,eolieniamentodo livro-“aindanãosãotodasaseditorasquees- Tenológias de Cooperativas Populares tãoabertasaestetipodepropostaemodelode (ITCPs).Oloalébememblemátio,poisfoion- negóio para omerialização do livro. Então, de o organizador do livro iniiou a sua arreira, nãoapenasporumaquestãodeoerêniaom vistoqueébaharelemestreemadministração o onteúdo do livro, nós também partimos do por esta instituição, além de ser ex-orientando prinípioqueparaumlivroparaserdifundidoe doProfessorGenaltoCarvalhodeFrançaFilho, vendidoemurtoespaçodetempo,amelhorfor- oordenador da ITCP da Esola de Administra- maéfazerissoomautilizaçãodeumaliença ção, responsável pelo onvite para a realização livreeumarquivoparadownloadnainternet”. dolançamentonoevento. O livro pode ser baixado, livremente na No loal do evento, Viente Aguiar partii- página da sua omunidade hospedada na rede poudeumasessãodeautógrafosdolivroera- soial SoftwareLivre.org, disponível em do de familiares, amigos, olegas da área http://softwarelivre.org/livro, que também profissional e aadêmia, dentre demais partii- ontém informações sobre omo omprar a pantesdoevento,omdireitoaentrevistaeo- versãoimpressa. berturaporumaTVloal. Aapadolivrode270páginasfazalusão Segundo a divulgação, o “livro visa ofere- afamosaitaçãodeGeorgeBernardShaw,que erumapequenapareladeontribuiçãonoen- é apresentada na folha de rosto. A frase

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Pode-se onsiderar que om o livro Software Livre, Cultura Haker e Eossistema da Colaboração o mundo software livre ganha umareferêniamarantedentrodomundoaa- dêmio.

FihaténiadoLivro

OrganizadorVienteAguiar AutoresAndersonAlenar,MuriloMahado, RafaelEvangelista,SérgioAmadeueViente Aguiar RevisãoKarinaBersanRoha Figura2:SeçãodeautógrafosomVienteAguiar DiagramaçãoMuriloBansiMahado apaAurélioA.Hekert sintetiza a filosofia da ultura haker e do EditoraMomentoEditorial mundosoftwarelivre: LiençaCreativeAtribuição-Compartilhamento “Se voê tem uma maçã e eu tenho uma 2.5–BrasilCommons maçã, e nós troamos as maçãs, então voê e Anodapuliação2009 eu ainda teremos uma maçã Mas se voê tem umaidéiaeeutenhoumaideia,entãoadaum denósteráduasidéias” omo ressaltou o organizador na introdu- çãodolivro,o“termohakernãoestáassoiado a indivíduos irresponsáveis que visam penetrar emsistemasomputaionaisdeformailíita–o- moénormalmentepropagadopelamídiademas- sa tradiional. (...) De forma ontrária a essa Maioresinformações visão pré-onebida, os estudos que ompõem este livro onsideram que a práxis dos hakers Sitedolivro fundamentaumaulturaquedizrespeitoaoon- http://softwarelivre.org/livro juntodevaloreserençasqueemergiudasre- des de programadores de omputador que BlogMôniaPaz interagiamon-lineemtornodeprojetosténios http://softwarelivre.org/moniapazz eolaborativosquevisavamresultadosinovado- res”. Naoasiãotambémfoilançadoolivro“So- iedadeCivilnaBahia:papelpolítiodasorgani- MÔNIAPAZébaharelemCiêniada Computação,mestrandaemCiberultura zações” de organização de Elenaldo Celso pelaFauldadedeComuniaçãoda Teixeiraefinalizadopelasuaesposa,iniialmen- UFBAeintegrantedoProjetoSoftware LivreBahia-PSL-BA,peloqualjá telançadoemFeiradeSantana.VienteAguiar organizouvárioseventos. omo presidente da Colivre – Cooperativa de Tenologias Livres foi presenteado om um exemplardestelivro.

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RELATOSOBREO

SALVADOR/BA

PorArnaldoBarreto

OBlenderDayBahiaSalvadorfoirealiza o oneito de “Filme Aberto”; e o Big Buk dodurantetodoodia8degostonaFauldade Bunny [http://bigbukbunny.org], uma omédia Área1,eontouomapartiipaçãodemaisde superengraçadaquemostraaqualidadeinema- 200 pessoas durante o evento. O pessoal do tográfia que o Blender disponibiliza para seus EkaatyLinuxdeuamaiorforçaparaqueoBlen- usuários. der Day fosse realizado, e tenho erteza que Claro, em um evento do tipo não poderia sem o apoio do Cristiano Furtado e sua turma, faltarumaofiinabásiaparariarnovosblende- nãoteríamosalançadoessesuesso. rianos.Contandoomumagrandeestruturadis- Dentreoutrosótimospalestrantes,nãopos- ponibilizada pela Área 1, tivemos uma ofiina sodeixardedestaarograndeartistaeonsul- básiaomquase60alunosque,emsuamaio- tor de Computação Gráfia, Teisson Fróes ria,estavamdandoosprimeirospassosnomun- [http://www.teissonfroes.om.br], que utiliza o do3D.Apenas2hrsépouquíssimoparamostrar Blenderemseusdiversostrabalhos.Diretamen- te de São Paulo, via áudio-onferênia, ele nos passou detalhes dos seus trabalhos, fazendo uma expliação passo-a-passo de seu extenso portifólio que abrange, prinipalmente, omeri- aisparaaTV,ontandoomlientesomoBras- temp,Oi,Nike,Fiat,Varig,Ouro21,entrevários outros. Ainda tivemos a exibição de vários traba- lhosblenderianos,dentreelesosdoisOpenMo- viesdaBlenderFoundation:oElephantsDream [http://orange.blender.org], primeiro filme mundi- aladisponibilizartodooseu“ódigo”sobCreati- veCommons,sendopossívelparaqualquerum utilizar seus modelos, texturas e aúdio, riando Figura1:Salaheiadeolharesatentos

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tudooqueoBlenderéapaz,maséosufiien teparaplantarumasementederiatividadeeu riosidade Mas, o grande destaque do evento foram, semdúvida,osseuspartiipantes.Nãodigopla- téia,poisquemestevelánãoestavaapenasas- sistindo, mas partiipando mesmo do evento. Dúvidas,debates,diaseumlimadedesontra- çãotomaramontadoevento,deixandotodosà vontadeomumaboaproximidadeentrepales- trantes,organizaçãoepalestrantes.Duranteare- tirada do tema para a Maratona Criativa, os partiipantes deram um show de idéias, exeri- tandosuaimaginaçãoelibertandosuariativida- Figura3:Enerramentoomhavedeouro de, e este foi o prinipal objetivo do evento, e muitobemalançado. versa om alguns partiipantes e ompartilha- AMaratonaCriativafoiumdesafioquede- mentodemateriaisomoanimações,imagense mosaospartiipantesquetiveramerade4ho- tutoriais(tudodedistribuiçãolivre). ras para pensarem e produzirem suas artes Evento realizado e quase 1 mês se pas- duranteoevento.E,paradestruirdevezasbar- sou,eaindareeboemailsdepartiipantestiran- reiras da riatividade, tivemos omo venedor dodúvidas,mostrandotrabalhoseperguntando da Maratona, eleito pelos partiipantes, o “Ovo quando haverá outro evento do tipo. Isso é o MutanteDestruidor”doblenderianoThalissonNo- que há de mais gratifiante, dando erteza de bre,baianodeItabuna. que o nosso trabalho foi bem realizado, e que E,paraenerraroeventoomhavedeou- ontribuimos bastante om o aumento do Blen- ro,nadamelhordoquepremiarospartiipantes. derianismonaBahia. Foi relizado o sorteio de diversos brindes, den- Masnãoaabamosporaí.Comertezafoi treelesdvdsomvídeo-tutoriaisetodoomateri- o primeiro de muitos, e já estamos mobilizando al de produção do Big Buk Bunny. E, após o asegundaediçãodoBlenderDayBahiaparao enerramento,aindahouveumtempinhodeon- próximo ano, que será ainda melhor do que o primeiro. E agora, que venha a Blender Pro [http://www.blender.pro.br], no dia 7 de Outubro noRiodeJaneiro. Abraçoblenderianoatodos.

ARNALDOBARRETOéBaharelem AnálisedeSistemaspelaUNEB,Campus Alagoinhas/BA,emestrandoemCiêniasda ComputaçãopelaUFPE,Reife/PE.

Figura2:Equipeorganizadoradoevento

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RELATOSOBREO

PETRÓPOLIS/RJ

PorLuisarlosRetondaro

O entro Federal de Eduação Tenológi- -inluirosalunosnoilodedisussõesaadê- aCelsoSuowdaFonsea(CEFET/RJ),abriu miasesoiais,queenvolvemodesenvolvimen- asportasdesuaUnidadedeEnsinoDesentrali- todeumaomunidadeolaborativa; zada de Petrópolis (UnED Petrópolis), para o -gerarnovasexperiêniaseexpetativasnosjo- BLENDERDAY. vens,auxiliandosuaformaçãopessoaleprofissi- Sob o tema “Desonstruindo os limites da onal; riatividade”, foi realizado no dia 28 de Agosto, -trazerparaoespaçoesolaramostrasderesul- oIEnontroRegionaldeAnimação,Interativida- tadosprátiosqueompartilhamarte,iêniae deeSimulaçãoDigital.Oenontrofoiorganiza- tenologia; do pelo professor Luis Retondaro, do urso -susitaridéiaseinentivaraproduçãodetra- Ténio em Teleomuniações – TV Digital, balhosdeiniiaçãoientífia; omoapoioeomprometimentodoDiretorPau- loBittenourtedaomunidadedeusuários,pes- quisadores e profissionais que utilizam o software Blender 3D omo ferramenta prinipal emseusprojetos. Por ser um software livre, de ódigo aber- to,extremamentepoderosoeaessível,oBlen- der tem servido de elo de ligação entre a omunidadeaadêmia,osartistas,osproduto- reseténios(profissionaisouleigos),naprodu- ção de animações, jogos digitais, apliações interativas,maqueteseletrônias,eafins. Osobjetivosprinipaisdoeventoforam: Figura1:Atençãoentreospartiipantesduranteaspalestras

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inentivarapartiipaçãona3aonferêniaNa ional–BlenderPro,aserrealizadaemOutu bronaPURio Para atingir esta meta, estiveram presen- tesomestreJorgeRiardoValardanDomingos, Diretor Científio-Cultural da Donsoft Entertain- menteriadordojogo“CapoeiraLegends”-pri- meiro Game omerial brasileiro; o desenvolvedor Vitor Balbio, ganhador do 2o lu- gardoprêmiointernaional“BlenderGameCon- test”deapliaçõesinterativas;odesenvolvedor Fernando Ribeiro, do MediaLab-UFF e riador dojogo“FlatLand”utilizandomesatangívelmulti- toque;oarquitetoDalaiFelinto,produtoredesen- Figura3:Realizaçãodemesaredonda volvedor de trabalhos profissionais om o Blen- der apresentados no Canadá, Holanda e Argentina, e o Designer Carlos Eduardo Mattos so, porém informal. Uma mesa-redonda foi for- daCruzdoprojetoGnuGrafdaUniRio. madaparaestabeleerdebatessobreotema“o proessoolaborativodaproduçãolivre”enofi- O evento foi aberto ao públio e, do total nal,algunsalunosaeitaramodesafiodemon- de146insritos,estiverampresentes103pesso- tar um grupo de estudos para a produção de as,sendo22externose81alunosdaUnEDPe- uma apliação interativa, sob a supervisão dos trópolis. A abertura foi feita às 9h30min pelo organizadoresdoevento. Diretor Paulo Bittenourt, e o enerramento foi feitoexatamenteàs18h.Oprof.LuisRetondaro Foi om satisfação, omprometimento e foiooordenadordas5palestrasapresentadas, honra que pudemos realizar o Blender Day no bemomodasdemonstraçõeseexibiçõesdeví- CEFET Petrópolis, pois eventos idêntios tam- deos ténios e animações. Foram distribuídos bém estavam sendo realizados em outras ida- também alguns DVDs ontendo as animações des do país, a saber: Palmas/TO, Valente/BA, apresentadas. Salvador/BA, Campinas/SP, Rondonópolis/MT, Fortaleza/CE,Brasília/DFeBeloHorizonte/MG. OBlenderDayfoibastantesérioeproveito- Certamentefoiummaroparatodaomu- nidadeenvolvida.Todosestãodeparabéns

LUISARLOSRETONDAROéMestreem EngenhariadeSistemadeComputaçãona linhadepesquisadeComputaçãoGráfia, pelaUFRJ.Professordoursoténioem Teleomuniações(TVDigital)do CEFET/RJ-UnEDPetrópolis.Coordenador GeraldaConferêniaNaionaldeBlender 3D-BlenderPro. Figura2:Umapausaparaoafé

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RELATOSOBREO

RONDONÓPOLIS/MT

PorRogerResmini

Oeventofoidivididoemdoisdias,11e12 fazer a hamada para a Conferênia Blender degosto,noperíodode19:00horasàs22:00 Pró 2009 que aonteerá no dia 7 de Outubro horas. No dia 11 foram realizadas duas pales- de 2009 no Rio de Janeiro. Roger também ex- tras. A primeira palestra intitulada Merado de planou rapidamente sobre o Animaroo, Grupo TrabalhoAnimado”,foiministradaporOduvaldo deEstudoemAnimaçãodeRondonópolis,on- GamadeOliveira,diretordeproduçãodaAgêni- vidando os interessados em animação a faze- aUmPropaganda,empresanoramopubliitário rem parte do grupo. Entre as palestras foram om riação e produção de omeriais para TV exibidos animações riadas no Blender e de- atuandonasidadesdeRondonópolisePrimave- monstradoogameYoFrankieOerimonialdo ra do Leste. No deorrer da palestra, Dudu o- evento foi onduzido pela Professora Ms. Mara mo gosta de ser hamado, disorreu desde os Dota. anos de 1980 até hoje demonstrando o avanço das tenologias gráfias e o aperfeiçoamento dosprofissionaisdessaáreabemomodosurgi- mento de novas profissões só possíveis om o adventoepopularizaçãodoomputadoresoftwa- resomooBlender3D. AsegundapalestraintituladaMadeinBlen- derExplorandoaspossibilidades...foiministra- dapeloRogerResmini,baharelemCiêniada Computaçãoeatualmentemestrandoemompu- taçãopelaUFF,emNiterói–RJ.Napalestrao Roger desreveu uma linha do tempo desde o surgimento do Blender até hoje itando alguns dos projetos mais onheidos e terminando por Figura1:PartiipantesdasPalestras

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vulgaçãoantesdotérminodasaulasdoprimeiro semestre,sendoqueoperíododeintervaloen- treossemestreletivosatrapalhoubastanteadi- vulgaçãoentreosestudantes. Aotodooeventoontouom62partiipan- tes sendo que destes, 20 partiiparam de uma dasofiinas.Parapartiipaçãonoeventoforam obradosR$5,00deadapartiipante.Omon- tante arreadado, R$ 405,00, será destinado a ompradelivrossobreoBlenderaserdoadoà UFMTeàUnieparafiarnoaervodoAnima- roo. O evento foi oordenado pelos integrantes Figura2:Reinaldo,Frank,EdinéiaeFran doAnimaroo(RogerResmini,AndréCosta,Rei- naldodeDeusGraia,UashingtonNunes,Kleri- No dia 12 foram realizadas duas ofiinas ton Frank, Karlos Figueiredo, Franielli Golveia, de 3 horas de duração na UFMT Uma ofiina EdinéiaSementino),juntamenteomaProfesso- demodelagem,ujoinstrutorfoioAndréCosta, raMs.MaraDota,oordenadoradoursodeLi- eumaofiinadeanimaçãoinstruídapeloRoger eniatura em Informátia da UFMT ampus Resmini. No término das ofiinas foi sorteada Rondonópolis,edaProfessoraEsp.AndréiaFer- uma amiseta do Blender Day entre os partii- reiraPinto,oordenadoradoursodeSistemas pantes das ofiinas. Os partiipantes das ofii- deInformaçãodaUniRondonópolis. nas relamaram do pouo tempo das mesmas. Todoomaterialparaaspalestrasinluindo Issolevaosoordenadoresapensarememum oambientefoiedidopelaUnieoslaboratóri- possívelilodeofiinasaserrealizadoemRon- osparaasofiinasfoiedidopelaUFMT. donópolisfuturamente.Alémdissomuitosmeni- O número de partiipantes esperado nas onaram o pouo tempo entre a divulgação do palestraseramenordoquefoipreseniado.Va- eventoearealizaçãodomesmo.Issopodeser lelembrarqueatépouomaisdeumanoatrás resolvidoparaoanoquevemomoiníiodadi- apenas o Roger Resmini tinha algum domínio sobre o Blender em Rondonópolis e hoje esse númerovemresendoeumexemplodissoéo AndréCostaquepartiipoudeumminiursoso- breBlenderem2008enoBlenderDayMt2009 foiinstrutordeumaofiinademodelagem.

ROGERRESMINIéBaharelemCiêniada Computaçãoeatualmenteursamestrado naUFFdeNiterói/RJ.TrabalhaomBlender adoisanosomohobbypessoalepara trabalhosaadêmios.Jáministroualguns miniursossobreoBlenderem Rondonópolis. Figura3:ProfessorasAndréiaeMara

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RELATOSOBREO

PorJulianaKryszzun

O segundo CONSEGI aonteeu nos dias O ongresso realizou também uma home- 26,27e28deagosto.Emmeioaumahuvae nagem ao ano da França do Brasil e om isso friozinho inesperados para essa époa do ano apresentou o Demoiselle, pois Santos Dumont emBrasília. permitia a utilização, adaptação e ópia de seu O ongresso ontou om aproximadamen- trabalho. Agora tem um framework para desen- te100debates,omoofiinasepalestras.Opro- volvimento de software para o governo hama- blema foi esolher qual delas partiipar. Abaixo do Demoiselle que foi amplamente disutido seguem pequenos omentários sobre os deba- durante o ongresso. O presidente Lula e o Ri- tesdosquaispartiipei. hardStallmanreeberamumaminiaturadomo- deloleveepequenodeaviãoDemoiselle. VáriosgovernantesedefensoresdeSoftwa- res Livres estiveram presentes. O presidente Emboraoongressoestejaapenasnase- Luiz Ináio Lula da Silva realizou a abertura e gunda edição, o número de insrições superou ressaltouaimportâniadoSoftwareLivrenoGo- as espetativas dos organizadores. O ongres- verno. soontouompalestrantesderenomeinternai- onal no mundo do Software Livre e governo eletrônio. É um ambiente onde se respira inteligên- ia. Nos orredores, nas salas, no ofee break, se enontra pessoas fazendo jus ao tema do ongresso“Compartilhamentoafavordoonhe- imento”. Tive o prazer de partiipar do I CONSEGI eperebiqueoongressoestáganhandoforça e om o ompartilhamento de experiênia dos palestrantesdediversospaísestivemosaopor- tunidade de onheer a realidade da junção de SoftwareLivreomgovernoeletrônioevemos Figura1:Filanaentradaemuitaexpetativa... queoBrasilnãoestásozinhonestedesafiointe-

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org EVENTOCONSEGI2009-BRASÍLIA/DF

ligente que, além de tudo, tem que trabalhar om a ultura do software proprietário levando uma nova filosofia e forma de trabalhar om software para o governo, esolas, empresas, usuáriosomuns,et. OdebateSoftwareLivrenaAmériaLatina ontou om presença de representantes do Equador, Cuba, Venezuela e Paraguai, onde mostraram situações de suesso por se usar software livre no governo. O equatoriano falou, entreoutrosexemplos,sobreosportaisdeservi- çosqueestãosendoaprimoradosparaqueaso- iedade possa ter aesso. Já o representante doParaguairessaltouaimportâniadoproes- Figura2:RihardStallmannaplenária sodedinamizaçãodaeonomia,ainlusãodigi- tal e soial. A ubana vê o software livre omo çãoeulturalivre.Naminhaopiniãofoiapales- umasoluçãoparaseugoverno.Orepresentante tra mais marante do ongresso, ter a da Venezuela aredita que o CONSEGI possa oportunidadedeverofundadordaFreeSoftwa- expandir fronteiras om maior partiipação nos re Fundation, programador do Emas, do GNU organismos de olaboração internaionais para Compiler Colletion e do GNU Debugger, autor aquelesqueatuamomsoftwarelivre. da GNU General Publi Liene, do oneito Representantes do Paraná, Ceará e Bahia opyleft,entreváriosoutrosasosdesuesso, estiveramnamesadedebatesobreSoftwareLi- não tem preço Ele areditou numa filosofia no- vrenoestadosquedisutiramsobreasolabora- vaparasefazersoftwareedeuerto.Eleviveo ções tenológias realizadas entre governos e temadoongresso“Compartilhamentoemfavor omunidadesvirtuaisdesoftwarelivre.Orepre- doonheimento”.Levaissoparaváriospaíses sentantedoParanáfalousobreoExpresso(Cor- em suas palestras de uma forma radial e bem reio eletrônio desenvolvido pela Celepar) e humorada. ressaltouqueomousodesoluçõesbaseadas Agradeçoaequipedarevistaporessees- emódigoabertoesoftwarelivre,oestadoteve paço para expor minhas impressões sobre o umaeonomiade150milhõesdereais. ongressoedizerqueomundojáestáenvolvi- Oongressoontouomapresençadeinú- doomSoftwareLivre. merosestudantesquetiveramosânimosrenova- do no quesito software livre om o debate Univerdade e Software Livre que ontou om a presença de representantes da USP, FAJESU de Brasília, Universidade Israel em Quito no EquadoreUniversidadedeBuenosAiresnaAr- JULIANAKRYSZZUNébaharelem SistemasdeInformação,pós-graduada gentinaemostraramomexemplosqueosoftwa- emEngenhariadeSoftwareomÊnfase relivreeaeduaçãoestãoandandojuntos. emSoftwareLivre,ertifiadaemteste pelaISTQB.Atualmentetrabalhaomo EnãodeixandodefalarsobreRihardStall- analistadeteste.Gostaeadmiraaforma omoosoftwarelivreéfeito.Depoisque manqueestevepresentenasexta-feiradema- onheeuGNU/Linuxnunamaislargoue nhã, último dia do evento. Com auditório lotado inentivapessoasaexperimentarem paraapreiarapalestrasobresoftware,edua- também.NashorasvagasaprendePython eesutamúsia.

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revista.espiritolivre.org QUADRINHOS

QUADRINHOS

PorWesleySamp,WallissonNarisoeJoséJamesFigueiraTeixeira

OSLEVADOSDABREA

http//wwwOSLEVADOSDABREAom

NANQUIM2

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PAINERD

http//josejamesteixeira.logspot.om

RevistaEspíritoLivre|Setembro2009|http://revistaespiritolivreorg 4 GEND·OQUETÁROLANDONOMUNDODETI

GEND SETEMBRO Evento 4º iruito ELEPAR Data:10e11/10/2009 deSoftwareLivre Loal:Manaus/M EventoIENINEDEnontroNa Data:25e26/09/2009 ional de Informátia e Edua Loal:DoisVizinhos/PR Evento:BakTrakBrasil ção Data:11/10/2009 Data:01a03/09/2009 Evento I ENIN 1º Enontro Loal:Manaus/M Loal:asavel/PR deInformátiadoariri Data:25a27/09/2009 Evento: 2º Enontro Mineiro de EventoENEOMP2009 Loal:JuazeirodoNorte/E SoftwareLivre2009 Data:04a08/09/2009 Data:13a17/10/2009 Loal:uritiba/PR Evento Palestra Desorindo a Loal:Itajubá/MG qualidade do Desktop no ami Evento 4º iruito ELEPAR enteLinux Evento: 4º Ciruito CELEPR deSoftwareLivre Data:26/09/2009 deSoftwareLivre Data:06e07/09/2009 Loal:ampoGrande/MS Data:16e17/10/2009 Loal:PatoBrano/PR Loal:TelêmaoBorba/PR Evento:SeminárioInfoGEOIn EventoRioInfo2009 foGPS:1001UtilidadesdasIma Evento: SECCOM Semana de Data:09a11/09/2009 gensdeSatélite CursosePalestrasdaComputa Loal:RiodeJaneiro/RJ Data:30/09/2009 ção Loal:SãoPaulo/SP Data:19a22/10/2009 Evento5ºPythonBrasil Loal:Florianópolis/S Data:10a12/09/2009 OUTUBRO Loal:axiasdoSul/RS Evento:Latinoware2009 Evento: 4º Ciruito CELEPR Data:22a24/10/2009 Evento#8ART8°EnontroIn deSoftwareLivre Loal:FozdoIguaçu/PR ternaional de Arte e Tenolo Data:02e03/10/2009 gia Loal:Bandeirantes/PR Evento: Palestra O Modelo Co Data:16a19/09/2009 laorativo Criado pelo Movi Loal:Brasília/DF Evento: Thelinux 2009 Ediçao mento de Software Livre na Erehim Internet EventoSFDDiadaLierdade Data:10/10/2009 Data:31/10/2009 deSoftware2009 Loal:Erehim/RS Loal:CampoGrande/MS Data:19/09/2009 Loal:VáriosloaisdoBrasiledo Evento: 1º Simpósio Norte Nor Divulgaçãodeeventos: mundo destedeSegurançaeHakers revistaespiritolivre.org

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