GOVERNO FEDERAL

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

GOVERNO DO ESTADO DE

SISTEMA DE ALERTA RELATÓRIO TÉCNICO F DA OPERAÇÃO DO CONTRA ENCHENTES DA SISTEMA DE ALERTA D BACIA DO RIO DOCE PERÍODO DE DEZEMBRO DE 2008 A ABRIL DE 2009

VOLUME I

Elaboração:

Eng. Carlos Eduardo de Oliveira Dantas Eng. Elizabeth Guelman Davis Eng. Paula Kristhina Cordeiro Freire

Belo Horizonte - 2009 ANA – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS CPRM – SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL IGAM – INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS

SISTEMA DE ALERTA CONTRA ENCHENTES DA BACIA DO RIO DOCE

Relatório Técnico do Período de Operação dezembro de 2008 a 12 de abril de 2009

BELO HORIZONTE 2009 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Edison Lobão Ministro de Estado

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Carlos Minc Baumfeld Ministro de Estado

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS José Machado Diretor Presidente

Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho Superintendente de Usos Múltiplos

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DE MINAS GERAIS José Carlos Carvalho Secretário de Estado

SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL – CPRM Agamenon Sérgio Lucas Dantas Diretor Presidente

José Ribeiro Mendes Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial

Frederico Cláudio Peixinho Chefe do Departamento de Hidrologia

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE BELO HORIZONTE Marco Antônio Fonseca Superintendente Regional

Márcio de Oliveira Cândido Gerente de Hidrologia e Gestão Territorial

INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS – IGAM Cleide Izabel Pedrosa de Melo Diretora Geral

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce ii CPRM – Serviço Geológico do Brasil

CRÉDITOS

Chefes do Projeto Elizabeth Guelman Davis – Engenheira Hidróloga Heloísa Moreira Torres Nunes – Meteorologista - M. Sc.

Equipe Técnica Arthur Chaves de Paiva Neto – Meteorologista - M. Sc. Carlos Eduardo de Oliveira Dantas – Engenheiro Hidrólogo - M. Sc. Paula Kristhina Cordeiro Freire – Engenheira Hidróloga - M. Sc. Paula Pereira de Souza – Meteorologista - D. Sc.

Consultor Técnico Éber José de Andrade Pinto – Engenheiro Hidrólogo - D. Sc.

Equipe Técnica Temporária (Período Chuvoso) Adelmo Antônio Correia – Meteorologista Cleber Afonso de Souza – Meteorologista Dayan Carvalho Diniz – Meteorologista

Apoio na Elaboração do Relatório Frederico Ernesto C. Carvalho – Engenheiro Hidrólogo

Plantonistas Ader Antônio Silva Adriana Vasconcelos de Lima Cândido Alessandro José da Silva Edilson Francisco Siqueira Gerson Rodrigues de Sousa José Geraldo Alves Franco Juliani Costa Araújo Lúcia Trigueiro Gonçalves Márcio Alexandre Maria Sueli Morais da Mata Sérgio Cordeiro da Luz Wanda Alexandre Xavier Franca

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce iii CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Observadores Hidrológicos Rosângela do Nascimento Silva – Estação Linhares Cais do Porto Antônio José Martins – Estação Aimorés Lenilda Alvenas da Silva – Estação Oliveira Moreira dos Santos – Estação Cachoeira dos Óculos Maria das Graças Bueno Silva – Estação Enedina Patrícia da Silva Sá – Estação Mário de Carvalho Maria do Carmo Roza – Estação Tumiritinga José Ferreira da Silva – Estação Governador Valadares José Mol Guimarães – Estação Lair José Ferreira – Estação São Sebastião da Encruzilhada Darcy Varnier – Estação Colatina Edvaldo Alves da Silva – Estação Vila Matias Neuza Soares de Andrade Arruda – Estação Velho Maria Aparecida dos Santos Thorres – Estação de Cenibra

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce iv CPRM – Serviço Geológico do Brasil

AGRADECIMENTOS

A operação do Sistema de Alerta Contra Enchentes na Bacia do Rio Doce, no período de dezembro de 2008 a 12 de abril de 2009, só foi possível através da cooperação dos seguintes órgãos (por ordem alfabética):

Agência Nacional de Águas – ANA; Belgo-Arcelor Brasil; Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce – CBH Doce; Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado de Minas Gerais – CEDEC; Coordenação Estadual de Defesa Civil do Espírito Santo; Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG; Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais; Corpo de Bombeiros dos Municípios de Colatina, Governador Valadares, e Linhares; ESCELSA – Energias do Brasil; Instituto Nacional de Meteorologia – INMET Novelis Brasil Ltda; Polícia Militar do Estado de Minas Gerais; Polícia Militar de Aimorés, Antônio Dias, , , Galiléia, Governador Valadares, Ipatinga, Nova Era, Ponte Nova, Resplendor, Timóteo, Tumiritinga; Prefeituras Municipais de Aimorés, Antônio Dias, Baixo Guandu, Colatina, Coronel Fabriciano, Conselheiro Pena, Galiléia, Governador Valadares, Ipatinga, Linhares, Nova Era, Ponte Nova, Resplendor, Timóteo, Tumiritinga; Defesa Civil dos Municípios de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Ipatinga, Linhares, Nova Era, Ponte Nova e Timóteo; Instituto Mineiro de Gestão das Águas – Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais - IGAM – SIMGE

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce v CPRM – Serviço Geológico do Brasil

APRESENTAÇÃO

Sistema de alerta contra enchentes é uma medida não estrutural adotada para a diminuição de prejuízos causados por cheias nas bacias hidrográficas. Estas enchentes são causadas, em grande parte, pela perda crescente da cobertura vegetal nativa, provocando assoreamento dos cursos d’água; falta de regulamentação da ocupação e uso do solo; ocupação das várzeas e impermeabilização das áreas urbanas; bem como freqüência elevada dos eventos chuvosos potencialmente causadores de inundação.

A CPRM/SUREG-BH – Serviço Geológico do Brasil – Superintendência Regional de Belo Horizonte, em conjunto com a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, ANA – Agência Nacional de Águas e IGAM/SIMGE – Instituto Mineiro de Gestão das Águas/Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais tem operado um sistema de alerta na bacia do rio Doce durante o período de dezembro a março. Até o presente momento, foram realizadas, ao todo, dez operações, correspondentes aos anos 1997/1998, 1998/1999, 1999/2000, 2001/2002, 2002/2003, 2003/2004, 2004/2005, 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009.

O presente documento descreve a última operação deste sistema, no período de dezembro 2008 a 12 de abril de 2009, a partir da parceria entre a CPRM, ANA e IGAM e de esforços conjuntos destas três entidades e da população dos municípios beneficiados.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce vi CPRM – Serviço Geológico do Brasil

SUMÁRIO VOLUME I Créditos iii Agradecimentos v Apresentação vi Lista de Siglas ix Lista de Figuras x Lista de Tabelas xiii 1 – Introdução 1 2 – Caracterização da região 3 3 – Descrição do sistema existente 5 4 – Operação do Sistema de Alerta em 2008/2009 17 4.1 – Evento de 16/12/2008 a 24/12/2008 17 4.1.1 – Fenômenos meteorológicos associados ao evento 21 4.2 – Evento de 28/12/2008 a 14/01/2008 22 4.2.1 – Fenômenos meteorológicos associados ao evento 29 4.3 – Evento de 23/01/2009 a 02/02/2009 30 4.3.1 – Fenômenos meteorológicos associados ao evento 35 4.4 – Evento de 01/04/2009 a 05/04/2009 35 4.4.1 – Fenômenos meteorológicos associados ao evento 38 4.5 – Ocorrências registradas pela defesa civil dos estados de Minas Gerais e 39 Espírito Santo na Bacia do Rio Doce 4.5.1 – Ocorrências em Minas Gerais 39 4.5.2 – Ocorrências no Espírito Santo 49 4.6 – Análise das precipitações ocorridas no período chuvoso 2008/2009 50 5 – Análise das Previsões Hidrológicas Realizadas na Operação do Sistema de 52 Alerta em 2008/2009 e Validação dos Modelos 5.1 – Ponte Nova 52 5.2 – Cachoeira dos Óculos 54 5.3 – Nova Era 55 5.4 – Mário de Carvalho 57 5.5 – Cenibra 59 5.6 – Naque Velho 60 5.7 – Governador Valadares 63 5.8 – Vila Matias 67

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce vii CPRM – Serviço Geológico do Brasil

5.9 – Tumiritinga 67 5.10 – Resplendor 69 5.11 – São Sebastião da Encruzilhada 69 5.12 – Aimorés 69 5.13 – Colatina 71 5.14 – Linhares 73 5.15 – Algoritmo para o cálculo da previsão hidrológica 75 6 - Ampliação e Modernização do Sistema 76 6.1 – Definição da rede de monitoramento 76 6.1.1 – Modernização das estações existentes 77 6.1.2 – Ampliação para atendimento a outros municípios 78 6.1.3 – Ampliação para melhoria na qualidade das previsões 79 6.1.4 – Ampliação para atendimento às regiões de cabeceiras 79 6.2 – Considerações finais 81 7 – Bibliografia 83 Anexos Anexo 01 – Fichas descritivas das estações fluviométricas Anexo 02 – Previsões meteorológicas Anexo 03 – Cotagramas das estações fluviométricas Anexo 04 – Hietogramas das estações pluviométricas Anexo 05 – Curvas-chave das estações pertencentes à ANA utilizadas na operação Anexo 06 – Resultado das previsões hidrológicas Anexo 07 – Relações entre cotas e vazões de estações localizadas em Cenibra, Governador Valadares, Naque, Nova Era, Mário de Carvalho e Cachoeira do Vale Anexo 08 – Manifestações de agradecimento

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce viii CPRM – Serviço Geológico do Brasil

VOLUME II Créditos...... iii Agradecimentos...... v Apresentação ...... vi Documentação Fotográfica e Reportagens...... xi Jornal Diário do Rio Doce...... 1 1- Jornal Diário do Rio Doce...... 2 1.1- Dia 18 de dezembro de 2008 ...... 2 1.2- Dia 19 de dezembro de 2008 ...... 5 1.3- Dia 19 de dezembro de 2008 ...... 7 1.4- Dia 20 de dezembro de 2008 ...... 10 1.5- Dia 22 de dezembro de 2008 ...... 13 1.6- Dia 22 de dezembro de 2008 ...... 15 1.7- Dia 23 de dezembro de 2008 ...... 18 1.8- Dia 30 de dezembro de 2008 ...... 20 1.9- Dia 31 de dezembro de 2008 ...... 23 1.10- Dia 01 de janeiro de 2009...... 24 1.11- Dia 06 de janeiro de 2009...... 25 1.12- Dia 07 de janeiro de 2009...... 30 1.13- Dia 08 de janeiro de 2009...... 33 1.14- Dia 09 de janeiro de 2009...... 36 1.15- Dia 09 de janeiro de 2009...... 38 1.16- Dia 10 de janeiro de 2009...... 40 1.17- Dia 10 de janeiro de 2009...... 41 1.18- Dia 29 de janeiro de 2009...... 43 1.19- Dia 30 de janeiro de 2009...... 45 Jornal Folha do Norte ...... 47 2- Jornal Folha do Norte...... 48 2.1- Dia 04 de dezembro de 2008 ...... 48 2.2- Dia 08 de janeiro de 2009...... 50 Jornal Páginas...... 51 3- Jornal Páginas...... 52 3.1- Dia 28 de janeiro de 2009...... 52

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce ix CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Jornal A Noticia...... 53 4- Jornal A Noticia ...... 54 4.1- Dia 28 de janeiro de 2009...... 54 Fotos de Internautas...... 57 5- Fotos de Internautas ...... 58 5.1- Enchente em Ponte Nova em dezembro de 2008...... 58 5.1.1 - Dia 18 de dezembro de 2008...... 64 5.1.2 - Dia 19 de dezembro de 2008...... 86 5.1.3 - Dia 20 de dezembro de 2008...... 142 5.1.4 - Dia 21 de dezembro de 2008...... 161 Agência Nacional de Águas (ANA) ...... 176 6- Agência Nacional de Águas (ANA)...... 177 6.1- Sobrevôo em Governador Valadares na tarde do dia 20 de dezembro de 2008 ...... 177 Defesa Civil do Município de Linhares/ES...... 184 7- Defesa Civil do Município de Linhares/ES...... 185 7.1- Fotos dos bairros Olaria, Barro Novo e Cacimbas, e dos rios Pequeno e Doce ...... 185 Defesa Civil do Estado de Minas Gerais...... 209 8- Defesa Civil do Estado de Minas Gerais...... 210 8.1- /MG ...... 210 8.2- Manhuaçu/MG...... 212 8.3- Piranga/MG...... 223 8.4- Ponte Nova/MG...... 224 8.5- /MG...... 227

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce x CPRM – Serviço Geológico do Brasil

LISTA DE SIGLAS

ADOCE – Agência Técnica da Bacia do Rio Doce;

ANA – Agência Nacional de Águas;

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica;

CEDEC/MG – Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais;

CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais;

CENIBRA – Celulose Nipo Brasileira S.A.;

CPRM – Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – Serviço Geológico do Brasil;

DNAEE – Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – extinto em 1995;

ESCELSA – Energias do Brasil;

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;

IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas;

INMET – Instituto Nacional de Meteorologia;

INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais;

SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto;

SIMGE – Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais;

UHE – Usina Hidroelétrica;

GMS – Grau minutos segundos (unidades de coordenadas).

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce xi CPRM – Serviço Geológico do Brasil

LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 – Mapa de localização da Bacia do Rio Doce 3 Figura 3.1 – Fluxograma do Sistema de Alerta 6 Figura 3.2 – Diagrama Unifilar do Sistema de Alerta 11 Figura 3.3 – Pontos de Monitoramento do Sistema de Alerta 13 Figura 3.4 – Municípios Beneficiados pelo Sistema de Alerta 14 Figura 4.1.1a – Chuva Diária Via Satélite em 14/12/08 19 Figura 4.1.1b – Precipitação Total Diária em mm no dia 14/12/08 19 Figura 4.1.2a - Chuva Diária Via Satélite em 15/12/08 20 Figura 4.1.2b – Precipitação Total Diária em mm no dia 15/12/08 20 Figura 4.1.3a – Chuva Diária Via Satélite em 16/12/08 20 Figura 4.1.3b – Precipitação Total Diária em mm no dia 16/12/08 20 Figura 4.1.4a – Chuva Diária Via Satélite em 17/12/08 20 Figura 4.1.4b – Precipitação Total Diária em mm no dia 17/12/08 20 Figura 4.1.5a – Chuva Diária Via Satélite em 18/12/08 21 Figura 4.1.5b – Precipitação Total Diária em mm no dia 18/12/08 21 Figura 4.1.6a – Chuva Diária Via Satélite em 19/12/08 21 Figura 4.1.6b – Precipitação Total Diária em mm no dia 19/12/08 21 Figura 4.2.1a – Chuva Diária Via Satélite em 27/12/08 25 Figura 4.2.1b – Precipitação Total Diária em mm no dia 27/12/08 25 Figura 4.2.2a – Chuva Diária Via Satélite em 28/12/08 25 Figura 4.2.2b – Precipitação Total Diária em mm no dia 28/12/08 25 Figura 4.2.3a – Chuva Diária Via Satélite em 29/12/08 25 Figura 4.2.3b – Precipitação Total Diária em mm no dia 29/12/08 25 Figura 4.2.4a – Chuva Diária Via Satélite em 30/12/08 26 Figura 4.2.4b – Precipitação Total Diária em mm no dia 30/12/08 26 Figura 4.2.5a – Chuva Diária Via Satélite em 31/12/08 26 Figura 4.2.5b – Precipitação Total Diária em mm no dia 31/12/08 26 Figura 4.2.6a – Chuva Diária Via Satélite em 01/01/09 26 Figura 4.2.6b – Precipitação Total Diária em mm no dia 01/01/09 26 Figura 4.2.7a – Chuva Diária Via Satélite em 02/01/09 27 Figura 4.2.7b – Precipitação Total Diária em mm no dia 02/01/09 27

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce xii CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.2.8a – Chuva Diária Via Satélite em 03/01/09 27 Figura 4.2.8b – Precipitação Total Diária em mm no dia 03/01/09 27 Figura 4.2.9a – Chuva Diária Via Satélite em 04/01/09 27 Figura 4.2.9b – Precipitação Total Diária em mm no dia 04/01/09 27 Figura 4.2.10a – Chuva Diária Via Satélite em 05/01/09 28 Figura 4.2.10b – Precipitação Total Diária em mm no dia 05/01/09 28 Figura 4.2.11a – Chuva Diária Via Satélite em 06/01/09 28 Figura 4.2.11b – Precipitação Total Diária em mm no dia 06/01/09 28 Figura 4.2.12a – Chuva Diária Via Satélite em 07/01/09 28 Figura 4.2.12b – Precipitação Total Diária em mm no dia 07/01/09 28 Figura 4.2.13a – Chuva Diária Via Satélite em 08/01/09 29 Figura 4.2.13b – Precipitação Total Diária em mm no dia 08/01/09 29 Figura 4.3.1a – Chuva Diária Via Satélite em 19/01/09 32 Figura 4.3.1b – Precipitação Total Diária em mm no dia 19/01/09 32 Figura 4.3.2a – Chuva Diária Via Satélite em 20/01/09 32 Figura 4.3.2b – Precipitação Total Diária em mm no dia 20/01/09 32 Figura 4.3.3a – Chuva Diária Via Satélite em 21/01/09 32 Figura 4.3.3b – Precipitação Total Diária em mm no dia 21/01/09 32 Figura 4.3.4a – Chuva Diária Via Satélite em 22/01/09 33 Figura 4.3.4b – Precipitação Total Diária em mm no dia 22/01/09 33 Figura 4.3.5a – Chuva Diária Via Satélite em 23/01/09 33 Figura 4.3.5b – Precipitação Total Diária em mm no dia 23/01/09 33 Figura 4.3.6a – Chuva Diária Via Satélite em 24/01/09 33 Figura 4.3.6b – Precipitação Total Diária em mm no dia 24/01/09 33 Figura 4.3.7a – Chuva Diária Via Satélite em 25/01/09 34 Figura 4.3.7b – Precipitação Total Diária em mm no dia 25/01/09 34 Figura 4.3.8a – Chuva Diária Via Satélite em 26/01/09 34 Figura 4.3.8b – Precipitação Total Diária em mm no dia 26/01/09 34 Figura 4.3.9a – Chuva Diária Via Satélite em 27/01/09 34 Figura 4.3.9b – Precipitação Total Diária em mm no dia 27/01/09 34 Figura 4.4.1a – Chuva Diária Via Satélite em 29/03/09 36 Figura 4.4.1b – Precipitação Total Diária em mm no dia 29/03/09 36 Figura 4.4.2a – Chuva Diária Via Satélite em 30/03/09 37

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce xiii CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.4.2b – Precipitação Total Diária em mm no dia 30/03/09 37 Figura 4.4.3a – Chuva Diária Via Satélite em 31/03/09 37 Figura 4.4.3b – Precipitação Total Diária em mm no dia 31/03/09 37 Figura 4.4.4a – Chuva Diária Via Satélite em 01/04/09 37 Figura 4.4.4b – Precipitação Total Diária em mm no dia 01/04/09 37 Figura 4.4.5a – Chuva Diária Via Satélite em 02/04/09 38 Figura 4.4.5b – Precipitação Total Diária em mm no dia 02/04/09 38 Figura 4.4.6a – Chuva Diária Via Satélite em 03/04/09 38 Figura 4.4.6b – Precipitação Total Diária em mm no dia 03/04/09 38 Figura 6.2.1 – Modernização das estações existentes 81 Figura 6.2.2 – Ampliação para atendimento a outros municípios 81 Figura 6.2.3 – Ampliação para melhoria na qualidade das previsões 81 Figura 6.2.4 – Ampliação para atendimento às regiões de cabeceiras. 81

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce xiv CPRM – Serviço Geológico do Brasil

LISTA DE TABELAS

Tabela 3.1 – Municípios beneficiados pelo sistema de alerta 5 Tabela 3.2 – Pontos de monitoramento do sistema de alerta 10 Tabela 3.3 – Resumo da previsão hidrológica 15 Tabela 3.4 – Cotas de alerta (A)e de inundação (I) 16

Tabela 4.6.1 – Comparação entre totais precipitados 50 Tabela 5.1.1 – Modelos para previsão hidrológica em Ponte Nova 53 Tabela 5.1.2 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 54 em Ponte Nova – coeficiente de Nash (R²), erro padrão, vazão média e RMAE

Tabela 5.3.1 – Equação de correlação entre as cotas das estações Nova Era 55 IV (C NEIV ) e Nova Era Telemétrica (C NET ) Tabela 5.3.2 – Modelos para previsão hidrológica em Nova Era 56 Tabela 5.3.3 - Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 57 em Nova Era – coeficiente de Nash (R²), erro padrão, vazão média e RMAE

Tabela 5.4.1 – Equação de correlação entre as cotas das estações Mário de 58 Carvalho(C MC ) e Cachoeira do Vale (C CV ) Tabela 5.4.2 – Modelos para previsão hidrológica em Mário de Carvalho 58 Tabela 5.4.3 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 59 em Mário de Carvalho – coeficiente de Nash (R²), erro padrão, vazão média e RMAE Tabela 5.5.1 – Equação preliminar da curva chave da estação pertencente à 60 CENIBRA Tabela 5.6.1 – Equações de correlação entre as cotas das estações Naque 62 Velho(C NV ) e Naque (C NQ ) e curva chave preliminar da estação Naque(Q NQ )

Tabela 5.6.2 – Modelo atual para previsão hidrológica em Naque Velho 62 Tabela 5.6.3 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 62 em Naque Velho – coeficiente de Nash (R²), erro padrão, vazão média e RMAE Tabela 5.7.1 – Pontos críticos em Governador Valadares 64 Tabela 5.7.2 – Equação de correlação entre as cotas das estações Governador 64 Valadares (C GV ) e SAAE (C SAAE ) Tabela 5.7.3 – Modelos para previsão hidrológica em Governador Valadares 66 Tabela 5.7.4 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 66 em Governador Valadares – coeficiente de Nash (R²), erro padrão, vazão média e RMAE Tabela 5.9.1 – Modelo para previsão hidrológica em Tumiritinga 68

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce xv CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Tabela 5.9.2 – Resultado da previsão realizada na operação 2008/2009 em 68 Tumiritinga – coeficiente de Nash (R²), erro padrão, vazão média e RMAE Tabela 5.12.1 – Modelo para previsão hidrológica em Aimorés 70 Tabela 5.12.2 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 70 em Aimorés – coeficiente de determinação (R²), erro padrão, cota média e RMAE Tabela 5.13.1 – Modelo para previsão hidrológica em Colatina 72 Tabela 5.13.2 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 72 em Colatina – coeficiente de Nash (R²), erro padrão, vazão média e RMAE Tabela 5.14.1 – Modelo para previsão hidrológica em Linhares 74 Tabela 5.14.2 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 74 em Linhares – coeficiente de determinação (R²), erro padrão, cota média e RMAE Tabela 6.1.1.1 – Estações a serem modernizadas 77 Tabela 6.1.2.1 – Estações a serem incluídas 78 Tabela 6.1.3.1 – Estações a serem incluídas 79 Tabela 6.1.4.1 – Estações a serem incluídas 80

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce xvi CPRM – Serviço Geológico do Brasil

1 – INTRODUÇÃO

Em fevereiro de 1979, houve uma grande cheia na Bacia do Rio Doce, causada por chuvas de longa duração e forte intensidade, as quais atingiram grande parte da bacia provocando uma elevação rápida dos níveis dos rios e a inundação de várias cidades, entre elas: Aimorés, Antônio Dias, Conselheiro Pena, Galiléia, Governador Valadares, João Monlevade, Ipatinga, , Manhuaçu, Nova Era, Resplendor, Santana do Manhuaçu, Tumiritinga, Timóteo e Coronel Fabriciano.

Em 09 de dezembro de 1981, os Ministérios do Interior e Minas e Energia baixaram uma portaria, criando um Grupo Interministerial de Trabalho, com o objetivo de realizar estudos de prevenção e controle das enchentes do rio Doce. O grupo ressaltou a importância da adoção de medidas estruturais e não estruturais para o controle das cheias. Dentre as medidas não estruturais foi recomendada a criação de um sistema de alerta na bacia.

Assim, na década de 80, o extinto DNAEE – Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica instalou uma série de estações telemétricas na bacia do rio Doce com transmissão via rádio ou telefone; na década de 90 foram instaladas por esse departamento estações com transmissão via satélite e, posteriormente, foram disponibilizados os dados via internet. A rede foi criada e operada continuamente, mas o sistema de alerta não chegou a ser implantado (CPRM, 2003).

Em julho de 1996 foi criada a ADOCE – Agência Técnica da Bacia do Rio Doce tendo como um de seus objetivos a simulação de uma agência de bacia baseada na experiência da França de gerenciamento de recursos hídricos. Essa agência era um projeto financiado e coordenado pelo DNAEE e executado pela CPRM SUREG/BH.

Em janeiro de 1997 as cheias voltaram a atingir a região e não houve qualquer tipo de movimentação preventiva que pudesse minimizar seus danos face ao fato do sistema de alerta não estar implementado. Assim, após esta cheia, a ADOCE começou a repassar os dados hidrometeorológicos telemétricos para as cidades ribeirinhas.

Durante o ano de 1997 a ADOCE elaborou um Termo de Referência sobre o Sistema de Alerta e começou a buscar recursos para o seu financiamento, apresentando-o em diversas cidades da bacia.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 1 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Em outubro de 1997 a março de 1998, com os recursos da ANEEL, foi implementado o Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce, sendo o mesmo operado em conjunto pela ADOCE e CPRM (CPRM, 2003).

Nos períodos de dezembro de 1998 a março de 1999 e dezembro de 1999 a março de 2000, a operação do sistema se deu graças a uma parceria entre a CPRM, a ANEEL e o IGAM. Quando meteorologistas passaram a integrar a equipe de trabalho. No período chuvoso de 2000/2001 apesar de todos os esforços, não houve operação do sistema.

Em 28 de dezembro de 2001 a previsão meteorológica elaborada pelo IGAM/SIMGE detectou a possibilidade de ocorrência de fortes chuvas na região na ocasião do reveillon, assim a equipe foi mobilizada e a operação foi iniciada no dia seguinte, 29 de dezembro de 2001 em parceria com a ANA, CPRM e o IGAM/SIMGE (CPRM, 2003).

Em dezembro de 2002 o alerta voltou a ser operado através da parceria ANA, CPRM e IGAM/SIMGE, finalizando as atividades em 31 de março de 2003.

Em dezembro de 2003, iniciou-se a sexta operação do sistema de alerta, através da parceria entre a ANA, CPRM e IGAM/SIMGE. Essa operação foi finalizada oficialmente em 31 de março de 2004. Mas, acabou estendendo-se até 19 de abril de 2004, pelo fato do rio Doce ter atingido cotas de alerta, em Governador Valadares e Linhares, neste período.

De 2004 a 2008 o sistema de alerta também foi operado através da parceria entre a ANA, CPRM e IGAM/SIMGE. Durante este período a operação foi realizada nos meses de dezembro a março.

Recentemente, em dezembro de 2008, iniciou-se a décima primeira operação do sistema de alerta, em parceria com a ANA, CPRM e o IGAM/SIMGE. As atividades dessa última operação foram finalizadas em 12 de abril de 2009.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 2 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

2 - CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO

A bacia do Rio Doce localiza-se na região Sudeste do Brasil e possui uma área de drenagem de 83.400 km 2. A figura 2.1 mostra o mapa de localização da mesma, sendo que 86% de sua área localiza-se no Estado de Minas Gerais e o restante no Estado do Espírito Santo.

O rio Doce nasce nas Serras da Mantiqueira e Espinhaço, em Minas Gerais, e percorre 853 km até atingir o oceano Atlântico junto ao povoado de Regência, no Espírito Santo. Seus principais afluentes pela margem esquerda são os rios do Carmo, Piracicaba, Santo Antônio, Corrente Grande, Suaçuí Grande, São José e Pancas e pela margem direita são os rios Casca, Matipó, /Cuité, Manhuaçú, Guandu e Santa Joana. As maiores vazões específicas são encontradas na sub-bacia do rio do Carmo entre 30 a 35 l/s km 2 e as menores na sub-bacia do Suaçuí Grande entre 05 a 10 l/s km 2.

Figura 2.1 – Mapa de localização da bacia do rio Doce

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 3 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

A precipitação média anual da bacia varia de 1500 mm, nas nascentes do rio Doce, a 900 mm na região da divisa dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, voltando a crescer na região do litoral.

O clima na bacia pode ser dividido em: clima tropical de altitude com chuvas de verão e verões frescos presentes nas vertentes das Serras da Mantiqueira e do Espinhaço e nas nascentes do rio Doce; clima tropical de altitude com chuvas de verão e verões quentes, presentes nas nascentes dos seus afluentes; e clima quente com chuvas de verão, presente nos trechos médio e baixo do rio Doce e seus afluentes.

As atividades econômicas que se destacam na região são: a agropecuária, com destaque para o reflorestamento, culturas de café, suinocultura e criação de gado leiteiro e de corte; agroindústria; mineração (ferro, ouro, bauxita, manganês, pedras preciosas e outros); indústrias de turismo, celulose, siderurgia e laticínios; geração hidroelétrica; no setor terciário destaca-se o comércio e o serviço de apoio ao setor industrial.

As inundações que assolam a região têm sua origem agravada por ações antrópicas como o desmatamento e o manejo inadequado do solo e o assoreamento advindo de resíduos minerais, industriais e domésticos. As áreas próximas ao leito principal, denominadas de planície de inundação, vêm sendo sistematicamente ocupadas pela população agravando os impactos ocasionados pelas enchentes (CPRM, 2003).

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 4 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

3 - DESCRIÇÕES DO SISTEMA EXISTENTE

O Sistema de Alerta contra Enchentes da Bacia do Rio Doce beneficia 15 municípios localizados às margens dos rios Piranga, Piracicaba e Doce, apresentados na tabela 3.1.

Tabela 3.1 – Municípios Beneficiados pelo Sistema de Alerta.

Município Unidade de Federação População (habitantes) (1) Rio Aimorés Minas Gerais 24.232 Doce Antônio Dias Minas Gerais 9.435 Piracicaba Baixo Guandu Espírito Santo 28.637 Doce Colatina Espírito Santo 106.637 Doce Conselheiro Pena Minas Gerais 21.793 Doce Coronel Fabriciano Minas Gerais 100.805 Piracicaba Galiléia Minas Gerais 7.302 Doce Governador Valadares (2) Minas Gerais 260.396 Doce Ipatinga (2) Minas Gerais 238.397 Piracicaba Linhares Espírito Santo 124.564 Doce Nova Era Minas Gerais 17.932 Piracicaba Ponte Nova Minas Gerais 55.687 Piranga Resplendor Minas Gerais 17.024 Doce Timóteo Minas Gerais 76.092 Piracicaba Tumiritinga Minas Gerais 5.964 Doce (1) Inclusive a população estimada nos domicílios fechados. (2) População estimada. Fonte: IBGE, da População 2007.

O Sistema foi operado no período chuvoso de 01 de dezembro de 2008 a 12 de abril de 2009 nas dependências da CPRM SUREG/BH e do IGAM/SIMGE, 24 horas por dia.

Resumidamente, o Sistema consiste nas seguintes etapas: coleta de dados hidrometeorológicos, armazenamento de dados, análise dos dados, elaboração da previsão meteorológica, elaboração da previsão hidrológica e transmissão das informações, conforme ilustra o fluxograma da figura 3.1.

A primeira atividade executada no sistema de alerta é a coleta de dados, os quais são obtidos nas estações hidrometeorológicas da ANA, CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais e IGAM; e nas usinas hidrelétricas pertencentes à Novelis do Brasil, Belgo- Arcelor Brasil, CEMIG e ESCELSA Energias do Brasil.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 5 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Coleta dos Dados Hidrometeorológicos

Armazenamento em Banco de Dados

Análise dos Dados

Previsão Hidrológica Previsão Meteorológica

Transmissão da informação via fax e internet

Figura 3.1 – Fluxograma do Sistema de Alerta

Os pontos de monitoramento são:

 08 estações hidrometeorológicas da ANA com equipamento de transmissão automática via telefone (Ponte Nova, Nova Era, Mário de Carvalho, Cenibra, Naque Velho, Governador Valadares, Vila Matias, e Colatina);

 03 estações fluviométricas da ANA com transmissão via telefone pelo observador (Aimorés, Tumiritinga e Linhares Cais do Porto);

 02 estações hidrometeorológicas da ANA com transmissão via telefone celular pelo observador (Cachoeira dos Óculos e São Sebastião da Encruzilhada);

 01 estação pluviométricas da ANA com transmissão via telefone pelo observador (Resplendor);

 10 usinas hidrelétricas (UHE’s) pertencentes à Novelis do Brasil, Belgo-Arcelor Brasil, Samarco Mineração, CEMIG, Vale e ESCELSA- Energias do Brasil com transmissão via telefone pelo operador (UHE Brecha, UHE Risoleta Neve – antiga UHE Candonga, UHE Peti, UHE Piracicaba, UHE Guilman Amorim, UHE Sá Carvalho, UHE Salto Grande, UHE Porto Estrela, UHE Aimorés e UHE Mascarenhas);

 07 estações automáticas do INMET com transmissão via internet (Viçosa, Caratinga, Governador Valadares, Timóteo, Guanhães, Aimorés e Linhares)

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 6 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

 04 estações pluviométricas da ANA, operadas pela CPRM, instaladas na área da COPASA- Companhia de Saneamento do Estado de Minas Gerais e integrantes da rede de monitoramento do Proclima (Água Boa, , São João Evangelista e );

 04 estações pluviométricas da CEMIG com transmissão via satélite (SE , Peti, São Gonçalo do e UHE Salto Grande);

 02 estações hidrometeorológicas da CEMIG com transmissão via satélite (Fazenda e Fazenda Meloso).

Os pontos de coleta do sistema de alerta encontram-se expostos com mais detalhes na tabela 3.2 e as fichas descritivas das estações hidrometeorológicas pertencentes à ANA encontram-se no Anexo 01. O diagrama unifilar do sistema de alerta, a localização dos pontos de monitoramento e o mapa de localização dos municípios beneficiados pelo sistema de alerta e estão representados nas figuras 3.2 (partes 1 e 2), 3.3 e 3.4, respectivamente.

Os dados registrados durante o alerta encontram-se armazenados em um banco desenvolvido em ACCESS, o qual permite a análise dos mesmos através do traçado de cotagramas, fluviogramas e hietogramas, bem como com o cálculo das vazões das estações fluviométricas e a confecção de boletim de acompanhamento dos dados.

A previsão meteorológica foi elaborada pelo SIMGE/IGAM e disponibilizada no site www.simge.mg.gov.br. A previsão meteorológica é elaborada através da utilização de quatro modelos numéricos hierarquizados espacialmente: global, regional e regional de mesoescala, ou seja: os modelos Global-CPTEC, GFS-COLA, ETA-CPTEC e WRF- SIMGE/IGAM (em substituição ao modelo MM5).

O modelo GLOBAL-CPTEC é um modelo espectral de previsão, com resolução de 100 km, que fornece indicações da evolução dos sistemas de larga escala, com até 7 dias de antecedência. Foi originalmente desenvolvido conjuntamente pelo National Centers for Environmental Prediction (NCEP) e (COLA) Center for Ocean, Land and Atmosphere Studies e se encontra operacional no CPTEC/INPE. (CPRM, 2003).

O modelo atmosférico GFS (Global Forecast System) foi desenvolvido no final da década de 70 (SELA, 1980) e implementado como um modelo de previsão global em 18 de março de 1981. Ele é composto pelo módulo de assimilação GDAS (Global Data Assimilation System) e pelo modelo espectral MRF (Medium Range Forecast Model). É mantido pelo

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 7 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

National Centers for Environmental Prediction (NCEP) e NWS (National Weather Service), USA. A previsão GFS é feita na resolução de cerca de 55 km, 4 vezes por dia (00 UTC, 06 UTC, 12 UTC e 18 UTC) com horizonte de simulação de 384 horas.

O ETA-CPTEC é um modelo numérico de previsão do tempo em escala regional de área limitada, desenvolvido pela Universidade de Belgrado em conjunto com o Instituto de Hidrometeorologia da Iugoslávia, tornando-se operacional no National Center for Environmental Prediction (NCEP). Este modelo foi instalado, no CPTEC, em 1996, a fim de detalhar a previsão do tempo já realizada, nesse centro, com o modelo de circulação geral da atmosfera. A previsão do ETA, realizada no CPTEC, é feita para 5 dias, discretizados a cada 6 horas, abrangendo praticamente toda a América do Sul, com uma malha de resolução de 40 km (CPRM, 2003).

O sistema de previsão de tempo implantada no Instituto Mineiro de Gestão das Águas - SIMGE/IGAM pelo Laboratório de Prognósticos em Mesoescala – LPM, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, graças ao apoio do MCT - Ministério de Ciência e Tecnologia, engloba uma serie de programas e scripts que executam todos os passos necessários para a geração da previsão tempo e a divulgação dos resultados finais sem a necessidade de intervenção humana. Como modelo de previsão é adotada a versão ARW 3.0 do modelo WRF, com uma malha horizontal de 9 km. No pré-processamento é utilizado o módulo WRF Pre-Processing System (WPS). Para alimentação das condições iniciais do modelo, são usados produtos do modelo (GFS) Global Forecast System do (NCEP) National Centers for Environmental Prediction, capturados automaticamente dos bancos de dados do Projeto NOMADS – National Operational Model Archive & Distribution System da NOAA – National Oceanic Atimospheric Administration.

O modelo atmosférico WRF (Weather Research and Forecasting) é um modelo de previsão numérico do tempo de mesoescala, de domínio publico, desenvolvido, conjuntamente por uma série de instituições e agências governamentais, tais como o National Center for Atmospheric Research – NCAR; a National Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA; o Forest Systems Laboratory – FSL; a Air Force Weather Agency – AFWA; o Naval Research Laboratory; a Oklahoma University e a Federal Aviation Administration – FAA.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 8 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

O modelo WRF é resultante da atualização e modernização de vários modelos anteriores, como por exemplo o MM5, sendo considerado um modelo de previsão numérica da próxima geração, pois além de ser flexível quanto a sua instalação e configuração física e numérica, pode ser usado em diversas escalas desde apenas alguns metros até milhares de quilômetros. Possui ainda a capacidade de permitir aninhamentos progressivos na grade para escalas menores, possibilitando maior detalhamento em certas áreas de interesse. As opções físicas do WRF são contidas em cinco categorias: (1) microfísica, (2) parametrização de cúmulos, (3) camada superficial (4) modelo solo-superfície, (5) camada limite planetária e (6) radiação. Em cada uma destas categorias estão incluídas várias opções.

O WRF apresenta a grande vantagem de ser muito eficiente em termos computacionais, com uma arquitetura de software pronta para paralelismo, podendo ser executado em cluster computacional de médio porte, tornando sua operacionalidade economicamente viável em centros de médio e pequeno porte, podendo ser adotado tanto para fins de pesquisa, quanto para fins operacionais.

Para maiores informações sobre o modelo WRF, suas versões, opções e fóruns de discussão recomenda-se o site do manual do usuário do modelo e a página principal do projeto WRF: ( http://www.mmm.ucar.edu/wrf/users ) ( http://www.wrf-model.org ).

Além da previsão meteorológica, o SIMGE/IGAM disponibilizou na internet os mapas de chuva convectiva total horária estimada através do algoritmo Hidroestimador e das imagens obtidas pelo Satélite Goes 12. A estimativa desta chuva é feita através da variação de temperatura do topo das nuvens calibrada para condições dos EUA. Esta estimativa não apresenta bons resultados quando o núcleo de precipitação é muito pequeno, tendo em vista a resolução do sensor infravermelho do satélite, que é de 7 km, e o período de escaneamento da radiação, que é de ordem de 20 minutos. Apesar das restrições metodológicas, estes mapas são ferramentas extremamente uteis para a identificação, localização e acompanhamento da evolução de chuvas intensas em tempo real. Ressalta-se que essas informações podem ser utilizadas na previsão de cheias em bacias pequenas, com áreas de drenagem da ordem de 1000 km², No entanto, torna-se necessária a calibração deste modelo em condições tropicais para a região sudeste brasileira e assegurar a regularidade destas informações, atualmente produzidas pelo CPTEC/INPE. No anexo 02 encontram-se exemplos de previsão meteorológica e mapas de chuva convectiva.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 9 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Tabela 3.2 – Pontos de Monitoramento do Sistema de Alerta.

Estação Latitude (GMS) Longitude (GMS) Entidade Transmissão Tipo de Dado Rio/Município Água Boa (AB) 17 59 31 42 23 39 ANA Telefone Precipitação Água Boa Aimorés Casa de Bombas 19 29 37 41 04 32 ANA Telefone Cota Rio Doce Aimorés 19 30 12 41 03 53 INMET Internet Precipitação Aimorés Cachoeira dos Óculos Montante (CO) 19 46 37 42 28 35 ANA Telefone celular Cota e Precipitação Rio Doce Caratinga (CR) 19 44 09 42 08 14 INMET Internet Precipitação Caratinga Cenibra (CE) 19 19 40 42 23 51 ANA Automática Cota e Precipitação Rio Doce Colatina Corpo de Bombeiros (CL) 19 31 48 40 37 25 ANA Automática Cota e Precipitação Rio Doce Conselheiro Lafaiete (CF) 20 39 37 43 47 10 CEMIG Satélite Precipitação Conselheiro Lafaiete Fazenda Meloso (FM) 19 04 40 42 52 35 CEMIG Satélite Cota e Precipitação Rio Guanhães Fazenda Ouro Fino (FO) 19 10 00 42 48 00 CEMIG Satélite Cota e Precipitação Rio Santo Antônio Ganhães 18 47 12 42 56 35 INMET Internet Precipitação Ganhães Governador Valadares (GV) 18 52 56 41 57 03 ANA Automática Cota e Precipitação Rio Doce Governador Valadares 18 47 26 41 59 11 INMET Internet Precipitação Governador Valadares Linhares Cais do Porto(LI) 19 24 23 40 04 02 ANA Telefone Cota Rio Doce Linhares 19 21 24 40 04 07 INMET Internet Precipitação Linhares Malacacheta (MA) 17 50 43 42 04 32 ANA Telefone Precipitação Malacacheta Mário de Carvalho (MC) 19 31 27 42 38 27 ANA Automática Cota e Precipitação Naque Velho (NV) 19 11 18 42 25 21 ANA Automática Cota e Precipitação Rio Santo Antônio Nova Era Telemétrica (NE) 19 46 00 43 01 34 ANA Automática Cota e Precipitação Rio Piracicaba Ponte Nova Jusante (PN) 20 23 02 42 54 10 ANA Automática Cota e Precipitação Rio Piranga Resplendor (RE) 19 20 25 41 14 36 ANA Telefone Precipitação Rio Doce São Gonçalo do Rio Acima (SR) 20 04 28 43 34 59 CEMIG Satélite Precipitação Barão dos Cocais São João Evangelista (SJ) 18 33 06 42 45 53 ANA Telefone Precipitação São João Evangelista São Sebastião da Encruzilhada (SS) 19 29 30 41 09 40 ANA Telefone celular Cota e Precipitação Rio Manhuaçu Serro (SE) 18 35 30 43 24 42 ANA Telefone Precipitação Serro Timóteo 19 35 00 42 38 00 INMET Internet Precipitação Timoteo Tumiritinga (TU) 18 58 16 41 38 30 ANA Telefone Cota Rio Doce UHE Aimorés (AI) 19 29 58 41 01 23 Vale/CEMIG Telefone Vazão Rio Doce UHE Brecha (BR) 20 32 00 42 59 00 Novelis Telefone Vazão Rio Piranga UHE Risoleta Neves - antiga UHE Candonga (CD) 20 15 29 42 53 3 Novelis e VALE Telefone Vazão Rio Piranga UHE Guilman Amorim (GA) 19 42 00 42 59 00 Belgo-Arcelor e Samarco Mineração Telefone Vazão Rio Piracicaba UHE Mascarenhas (MS) 19 30 00 40 57 00 ESCELSA Telefone Vazão Rio Doce UHE Peti (PE) 19 48 00 43 14 00 CEMIG Satélite Precipitação Rio Santa Bárbara UHE Peti (PE) 19 48 00 43 14 00 CEMIG Telefone Vazão Rio Santa Bárbara UHE Piracicaba (PI) 19 56 00 43 10 00 Belgo-Arcelor Telefone Vazão Rio Piracicaba UHE Porto Estrela (PS) 19 07 00 42 40 00 CEMIG Telefone Vazão Rio Santo Antônio UHE Sá Carvalho (SC) 19 38 13 42 48 21 CEMIG Telefone Vazão Rio Piracicaba UHE Salto Grande (SG) 18 48 00 42 43 00 CEMIG Satélite Precipitação Rio Santo Antônio UHE Salto Grande (SG) 18 48 00 42 43 00 CEMIG Telefone Vazão Rio Santo Antônio Viçosa (VI) 20 46 00 42 52 00 INMET Internet Precipitação Viçosa Vila Matias Montante (VM) 18 34 19 41 54 51 ANA Automática Cota e Precipitação Rio Suaçuí Grande

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 10 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 3.2 – Diagrama Unifilar do Sistema de Alerta – (parte 1)

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 11 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 3.2 – Diagrama Unifilar do Sistema de Alerta – (parte 2)

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 12 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 3.3 – Pontos de monitoramento do Sistema de Alerta

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 13 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 3.4 – Municípios beneficiados pelo Sistema de Alerta

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 14 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

A previsão hidrológica consiste da estimativa da evolução dos níveis dos rios para 10 pontos de monitoramento com antecedência de 3, 5, 6, 8, 12 e 24 horas dependendo da localidade. A tabela 3.3 apresenta um resumo dos tempos de antecedência da previsão hidrológica e cidades beneficiadas. Maiores detalhes sobre a previsão hidrológica nas estações de monitoramento podem ser vistos no Capítulo 5.

Tabela 3.3 – Resumo da Previsão Hidrológica Tempo de Cidade Estações usadas na previsão hidrológica antecedência da previsão (h) Aimorés Estação Aimorés 6 Colatina Usina de Mascarenhas e Estação Colatina 6 Estações Mário de Carvalho e Cachoeira dos 24 Óculos e UHE Salto Grande Governador Valadares Estações Cenibra, Naque Velho e Governador 12 Valadares Linhares Estações Colatina e Linhares 12 Naque Velho UHE Porto Estrela e Estação Naque Velho 6 Nova Era e Antônio UHE Peti, UHE Piracicaba, Estação Nova Era 3 Dias Ponte Nova Usina da Brecha e Estação Ponte Nova 8 UHE Guilman Amorim, Estação Mário de Timóteo, Coronel 8 Carvalho Fabriciano e Ipatinga UHE Sá Carvalho, Estação Mário de Carvalho 5 Tumiritinga Estações Governador Valadares e Vila Matias 7 Cachoeira dos Óculos e Mário de Carvalho 10 Cenibra UHE Risoleta Neves – antiga Candonga e Mário 11 de Carvalho

Para algumas cidades consideradas estratégicas foram definidas cotas de alerta e cotas de inundação, estas foram determinadas no campo, através de nivelamento topográfico da cota do início da inundação no ponto mais baixo da cidade. Já as cotas de alerta foram definidas de acordo com o tempo de subida dos hidrogramas da cheia de janeiro de 1997, discretizados a cada 12 horas. A cota de alerta definida é, no mínimo, 40 centímetros menor do que a cota de inundação (CPRM, 2003), conforme mostra a tabela 3.4.

A transmissão da informação foi feita de três maneiras: boletim de monitoramento enviado via fax e correio eletrônico para os municípios beneficiados, defesa civil e outras entidades como ANA, CEMIG, ESCELSA e Belgo-Arcelor, pelo menos uma vez por dia; e através do site www.cprm.gov.br/alerta/alerta.html , que também era atualizado pelo menos uma

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 15 CPRM – Serviço Geológico do Brasil vez por dia (operação normal) ou várias por dia, dependendo da situação dos municípios atendidos (operação em alerta).

O site traz diversas informações sobre o Sistema de Alerta, tais como: histórico do sistema, municípios beneficiados, características da bacia, pontos de monitoramento, recomendações, referências de trabalhos publicados na área, etc.

Apesar da transmissão do boletim via e-mail ou site mostrar-se muito mais rápida e menos dispendiosa, o fax ainda se faz necessário quando ocorrem problemas na rede de acesso à internet e, principalmente, porque muitos municípios ainda não possuem acesso a esse meio.

Tabela 3.4 – Cotas de Alerta (A) e de Inundação (I)

TR Estação Cota (cm) Vazão (m 3/s) (anos) A 430 - - Aimorés I 480 - - A 470 3569 2,4 Colatina I 520 4120 3,7 A 320 1719 1,2 Governador Valadares I 360 2181 1,7 A 330 - - Linhares Cais do Porto I 345 - - A 440 565 1,6 Mário de Carvalho I 520 751 2,4 A 700 1654 10 Naque Velho I 740 1877 17 A 350 376 1,1 Nova Era IV I 470 602 1,8 A 280 354 1,2 Ponte Nova I 330 507 1,9 A 500 3319 2,6 Tumiritinga I 550 3880 4,1

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 16 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

4 – OPERAÇÃO DO SISTEMA DE ALERTA EM 2008/2009

Tal como citado anteriormente, a operação do sistema de alerta foi iniciada no dia 01/12/2008, concluída oficialmente em 12/04/2009. Durante esta operação, foram verificados quatro eventos críticos, os quais são descritos em seqüência. Os Anexos 03 e 04 apresentam, respectivamente, os cotagramas e hietogramas dos pontos monitorados neste período. Fotos e reportagens de jornais são apresentados no Volume II.

4.1 – Evento de 16/12/2008 a 24/12/2008

Este evento foi o primeiro e o mais crítico registrado na operação 2008/2009, tendo sido ultrapassadas as cotas de inundação do rio Piranga em Ponte Nova e rio Doce em Governador Valadares, Tumiritinga, Colatina e Linhares. O nível do rio Piracicaba em Nova Era e Mário de Carvalho ultrapassou a cota de alerta, mas não chegou a atingir a cota de inundação.

O primeiro evento de cheias atingiu o município de Ponte Nova . O nível do rio Piranga atingiu a cota de alerta de 280 cm na manhã do dia 16/12/2004. Já a cota de inundação de 330 cm foi superada às 17:00 h do mesmo dia, tendo atingido a cota máxima de 843 cm por volta das 8 horas da manhã do dia 19/12/2008. Por volta da 00 hora do dia 20/12/2008, o nível do rio Piranga saiu da condição de inundação e na manhã do dia 21/12/2008 deixou a condição de alerta.

No dia 16/12/08, o nível do rio Piracicaba em Nova Era alcançou a cota de alerta pela primeira vez, tendo permanecido acima dessa cota até a manhã do dia 19/12/2008. Felizmente, o nível não chegou a atingir a cota de inundação.

O nível do rio Piracicaba em Mário de Carvalho ultrapassou a cota de alerta de 440 cm na madrugada do dia 17/12/2008 e permaneceu acima dessa cota até as 15:00 h do dia 19/12/2008, não chegando a atingir a cota de inundação.

O rio Doce, em Governador Valadares , ultrapassou o nível de alerta, cota 320 cm, no dia 17/12/2008, e ultrapassou a cota de inundação às 05:00 h do dia 18/12/2008. O pico de cheia ocorreu na madrugada do dia 21/12/2008, tendo atingindo a cota máxima de 496 cm. Por volta das 23 horas do dia 22/12/2008, o nível do rio Doce saiu da condição de inundação e na manhã do dia 23/12/2008 deixou a condição de alerta.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 17

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

O nível do rio Doce também atingiu, em Colatina , a cota de alerta de 470 cm à 00 hora do dia manhã do dia 19/12/2008. Às 13:00 h do mesmo dia o nível do rio Doce atingiu a sua cota de inundação de 520 cm, tendo permanecido com cotas superiores a esta até às 07:00 h do dia 23/12/2008. A cota máxima monitorada neste período foi de 596 cm. Na tarde do dia 23/12/2008 o nível do rio Doce já se encontrava abaixo da cota de alerta.

Na tarde do dia 19/12/2008, o nível do rio Doce em Tumiritinga atingiu a cota de alerta de 500 cm. No dia seguinte, o nível do rio atingiu a sua cota de inundação de 550 cm, tendo permanecido com cotas superiores a esta até a manhã do dia 22/12/2008 e no final da tarde já se encontrava abaixo da cota de alerta. A cota máxima monitorada neste período foi de 577 cm.

O nível do rio Doce em Linhares atingiu a cota de alerta de 300 cm possivelmente entre a noite do dia 18 e a madrugada do dia 19/12/2008. Já a cota de inundação de 315 cm foi superada na manhã do dia 19/12/2008. O nível do rio Doce permaneceu acima da cota de inundação até a tarde do dia 24/12/2008, tendo atingido a cota máxima observada de 474 cm, e saindo da condição de alerta na manhã do dia 25/12/2008.

O nível do rio Doce em Aimorés atingiu a cota de alerta de 430 cm na manhã do dia 21/12/2008, tendo permanecido acima desta cota até a manhã do dia seguinte não chegando a atingir a cota de inundação.

As maiores alturas de precipitações registradas nas estações pluviométricas na bacia do rio Doce nesse período foram:

• 16/12/08 – 152,8 mm em Piranga;

• 16/12/08 – 125 mm em Matipo;

• 16/12/08 – 122,5 mm em ;

• 17/12/08 – 117,0 mm em Desterro de Melo;

• 16/12/08 – 114,0 mm em ;

• 18/12/08 – 113,2 mm em Mutum;

• 16/12/08 – 108,5 mm em São Miguel da Anta;

• 16/12/08 – 100,4 mm em Fazenda Paraíso.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 18

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

É importante ressaltar que, as precipitações diárias mostradas neste relatório referem-se ao total acumulado das 7 horas do dia anterior até às 7 horas do dia atual, correspondente à data mostrada.

Neste período, os maiores eventos de chuva concentraram na sub-bacia do rio Piranga como pode ser observada nas figuras 4.1.1a a 4.1.6a e 4.1.1b a 4.1.6b.

As figuras 4.1.1a a 4.1.6a ilustram a chuva obtida a partir das imagens de satélite que mostram a evolução diária da chuva no Estado de Minas Gerais, tendo a bacia do rio Doce em destaque (fonte: www.simge.mg.gov.br ). Estas imagens apresentam as estimativas de precipitação acumuladas em tempo real, baseadas em medidas de temperatura no topo das nuvens, efetuadas através do canal infravermelho do satélite GOES 8.

Essa metodologia se aplica às chuvas geradas por sistemas convectivos profundos (temporais) formados durante o verão. Ressalta-se que as precipitações avaliadas podem conter erros significativos, mas podem fornecer indicações sobre a localização dos núcleos de precipitação mais intensa, bem como a abrangência das áreas com chuvas intensas (www.simge.mg.gov.br ).

As figuras 4.1.1b a 4.1.6b ilustram a precipitação total acumulada nos dias do evento. Na elaboração destas foram utilizados os dados disponíveis das estações pluviométricas dentro e no entorno da bacia.

Figura 4.1.1a – Chuva diária via satélite Figura 4.1.1b – Precipitação total diária em mm no dia 14/12/08

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 19

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.1.2a – Chuva diária via satélite Figura 4.1.2b – Precipitação total diária em mm no dia 15/12/08

Figura 4.1.3a – Chuva diária via satélite Figura 4.1.3b – Precipitação total diária em mm no dia 16/12/08

Figura 4.1.4a – Chuva diária via satélite Figura 4.1.4b – Precipitação total diária em mm no dia 17/12/08

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 20

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.1.5a – Chuva diária via satélite Figura 4.1.5b – Precipitação total diária em mm no dia 18/12/08

Figura 4.1.6a – Chuva diária via satélite Figura 4.1.6b – Precipitação total diária em mm no dia 19/12/08

4.1.1 - Fenômenos meteorológicos associados ao evento

O tempo permaneceu instável e com fortes chuvas em quase todo o Estado de Minas Gerais, o que possibilitou temporais na Zona da Mata, rio Doce, Sul, Centro, Noroeste e Triângulo, em virtude da atuação de ZCAS – Zona de Convergência do Atlântico Sul.

Este fenômeno é um dos mais importantes fenômenos na escala intrasazonal que ocorre durante o verão e, ocasionalmente na primavera, com episódios de estiagem prolongada e enchentes que atingem diversas regiões do país. A área de observação da ZCAS fica sobre o continente sul-americano, estendendo-se desde a região Sul da Amazônia até o Oceano Atlântico Subtropical, orientada no sentido NW-SE (FIGUEROA, 1997).

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 21

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Conforme Quadro (1994), a ZCAS pode ser caracterizada por sua permanência (regime estacionário) de pelo menos quatro dias, provocando alterações nos regimes de chuva, muitas vezes nas chuvas intensas.

Durante todos os dias deste evento, o fenômeno predominante foi o da ZCAS, que proporcionou ao Estado de Minas Gerais, com destaque para a região da Bacia Hidrográfica do rio Doce, áreas de instabilidade com a presença de nebulosidades e pancadas de chuvas.

No dia 15, sob influência da ZCAS, houve um declínio na temperatura média do Estado, tornando o tempo chuvoso com pancadas de chuva. Na bacia do rio Doce, temporais ocorreram até o dia 20.

Esta diminuição na temperatura fez com que o fenômeno da ZCAS tivesse se configurado como uma frente fria que, associada a advecção de umidade da Amazônia deslocou a área chuvosa para a região Oeste do Estado, tornando a região do Doce sem chuvas significativas do dia 20 até o final deste período do evento (fonte: SIMGE/IGAM).

4.2 – Evento de 28/12/2008 a 14/01/2008

Na manhã do dia 28/12/2008, o nível do rio Piranga em Ponte Nova entrou em cota de alerta pela segunda vez e ultrapassou a cota de inundação, de 330 cm, às 17:00 h do mesmo dia. Permaneceu acima desta cota até a manhã do dia 31/12/2008. A maior cota registrada foi de 367 cm. No dia 01/01/2009, no período de 16 às 19 horas, o nível do rio Piranga apresentou uma leve queda com cotas abaixo da cota de alerta de 280 cm e voltando a subir nas horas seguintes. Por volta das 20 horas atingiu cota de 284 cm, acima da cota de alerta. No dia 02/01/2009, às 11:00 h, ultrapassou novamente a cota de inundação, atingindo o pico de cheia de 331 cm para este período e às 17:00 h voltou a apresentar nível abaixo da cota de alerta, saindo da condição de alerta às 22 horas do dia 03/01/2009.

Na madrugada do dia 05/01/2009, o nível do rio Piranga voltou a ultrapassar a cota de alerta de 280 cm até a manhã do dia 08/01/2009. Neste dia, no período de 06 h às 09 h, houve uma rápida queda no nível do rio, quando os níveis ficaram abaixo da cota de alerta.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 22

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

O nível do rio Piracicaba, em Nova Era , entrou em cota de alerta pela segunda vez na manhã do dia 28/12/2008 permanecendo acima desta cota até a madrugada do dia 31/12/2008. Na madrugada do dia 06/01/2009, o nível do rio entrou em cota de alerta novamente, permanecendo acima desta cota até às 07:00 h do dia 07/01/2009. Felizmente, nas duas ocasiões, o nível não chegou a atingir a cota de inundação.

O nível do rio Piracicaba, em Mário de Carvalho , entrou em cota de alerta no dia 28/12/2008 às 14:00 h e permaneceu acima desta cota até o dia 30/12/2008 às 20:00 h. À tarde, no dia 06/01/2009, o nível do rio entrou em cota de alerta novamente, permanecendo acima desta cota durante 24 horas. O nível não chegou a atingir a cota de inundação nestes períodos.

Em Governador Valadares , o nível do rio Doce atingiu a cota de alerta no dia 28/12/2008 às 14 h, e ultrapassou a cota de inundação às 6h do dia 29/12/2008 permanecendo até o dia 10/01/2009. A maior cota registrada neste período foi de 489 cm. No dia 11/01/09 às 9:00 h o nível do rio saiu da cota de alerta.

O nível do rio Doce, em Tumiritinga , provavelmente atingiu a cota de alerta, 500 cm, entre as 09h e 12h do dia 07/12/2009. A cota de inundação foi ultrapassada provavelmente, entre a noite do dia 07 e a manhã do dia 08/01/2009, permanecendo superior até o final da tarde do dia 09/01/2009, quando saiu da condição de alerta. O pico de cheia ocorreu na cota 606 cm.

Em Aimorés , o nível do rio Doce ultrapassou a cota de alerta na tarde do dia 08/01/2009 e permaneceu até a manhã do dia seguinte não ultrapassando a cota de enchente.

Em Colatina , o nível do rio Doce ultrapassou a cota de alerta às 23 horas do dia 30/12/2008 e permaneceu até a madrugada do dia 02/01/2009. Novamente, na madrugada do dia 05/01/2009, a cota de alerta foi ultrapassada. O nível do rio Doce continuou a subir e superou cota de inundação às 19 horas do mesmo dia. A cota máxima observada foi de 699 cm no dia 08/01/2009. Por volta das 23:00 h do dia 10/01/2009, o nível do rio saiu da cota de inundação e no dia 11/01/2009 às 10 h o nível do rio Doce já se encontrava abaixo da cota de alerta.

Em Linhares ocorreram dois eventos seguidos onde o nível do rio Doce ultrapassou a cota de alerta não chegando a superar a cota de inundação. O primeiro ocorreu durante a tarde e

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 23

CPRM – Serviço Geológico do Brasil a noite do dia 28/12/2008 e o segundo no final da tarde e provavelmente à noite do dia 29/12/2008. No dia 30/12/2008, depois das 07 horas da manhã o nível do rio elevou-se até a cota de alerta e chegou a ultrapassar a cota de enchente às 12 horas, permanecendo até a tarde do dia 03/01/2009. No final da tarde e noite o nível do rio baixou até a cota de alerta e voltou a subir até a cota de enchente chegando a ultrapassá-la no dia 04/01/2009 e permanecendo até o final da tarde do dia 13/01/2009. A maior cota registrada neste período foi de 543 cm. No dia 14/01/2009, à noite, o nível do rio já se encontrava abaixo da cota de alerta.

As maiores precipitações registradas nas estações pluviométricas da bacia do rio Doce nesse período foram:

• 03/01/09 – 196,0 mm em Dores de ;

• 07/01/09 – 125,1 mm em Cavalinho;

• 07/01/09 – 95,2 mm em Povoação;

• 06/01/09 – 95,0 mm em Afonso Claudio;

• 03/01/09 – 94,7 mm em Santa Maria de ;

• 03/01/09 – 91,4 mm em São João Evangelista;

• 28/12/08 – 83,7 mm em ;

• 27/12/08 – 69,4 mm em Cachoeira dos Óculos.

No período de 27/12/09 a 02/01/09 as chuvas atingiram principalmente a sub-bacia do rio Piranga. No período restante do evento ocorreram chuvas localizadas de forte intensidade nas sub-bacias dos rios Manhuaçu, Santo Antônio, Corrente Grande, Suaçui Pequeno, Guandu, Santa Joana e Pancas. As figuras 4.2.1a a 4.2.13a ilustram a chuva obtida a partir das imagens de satélite. As figuras 4.2.1b a 4.2.13b ilustram a precipitação total acumulada nas estações pluviométricas nos dias do evento.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 24

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.2.1a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.1b – Precipitação total diária em mm no dia 27/12/08

Figura 4.2.2a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.2b – Precipitação total diária em mm no dia 28/12/08

Figura 4.2.3a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.3b – Precipitação total diária em mm no dia 29/12/08

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 25

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.2.4a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.4b – Precipitação total diária em mm no dia 30/12/08

Figura 4.2.5a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.5b – Precipitação total diária em mm no dia 31/12/09

Sem imagem

Figura 4.2.6a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.6b – Precipitação total diária em mm no dia 01/01/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 26

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.2.7a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.7b – Precipitação total diária em mm no dia 02/01/09

Figura 4.2.8a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.8b – Precipitação total diária em mm no dia 03/01/09

Figura 4.2.9a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.9b – Precipitação total diária em mm no dia 04/01/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 27

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.2.10a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.10b – Precipitação total diária em mm no dia 05/01/09

Figura 4.2.11a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.11b – Precipitação total diária em mm no dia 06/01/09

Figura 4.2.12a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.12b – Precipitação total diária em mm no dia 07/01/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 28

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.2.13a – Chuva diária via satélite Figura 4.2.13b – Precipitação total diária em mm no dia 08/01/09

4.2.1 - Fenômenos meteorológicos associados ao evento

Uma frente fria avançou em direção ao Estado de São Paulo no dia 25/12/2008 (fonte: SIMGE/IGAM).

No dia 26/12/2008 a frente fria atingiu o Estado de Minas Gerais. A atuação deste sistema favoreceu o desenvolvimento de fortes áreas de instabilidade causando chuvas significativas no Estado. Na região do Doce, o céu permaneceu com sol entre nuvens, sendo que com o avanço da frente fria no Estado, no dia 27/12/2008, proporcionou à região do Doce forte nebulosidade.

A partir do dia 28, com a permanência da frente fria sobre todo o Estado de Minas Gerais, houve o predomínio de chuvas em áreas isoladas, sendo uma delas a região do rio Doce, que apresentou períodos de encoberto durante todo este evento.

No dia 03, outra frente fria avançou pelo Estado de Minas Gerais, favorecendo novamente áreas de instabilidade, deixando o tempo instável com pancadas de chuva acompanhadas de raios. Esta passagem foi associada à intensificação de áreas de baixa pressão a superfície, favorecendo a ocorrência de chuvas significativas.

No rio Doce, no dia 06 uma frente fria vinda do Estado do Espírito Santo, manteve as condições do tempo instáveis, o que provocou os maiores volumes de chuva no Estado pelos próximos dias.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 29

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

A partir do dia 10, houve um aumento da temperatura no Estado após a passagem da frente fria, levando ao aumento de dias ensolarados com apenas algumas pancadas de chuvas de isoladas ao anoitecer. Esta condição se perdurou até o final deste evento.

4.3 – Evento de 23/01/2009 a 02/02/2009

O nível do rio Piranga, em Ponte Nova , ultrapassou a cota de alerta às 18 horas do dia 23/01/2009, e assim permaneceu até o final da tarde do dia 24/01/2009, não chegando a atingir a cota de inundação.

Em Nova Era , o nível do rio Piracicaba, entrou em alerta na madrugada do dia 27/01/2009 e em cota de enchente madrugada do dia seguinte. No mesmo dia, à noite, o nível voltou a baixar, saindo da condição de inundação e na manhã do dia 29/01/2009 o nível já se encontrava abaixo da cota de alerta. A maior cota registrada foi de 540 cm.

Às 14 horas do dia 27/01/2009, o nível do rio Piracicaba também entrou em alerta em Mário de Carvalho . Na tarde do dia seguinte entrou em inundação, chegando a uma cota máxima de 542 cm e permaneceu nesta condição até a madrugada do dia 29/01/2009. Durante a manhã, por volta das 09 horas o nível do rio já se encontrava fora da condição de alerta.

Em Governador Valadares o nível do rio Doce ultrapassou a cota de alerta no final da tarde do dia 24/01/2009 e permaneceu nesta condição até a manhã do dia 27/01/2009. Na tarde deste mesmo dia, o nível do rio voltou a subir e retornou a condição de alerta. Já a cota de inundação de 360 cm foi superada às 13 horas do dia 28/01/2009. A maior cota registrada neste período foi de 456 cm. O nível somente retornou a condição de alerta na manhã do dia 31/01/2009 e saindo da mesma no mesmo dia, ao final da tarde.

Em Tumiritinga , o nível do rio Doce não chegou a entrar em cota de inundação, mas permaneceu em cota de alerta no período de 12h do dia 29/01/2009 até à tarde do dia seguinte.

O nível do rio Doce em Linhares atingiu a cota de alerta provavelmente na madrugada do dia 23/01/2009, ultrapassando a cota de enchente na manhã do dia 24/01/2009. Assim

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 30

CPRM – Serviço Geológico do Brasil permaneceu até a cota voltar à condição de alerta às 17 horas do dia 01/02/2009. A maior cota registrada foi de 436 cm.

Em Colatina , o nível do rio Doce atingiu a cota de alerta às 18:00 h do dia 29/01/2009. Até o dia 31/01/2009 às 3:00 h o nível do rio ficou oscilando entre as cotas de alerta e inundação. Durante este período o nível do rio chegou a uma cota máxima de 550 cm no dia 30/01/2009 às 21:00h. No dia 31/01/2009 às 11:00 h, o nível do rio ficou abaixo da cota de alerta.

As maiores precipitações registradas nas estações pluviométricas da bacia do rio Doce nesse período foram:

• 23/01/09 – 163,4 mm em Serro;

• 23/01/09 – 132,8 mm em Assaraí-montante;

• 21/01/09 – 121,2 mm em Campanário;

• 27/01/09 – 112,4 mm em Conceição do Mato Dentro;

• 23/01/09 – 103,5 mm em Alvarenga;

• 23/01/09 – 102,3 mm em Malacacheta.

Este evento foi caracterizado por chuvas localizadas de grande intensidade nas sub-bacias dos rios Piranga, Suaçui-Grande, Santo Antônio, Manhuaçu, Caratinga e Casca. As figuras 4.3.1a a 4.3.9a ilustram a chuva obtida a partir das imagens de satélite. As figuras 4.3.1b a 4.3.9b ilustram a precipitação total acumulada nas estações pluviométricas nos dias do evento.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 31

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.3.1a – Chuva diária via satélite Figura 4.3.1b – Precipitação total diária em mm no dia 19/01/09

Figura 4.3.2a – Chuva diária via satélite Figura 4.3.2b – Precipitação total diária em mm no dia 20/01/09

Figura 4.3.3a – Chuva diária via satélite Figura 4.3.3b – Precipitação total diária em mm no dia 21/01/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 32

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.3.4a – Chuva diária via satélite Figura 4.3.4b – Precipitação total diária em mm no dia 22/01/09

Figura 4.3.5a – Chuva diária via satélite Figura 4.3.5b – Precipitação total diária em mm no dia 23/01/09

Figura 4.3.6a – Chuva diária via satélite Figura 4.3.6b – Precipitação total diária em mm no dia 24/01/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 33

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.3.7a – Chuva diária via satélite Figura 4.3.7b – Precipitação total diária em mm no dia 25/01/09

Figura 4.3.8a – Chuva diária via satélite Figura 4.3.8b – Precipitação total diária em mm no dia 26/01/09

Figura 4.3.9a – Chuva diária via satélite Figura 4.3.9b – Precipitação total diária em mm no dia 27/01/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 34

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

4.3.1 - Fenômenos meteorológicos associados ao evento

Para o período deste evento, o fenômeno de macro escala predominante, novamente foi a frente fria.

Um forte calor, associado a uma alta umidade e a atuação da frente fria que avançou no Estado de Minas Gerais no dia 19, favoreceu o desenvolvimento de áreas de instabilidade provocando chuvas em todo o Estado de Minas Gerais.

O primeiro dia deste evento foi caracterizado com céu nublado e pancada de chuvas esparsas na região do rio Doce. Estas condições permaneceram até o dia 25 sendo que a partir daí somou-se a estas, as observações de descargas elétricas ocorrendo durante a noite a madrugada.

O céu permaneceu claro durante o dia tendendo a nublado com algumas pancadas de chuva no final do dia e ocorrências de descargas elétricas, até o dia 29, onde predominou céu nublado.

Este evento apresentou como principal característica a predominância de uma nebulosidade no Estado de Minas Gerais, principalmente nas regiões Leste e Sudeste, proporcionando chuvas de intensidade moderada ao longo do tempo e intensas em alguns períodos do dia.

Chuvas típicas de verão, com grande intensidade, baixa duração e alta freqüência marcaram o evento, principalmente nos dias 28 e 29/01/2009. Esta relação é diretamente ligada ao aumento da temperatura máxima do Estado, que atingiu 31º C no dia 29, provocando células convectivas (fenômenos de mesoescala) e conseqüentemente a formação de Cumulus Nimbus.

4.4 – Evento de 01/04/2009 a 05/04/2009

Em Ponte Nova o nível do rio Piranga, às 12 horas do dia 01/04/2009, ultrapassou a cota de alerta e às 19 horas atingiu a cota de inundação, de 330 cm, somente retornando à situação de alerta no dia seguinte às 23 horas. Ao final da tarde, no dia 03/04/2009, o nível do rio já se encontrava abaixo da cota de alerta de 280 cm. Neste período o pico de cheia chegou a 360 cm.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 35

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

O rio Doce em Governador Valadares também subiu neste período, chegando a atingir a cota de alerta de 320 cm no dia 02/04/2009 ao meio dia, mas saiu desta condição no final do dia 04/04/2009 não chegando, felizmente, a ultrapassar a cota de inundação.

Neste período, o nível do rio Doce em Linhares chegou a superar a cota de enchente de 345 cm. Entrou em cota de alerta na manhã do dia 03/04/2009 e em cota de enchente no final da tarde. Durante a madrugada provavelmente o nível do rio baixou, retornando à condição de alerta na manhã do dia 05/04/2009 e abaixo desta cota ao meio dia.

As maiores precipitações registradas nas estações pluviométricas da bacia do rio Doce nesse período foram:

• 02/04/09 – 140,0 mm em Águia Branca;

• 29/03/09 – 98,0 mm em São Pedro do Suaçui;

• 03/04/09 – 76,4 mm em Água Boa;

• 29/03/09 – 74,9 mm em São João Evangelista;

• 02/04/09 – 74,2 mm em Santa Maria do Suaçui;

Este último evento foi caracterizado por chuvas localizadas com menor intensidade. As figuras 4.4.1a a 4.4.6a ilustram a chuva obtida a partir das imagens de satélite. As figuras 4.4.1b a 4.4.6b ilustram a precipitação total acumulada nas estações pluviométricas nos dias do evento.

Figura 4.4.1a – Chuva diária via satélite Figura 4.4.1b – Precipitação total diária em mm no dia 29/03/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 36

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Figura 4.4.2a – Chuva diária via satélite Figura 4.4.2b – Precipitação total diária em mm no dia 30/03/09

Figura 4.4.3a – Chuva diária via satélite Figura 4.4.3b – Precipitação total diária em mm no dia 31/03/09

Sem imagem

Figura 4.4.4a – Chuva diária via satélite Figura 4.4.4b – Precipitação total diária em mm no dia 01/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 37

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Sem imagem

Figura 4.4.5a – Chuva diária via satélite Figura 4.4.5b – Precipitação total diária em mm no dia 02/04/09

Sem imagem

Figura 4.4.6a – Chuva diária via satélite Figura 4.4.6b – Precipitação total diária em mm no dia 03/04/09

4.4.1 - Fenômenos meteorológicos associados ao evento

Áreas de instabilidade se formaram sobre o Estado de Minas Gerais, decorrentes de modificações de gradientes de pressão ocorrido no dia 27. Estas modificações proporcionaram pancadas de chuvas com rajadas de ventos de raios.

Após esta data, áreas de instabilidade permaneceram ao longo de todo o evento, caracterizadas pelo céu parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva no final do dia.

No último dia do evento, em todo o Estado, principalmente na bacia do rio Doce, as temperaturas começaram a elevar, tornando o tempo nos dias subseqüentes nublados com pancadas de chuva, ocorrendo com mais intensidade nas regiões do Triângulo Mineiro, Sul de Minas, Central e Zona da Mata.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 38

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

O fenômeno ocorrido neste período, que apresentou como principal característica a aumento da temperatura foi da presença de uma massa de ar quente, estacionária, proveniente do Continente que gerou células convectivas e por conseqüência as fortes pancadas de chuva e a presença de umidade na atmosfera.

Cabe destacar que entre os dias 01 e 03, o choque das massas de ar quente, vindas do continente com a massa de ar fria, em dissipação, proporcionou os maiores registros de precipitação no Estado, somente durante este período considerado.

4.5 – Ocorrências registradas pela Defesa Civil dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo na Bacia do Rio Doce

4.5.1 – Ocorrências em Minas Gerais

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – CEDEC/MG, através do seu Centro de Controle de Emergências, tem por finalidade coordenar e gerenciar as ocorrências classificadas como desastres que exijam o emprego de equipes multidisciplinares em caráter complementar aos municípios (fonte: www.defesacivil.mg.gov.br ).

Segundo a CEDEC/MG, sempre que houver a ocorrência ou iminência de ocorrência de desastre, a Defesa Civil estadual deverá ser acionada pelos populares ou, ainda, pelos órgãos da administração municipal, estadual e federal.

Sempre que necessário serão empenhadas equipes para comparecimento imediato ao local do desastre ou para a vistoria de locais de risco com objetivo de garantir a prevenção adequada ou ainda a resposta mais eficiente em benefício da proteção da população afetada (fonte: www.defesacivil.mg.gov.br ).

Destarte, a Defesa Civil, tem um importante papel num Sistema de Alerta contra Inundações, uma vez que sua função maior é a capacidade em mobilizar uma equipe para que durante os fenômenos e depois das ocorrências destes, sejam minimizadas as perdas humanas e materiais. Cabe destacar o poder de articulação com organismos civis e militares no combate às tragédias associadas aos fenômenos de natureza climatológica.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 39

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Localizada numa região em que as chuvas ocorrem entre outubro e abril, a bacia do rio Doce apresenta um cenário de atenção neste período. Suas chuvas, sejam intensas ou decorrentes de frentes estacionárias, proporcionam à região um risco de deslizamentos de terra e inundações.

No âmbito do Estado de Minas Gerais, área de atuação da CEDEC e do Centro de Controle de Emergências, o monitoramento das chuvas se faz presente e é motivo da elaboração de um relatório intitulado “Balanço Final das Chuvas em Minas Gerais”. No caso em questão, trata-se do balanço das chuvas de setembro de 2008 a abril de 2009.

Maiores detalhes podem ser vistos no site www.defesacivil.mg.gov.br , bem como o balanço final das chuvas de 2008/2009, que pode ser visualizado em: www.defesacivil.mg.gov.br/conteudo/arquivos/balanco2008.pdf#toolbar=0 .

No âmbito das relações institucionais, a CEDEC/MG elaborou um documento intitulado “Resumo dos Desastres Ocorridos nos Municípios Inseridos na Bacia do Rio Doce Durante o Último Período Chuvoso (2008/2009) ”, resumido a seguir:

Alto Jequitibá em 10 de dezembro de 2008 – alagamento : A equipe da CEDEC que esteve na localidade auxiliou o executivo local na confecção da documentação pertinente ao desastre, na coordenação das ações de resposta e levou ainda material de ajuda humanitária, sendo cestas básicas, colchões e cobertores, para atendimento às vítimas. A contabilização dos danos e prejuízos causados pelas chuvas, ainda está sendo realizada.

Telefone de contato: (33) 3343 1268 / 1581.

Alvinópolis em 27 de janeiro de 2009 – enxurradas : A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil comunicou à CEDEC que neste dia, as fortes chuvas que atingiram o município durante a madrugada, provocaram o transbordamento do Rio Piracicaba, inundando os Bairros Xavier e 1º de maio no Distrito de Fonseca e o Povoado do Rio Abaixo, deixando 20 pessoas desalojadas e 240 desabrigadas, causando danos em 60 residências. Alvinópolis está localizada na Região da Zona da Mata, distando 165 km de BH, próximos aos municípios de Dom Silvério e Rio Piracicaba.

Telefone de contato: (31) 3855-1290/1499.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 40

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Aimorés em 16 de novembro de 2008 – precipitações pluviométricas : A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil realizou contato telefônico com a CEDEC neste dia, comunicando ter havido intensas precipitações no município no final da tarde do dia 14/11/08, ocasionando danos e prejuízos para vários moradores da cidade. A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil esclareceu que estavam realizando a limpeza das áreas afetadas e a contabilização dos danos e prejuízos. Aimorés está localizado na região do Rio Doce, dista 450 km de Belo Horizonte, possui uma população de 24.420 habitantes e possui Defesa Civil Municipal.

Telefone de contato: (33) 3267-1671.

Antônio Dias em 22 de dezembro de 2008 – deslizamentos: O Coordenador Municipal de Defesa Civil comunicou que devido às intensas precipitações ocorridas no dia 16/12/08, por volta das 22h e 30min, contribuíram para a elevação do nível do Rio Piracicaba e Córregos da região que transbordaram e ocasionaram a inundação em algumas residências, bem como a queda de barreiras em áreas rurais interditando parcialmente estradas vicinais. Antônio Dias está localizado na Região do Vale do rio Doce, dista 172 km de Belo Horizonte. Conta com uma população de 10.214 habitantes.

Telefone de contato: (31) 3843-1331.

Divinésia em 20 de dezembro de 2008 – tempestades : A Coordenadora Municipal de Defesa Civil comunicou que por volta da 21 horas do dia 18/12/08, os bairros Pires da Luz e Centro na zona urbana, além das Comunidades de Córrego do Pinhão, Serra da Boa Vista, Córrego das Posses, Barro Preto, Serra da Floresta e Himalaia foram os mais afetados. A forte chuva causou pontos de alagamentos e deslizamentos de encostas. Algumas das comunidades rurais ficaram isoladas. Segundo registros do município, choveu cerca de 232 mm nos cinco dias anteriores. Foram contabilizados 60 desalojados e 14 casas danificadas. Divinésia está localizado na região da Zona da Mata, distando 297 km de Belo Horizonte, possui uma população de 3.300 habitantes, próximo aos municípios de Ubá e Senador Firmino.

Telefone de contato: (32) 8415 7992.

Dom Cavati em 01 de abril de 2009 – enchentes ou inundações graduais : A prefeitura do município informou que devido ao grande volume pluviométrico em um pequeno

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 41

CPRM – Serviço Geológico do Brasil período de tempo, registrou-se o transbordamento do Rio Caratinga inundando diversas áreas. Equipes de vistoria da prefeitura estão percorrendo as áreas afetadas pela chuva, contabilizando danos e prejuízos. O município está localizado na região do Rio Doce e dista 270 km de Belo Horizonte.

Telefone de contato: (33) 3357-1122.

Dom Cavati em 31 de março de 2009 – desabamento de residência : A CEDEC foi informada pela prefeitura do município que um bebê de apenas 17 dias foi soterrado, quando ocorreu o desabamento parcial da residência por volta de 10 horas onde se encontrava com a mãe, de 29 anos. Equipes de vistoria da prefeitura estão percorrendo as áreas afetadas pela chuva, contabilizando danos e prejuízos. Dom Cavati está localizado na região do Rio Doce, dista 270 km de Belo Horizonte.

Telefone de contato: (33) 3357-1122.

Ervália em 16 de dezembro de 2008 – soterramento: O Corpo de Bombeiros Militar de Ubá comunicou neste dia que por volta das 00h30min, uma equipe foi acionada para se deslocar ao município de Ervárlia onde ocorreu um deslizamento de encosta sobre uma residência, no bairro Morro Roi. Segundo informações dos militares, houve o soterramento de 05 vítimas que se encontravam na residência, sendo 04 vítimas fatais. Ervália está localizado na região da zona da Mata, próximo aos municípios de Ubá e Viçosa, com uma população de 16.771 habitantes e dista 265 km de Belo Horizonte. Possui COMDEC.

Telefone de contato: (32) 3554-1124.

Governador Valadares em 19 de dezembro de 2008 – alagamentos : A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil comunicou que por volta da 05h30min do dia 18/12/08, os bairros Santa Paula, Santa Rita e Fraternidade ficaram alagados devido ao transbordamento do córrego Figueirinha, deixando 40 residências danificadas, 07 pessoas desalojadas e 06 desabrigadas. Governador Valadares está localizado na região do Rio Doce, dista 311 km de Belo Horizonte, possui uma população de 257.535 habitantes, próximo aos municípios de e Matias Lobato.

Telefone de contato: (33) 3271-6055.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 42

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Inhapim em 01 de abril de 2009 – enchentes ou inundações graduais : A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil enviou Notificação Preliminar de Desastre, informando sobre um grande volume de chuva ocorrido, o qual ocasionou o transbordamento do Rio Caratinga e seus afluentes, inundando diversos bairros. O município está localizado na região do Rio Doce e dista 275 km de Belo Horizonte.

Telefone de contato: (33) 3315-1411.

Itabira em 16 de dezembro de 2008 – soterramento : O Coordenador Municipal de Defesa Civil comunicou que por volta das 00h30min de 16/12/08, devido às intensas precipitações ocorridas no município, ocorreu o desmoronamento de um muro de arrimo causando o desabamento de parte de uma residência atingindo dois cômodos e ocasionando 01 vítima fatal e 03 feridos. O município está localizado na região Central, próximo aos municípios de e , com uma população de 104.846 habitantes e dista 111 km de Belo Horizonte. Possui COMDEC.

Telefone de contato: (31) 3839-2000/2113.

Itambacuri em 10 de dezembro de 2008 – deslizamentos : A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil comunicou através de Notificação Preliminar de Desastre, que em função das fortes chuvas precipitadas desde o dia 12/11/2008, ocorreram vários deslizamentos de terra em diversos pontos da área urbana, inclusive provocando desmoronamento de uma residência no dia 29/11/2008, vitimando fatalmente uma senhora de 61 anos. está localizada na região do Rio Doce, dista 415 km de Belo Horizonte e localiza-se próximo aos municípios de Teófilo Otoni e .

Telefone de contato: (33) 35111900.

João Monlevade em 17 de dezembro de 2008 – soterramento : O Corpo de Bombeiros Militar de Itabira comunicou a CEDEC que por volta das 03h30min desta quarta-feira, uma equipe foi acionada para atendimento de um deslizamento de terra sobre residência causando com vítima fatal. O município dista 108 km de Belo Horizonte, possui uma população de 70.461 habitantes, próximo aos municípios de Nova Era e .

Telefone de contato: (31) 3851-6122.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 43

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

João Monlevade em 10 de fevereiro de 2009 – precipitações pluviométricas: A CEDEC recebeu comunicação através de Notificação Preliminar de Desastre que, devido à precipitação elevada em um curto período de tempo, ocorreu o rompimento de um dique denominado bacia 01 no Parque do Areão (área de recuperação ambiental) e conseqüentemente inundação de parte da área comercial do bairro Carneirinhos situada à jusante do local. O volume de chuva causou danos em várias ruas e avenidas com a interrupção do trânsito em diversos pontos. João Monlevade está localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, distando cerca de 80 km. Possui COMDEC.

Telefone de contato: (31) 38516122.

Mutum em 19 de dezembro de 2008 - enchentes: A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil comunicou através da Notificação Preliminar de Desastre, que entre as 10 horas do dia 17/12/08 às 09 horas do dia 18/12/08 ocorreram precipitações pluviométricas de aproximadamente 211mm, causando enchentes graduais e afetando parte da área Central e Zona Rural do município. Foi contabilizada a destruição de uma ponte, queda de barreiras em vários pontos, danificação de manilhas e bueiros, bem como a danificação parcial de casas e estradas vicinais. Mutum está localizado na região do Rio Doce, dista 412 km de Belo Horizonte, possui uma população de 26.476 habitantes, próximo aos municípios de e Aimorés.

Telefone de contato: (33) 3312-1356.

Manhuaçu em 11 de dezembro de 2008 – enchentes : Uma equipe da CEDEC esteve no município na data 11/12/2008, realizando ações de respostas em conjunto com a prefeitura, visando recuperar as áreas atingidas. Após levantamentos das equipes AVADAN, foram catalogados 10.000 desalojados e 180 desabrigados, 05 pessoas ficaram levemente feridas, 11 casas e 02 pontes foram destruídas.

Telefone de contato: (33) 3332 3816 / 3764.

Nova União em 16 de abril de 2009 – descarga atmosférica : A Polícia Militar confirmou que na tarde do dia 15/04/09 que 02 pessoas faleceram depois de serem atingidos por um raio em Baú, zona rural do município de Nova União e 01 pessoa ficou ferida. Nova União está localizada na região Central, próximo aos municípios de Caeté e , dista 55 km de Belo Horizonte e possui uma população de 5.779 habitantes.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 44

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Telefone de contato: (31) 3685-6197.

Piranga em 18 de dezembro de 2008 – enchentes e inundações graduais : A Prefeitura municipal comunicou que por volta das 17h30min do dia 17/12/08, devido o grande índice pluviométrico, ocorreu a elevação do nível das águas do Rio Piranga, aproximadamente oito metros, causando inundações e invasões de residências e destruições de bueiros e pontes das estradas vicinais do município. O município confirmou 15 pessoas desabrigadas e a existência de dificuldades de acesso. Piranga está localizada na região metropolitana, possui uma população de 376.318 habitantes, dista 26 km da Capital, próximo aos municípios de Contagem e Sarzedo.

Telefone de contato: (31) 3539-2499 / 2426 / 2427.

Rio Casca em 19 de dezembro de 2008 – enchentes : A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil comunicou através da Notificação Preliminar de Desastre, que entre as 17 horas do dia 18/12/08 até 10 horas do dia 19/12/08 ocorreram intensas precipitações acima da média histórica, causando alagamento do povoado de Vista Alegre, danificando e destruindo casas, bem como o interrompimento do abastecimento de água potável, serviço de transporte, comunicações e serviço público de saúde. Uma equipe de técnicos da CEDEC que se encontrava na região foi deslocada para os trabalhos de Coordenação e ações de defesa civil. Foi solicitado apoio de outros órgãos para suprir as necessárias básicas da população. está localizada na região da zona da Mata, dista 199 km de Belo Horizonte, próximo aos municípios de São Pedro dos e Urucânia, possui uma população de 2.123 habitantes.

Telefone de contato: (31) 3871-1545 / 1296.

Rio Piracicaba em 27 de janeiro de 2009 – enxurradas : A Policia Militar do Município comunicou à CEDEC que na noite do dia 27/01/09, as fortes chuvas que atingiram o município, provocaram o transbordamento do Rio Piracicaba, inundando parte da cidade, deixando pessoas desalojadas. Rio Piracicaba está localizada na Região da Zona da Mata, distando 133 km de BH, próximos aos municípios de Dom Silvério e Alvinópolis.

Santa Cruz do Escalvado em 19 de dezembro de 2008 – enchentes : A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil comunicou à CEDEC, que entre as 07 horas do dia 18/12/08 até 07 horas do dia 19/12/08, devido ao grande volume de chuvas na cabeceira do Rio Piranga

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 45

CPRM – Serviço Geológico do Brasil que passa próximo a cidade, houve elevação do nível do rio inundando o Distrito de Córrego do Viana e o Povoado do Porto Plácido, Zona Rural de . Houve a interrupção do abastecimento de água e danificação de algumas residências. Santa Cruz do Escalvado está localizado na região da Zona da Mata, dista 214 km de Belo Horizonte, próximo aos municípios de Rio Casca e Ponte Nova, possui uma população de 4.721 habitantes.

Telefone de contato: (31) 388-1152.

Senador Firmino em 17 de dezembro de 2008 – inundações : A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil enviou a CEDEC Notificação Preliminar de Desastre, relatando que devido às intensas precipitações pluviométricas, ocorreram inundações em várias localidades das áreas urbanas e rurais, interrupções nas estradas vicinais com destruição de pontes e deslizamentos de terra, impossibilitando o fluxo de veículos e pedestres. O evento deixou dezenas de pessoas desalojadas e desabrigadas. Senador Firmino está localizado na região da Zona da Mata, dista 312 km de Belo Horizonte, possui uma população de 6.781 habitantes, próximo aos municípios de Muriaé e Ervália.

Telefone de contato: (32) 3536-1275.

Serro em 02 de janeiro de 2009 – deslizamentos : A Prefeitura Municipal encaminhou o Decreto de Situação de Emergência de 02/01/09 declarando que o município foi atingindo por fortes chuvas nos meses de novembro e dezembro de 2008, que provocaram enxurradas causando danos em estradas, descalçando ruas e destruindo 03 pontes. O Departamento de Estradas de Rodagem enviou apoio do Estado para recuperação do trecho que liga o município a Alvorada. A Copasa também enviou apoio assistencial. Serro possui Coordenadoria Municipal de Defesa Civil.

Telefone de contato: (38) 3541-1368/1206.

Santa Efigênia de Minas em 23 de janeiro de 2009 – intensas chuvas : A Prefeitura comunicou através da Notificação Preliminar de Desastre, que por volta da 00 hora do dia 23/01/09, devido às intensas chuvas, o Córrego do Pau Pintado transbordou provocando a destruição de 06 pontes, desmoronamento de terra, danificação em aproximadamente 100 residências e 70 pessoas desabrigadas. O Prefeito declarou Situação de Anormalidade por um período de 30 dias devido ao evento adverso. Santa Efigênia de Minas está localizada

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 46

CPRM – Serviço Geológico do Brasil na região do Rio Doce, próximo aos municípios de Gonzaga e Governador Valadares. Dista 314 km de Belo Horizonte e possui uma população de 4.885 habitantes.

Telefone de contato: (33) 3297-1141.

São Pedro dos Ferros em 10 de fevereiro de 2009 – deslizamento: A CEDEC foi informada pela Polícia Militar de Minas Gerais que no distrito de Águas Férreas ocorreu uma forte chuva na madrugada do dia 10/02/09, provocando o deslizamento de terra seguido do desabamento parcial de uma parede que vitimou 01 pessoa. O município está localizado na região da Mata, próximo às localidades de Rio Casca e Raul Soares, distando cerca de 210 km da Capital Mineira. Não Possui COMDEC.

São Sebastião do Rio Preto em 25 de março de 2009 – afogamento : O Corpo de Bombeiros Militar informou que por volta das 20h30min do dia 24/03/09, 05 pessoas foram arrastadas pelas águas de um córrego afluente do Rio Preto. O Município de São Sebastião do Rio Preto está localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a 100 km de distância e possui uma população de 1.700 habitantes.

Telefone de contato: (31) 3867-5126, 8867-5122/ 5145.

Ubaporanga em 01 de abril de 2009 – alagamentos : A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil informou que fortes chuvas durante um período de aproximadamente quatro horas, ocasionaram deslizamentos, alagamentos e desmoronamentos, bloqueando estradas vicinais afetando diretamente cerca de 320 pessoas. O município está localizado na região do Rio Doce e dista 286 km de Belo Horizonte.

Telefone de contato: (33) 3323-1499.

Viçosa em 03 de março de 2009 – soterramento : A CEDEC foi informada pela Polícia Militar de Minas Gerais que devido às fortes chuvas, na localidade de Sumidouro na zona rural de Viçosa, ocorreu o desabamento parcial de uma residência por volta das 22 horas onde uma criança faleceu soterrada. O município está localizado na Região da Mata dista 228 km de Belo Horizonte.

Telefone de contato: (31) 3891-3666.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 47

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Ainda no âmbito das articulações institucionais, a Defesa Civil do Estado de Minas Gerais disponibilizou o nome dos bairros dos municípios monitorados pelo Sistema de Alerta na bacia do rio Doce, que foram atingidos pelas enchentes, em três cidades de população mais elevada detalhadas a seguir:

Governador Valadares

Área urbana:

Bairros: Universitário, São Pedro, São Tarcisio, Santa Terezinha, São Paulo, Betel, Jardim Jk, Jk I, Jk II, Jk III, Jardim Alice, Santa Rita, Ilha Dos Araujos, Canaã, Vale Pastoril, Vale Parotil 2, atingindo toda as ruas; Santo Antonio: Rua São Braz; Planalto: Rua 5, Rua 7; Palmeiras: Rua L e F; Mãe de Deus: Avenida Marechal Rondom e Rua Santa Rosa; Jardim do Trevo: Rua José Aparecido Ramirez; Santa Paula: Avenida 2; Jardim Vera Cruz: Rua Martins Afonso; Ipê: Rua 12; Morada do Vale: Rua Manoel Cordeiro da Silva; Lourdes: Rua Vereador João Dornelas; São Geraldo: Rua Afonso Pena; Turmalina: Ruas Sobreiros e Lagoa Santa; Vila Bretas: Rua Lambari; Santa Helena: Rua Buenópolis; Altinópolis: Ruas Engenheiro Álvaro da Silveira e Planalto; Park Fraternidade: Rua M; Nossa Senhora das Graças: Ruas Caratinga, Caetés, e .

Área rural:

Distritos: Nova Brasilia; Itapinoam; Alto de Santa. Helena; Paca; Penha do Cassiano; Brejaubinha; Chonin; Santo Antonio do Porto e São Vitor.

Ponte Nova

Área urbana:

Bairros: Copacabana, Centro, Vila Alvarenga, Vila Centenário, Vila Oliveira, Triângulo, Palmeiras, Anna Florência, Santo Antônio, Santa Tereza e Rasa.

Área rural:

Vão Grande, Brito, Rio Acima, Ilha da Garça, Sesmaria e Distrito Rosário do Pontal.

Nova Era

Não houve registros de inundações no município.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 48

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

4.5.2 – Ocorrências no Espírito Santo

Tipo do Município Data do Desastre Área atingida Danos Humanos Danos Materiais Desastre 307 desalojados; 65 desabrigados; 52 residências;Estradas vicinais e Afonso Cláudio 05/01/2009 Enxurrada Parte da área urbana e toda a área rural 25.191 afetados. vias urbanas. Águia Branca Sem registro de desastre - - - - 38 desalojados; 02 desabrigados; 07 residências;Est radas vicinais e Alto Rio Novo 05/01/2009 Tempestades Parte da área urbana e parte da área rural 4.441 afetados. vias urbanas. 159 desalojados; 27 desabrigados; Baixo Guandu 16/11/2008 Enxurrada Parte da área urbana e parte da área rural 223 residências;Vias urbanas. 12.023 afetados. Brejetuba 14/09/2008 Granizo Parte da área urbana e parte da área rural 1.400 afetados 300 residências 91 desalojados; 62 desabrigados; 497 re sidências;Estradas vicinais Colatina 05/01/2009 Enxurrada Parte da área urbana e parte da área rural 4.256 afetados. e vias urbanas. Itaguaçu Sem registro de desastre - - - - 215 desalojados; 20 desabrigados; Itarana 07/01/2009 Enxurrada Parte da área urbana e parte da área rural 90 residências;Estradas vicinais. 550 afetados. Laranja da Terra 07/01/2009 Enchente Toda área urbana e parte da área rural 9.500 afetados Estradas vicinais 30 desalojados; 100 desabrigados; 13 residências; Estradas vicinais e Linhares 05/01/2009 Enxurrada Parte da área urbana e parte da área rural 7.500 afetados. vias urbanas. Marilândia Sem registro de desastre - - - - Pancas 24/05/2009 Deslizamento Parte da área urbana 300 afetados - Rio Bananal Sem registro de desastre - - - - São Domingos do 02 residências; Estradas vicinais e 02/01/2009 Enxurrada Parte da área urbana e parte da área rural 08 desalojados;08 afetados. Norte vias urbanas São Gabriel da Sem registro de desastre - - - - Palha São Roque do 09/08/2008 Estiagem Todo o município 11.125 afetados - Canaã Vila Valério Sem registro de desastre - - - -

Fonte: Coordenação de Defesa Civil do Espírito Santo

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 49

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

4.6 – Análise das Precipitações Ocorridas no Período Chuvoso 2008/2009

O período chuvoso de outubro de 2008 a abril de 2009 foi caracterizado por precipitações acima da média histórica em grande parte da bacia, na maior parte do período. No bimestre novembro/dezembro, as estações analisadas das partes alta, média e baixa da bacia do rio Doce apresentaram precipitações acima da média histórica (exceto Vila Matias). No bimestre janeiro/fevereiro, todas as estações ficaram acima da média histórica (exceto Ponte Nova e Cachoeira dos Óculos). As precipitações no bimestre março/abril ficaram acima da média histórica nas partes alta, média e baixa da bacia (exceto Resplendor). Os resultados detalhados dessa análise estão apresentados na Tabela 4.6.1.

Tabela 4.6.1 – Comparação entre Totais Precipitados

Precipitação Precipitação Precipitação bimestre bimestre Precipitação Precipitação bimestre média histórica: Período registrada: nov/dez mar/abr Estação jan/fev (mm) out a abr da série out/08 a abr/09 (mm) (mm) (mm) (mm) Hist 2008 Hist 2009 Hist 2009

1975 Ponte Nova 1172 1277 457 657 392 336 213 239 a 2008 Mário de 1986 1182 1449 511 565 370 463 224 340 Carvalho a 2008 Cachoeira dos 1986 1080 1261 468 604 332 310 204 248 Óculos a 2008 1986 Cenibra 1146 1340 509 671 326 363 201 277 a 2008 1986 Naque Velho 1214 1429 548 690 356 403 223 314 a 2008 Governador 1985 855 1096 403 428 254 355 135 312 Valadares a 2008 1941 Vila Matias 990 1010 421 336 297 458 192 207 a 2008 1974 Tumiritinga 806*1 794* 1 357 392 270 284 95*2 117* 2 a 2008 1941 Resplendor 956 944 416 423 247 343 170 158 a 2008 São Sebastião da 1968 864 984 366 433 244 308 173 228 Encruzilhada a 2008 Nova Era 2006 1185 1837 571 728 304 582 207 444 Telemétrica a 2008 1967 Colatina 867 969 361 490 248 228 163 208 a 2008 Obs: Dados de 01/10/2008 a 30/04/2009

Obs : *1 A precipitação calculada é referente ao período de outubro a março. *2 A precipitação calculada é referente ao mês de março.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 50 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Levando-se em consideração todo o período chuvoso (outubro a abril), pode-se observar que Nova Era, Governador Valadares e Mário de Carvalho apresentaram precipitações maiores que a média histórica do período. Nas estações de Naque Velho, Cenibra, Cachoeira dos Óculos, São Sebastião da Encruzilhada, Colatina, Ponte Nova e Vila Matias o total precipitado foi superior, mas em torno da média histórica. Apenas as estações de Resplendor e Tumiritinga ficaram abaixo da média.

O objetivo dessa comparação é fornecer uma idéia geral dos volumes de chuva registrados em algumas localidades da bacia do rio Doce e sua relação com a média histórica. Não se trata, portanto, de um estudo aprofundado. Dessa forma, o resultado desta comparação deve ser usado com cautela, uma vez que foram analisados dados de apenas doze estações. A bacia possui cerca de 80 estações pluviométricas pertencentes à ANA na bacia.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 51 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

5 – ANÁLISE DAS PREVISÕES HIDROLÓGICAS REALIZADAS NA OPERAÇÃO DO SISTEMA DE ALERTA EM 2008/2009 E VALIDAÇÃO DOS MODELOS

5.1 - Ponte Nova

A estação fluviométrica de Ponte Nova está localizada no Rio Piranga, que após a confluência com o Rio do Carmo passa a se chamar Rio Doce. Ela encontra-se à jusante da cidade de Ponte Nova e possui seção de réguas e equipamentos registradores de nível e chuva, bem como equipamentos de transmissão de dados via telefone e satélite.

A avaliação da evolução do nível do Rio Piranga em Ponte Nova é feita levando em consideração os dados de chuva de Viçosa, Conselheiro Lafaiete e Ponte Nova, e de vazão da UHE Brecha.

Os dados de precipitação da estação meteorológica de Viçosa, que pertence ao INMET, são transmitidos via internet a cada hora, através do site do INMET disponível em: . A cidade de Viçosa está localizada na bacia do rio Turvo Limpo, afluente da margem direita do Rio Piranga à montante da UHE Brecha.

A estação pluviométrica Conselheiro Lafaiete pertence à CEMIG e está localizada no divisor de águas das bacias dos rios Doce e . A transmissão dos dados desta estação é horária via satélite. Os dados de chuva desta estação auxiliam na avaliação do total precipitado na região noroeste da bacia do Rio Piranga.

Os dados de chuva da estação localizada em Ponte Nova são transmitidos em tempo real via telefone. Esta informação auxilia na avaliação do total precipitado na área incremental entre a UHE Brecha e a estação Ponte Nova.

A UHE Brecha, pertencente à Novelis Brasil Ltda., é o ponto de monitoramento efetivamente utilizado para a previsão de vazões afluentes a Ponte Nova. Os dados horários de vazões defluentes da usina são obtidos por telefone, através de contato direto com o operador. Com estes dados é possível monitorar cerca de 90% da área de drenagem de Ponte Nova.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 52 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

A cota de alerta definida para Ponte Nova é de 280 cm e a cota de inundação 330 cm. Segundo CPRM (2003), essas cotas são muito conservadoras, o que torna aconselhável a redefinição das mesmas.

A curva chave da estação Ponte Nova utilizada nesta operação está apresentada no Anexo 05.

Foram avaliados os resultados das previsões em Ponte Nova realizadas pelo modelo de propagação linear, definido em CPRM (2002) (ver modelo 1, da Tabela 5.1.1), na operação do sistema de alerta 2008/2009, visando sua revalidação para a próxima operação do sistema. Essa avaliação foi feita graficamente, pela plotagem dos níveis observados e previstos (ver Anexo 06), e pela análise em conjunto das estatísticas Coeficiente de Nash (R²), Erro Padrão, Cota Média e RMAE (do inglês “Relative Mean Absolute Error” , ou seja, Erro Absoluto Médio Relativo ) ocorridos na operação 2008/2009 (Tabela 5.1.2).

Tabela 5.1.1 – Modelos para Previsão Hidrológica em Ponte Nova (CPRM, 2002)

Nº Equação Observação

1 QPN+8 = 0,07 × Q PN + 1,17 × Q BR - 16 Modelo atual

2 QPN+8 = 1,26 × Q BR - 17 Modelo alternativo

Resumidamente, o coeficiente de Nash (R²) compara a redução do desvio quadrático do erro do modelo com o desvio quadrático do modelo alternativo de prever somente a média dos valores (Tucci, 1998); quanto mais próximo de 1 o R², melhor o ajuste do modelo. O erro padrão representa a quantidade de erro da previsão y (cota prevista) para um x individual (cota observada). Por ser um valor absoluto, foi considerada cota média observada no período. Já o erro absoluto médio relativo, mostra a razão entre o erro médio absoluto e a cota média observada no período considerado.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 53 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Tabela 5.1.2 – Resultados das Previsões Realizadas na Operação 2008/2009 em Ponte Nova – Coeficiente de Nash (R²), Erro Padrão, Cota Média e RMAE Nash EP Cota Média RMAE Evento Período R² (cm) (cm) (%) 1 16/12/08 a 18/12/08 0,353 72,6 432 15,62 2 28/12/08 a 01/01/09 0,730 13,4 332 3,45 5 01/04/09 a 03/04/09 0,610 16,9 330 4,54 Geral 01/12/08 a 11/04/09 0,843 37,6 256 6,42

O nível do rio no evento 1 excedeu os lances de régua da estação. Por esse motivo, não foi possível fazer a previsão a partir das 14:00 horas do dia 18/12/08. No período anterior, observa-se uma defasagem entre o valor previsto e o observado, embora a tendência dos cotogramas seja similar (Anexo 06). O coeficiente de Nash ficou baixo nesse evento por causa desta defasagem.

Durante a operação do sistema, freqüentemente, as cotas previstas por este modelo foram corrigidas em tempo real, através do acompanhamento da tendência dos erros. O atual modelo de propagação linear, apresentado na Tabela 5.1.1, utilizando os dados de vazão de Ponte Nova e UHE Brecha, com 8 horas de antecedência, válidos para a faixa de vazões entre 100 e 590 m³/s (CPRM, 2003), portanto, deve continuar sendo utilizado na avaliação das previsões em Ponte Nova. Entretanto, sugere-se que, para próxima operação do sistema, seja feita uma recalibração deste modelo utilizando os dados desta operação de 2008/2009 com o intuito de melhorar seu desempenho.

5.2 - Cachoeira dos Óculos

A estação de Cachoeira dos Óculos está localizada no rio Doce a jusante da confluência com o rio do Carmo, em um local de difícil acesso dentro do Parque Estadual do Rio Doce. Os dados de nível do rio são coletados e transmitidos duas vezes ao dia, às 7 e 17 horas, e os dados de chuva uma vez por dia, às 7 horas, via telefone celular, pelo observador.

O dado de Cachoeira dos Óculos é muito importante para a previsão de vazões em Governador Valadares com antecedência de 24 horas. O acompanhamento da evolução do nível do rio Doce em Cachoeira dos Óculos pode ser feito através dos dados das estações

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 54 CPRM – Serviço Geológico do Brasil de Ponte Nova, dados de vazões defluentes da UHE Risoleta Neves (antiga Candonga), das chuvas nas bacias dos rios do Carmo e Piranga.

Este ponto de monitoramento é importante não só para o acompanhamento da onda de cheia bem como para a definição do modelo de previsão em Cenibra.

5.3 - Nova Era

A cidade de Nova Era está localizada às margens do Rio Piracicaba, afluente da margem esquerda do rio Doce. Nesta cidade existem duas estações fluviométricas pertencentes à ANA, uma convencional, chamada Nova Era IV, onde são realizadas medições de descarga líquida, em operação desde 1987 e outra, instalada em dezembro de 2002, chamada Nova Era Telemétrica. A estação Nova Era Telemétrica encontra-se a jusante da antiga estação cerca de 3 km, não havendo contribuição de vazão significativa entre as duas estações. Possui seção de réguas, aparelhos registradores de chuva e nível, e equipamentos de transmissão de dados via telefone.

Foi estabelecida uma equação de correlação entre as cotas médias diárias das duas estações com os dados de 2002 a 2009, a qual é apresentada na Tabela 5.3.1. O gráfico de dispersão, que relaciona ambas as cotas, pode ser visualizado no Anexo 07.

Tabela 5.3.1 – Equação de Correlação entre as Cotas das Estações Nova Era IV (C NEIV ) e

Nova Era Telemétrica (C NET )

Período Equação Amplitude

08/2002 a 03/2009 CNEIV = 0,95 × CNET + 4,9319 49 a 594 cm

As cotas de alerta e de inundação de Nova Era foram definidas na antiga estação (Nova Era IV) e correspondem às cotas 350 e 470 cm, respectivamente, já para a nova estação estas cotas são equivalentes a 380 e 515 cm. As cotas monitoradas no rio Piracicaba em Nova Era, durante a operação do sistema de alerta, referem-se à estação Nova Era Telemétrica.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 55 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

A avaliação da evolução do nível do rio Piracicaba em Nova Era é feita levando em consideração os dados de chuva de Peti, São Gonçalo do Rio Acima e Nova Era, de níveis em Rio Piracicaba e de vazões defluentes das usinas Peti e Piracicaba.

As estações pluviométricas de Peti e São Gonçalo do Rio Acima pertencem a CEMIG, e estão localizadas na bacia do Rio Santa Bárbara, afluente da margem esquerda do rio Piracicaba. A transmissão destes dados é horária via satélite. Os dados de São Gonçalo do Rio Acima auxiliam na avaliação da afluência ao reservatório de Peti, já os dados de Peti auxiliam na avaliação do total precipitado na área incremental entre a UHE Peti e a estação Nova Era.

A estação pluviométrica Nova Era possui um equipamento de transmissão de dados em tempo real. Os dados de chuva desta estação auxiliam na avaliação do total precipitado na área incremental entre as UHE's Peti e Piracicaba e a estação Nova Era.

A UHE Peti pertence à CEMIG e a UHE Piracicaba à Belgo-Arcelor, os dados horários de vazão defluente são coletados através de contato via telefone com os operadores dessas usinas. Estes são os pontos de monitoramento efetivamente usados na previsão de vazões afluentes a Nova Era. Com os dados das usinas é possível monitorar cerca de 57% da área de drenagem de Nova Era.

A curva chave na estação Nova Era telemétrica, utilizada durante a operação 2008/09 é apresentada no Anexo 05.

Foram avaliados os resultados das previsões em Nova Era realizadas pelo atual modelo de previsão definido em CPRM (2004) (ver Tabela 5.3.2), na operação do sistema de alerta 2008/2009, visando sua revalidação para a próxima operação do sistema. Essa avaliação foi feita graficamente (Anexo 06), e pela análise em conjunto das estatísticas Coeficiente de Nash (R²), Erro Padrão, Cota Média e RMAE (do inglês “Relative Mean Absolute Error”, ou seja, Erro Absoluto Médio Relativo ) ocorridos na operação 2008/2009 (ver Tabela 5.3.3).

Tabela 5.3.2 – Modelos para Previsão Hidrológica em Nova Era

Nº Equação Observação Q = 0,21 × (Q - Q ) + 0,19 × (Q - Q ) + 1 NE+3 PI PI-9 PE PE-12 Modelo atual 0,37 × (Q NE - Q NE-3) + Q NE

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 56 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

2 QNE = 1,20 × (Q PE-12 + Q PI-9 ) Modelo alternativo

Os resultados foram considerados satisfatórios, tendo o coeficiente de Nash ficado superior a 95%. Sugere-se que esse modelo continue sendo utilizado na próxima operação do sistema de alerta, mas que continue havendo um esforço no sentido de se encontrar um novo modelo ou novas metodologias que possam aumentar o tempo de antecedência das previsões em Nova Era.

Tabela 5.3.3 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 em Nova Era – Coeficiente de Nash (R²), Erro Padrão, Cota Média e RMAE Nash EP Cota Média RMAE Evento Período R² (cm) (cm) (%) 1 16/12/08 a 19/12/08 0,946 6,6 411 1,25 2 28/12/08 a 07/01/09 0,982 7,9 333 1,74 3 27/01/09 a 29/01/09 0,957 13,9 432 2,72 Geral 02/12/08 a 11/04/09 0,994 7,5 208 2,11

5.4 - Mário de Carvalho

A estação fluviométrica Mário de Carvalho está localizada nas margens do rio Piracicaba, no município de Timóteo, próximo à estação ferroviária de Mário de Carvalho pertencente à Companhia Vale do Rio Doce. Esta estação possui seção de réguas, aparelhos registradores de chuva e nível, e equipamentos de transmissão via telefone e satélite. O observador também transmite os dados de chuva e nível diariamente, entretanto, devido à dificuldade de acesso a estação, torna-se difícil a realização de leituras extras caso haja pane do equipamento.

Segundo CPRM (2003), a Defesa Civil de Timóteo solicitou a CPRM que instalasse uma seção de réguas no bairro Cachoeira do Vale, região mais sujeita a inundação em Timóteo. Este bairro está localizado na margem direita do rio Piracicaba a montante de Mário de Carvalho. O monitoramento desta seção era de responsabilidade da Associação Comunitária que repassou os dados para CPRM mensalmente até maio de 2005 quando foi desativada Com isso, a partir da instalação desta estação em 2002, foi estabelecida uma equação de correlação entre as cotas horárias (leituras das 7:00 e 17:00 horas) das estações

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 57 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cachoeira do Vale e Mário de Carvalho para o período de agosto de 2002 a março de 2005, a qual é apresentada na Tabela 5.4.1. O ajuste pode ser visualizado no Anexo 07.

Tabela 5.4.1 – Equação de correlação entre as cotas das estações Mário de Carvalho (C MC ) e Cachoeira do Vale (C CV ) Período Equação Amplitude

08/2002 a 03/2005 CMC = 0,90 × CCV +50 420 a 600 cm

As cotas de alerta e de inundação definidas em Mário de Carvalho são 440 e 520 cm, e correspondem às mesmas cotas no Bairro Cachoeira do Vale.

O acompanhamento da evolução do nível do Rio Piracicaba em Mário de Carvalho é feito levando em consideração os dados de chuva de Mário de Carvalho e das vazões das UHE’s Guilman Amorim e Sá Carvalho.

Os dados de chuva de Mário de Carvalho são transmitidos em tempo real via telefone e auxilia na avaliação do total precipitado na área incremental entre a UHE Guilman Amorim e a estação Mário de Carvalho.

A curva chave da estação Mário de Carvalho utilizada nesta operação está apresentada no Anexo 05.

Na operação do sistema 2008/2009 foram utilizados os modelos 1 e 2 da Tabela 5.4.2. O modelo 3 foi definido em CPRM (2003) para ser comparado com os dois anteriores, entretanto não foi utilizado durante esta operação.

Tabela 5.4.2 – Modelos para previsão hidrológica em Mário de Carvalho

Nº Equação Observação

1 QMC+8 = 0,21 × Q MC + 0,67 × Q GUI +83 Modelo atual válido para Q MC >260

2 QMC+8 = 1,30 × Q GUI Modelo atual válido para Q MC <260

3 QMC+8 = 0,06 × Q MC + 0,87 × Q GUI +83 Modelo alternativo

O resultado das previsões realizadas pelo atual modelo, na operação 2008/2009, foi avaliado e o resultado pode ser visto na Tabela 5.4.3.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 58 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Tabela 5.4.3 – Resultado das previsões realizadas na operação 2008/2009 em Mario de Carvalho – Coeficiente de Nash (R²), Erro Padrão, Cota Média e RMAE Nash EP Cota Média RMAE Evento Período R² (cm) (cm) (%) Geral 01/12/08 a 11/04/09 0,794 47,0 275 13,09

O resultado foi considerado razoável. Não foram analisados os eventos isolados de cheia porque na estação de Mário de Carvalho não foram tão significativos. O cotagrama previsto e observado dos eventos de cheia pode ser visto no Anexo 06.

Pelo que se observa no cotagrama, as previsões do modelo atual, que utiliza os dados da UHE Guilman Amorim, subestimou as cotas previstas, entretanto, acompanha bem a evolução dos níveis. Durante a operação do sistema, freqüentemente, as cotas previstas por este modelo foram corrigidas em tempo real, através do acompanhamento da tendência dos erros. Este modelo, portanto, deve continuar sendo utilizado na avaliação das previsões em Mário de Carvalho.

Entretanto, sugere-se que, na próxima operação do sistema, os dados coletados da UHE Sá Carvalho sejam agregados ao modelo de previsão. Como esta usina controla uma área maior do que a UHE de Guilman Amorim, espera-se que esse novo modelo possa apresentar melhores resultados.

5.5 – Cenibra

A estação Cenibra está localizada nas margens do rio Doce a jusante da confluência com o rio Piracicaba e a montante da confluência com o rio Santo Antônio. A estação possui seção de réguas, aparelhos registradores de chuva e nível, e equipamentos de transmissão via telefone, e seu observador mora cerca de 10 km da estação. Assim, visando à checagem do equipamento automático, o observador faz as leituras de terça a sábado somente às 7 horas da manhã.

Segundo CPRM (2003), existe no local uma outra estação automática pertencente à própria CENIBRA – Celulose Nipo Brasileira a jusante, cerca de 15 metros, da estação pertencente à ANA. Os dados desta estação são disponibilizados para a Defesa Civil de Governador

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 59 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Valadares. Portanto, sugere-se que, caso ocorra problemas no equipamento da estação da ANA, pode-se tentar obter os dados de cota de CENIBRA através da Defesa Civil de Governador Valadares.

Durante esta operação 2004/2005, com a intervenção do CBH Doce, foi possível coletar os dados de cotas desta estação. Com isso, foi estabelecida uma equação que relaciona as vazões da estação pertencente à ANA e as cotas da estação pertencente à CENIBRA, a qual é apresentada na Tabela 5.5.1. O ajuste pode ser visualizado no Anexo 07.

Tabela 5.5.1 – Equação da curva chave da estação pertencente à CENIBRA

Período Equação Amplitude 12/2004 a 03/2005 Q =1,95 × ((h / 100) - 1,88) 1,492 390 a 660 cm

A curva chave da estação Cenibra utilizada nesta operação está apresentada no Anexo 05.

A estimativa das vazões afluentes a Cenibra pode ser feita através da soma das vazões de Cachoeira dos Óculos e Mário de Carvalho, acrescidas de 20% com 12 horas de antecedência.

Os dados de Cenibra são imprescindíveis para a elaboração da previsão das vazões afluentes a Governador Valadares com 12 horas de antecedência.

5.6 - Naque Velho

A estação Naque Velho está localizada nas margens do rio Santo Antônio, afluente da margem esquerda do rio Doce. A estação está localizada no distrito de Naque/, ou Naquinho pertencente ao município de Açucena. A estação possui seção de réguas, aparelhos registradores de chuva e nível e, em 2002, foi instalado pela CPRM um equipamento de transmissão via telefone.

As cotas de alerta e de inundação foram definidas para esta estação no período chuvoso 2002/2003, com base em informações obtidas através da observadora hidrológica e correspondem a 700 e 740 cm, respectivamente. Na cota de inundação, a rua Santo Antônio, localizada junto à margem do rio, é atingida.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 60 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

O acompanhamento e as previsões do nível do rio Santo Antônio em Naque Velho são realizadas com o auxílio dos dados de precipitação coletados das estações hidrometeorológicas de Fazenda Ouro Fino e Fazenda Meloso, pluviométricas de São João Evangelista, Serro e da UHE Salto Grande; e dos dados de vazões defluentes das UHE’s Salto Grande e Porto Estrela.

As estações Fazenda Ouro Fino e Fazenda Meloso pertencem à CEMIG e a transmissão de dados de chuva e nível é feita a cada 3 horas via satélite. A estação está localizada no próprio rio Santo Antônio a montante da UHE Salto Grande.

Já na estação pluviométrica da UHE Salto Grande, também pertencente à CEMIG, os dados são transmitidos via satélite, em intervalo de tempo horário. As estações de São João Evangelista e Serro pertencem à ANA, e a manutenção é feita pela CPRM. Elas estão localizadas em áreas da COPASA, possuem pluviômetros e os observadores transmitem os dados diariamente para o SIMGE/IGAM via telefone, pois integram o projeto Proclima.

As UHE's Salto Grande e Porto Estrela são os pontos de monitoramento efetivamente utilizados para a realização da previsão de vazões afluentes a Naque Velho. Estas usinas monitoram cerca de 83 e 90% da área de drenagem de Naque Velho, respectivamente.

A curva chave da estação Naque Velho utilizada nesta operação está apresentada no Anexo 05.

A jusante de Naque Velho existia uma outra estação fluviométrica, equipada com datalogger, pertencente ao Consórcio Porto Estrela, no município de Naque, na margem esquerda do rio Santo Antônio, em uma área da COPASA, próximo ao restaurante do Daniel, a montante da ponte da rodovia BR 381. Este equipamento foi transferido para a estação em Coqueiros e os dados são coletados de 2 em 2 meses, mas a régua linimétrica ainda continua instalada próxima ao Restaurante do Daniel. Caso ocorram problemas no equipamento automático de Naque Velho, é possível estimar a vazão do rio Santo Antônio através das cotas daquela estação. Durante a operação 2002/2003, foi estabelecida uma equação de correlação entre a vazão do rio Santo Antônio e a cota daquela estação, e outra que relaciona a cota das duas estações (Naque Velho e a estação pertencente ao Consórcio), as equações definidas se encontram na Tabela 5.6.1. O ajuste pode ser visualizado no Anexo 07.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 61 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Tabela 5.6.1 – Equações de correlação entre as cotas das estações Naque Velho (C NV ) e

Naque (C NQ ) e curva chave preliminar da estação de Naque (Q NQ )

Equação Amplitude

CNVt = 0,92 × (C NQt – C NQt-12 ) + C NV-12 300 a 800 cm

CNVt = C NQ + 90 300 a 800 cm 2,14 QNQ = 40,2 × (C NQ ) 300 a 800 cm

O modelo atual de previsão para Naque Velho, utilizado durante a operação do sistema 2008/2009, foi definido em CPRM (2003), possuindo tempo de antecedência de 6 horas. Ele pode ser visto na Tabela 5.6.2.

Tabela 5.6.2 – Modelo atual para previsão hidrológica em Naque Velho

Nº Equação Observações

1 QNV+6 = 0,79 × (Q PS ) + 0,29 × (Q NV ) Modelo Atual

Os resultados das previsões realizadas pelo atual modelo, na operação 2008/2009, foram avaliados e os resultados podem ser vistos na Tabela 5.6.3.

Tabela 5.6.3 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 em Naque Velho – Coeficiente de Nash (R²), Erro Padrão, Cota Média e RMAE Nash EP Cota Média RMAE Evento Período R² (cm) (cm) (%) Geral 01/12/08 a 11/04/09 0,972 16,3 384 3,34

Os resultados foram considerados bons. Não foram analisados os eventos isolados de cheia porque na estação de Naque Velho não foram tão significativos. O cotagrama previsto e observado dos eventos de cheia pode ser visto no Anexo 6.

O modelo atual, definido na Tabela 5.6.2, continua, portanto, sendo válido e pode ser utilizado na próxima operação do alerta. Entretanto, sugere-se que novos modelos sejam avaliados agregando mais eventos de chuva.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 62 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

5.7 - Governador Valadares

A cidade de Governador Valadares está localizada no trecho médio do Rio Doce às suas margens. As enchentes na cidade são provocadas basicamente por influência das vazões de três rios: o próprio rio Doce, o rio Santo Antônio e o rio Piracicaba, ambos afluentes da margem esquerda.

Governador Valadares possuía uma estação fluviométrica pertencente à ANA, com seção de réguas, aparelhos registradores de chuva e nível, e equipamentos de transmissão via telefone e satélite, localizada na margem direita do rio Doce a jusante da ponte do São Raimundo, ou seja, a jusante da rodovia BR-116. Durante a operação do sistema de alerta 2004/2005 (por volta do dia 13/01/05), esta estação foi destruída devido à ocorrência de atos de vandalismo. No dia 15/07/2005 a estação foi reinstalada 100 metros a montante, dentro da área da ETA do SAEE.

As cotas de alerta e de inundação para Governador Valadares correspondem a 320 e 360 cm, respectivamente.

A cidade possui outra régua nas dependências do SAAE, de onde a Defesa Civil monitora as áreas inundadas na cidade (ver Tabela 5.7.1). Entretanto, a seção não é hidraulicamente adequada, pois há interferências no escoamento, principalmente devido à existência de ilhas neste trecho do rio (CPRM, 2003). Atualmente, essas réguas estão instaladas em lances fixados pela CPRM em substituição à antiga régua que não se encontrava fixada corretamente.

Durante as operações, quando ocorrem problemas de pane do equipamento automático é possível utilizar os dados da estação localizada no SAAE. A Defesa Civil, em caso de alerta, faz a leitura horária nesta régua.

Nesta operação foi redefinida uma equação de correlação entre as cotas da estação pertencente à ANA e a estação pertencente ao SAAE, apresentada na Tabela 5.7.2. O ajuste pode ser visualizado no Anexo 07.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 63 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Tabela 5.7.1 – Pontos Críticos em Governador Valadares

Cota da régua Bairro Rua do SAAE (cm) São Tarcísio Cláudio Manoel 195 Várias ruas, principalmente, entre as ruas Rodolfo Nova Santa Rita 220 de Abreu e a Amélia Habib Santa Rita Ruas Washington Luiz, Divisa e Rodrigues Alves 225 São Pedro Av. Rio Doce e rua Álvaro Reis 240 Entroncamento das ruas Mestre João Lucas com São Paulo Av. Rio Doce, Lincol Byrro, Américo Martins, 250 Virgílio Gobby e Prata Casas que margeiam o rio Doce, pelos fundos das Santa Terezinha 250 ruas Salvador, Belém e São Luiz Ilha dos Araújos Principalmente as ruas 14, 12 e 24 285

Fonte: COMDEC de Governador Valadares

Tabela 5.7.2 – Equação de correlação entre as Cotas das Estações Governador Valadares

(C GV ) e SAAE (C SAAE )

Período Equação Amplitude

12/2006 a 04/2009 CSAAE = 0,8812 × CGV - 109,86 241 a 489 cm

O estudo de definição da planície de inundação em Governador Valadares foi concluído em junho de 2004. Ele foi desenvolvido pela CPRM em parceria com a ANA e o IGAM, com objetivo de delimitar as áreas da cidade passíveis a serem inundadas para diversos valores de vazão. O relatório Técnico Final e os mapas das áreas inundadas para diferentes cotas e períodos de retorno estão disponíveis em meio digital no site da CPRM em: .

Esse mapeamento realizado pelo estudo é uma ferramenta importante na administração de situações de enchentes na cidade de Governador Valadares. Com a previsão de níveis do rio Doce com antecedência de 12 e 24 horas, fornecidas pelos operadores do Sistema de Alerta, a Defesa Civil e Prefeitura poderão conhecer a área que será inundada. Isso facilitará a definição de medidas que deverão ser aplicadas para minizar os prejuízos (CPRM. Definição da Planície de Inundação da Cidade de Governador Valadares, 2004).

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 64 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cabe ressaltar a importância de se verificar regularmente a calibração do modelo hidraúlico utilizado neste estudo. Para que isso seja possível, sugere-se à Prefeitura Municipal que recupere as seções de réguas instaladas pela CPRM em 1998, nos bairros Santa Rita na rua Conselheiro Pena, na ponte da Ilha dos Araújos e na própria ilha em sua margem direita, no bairro São Tarcísio na rua Cláudio Manoel e próxima a Univale, e realize as leituras durante o período chuvoso.(CPRM. Definição da Planície de Inundação da Cidade de Governador Valadares, 2004)

No acompanhamento e nas previsões dos níveis do rio Doce em Governador Valadares, são analisados os dados das seguintes estações: vazões de Cachoeira dos Óculos, Mário de Carvalho, UHE Salto Grande e UHE Porto Estrela; vazões e precipitação de Naque Velho, Cenibra e Governador Valadares.

Os dados de vazões das estações fluviométricas pertencentes à ANA, de Cachoeira dos Óculos e Mário de Carvalho, são coletados via observador (telefone celular) e telefone fixo (estação telemétrica), respectivamente, já os dados de vazão defluente das UHE´s Salto Grande e Porto Estrela, pertencentes à CEMIG, são coletados através de contato direto com o operador da usina. Estes dados são usados para a previsão de vazões afluentes a Governador Valadares com antecedência de 24 horas e, monitoram cerca de 75% da área de drenagem de Governador Valadares.

Os dados de cotas das estações fluviométricas pertencentes à ANA, Naque Velho e Cenibra, são coletados via telefone (estação telemétrica) e são utilizados para previsão de vazões afluentes a Governador Valadares com antecedência de 12 horas e monitoram cerca de 85% da área de drenagem de Governador Valadares.

Os dados horários de precipitação das estações pertencentes à ANA, Naque Velho, Cenibra e Governador Valadares, são utilizados para avaliar o total precipitado na área incremental entre as estações Naque Velho, Cenibra e Governador Valadares.

A curva chave da estação Governador Valadares utilizada nesta operação está apresentada no Anexo 05.

Os modelos utilizados nesta operação do sistema de alerta foram os de n° 1, 2 e 3 da Tabela 5.7.3. O modelo 4 praticamente não foi utilizado, mas é apontado em CPRM (2003) como uma segunda opção para a previsão com 12 horas de antecedência.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 65 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Tabela 5.7.3 – Modelos para previsão hidrológica em Governador Valadares

Nº Equação Observações Modelo alternativo para 1 Q = 1,20 × (Q + Q + Q ) GV+24 MC CO SG 24 horas Modelo atual para 2 QGV+12 = 1,15 × (Q CE + Q NV ) QGV <1000 m³/s Modelo atual para 3 QGV+12 = 0,58 × (Q CE + Q NV, ) + 0,40 × Q GV +110,61 QGV >1000 m³/s Q = 0,61 × (Q - Q ) + 0,31 × (Q - Q ) + Modelo alternativo para 4 GV+12 CE CE-12 NV NV-12 0,38 × (Q GV - Q GV-12 ) + Q GV 12 horas

A previsão de vazões em Governador Valadares com 24 horas de antecedência fornece ótimos indícios das tendências de aumento ou não dos níveis do rio Doce naquela cidade. Entretanto, os resultados numéricos do modelo nem sempre são precisos. Este modelo é função dos dados de vazão de Cachoeira dos Óculos, Mário de Carvalho e UHE Salto Grande e é válida para a faixa de vazões compreendida entre 400 e 4.000 m³/s (CPRM, 2003). A área de drenagem em Governador Valadares é da ordem de 40.000 km² e a área monitorada por este modelo é de 30.000 km², o que representa 75% da área total. No Anexo 6 é possível visualizar os cotagramas observado e previsto com 24 horas de antecedência no período de 01/12/08 a 12/04/09.

O modelo de previsão de vazões em Governador Valadares, com 12 horas de antecedência, válido para a faixa de vazões compreendida entre 1.000 a 7.200 m³/s, é função dos dados de vazão de Cenibra, Naque Velho e Governador Valadares. Os resultados deste modelo, utilizado durante a operação do sistema 2008/2009, foram avaliados nos três maiores eventos de cheia e para o período 01/12/08 a 12/04/09 (Tabela 5.7.4).

Tabela 5.7.4 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 em Governador Valadares – Coeficiente de Nash (R²), Erro Padrão, Cota Média e RMAE Nash EP Cota Média RMAE Evento Período R² (cm) (cm) (%) 1 17/12/08 a 23/12/08 0,969 9,0 422 1,62 2 26/12/08 a 11/01/09 0,976 7,0 383 1,53 3 24/01/09 a 31/01/09 0,958 8,9 367 1,75 Geral 01/12/08 a 12/04/09 0,990 8,0 296 2,19

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 66 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Os resultados encontrados foram considerados muito bons: para todos os eventos os coeficientes de Nash foram superiores a 90% e os RMAE’s inferiores a 2,2%. Portanto, sugere-se que o modelo de previsão com antecedência de 12 horas, para vazões superiores a 1.000m³/s, continue sendo utilizado em Governador Valadares (Tabela 5.7.3), bem como, o modelo complementar para vazões menores que 1.000 m³/s.

5.8 - Vila Matias

A estação de Vila Matias, pertencente à ANA, está localizada no rio Suaçuí Grande, afluente da margem esquerda do rio Doce. A estação possui seção de réguas, equipamentos registradores, e equipamentos de transmissão via telefone e satélite. Os dados de Vila Matias são utilizados para prever a vazão afluente a Tumiritinga, possui equipamentos de transmissão via telefone e baliza de satélite Handar.

A curva chave da estação Vila Matias utilizada nesta operação está apresentada no Anexo 05.

A avaliação das afluências do rio Suaçuí Grande em Vila Matias pode ser realizada com base nos dados de precipitação das estações de Água Boa, Malacacheta e São João Evangelista; todas elas integram o Proclima (CPRM, 2003).

5.9 – Tumiritinga

A estação fluviométrica de Tumiritinga, pertencente à ANA, está localizada no rio Doce. A estação possui seção de réguas e os dados são coletados três vezes ao dia e transmitidos pelo observador via telefone às 7, 12 e 17 horas.

A curva chave da estação Tumiritinga utilizada nesta operação está apresentada no Anexo 05.

A seção de réguas de Tumiritinga fica na margem oposta do rio em relação à casa do observador. Assim, é necessário utilizar a balsa para fazer as leituras das réguas. Esta situação torna praticamente impossível a realização de leituras extras.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 67 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

A cidade de Tumiritinga está localizada em posição mais alta em relação ao rio, as cotas de alerta e de inundação correspondem a 500 e 550 cm respectivamente, portanto, as cotas de alerta e inundação, em Governador Valadares, podem ser atingidas sem, entretanto, serem atingidas em Tumiritinga.

A previsão de vazões afluentes a cidade de Tumiritinga é feita através de correlação de vazões com dados de Governador Valadares e Vila Matias com 7 horas de antecedência. Com estas estações cerca de 90% da área de drenagem de Tumiritinga é monitorada. A previsão é válida para a faixa de vazões entre 380 e 4.400 m³/s, possui um desvio de 5%, o que representa, em termos de cota, 10 cm (CPRM, 2003). A equação utilizada na previsão é apresentada na Tabela 5.9.1.

Tabela 5.9.1 – Modelo para previsão hidrológica em Tumiritinga

Nº Equação Observação

1 QTU+7 = 1,05 × (Q GV + Q VM-7) Modelo atual

Para a avaliação do modelo de previsão foi avaliada o desempenho geral da estação conforme apresentado na Tabela 5.9.2.

Tabela 5.9.2 – Resultado da previsão realizada na operação 2008/2009 em Tumiritinga – Coeficiente de Nash (R²), Erro Padrão, Cota Média e RMAE Nash EP Cota Media RMAE Evento Período R² (cm) (cm) (%) Geral 02/12/08 a 11/04/09 0,985 13,0 293 2,91

O Anexo 6 apresenta os cotagramas previsto e observado.

A correlação entre as vazões em Tumiritinga e Governador Valadares é muito melhor do que a correlação das vazões de Tumiritinga e Vila Matias. Portanto, em caso de problemas na aquisição dos dados de Vila Matias, é possível estimar a vazão em Tumiritinga, a partir dos dados de Governador Valadares, considerando a vazão em Vila Matias constante (CPRM, 2003).

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 68 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

5.10 – Resplendor

A estação de Resplendor estava localizada nas margens do rio Doce a jusante da confluência com o rio Cuieté. A estação possuía seção de réguas e pluviômetro e o observador fazia as leituras três vezes ao dia: 7, 12 e 17 horas e transmitia os dados via telefone. Com a construção da UHE Aimorés, a seção de réguas da estação foi inundada. O pluviômetro foi relocado para a estação de tratamento de esgoto da cidade que fica na margem oposta do rio.

Como não é mais possível fazer as previsões, a cidade de Resplendor deve acompanhar a evolução do nível do rio na estação de Tumiritinga.

5.11 - São Sebastião da Encruzilhada

A estação de São Sebastião da Encruzilhada, pertencente à ANA, está localizada no rio Manhuaçu, afluente da margem direita do rio Doce. A estação possui seção de réguas, pluviômetro e equipamento de transmissão via satélite. Entretanto, para o sistema de alerta, os dados são coletados e transmitidos duas vezes ao dia, às 7 e 17 horas, via telefone celular, pelo observador.

A curva chave da estação São Sebastião da Encruzilhada utilizada nesta operação está apresentada no Anexo 05.

5.12 – Aimorés

A estação fluviométrica Aimorés, pertencente à ANA, localizada no rio Doce a jusante da confluência com o rio Manhuaçu foi desativada em 12/06/2007. Os dados de cota desta estação são coletados apenas durante a operação do Sistema de Alerta.

A estação possuía seção de réguas, equipamentos registradores de chuva e transmissão via telefone. Com a construção da UHE Aimorés a montante da estação, os equipamentos registradores de chuva e transmissão via telefone foram retirados permanecendo apenas a seção de réguas. Nesta operação os dados de cota foram coletados três vezes ao dia e

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 69 CPRM – Serviço Geológico do Brasil transmitidos pelo observador via telefone às 7, 12 e 17 horas. Os dados somente eram transmitidos quando a leitura na cota da régua era superior a 250 cm.

As cotas de alerta e de inundação de Aimorés correspondem a 430 e 480 cm, respectivamente.

Segundo CPRM (2003), em UHE Aimorés há um desvio do rio através de um canal, sendo que a vazão desviada retorna ao leito principal cerca de 10 km a jusante do desvio. Assim, foi requisitado pelo órgão licenciador que, durante a operação da usina, aos domingos, seja liberada uma onda de cheia para que a população não se esqueça da possibilidade de ocorrência de cheia na região. Com isso, o empreendedor utilizará um modelo hidrodinâmico no trecho entre a usina e a cidade para a previsão de níveis em Aimorés (CPRM, 2004).

Durante a operação do sistema de alerta 2008/2009, foi utilizado o mesmo modelo da Tabela 5.12.1. O modelo é baseado no método das diferenças e realiza previsões com 6 horas de antecedência e é válido para a faixa de cotas compreendida entre 200 e 520 cm. Ele utiliza os dados de vazão da estação de Resplendor e Aimorés. Como a estação de Resplendor foi desativada, a primeira parcela da equação foi anulada. Esta parcela é significativamente menor em relação à parcela de Aimorés. Com isso, o modelo passou a ser autoregressivo, mas mesmo assim apresentou um bom resultado. A Tabela 5.12.1 apresenta o modelo utilizado.

Tabela 5.12.1 – Modelo para previsão hidrológica em Aimorés

Nº Equação Observação

1 CAI+6 = 1,70 × (C AI - C AI-6) + C AI Modelo atual

Os resultados das previsões realizadas pelo atual modelo, na operação 2008/2009, foram avaliados e os resultados podem ser vistos na Tabela 5.12.2.

Tabela 5.12.2 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 em Aimorés – Coeficiente de Nash (R²), Erro Padrão, Cota Média e RMAE Nash EP Cota Média RMAE Evento Período R² (cm) (cm) (%) Geral 20/12/08 a 03/04/09 0,831 21,6 325 4,45

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 70 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Os resultados foram considerados bons. O cotagrama previsto e observado dos eventos de cheia podem ser vistos no Anexo 06.

5.13 – Colatina

Na cidade de Colatina localizada às margens do rio Doce, existem duas seções de réguas da ANA: uma convencional, onde são feitas medições de descarga líquida e, outra telemétrica, com equipamento de transmissão via telefone e baliza de satélite, localizada no Corpo de Bombeiros. Nesta última não são feitas medições de descarga. A população local costuma confundir as duas seções. As cotas destas estações diferem cerca de 20 cm, sendo a maior a cota da estação convencional. A estação pluviométrica automática não possui boa exposição, no entanto, os dados são coletados e integram a base de dados (CPRM, 2003).

As cotas de alerta e de inundação de Colatina referem-se à seção de réguas da estação Colatina Bombeiros Telemétrica e correspondem a 470 e 520 cm, respectivamente.

A evolução dos níveis em Colatina é acompanhada com base nos dados de vazão em São Sebastião da Encruzilhada e nível em Aimorés, de chuva em São Sebastião da Encruzilhada e Colatina e de vazão defluente na UHE Mascarenhas. Tal como visto anteriormente, os dados de cota das estações São Sebastião da Encruzilhada, pertencentes à ANA, e Aimorés são coletados e transmitidos às 7 e 17 horas e 7, 12 e 17 horas, respectivamente. Já os dados de precipitação da estação São Sebastião da Encruzilhada são coletados diariamente (às 7 horas), enquanto que a estação de Colatina possui dados de chuva em tempo real.

A UHE Mascarenhas é o ponto de monitoramento efetivamente utilizado para a previsão de vazões afluentes a Colatina. Através deste ponto é possível monitorar cerca de 96% da área de drenagem de Colatina.

O modelo utilizado na operação do sistema de alerta 2008/2009 é baseado no método da diferenças. Ele foi recalibrado na operação 2002/2003 devido à modificação da curva chave, sendo válido para a faixa de vazões entre 1000 e 6.000m³/s (CPRM, 2003). Este

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 71 CPRM – Serviço Geológico do Brasil modelo, bem como um modelo alternativo, válido para a mesma faixa de vazões, são mostrados na Tabela 5.13.1.

Tabela 5.13.1 – Modelos para previsão hidrológica em Colatina

Nº Equação Observação

1 QCL+6 = 0,039 × (Q CL - QCL-6) + 0,536 × (Q MS - Q MS-6) + Q CL Modelo atual

2 QCL+6 = 1,02 × (Q MS ) + 307 Modelo alternativo

Na operação 2008/2009 foi utilizado apenas o modelo atual e os resultados das previsões são apresentados na Tabela 5.13.2. Foram analisados os dois maiores eventos de cheia isoladamente e o período geral de 01/12/08 a 11/04/09. Os resultados podem ser vistos na Tabela 5.13.2. Já os cotagramas previsto e observado podem ser vistos no Anexo 06.

Tabela 5.13.2 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 em Colatina – Coeficiente de Nash (R²), Erro Padrão, Cota Média e RMAE Nash EP Cota Média RMAE Evento Período R² (cm) (cm) (%) 1 19/12/08 a 23/12/08 0,851 12,5 556 1,49 2 30/12/08 a 11/01/09 0,949 20,3 533 2,92 Geral 01/12/08 a 11/04/09 0,961 26,1 344 5,43

Pode-se observar que, os cotagramas previstos (Anexo 06) apresentam pequenas oscilações que não constituem um comportamento natural dos níveis naquela estação, tal como se pode observar nos cotagramas observados. Este comportamento é consequência das oscilações presentes nos dados de vazões defluentes da UHE Mascarenhas, dos quais o modelo é função.

Apesar disto, os resultados apresentados na Tabela 5.13.2 foram considerados muito bons, não havendo, portanto, necessidade de recalibração do modelo. Sugere-se que ele continue sendo utilizado na próxima operação.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 72 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

5.14 – Linhares

Em Linhares havia uma estação pertencente à ANEEL/DNAEE, a qual foi desativada em 1998. Na operação do sistema de alerta de 2001/2002 foi identificada uma estação fluviométrica pertencente ao DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem localizada na área da Incaper, da qual foram coletados alguns dados, mas a série histórica não pode ser levantada. Portanto, em 2002 a CPRM reinstalou a estação existente nos padrões das estações da ANA e a mesma foi incorporada à rede pertencente a esta agência (CPRM, 2003).

Em 19/08/2003, a CPRM instalou, a pedido da Prefeitura de Linhares, uma seção de réguas no cais do Porto, em um local de fácil acesso, para que ela pudesse acompanhar a evolução do nível do rio Doce. Simultaneamente a estação localizada na área da Incaper continuou em operação. As duas estações são linimétricas, ou seja, possuem seção de réguas, mas, normalmente, não são realizadas medições de descarga líquida. Elas foram operadas ao mesmo tempo por 4 anos e oito meses até que em 14/04/2008 a estação de Linhares na área da Incaper foi extinta.

A transmissão dos dados da estação Linhares Cais do Porto é feita via observador pelo telefone, três vezes ao dia, 7, 12 e 17 horas.

Durante a campanha de medições de cheia, realizada em janeiro de 2003, utilizando o ADCP foram feitas algumas medições em Linhares. Nos dias 21 e 22/01/03 foram realizadas seis medições em torno da cota 479 cm, quatro em torno da cota 472 cm, seis em torno da cota 441 cm e quatro em torno da cota 426 cm (CPRM, 2003). Em março de 2005 foram realizadas mais duas medições com ADCP. Nos dias 10 e 11/03/05 na cota 486 cm e 451 cm respectivamente.

As cotas de alerta e de inundação adotadas durante a operação 2008/09 foi 330 e 345 cm, respectivamente.

A previsão de níveis em Linhares é feita utilizando os dados de cota da estação de Colatina, a qual monitora cerca de 98% da área, bem como os próprios dados de cota de Linhares. O modelo de previsão utilizado durante a operação do sistema de alerta 2008/2009 é baseado no método das diferenças, válido para a faixa de cotas compreendida entre 110 e 570 cm (ver Tabela 5.14.1).

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 73 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Tabela 5.14.1 – Modelo para previsão hidrológica em Linhares

Nº Equação Observação

1 CLI+12 = 0,3529 × (C CL - CCL-12 ) - 0,0336 × (C LI - C LI-12 ) + C LI Modelo atual

Os resultados das previsões realizadas pelo atual modelo, na operação 2008/2009, foram avaliados com o objetivo de revalidá-lo para a próxima operação do sistema. Foram analisados os três maiores eventos de cheia isoladamente e o período geral de 02/12/08 a 06/04/09. Os resultados podem ser vistos na Tabela 5.14.2. Já os cotagramas previsto e observado podem ser vistos no Anexo 06.

Os resultados foram considerados muito bons. As estatísticas mostradas na Tabela 5.14.2 foram calculadas com base nas cotas previstas e observadas, considerando a interpolação dos dados observados em intervalo de tempo horário. Portanto, sugere-se que o modelo atual possa continuar sendo utilizado na próxima operação do sistema.

Tabela 5.14.2 – Resultados das previsões realizadas na operação 2008/2009 em Linhares – Coeficiente de Nash (R²), Erro padrão, Cota Média e RMAE Nash EP Cota Média RMAE Evento Período R² (cm) (cm) (%) 1 19/12/08 a 24/12/08 0,841 16,9 427 3,16 2 28/12/08 a 14/01/09 0,971 11,2 406 2,21 3 24/01/09 a 02/02/09 0,740 14,3 388 2,83 Geral 02/12/08 a 06/04/09 0,989 9,9 280 2,68

A defesa civil de Linhares sugeriu que na próxima operação as cotas de alerta e inundação na estação Linhares Cais do Porto sejam alteradas para 350 e 380 cm respectivamente (Anexo 08). Segundo o coordenador da COMDEC, entre 2005 e 2008, a partir da cota 400 cm é que os problemas acontecem. Quando o nível do rio Doce atinge esta cota as famílias do bairro Olaria são retiradas. Este bairro é o mais atingido com freqüência.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 74 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

5.15 – Algoritmo para o cálculo da previsão hidrológica

Na operação do sistema de alerta 2008/2009 foi utilizada a planilha eletrônica, desenvolvida durante a operação 2002/2003, para executar os cálculos relacionados à previsão hidrológica nas diversas estações pertencentes à ANA (Ponte Nova, Nova Era, Mário de Carvalho, Naque Velho, Governador Valadares, Tumiritinga, Aimorés, Colatina e Linhares). Esta planilha permitiu uma otimização na realização das previsões e na análise dos resultados.

O programa foi desenvolvido em Excel 97, utilizando os recursos do Visual Basic for Applications, sendo composto, essencialmente, por quatro módulos: o primeiro importa e interpola linearmente, em passo de tempo horário, os dados de cota, das estações fluviométricas, e de vazões defluentes, das usinas hidrelétricas, armazenados no banco de dados do Sistema de Alerta. O segundo calcula as vazões destas estações utilizando as respectivas curvas chaves. O módulo seguinte calcula as vazões previstas através das equações desenvolvidas anteriormente. O último módulo, por sua vez, converte as vazões previstas em cotas previstas a partir das curvas chaves. Além disso, a planilha permite a alteração manual de qualquer dado de entrada utilizado nos cálculos – dados de interpolação, curvas chaves etc., possibilitando ao usuário liberdade para realizar as mudanças que julgar necessárias (CPRM, 2003).

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 75 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

6 – AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA

A repercussão da operação do sistema de alerta tem sido bastante positiva para os parceiros (ANA, CPRM e IGAM). A credibilidade do sistema junto à população beneficiada é muito grande, e a demanda de ampliação para outros municípios tem crescido como reflexo dos bons resultados que têm sido alcançados.

Conscientes da importância do sistema de alerta, os parceiros (ANA, CPRM e IGAM) vêm sempre buscando a sua melhoria. Várias ações vêm sendo sugeridas com o intuito de automatizar a obtenção e o armazenamento dos dados, aperfeiçoar a previsão hidrológica e a transmissão de informações, entre outras.

Em 2004, o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce) criou um grupo de trabalho denominado Cheias do Rio Doce , com o objetivo de discutir medidas para minimizar os efeitos das precipitações intensas na bacia. Em 2005, dada a importância do tema, foi criada a Câmara Técnica de Gestão de Cheias da Bacia do Rio Doce (CTGC). A CPRM, a ANA e o IGAM compõem a CTGC, juntamente com outras entidades. Uma das atividades relacionadas no plano de trabalho da CTGC para 2006, e confiada à CPRM, foi a preparação de uma proposta de modernização e ampliação do sistema de alerta contra enchentes na bacia do rio Doce.

Esta proposta apresentou alternativas para a ampliação e modernização do Sistema de Alerta contra Enchentes na Bacia do rio Doce. O principal objetivo foi aumentar a eficiência do sistema como um todo, buscando superar as deficiências atuais e melhorar o ajuste dos modelos hidrológicos e meteorológicos, principalmente nas regiões de cabeceira.

6.1 – Definição da rede de monitoramento

Na definição da rede de monitoramento foram apresentadas quatro propostas de melhoramento, cada uma voltada para um diferente aspecto da operação do sistema. Se implementadas em conjunto, conduzirão à situação ideal de operação; no entanto, cada uma das propostas pode ser implementada de forma independente, desde que respeitando uma seqüência lógica de ações.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 76 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

A primeira proposta diz respeito à modernização dos equipamentos existentes, de modo a implantar recursos de telemetria em todas as estações, padronizando a transmissão de dados em torno de um sistema baseado em telefonia celular. A segunda proposta refere-se à ampliação da rede telemétrica de chuva e nível, de modo a beneficiar um número maior de municípios. A terceira proposta também contempla a ampliação da rede de estações, porém buscando melhorar a qualidade das previsões, exceto nas regiões de cabeceiras. A quarta proposta busca obter uma melhoria ainda maior na qualidade das previsões, agregando um radar meteorológico ao sistema, de modo a permitir o uso de modelos chuva-vazão e, assim, oferecer previsões adequadas também para as regiões de cabeceiras.

6.1.1 – Modernização das estações existentes

Consiste na substituição e instalação de equipamentos modernos de coleta e transmissão de dados hidrológicos nas estações telemétricas existentes. Esses modelos seriam dotados de um sistema de comunicação por telefonia celular, que possibilitaria o acesso instantâneo a dados reais. A Tabela 6.1.1.1 apresenta as estações que seriam modernizadas. O mapa da Figura 6.2.1 apresenta a localização das estações que compõem a rede atual de monitoramento do sistema de alerta. Nessa figura são apresentadas as estações que pertencem à rede da ANA e que devem ser modernizadas, e as estações e usinas que pertencem a outras entidades.

Tabela 6.1.1.1 – Estações a serem modernizadas Estação Tipo(*) Rio Água Boa P Cenibra FP Doce Malacacheta P Mário de Carvalho FP Piracicaba Naque Velho FP Santo Antônio São João Evangelista P Serro P Vila Matias FP Suaçui Grande Cachoeira dos Óculos FP Doce Governador Valadares FP Doce Tumiritinga FP Doce Aimorés - Colatina FP Doce Linhares FP Doce Resplendor P

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 77 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

São Sebastião da Encruzilhada FP Manhuaçu Nova Era FP Piracicaba Ponte Nova FP Piranga Rio Piracicaba FP Piracicaba (*) Tipo: FP- conjunto pluviógrafo e linigráfo P - pluviógrafo

Municípios beneficiados: Ponte Nova, Nova Era, Antônio Dias, Timóteo; Coronel Fabriciano, Ipatinga, Governador Valadares, Tumiritinga, Galiléia, Conselheiro Pena, Aimorés, Baixo Guandu, Colatina, Linhares.

6.1.2 – Ampliação para atendimento a outros municípios

Consiste na inclusão de dezessete novas estações, com o intuito de atender a mais municípios. A Tabela 6.1.2.1 apresenta as estações que seriam incluídas. O mapa da Figura 6.2.2 apresenta a localização das estações.

Tabela 6.1.2.1 – Estações a serem incluídas Estação Tipo Rio Conceição do Mato Dentro FP Santo Antônio FP Peixe Ferros FP Santo Antônio Inst. Raul Soares FP Matipó Ipanema FP José Pedro Baixo Guandu FP Guandu Braz Pires FP Xopotó Piranga FP Piranga Porto Firme FP Piranga Rio Casca FP Casca São Miguel do Anta FP Casca Senador Firmino FP Turvo FP Santana Matipo FP Matipó Afonso Claudio FP Guandu Dores de Manhumirim FP José Pedro Laranja da Terra FP Guandu (*) Tipo: FP- conjunto pluviógrafo e linigráfo Municípios beneficiados: Ferros, Raul Soares, Ipanema, Baixo Guandu, Porto Firme, Rio Casca.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 78 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

6.1.3 - Ampliação para melhoria na qualidade das previsões

Consiste no adensamento da rede existente, com o acréscimo de dez estações, com o objetivo de melhorar a qualidade das previsões. A Tabela 6.1.3.1 apresenta as estações que seriam incluídas. O mapa da Figura 6.2.3 apresenta a localização das estações.

Tabela 6.1.3.1 – Estações a serem incluídas Estação Tipo Rio Fazenda Barraca FP Tanque FP Itambacuri Porto Santa Rita FP Corrente Grande Barra do Cuiete FP Cuieté Santo Antônio do Manhuaçu FP Manhuaçu Mutum FP São Manuel Ponte do Pancas FP Pancas Fazenda F Turvo Limpo Seriquite F Turvo Sujo Itaguaçu FP Santa Joana

Melhoria nas previsões de: UHE Salto Grande, Tumiritinga, Governador Valadares, Conselheiro Pena, Aimorés, Baixo Guandu e UHE Brecha.

6.1.4 - Ampliação para atendimento às regiões de cabeceiras

Consiste em estender o sistema de alerta aos municípios situados nas cabeceiras da bacia. A rede proposta no item 6.1.3 seria adensada com 22 novas estações com pluviógrafos, e mais duas estações com linígrafos com registradores automáticos. Esse sistema seria integrado a radares meteorológicos e a estações climatológicas automáticas, que permitiriam obter dados sobre a localização, o tamanho, a intensidade e o deslocamento de sistemas meteorológicos em tempo real. Cabe ressaltar que essa opção requer investimentos vultosos na instalação e manutenção dos radares e das estações climatológicas. Por outro lado, com o sensoriamento remoto da chuva, através do radar meteorológico e do monitoramento das estações climatológicas, será possível acompanhar sua evolução espaço-temporal sobre a bacia hidrográfica.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 79 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

A utilização desses dados e da rede telemétrica ampliada permitirá melhorar as previsões de chuva na bacia. Com a introdução da chuva prevista no modelo chuva-vazão será possível fazer a previsão de vazões e níveis com maior antecedência e precisão, principalmente em sub-bacias menores.

A Tabela 6.1.4.1 apresenta as estações que seriam incluídas. O mapa da Figura 6.2.4 apresenta a localização das estações.

Tabela 6.1.4.1 – Estações a serem incluídas Estação Tipo Rio FP Carmo Alvarenga P Carnaíba P da Noruega P P Senhora dos Remédios P Desterro de Melo P Alto Rio Doce P Dores Turvo P Paula Candido P P P S. João do Manhuaçu P Manhuaçu FP Manhuaçu P P Ervália P Caparaó P Durandé P Lajinha P Ibatiba P Brejetuba P

Municípios beneficiados: Manhuaçu, Afonso Cláudio, Mutum e vários municípios ribeirinhos situados nas cabeceiras.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 80 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

6.2 – Considerações finais

As figuras 6.2.1 a 6.2.4 apresentam as combinações de implantação das propostas.

Figura 6.2.1 - Modernização das estações existentes. Figura 6.2.2 - Ampliação para atendimento a outros municípios

Figura 6.2.3 - Ampliação para melhoria na qualidade Figura 6.2.4 - Ampliação para atendimento às regiões das previsões. de cabeceiras.

Atualmente, o sistema de coleta de dados na bacia do rio Doce inclui apenas sete estações automáticas (Ponte Nova, Nova Era, Mário de Carvalho, Governador Valadares, Cenibra, Naque Velho e Colatina), todas baseadas em equipamentos muito antigos. Apesar de serem mantidos em funcionamento, esses equipamentos têm apresentado muitos problemas de manutenção, principalmente quanto a peças de reposição. Recentemente a CPRM adquiriu

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 81 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

10 estações automáticas e a ANA adquiriu mais 22 estações. Nos próximos dois anos estas estações deverão ser instaladas.

De acordo com Castilho (2002), “a instalação de equipamentos automáticos reduz, em parte, a mão-de-obra de coleta e armazenamento de dados; entretanto, ela não é eliminada, pois os dados, ainda assim, necessitam de análise, e os equipamentos estão sujeitos a intempéries, principalmente nos períodos chuvosos”.

Com a ampliação e melhoria do sistema, pretende-se aumentar o número de municípios beneficiados. Cabe ressaltar que a previsão hidrológica é feita basicamente através de modelos empíricos (modelos vazão-vazão). Estes modelos não quantificam o incremento de vazão devido a chuvas localizadas, cujo efeito é mais sensível nos municípios ribeirinhos situados nas cabeceiras da bacia. Portanto, torna-se necessário realizar ajustes nas previsões, usando modelos hidrológicos chuva-vazão na bacia, visando cobrir tais deficiências da previsão atual. Esses modelos podem ser alimentados com dados de chuva observada, transmitidos em tempo real. Um avanço adicional seria a introdução de previsões de chuva, de modo a aumentar o horizonte de previsão. A introdução da previsão de chuva no modelo pode trazer mais benefícios em termos de antecedência de alerta e redução do erro no cálculo das vazões.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 82 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

7 - BIBLIOGRAFIA

ADOCE. Termo de referência - Sistema de Gerenciamento de Informações de Recursos Hídricos para Bacia do Rio Doce - GRH - Doce. Etapa 1: Alerta Hidrológico. Belo Horizonte, CPRM, 1997.

CASTILHO, A.S. & Oliveira, L.M. Previsão Hidrológica de Vazões para a Cidade de Governador Valadares utilizando modelo linear de propagação. XIV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, ABRH. Aracaju, 2001.

CBH Doce - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce - Relatório do Grupo de Trabalho Cheias do Rio Doce – Belo Horizonte, 2005.

CPRM. Definição da Planície de Inundação da Cidade de Governador Valadares – Relatório Técnico Final – Belo Horizonte, 2004.

CPRM. Sistema de Alerta contra Enchentes da Bacia do Rio Doce – Relatório Técnico da Operação do Sistema de Alerta – Dezembro de 1998 a Março de 1999. Belo Horizonte, 1999.

CPRM. Sistema de Alerta contra Enchentes da Bacia do Rio Doce – Relatório Técnico da Operação do Sistema de Alerta no Período de Dezembro de 1999 a Março de 2000. Belo Horizonte, 2000.

CPRM. Sistema de Alerta contra Enchentes da Bacia do Rio Doce – Relatório Técnico da Operação do Sistema de Alerta no Período de Dezembro de 2001 a Março de 2002. Belo Horizonte, 2002.

CPRM. Sistema de Alerta contra Enchentes da Bacia do Rio Doce – Relatório Técnico da Operação do Sistema de Alerta no Período de Dezembro de 2002 a Março de 2003. Belo Horizonte, 2003.

CPRM. Sistema de Alerta contra Enchentes da Bacia do Rio Doce – Relatório Técnico da Operação do Sistema de Alerta no Período de Dezembro de 2003 a Março de 2004. Belo Horizonte, 2004.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 83 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

CPRM. Sistema de Alerta contra Enchentes da Bacia do Rio Doce – Relatório Técnico da Operação do Sistema de Alerta no Período de Dezembro de 2004 a Março de 2005. Belo Horizonte, 2005.

JACON, G. & Cudo K. J. Curva-chave: Análise e Traçado. Brasília: DNAEE, 1989.

PAZ, A.R.; Bueno, E.O.; Tucci, C.E.M. Análise das Metodologias de Previsão de Vazões em Tempo Real – Estudo de Casos: Bacia do Rio Doce (MG) e do Uruguai (RS). II Simpósio de Recursos Hídricos do Centro Oeste, Campo Grande, 2002.

SALAS, J.D. Hydrologic Forecasting, in: Handbook of Hyddrology. Maidment D. R. Ed. McGraw-Hill, 19.1 – 19.72, 1993.

TUCCI, Carlos E. M. Modelos Hidrológicos. Brasil: Editora da UFRGS, 1999.670p.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 84 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

ANEXO 01 – FICHAS DESCRITIVAS DAS ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS

AIMORÉS CACHOEIRA DOS ÓCULOS CENIBRA COLATINA COLATINA BOMBEIROS GOVERNADOR VALADARES GOVERNADOR VALADARES – SAAE LINHARES – CAIS DO PORTO MÁRIO DE CARVALHO NAQUE VELHO NOVA ERA IV NOVA ERA TELEMÉTRICA PONTE NOVA RIO PIRACICABA SÃO SEBASTIÃO DA ENCRUZILHADA TUMIRITINGA VILA MATIAS

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce Anexo 01 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: AIMORÉS - CASA DAS BOMBASTIPO: F CÓDIGO: 56990715 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56001000 - RIO DOCE UF: MG MUNICIPIO: Aimorés ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):72.931 km² DRENAGEM GERAL: Oceano Atlântico LAT.: -19º29'38''LONG.: -41º04'35'' INST.: GPS 12 GARMIN DATUM: Córrego Alegre ALT.(m): 75 m INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SE-23-Y-C-II FOLHA: Conselheiro Pena ESCALA: 1:100.000 ANO: 1979 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 02.57 DNOS FLUVIOGRÁFICA FR 17.02.84 HIDROLOGIA SEDIMENTOMÉTRICA S QUALIDADE DAS ÁGUAS Q 17.02.84 HIDROLOGIA

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: Na margem direita do rio Doce, na avenida Beira Rio, próxima à Rua José Rego Sobrinho.

ACESSIBILIDADE: Por estrada de rodagem partindo de Governador Valadares - Galiléia - Conselheiro Pena - Replendor e Aimorés, ou de Baixo Guandu a Aimorés. Partindo da Pousada das Acácias em Aimorés e seguir 500 m, sentido montante, pela av. Florisvaldo Dias de Oliveira (Beira Rio).

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: Direita RÉGUAS: 1 lance com 4 réguas de alumínio em estaca suporte de madeira: 1º LANCE: 200/600 cm

RRNN: RN-1= 4979 mm parafuso chumbado no muro do cais. RN-3= 5839 mm parafuso chumbado em base de concreto.

SEÇÃO MEDIDORA: Não tem. PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA:

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56990715 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Doce - Nasce com o nome de rio Piranga, num dos contrafortes da serra da Trapizonga, em altitude aproximada de 1200m, depois de sua confluência com o rio do Carmo, passa a se denominar rio Doce, até desaguar no oceano Atlântico. Sua bacia hidrográfica é de 84.700 km².

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: TUMIRITINGA JUSANTE: COLATINA CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Rochosa sem vegetação ME: Baixa MD: Rochosa sem vegetação MD: Baixa

NATUREZA DO LEITO: Rocha

CONTROLE: Corredeira LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m): 100

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Antônio José Martins PROFISSÃO: Operador de ETA GRAU DE INSTRUÇÃO: ENDEREÇO:NOME: Rua José Bragança, 45 FONE: (33) 3267-1379 BAIRRO: Igrejinha CEP: CIDADE: Aimorés ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 50 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: ENDEREÇO: FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: OBSERVAÇÕES: Não efetua pagamento ao Fundo Rural.

Estação: 56990715 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56990715 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: CACHOEIRA DOS ÓCULOS MONT.TIPO: FDSQT CÓDIGO: 56539000 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56001000 - RIO DOCE UF: MG MUNICIPIO: Córrego Novo ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):15.836 Km² DRENAGEM GERAL: Oceano Atlântico LAT.: -19º47'09''LONG.: -42º28'58'' INST.: DATUM: ALT.(m): 210 m INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SE-23-Z-D-VI FOLHA: Caratinga ESCALA: 1:100.000 ANO: 1980 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 13.09.74 CPRM FLUVIOGRÁFICA FR SEDIMENTOMÉTRICA S QUALIDADE DAS ÁGUAS Q

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO: 5/12/1986

LOCALIZAÇÃO: 600 m a montante da barra do ribeirão dos Óculos e aproximadamente 1300 m a montante da Cachoeira dos Óculos.

ACESSIBILIDADE: Por rodovia asfaltada até Timóteo e daí em estrada de terra, pelo Parque do Rio Doce, até a Ponte Queimada e Cachoeira dos Óculos. Depois da ponte entrar a direita até a fazenda Boa Sorte; ou por Raul Soares, Córrego Novo, Pingo D'água, daí até a Fazenda Boa Sorte onde está localizada a estação, aprox. 1000m a jusante da sede da fazenda. (a 64 km de Raul Soares); ou de Caratinga- -Pingo D'água e daí até a estação 65 Km.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: direita RÉGUAS: 7 lances com 9 réguas denteadas fixadas em estacas suporte: 1º LANCE 000/300 cm 2º LANCE 300/500 cm 3º LANCE 500/600 cm 4º LANCE 600/700 cm 5º LANCE 700/800 cm 6º LANCE 800/900 cm

RRNN: RNP-2 8710 mm parafuso chumbado em base de concreto. RN-4= 8532 mm parafuso chumbado em base de concreto.

SEÇÃO MEDIDORA: Única, 500 m a jusante das escalas. PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: Processos convencionais. Medição detalhada com molinete e de barco em qualquer época do ano.

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56539000 REVISADA EM 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Doce - Nasce na Serra Trapizonga - município de -MG, com o nome de rio Piranga. Afluentes me.: rio Carmo, Piracicaba, Santo Antonio, Suaçuí grande; md.: rio Chopotó, Casca, Matipó, Cuité, Manhuaçu, Guandu. Deságua no Oceano Atlântico - ES. Área da Bacia hidrográfica: 84.700 km².

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: FAZENDA CACHOEIRA D'ANTAS JUSANTE: CENIBRA CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Arenosa com vegetação de grande porte ME: Média MD: Arenosa com vegetação de grande porte MD: Média

NATUREZA DO LEITO: Arenoso

CONTROLE: Cachoeira LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m): 1400 m

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Oliveira Moreira dos Santos PROFISSÃO: Lavrador GRAU DE INSTRUÇÃO: 1º grau ENDEREÇO:NOME: Faz. Boa Sorte (1000 m a montante das escalas) FONE: BAIRRO: CEP: 35348-000 CIDADE: Córrego Novo ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 150 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Rádio DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: Celma Muniz da Silva ENDEREÇO: Fazenda Boa Sorte FONE: BAIRRO: CEP: 35348-000 CIDADE: Córrego Novo ESTADO: MG OBSERVAÇÕES: Não efetua pagamento ao Fundo Rural.

Estação: 56539000 REVISADA EM 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56539000 REVISADA EM 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: CENIBRA TIPO:FRDT CÓDIGO: 56719998 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56001000 - RIO DOCE UF: MG MUNICIPIO: Belo Horizonte ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):24.245 DRENAGEM GERAL: Oc. Atlântico LAT.: -19º19'40''LONG.: -42º23'51'' INST.: Carta topográfica DATUM: SAD-69 ALT.(m): 211 m INST.: Carta topográfica DATUM: SAD-69 REF. CART.: SE-23-Z-D-III FOLHA: Dom Cavati ESCALA: 1:100.000 ANO: 1980 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 16.l0.86 CPRM FLUVIOGRÁFICA FR SEDIMENTOMÉTRICA S QUALIDADE DAS ÁGUAS Q 07.88 CPRM

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: Dentro da area onde se localiza a industria CENIBRA, próxima as bombas.

ACESSIBILIDADE: Partindo de Ipatinga para Governador Valadares percorrer cerca de 6 km depois do trevo de Santana do Paraíso e entrar a direita na placa "M. Rio Doce". Percorrer cerca de 0,3 km e atravessar a linha do trem (CVRD), entrando a esquerda mais 1,7 km até a seção medidora. Percorrer mais 1,4 km até a seção de réguas.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: esquerda RÉGUAS: 7 lances com 9 réguas de alumínio fixadas em estacas suporte 1º LANCE: 000/200 cm 2º LANCE: 200/300 cm 3º LANCE: 300/400 cm 4º LANCE: 400/500 cm 5º LANCE: 500/600 cm 6º LANCE: 600/800 cm 7º LANCE: 800/900 cm

RRNN: RNP2 9509 mm Parafuso de ferro chumbado em base de concreto RN2= 5830 mm calota de alumínio chumbada em base de concreto

SEÇÃO MEDIDORA: única, situada a 1.400 m a montante das escalas PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: De barco em qualquer época do ano.

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56719998 REVISADA EM 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Doce - Nasce na serra da Trapizonga, município de Ressaquinha, MG com o nome de rio Piranga. Afluentes m.e: rio Carmo, rio Piracicaba, Santo Antonio, Suaçuí Grande, m.d: rio Chopotó, Casca, rio Matipó, rio Cuiete, Manhuaçu. Guandu. Deságua no Oc. Atlântico-ES. Area da Bacia hidrográfica: 84.700 km

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: CACHOEIRA DOS ÓCULOS MONT. JUSANTE: GOVERNADOR VALADARES CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Arenosa com vegetação rasteira ME: Média MD: Arenosa com vegetação de médio porte MD: Média

NATUREZA DO LEITO: Arenoso

CONTROLE: Cachoeira LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m): 3000 m

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 550 cm MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Maria Aparecida dos Santos Torres PROFISSÃO: GRAU DE INSTRUÇÃO: Primário ENDEREÇO:NOME: Rua Gonçalves Dias, 135 - Cachoeira Escura. FONE: (33) 9124-1257 BAIRRO: Bairro Nova Esperança CEP: CIDADE: ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 3 km MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: ENDEREÇO: FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: OBSERVAÇÕES: O observador é aposentado por invalidez, não paga fundo rural.

Estação: 56719998 REVISADA EM 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56719998 REVISADA EM 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: COLATINA TIPO:FDSQ CÓDIGO: 56994500 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56001000 - RIO DOCE UF: ES MUNICIPIO: Colatina ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):75.765 km² DRENAGEM GERAL: Oceano Atlântico LAT.: -19º32'00''LONG.: -40º37'47'' INST.: GPS 12 GARMIN DATUM: Córrego Alegre ALT.(m): 62 m INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SE-24-Y-C-VI FOLHA: Colatina ESCALA: 1:100.000 ANO: 1979 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 30.12.37 Div.Águas/DNPM FLUVIOGRÁFICA FR 13.11.75 CPRM SEDIMENTOMÉTRICA S 15.01.81 CPRM QUALIDADE DAS ÁGUAS Q 15.01.78 CPRM

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: Dentro da cidade de Colatina, embaixo da ponte sobre o rio Doce, junto ao pilar da margem direita, próxima ao Posto Rio Doce.

ACESSIBILIDADE: Rodovia Vitória-Colatina (asfaltada).

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: direita RÉGUAS: 3 lances com 7 réguas de alumínio anodizado fixados em estacas suporte no 1º pilar da ponte 1º LANCE 000/100 cm 2º LANCE 100/400 cm 3º LANCE 400/700 cm

RRNN: RN-2= 3832 mm parafuso de ferro chumbado no pilar da ponte. RN-5= 5371 mm parafuso de ferro chumbado no pilar da ponte.

SEÇÃO MEDIDORA: única, situada 40 metros à jusante da ponte. PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: Medição detalhada com molinete de barco em águas médias e altas e a vau nas estiagens até a cota cm com largura de aprox. 550 m. Medição nas cotas mínimas 70 cm e máximo 650 cm com vazão de 6400 m3/s.

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56994500 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Doce - Nasce na serra Trapizonga, município de Ressaquinha/MG, com o nome de rio Piranga. Afluentes: M.E.: rio Carmo, rio Piracicaba, rio Santo Antônio, rio Sapucaí Grande; M.D.: rio Chopotó, rio Casca, rio Matipó, rio Cuieté, rio Manhuaçu, rio Guandu. Deságua no oceano Atlântico/ES. Área da bacia hidrográfica: 84.700 km².

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: AIMORÉS - CASA DAS BOMBAS JUSANTE: COLATINA (CORPO BOMBEIRO) CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Argilosa com vegetação rasteira ME: Média MD: Argilosa com vegetação rasteira MD: Média

NATUREZA DO LEITO: Arenoso

CONTROLE: Ponte LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m): 800

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 6,29 m MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Jorge Luiz Rangel PROFISSÃO: Frentista do posto GRAU DE INSTRUÇÃO: 1º grau incomp. ENDEREÇO:NOME: Rua Antônio Cheroto, 180 FONE: (27) 3722-4611 BAIRRO: CEP: CIDADE: Colatina ESTADO: ES DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 100 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: Telefone comercial NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: ENDEREÇO: FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: OBSERVAÇÕES: Não efetua pagamento ao Fundo Rural.

Estação: 56994500 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56994500 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: COLATINA (CORPO BOMBEIRO) TIPO:FRT CÓDIGO: 56994510 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56001000 - RIO DOCE UF: ES MUNICIPIO: Colatina ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):76.812 km² DRENAGEM GERAL: Oceano Atlântico LAT.: -19º31'49''LONG.: -40º37'25'' INST.: GPS 12 GARMIN DATUM: Córrego Alegre ALT.(m): 40 m INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SE-24-Y-C-VI FOLHA: Colatina ESCALA: 1:100.000 ANO: 1979 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 17.10.85 CPRM FLUVIOGRÁFICA FR 17.02.85 HIDROLOGIA S/A SEDIMENTOMÉTRICA S QUALIDADE DAS ÁGUAS Q

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: A estação está localizada no terreno nos fundos do prédio do 8º Batalhão - PM ES ou antigo Corpo de Bombeiros de Colatina, na margem direita do rio Doce, a jusante da rodoviária.

ACESSIBILIDADE: Rodovia Vitória - Colatina, asfaltada ou BHTE - Governador Valadares - Colatina. Seguir descendo a Av. Beira Rio, na margem direita, a partir da ponte, passando pela rodoviária até os fundos do 8º Batalhão da Polícia Militar do Espírito Santo.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: direita RÉGUAS: 6 lances com 7 régua de alumínio fixada em estacas suporte de madeira. 1º LANCE 000/200 cm 2º LANCE 200/300 cm 3º LANCE 300/400 cm 4º LANCE 400/500 cm 5º LANCE 500/600 cm 6º LANCE 600/700 cm

RRNN: RN2= 5641 mm Parafuso de farro chumbado no paredão de arrimo. RNP1= 9000 mm Parafuso de ferro chumbado no muro de arrimo da garagem do batalhão.

SEÇÃO MEDIDORA: Não tem. PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA:

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56994510 REVISADA EM: 28/5/2008 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Doce - Nasce na serra Trapizonga, município de Ressaquinha/MG, com o nome de rio Piranga. Afluentes: M.E.: rio Carmo, rio Piracicaba, rio Matipó, rio Cuieté, rio Manhuaçu, rio Guandu. Deságua no oceano Atlântico/ES. Área da bacia Hidrográfica: 84.700 km².

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: COLATINA JUSANTE: LINHARES CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Argilosa com vegetação rasteira ME: Baixa MD: Argilosa com vegetação rasteira MD: Média

NATUREZA DO LEITO: Arenoso

CONTROLE: Ponte LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m): 950

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 6,29 m MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Lourdes Varnier França PROFISSÃO: Aposentado GRAU DE INSTRUÇÃO: 8ª série ENDEREÇO:NOME: Pç. Antenor Santos Filho, 45/ apto 2 FONE: (27) 3721-1507 BAIRRO: São Vicente CEP: CIDADE: Colatina ESTADO: ES DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 200 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: ENDEREÇO: FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: OBSERVAÇÕES: O observador não efetua pagamento ao Fundo Rural.

Estação: 56994510 REVISADA EM: 28/5/2008 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56994510 REVISADA EM: 28/5/2008 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: GOVERNADOR VALADARESTIPO: FRDSQT CÓDIGO: 56850000 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56001000 - RIO DOCE UF: MG MUNICIPIO: Governador Valadares ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):39.828 Km² DRENAGEM GERAL: Oceano Atlântico LAT.: -18º52'56''LONG.: -41º57'03'' INST.: Carta topográfica DATUM: SAD-69 ALT.(m): 150 m INST.: Carta topográfica DATUM: SAD-69 REF. CART.: SE-24-Y-A-IV FOLHA: Governador Valadares ESCALA: 1:100.000 ANO: 1980 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 21.12.37 DIV.ÁGUAS/DNPM FLUVIOGRÁFICA FR 01.01.76 CPRM SEDIMENTOMÉTRICA S QUALIDADE DAS ÁGUAS Q 11.02.76 CPRM

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: 1,7 km à jusante da barra do cór. da Onça, 1,5 km à montante da barra do cór. Figueira, 24,60 m a jusante da ponte da BR 116 sobre o rio Doce que liga Valadares a Caratinga, dentro da área do SAEE na margem direita do rio.

ACESSIBILIDADE: Pela rodovia Belo Horizonte - Monlevade - Governador Valadares (BR-381).

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: direita RÉGUAS: 4 lances com 3 escalas esmaltadas e 4 de PVC. 1º LANCE 000/200 cm 2º LANCE 200/300 cm 3º LANCE 300/500 cm 4º LANCE 500/700 cm

RRNN: RN-3= 5512 mm parafuso em bloco de concreto RN-2= 3733 mm parafuso em bloco de concretoo

SEÇÃO MEDIDORA: Única, 147,20 m à jusante das escalas. PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: Medição detalhada com molinete, de barco, em qualquer época do ano. Cabo de aço permanente 1/4", com marcação de 10 em 10 m. Largura aproximada de 310 m.

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56850000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Doce - Nasce na Serra Trapizonga, município de Ressaquinha-MG, com o nome de rio Piranga. Afluentes m.e.: rio Carmo, rio Piracicaba, Santo Antonio, Suaçui Grande, m.d.: rio Chopotó, Casca, Matipó, Cuité, Manhuaçu, Guandu. Deságua no Oceano Atlântico-ES.

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: CENIBRA JUSANTE: TUMIRITINGA CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Arenosa com vegetação de grande porte ME: Baixa MD: Arenosa com vegetação de grande porte MD: Baixa

NATUREZA DO LEITO: Rocha

CONTROLE: Corredeira LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m):

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 4,63 m MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: José Ferreira da Silva PROFISSÃO: Aux. Serviços Gerais GRAU DE INSTRUÇÃO: Primário ENDEREÇO:NOME: Rua Monte Castelo, nº 445 FONE: (33) 3225-4170 BAIRRO: Bairro Vila dos Montes CEP: 35041-460 CIDADE: Governador Valadares ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: Wilham de Oliveira Silva ENDEREÇO: Rua Monte Castelo, nº 445 FONE: BAIRRO: Bairro Vila dos Montes CEP: 35041-460 CIDADE: Governador Valadares ESTADO: MG OBSERVAÇÕES: Não efetua pagamento ao Fundo Rural.

Estação: 56850000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56850000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: GOVERNADOR VALADARES-SAAETIPO: F CÓDIGO: 56850001 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: UF: MG MUNICIPIO: ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):39.828 Km² DRENAGEM GERAL: Oceano Atlântico LAT.: -18º52'56''LONG.: -41º57'03'' INST.: DATUM: ALT.(m): 200 m INST.: DATUM: REF. CART.: FOLHA: ESCALA: ANO: ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 24/10/02 CPRM FLUVIOGRÁFICA FR SEDIMENTOMÉTRICA S QUALIDADE DAS ÁGUAS Q

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: Na área do SAAE de Governador Valadares.

ACESSIBILIDADE: Pela rodovia Belo Horizonte - Monlevade - Governador Valadares (BR-381).

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: Esquerda RÉGUAS: 6 lances com 7 réguas de alumínio, fixadas em estacas suporte: 1º LANCE 000/200 cm 2º LANCE 200/300 cm 3º LANCE 300/400 cm 4º LANCE 400/500 cm 5º LANCE 500/600 cm 6º LANCE 600/700 cm

RRNN: RNP= 7008 mm parafuso de ferro fixado em bloco de concreto. RN-1= 5839 mm parafuso de ferro fixado no pilar da casa de máquinas.

SEÇÃO MEDIDORA: PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA:

Estação: 56850001 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Doce - Nasce na Serra Trapizonga, município de Ressaquinha-MG, com o nome de rio Piranga. Afluentes m.e.: rio Carmo, rio Piracicaba, Santo Antonio, Suaçui Grande, m.d.: rio chopotó, Casca, Matipó, Cuité, Manhuaçu, Guandu. Deságua no Oceano Atlântico-ES. Área da bacia hidrográfica: 84.700 Km².

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: JUSANTE: CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: ME: MD: MD:

NATUREZA DO LEITO:

CONTROLE: LOCALIZAÇÃO: DISTÂNCIA (m):

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: PROFISSÃO: GRAU DE INSTRUÇÃO: ENDEREÇO:NOME: FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: ENDEREÇO: FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: OBSERVAÇÕES:

Estação: 56850001 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56850001 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: LINHARES - CAIS DO PORTOTIPO: F CÓDIGO: 56998200 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56001000 - RIO DOCE UF: ES MUNICIPIO: Linhares ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: Prefeitura de L ÁREA DE DRENAGEM (Km²):82.353 Km² DRENAGEM GERAL: Oceano Atlântico LAT.: -19º24'23''LONG.: -40º04'02'' INST.: GPS 12 GARMIN DATUM: Córrego Alegre ALT.(m): INST.: DATUM: REF. CART.: FOLHA: ESCALA: ANO: ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 19/08/03 CPRM FLUVIOGRÁFICA FR SEDIMENTOMÉTRICA S QUALIDADE DAS ÁGUAS Q

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: Estação instalada junto ao cais do porto dentro da cidade de Linhares.

ACESSIBILIDADE: Dentro da cidade de Linhares seguir pela avenida Augusto de Carvalho até próximo ao cemitério. Descer no sentido ao Cais do Porto.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: Esquerda RÉGUAS: 7 lances com 8 réguas de alumínio fixadas em estacas suporte: 1º LANCE: 000/100 cm 2º LANCE: 100/200 cm 3º LANCE: 200/300 cm 4º LANCE: 300/400 cm 5º LANCE: 400/500 cm 6º LANCE: 500/600 cm 7º LANCE: 600/800 cm

RRNN: RNP1 8593 mm parafuso de ferro chumbado em bloco de concreto RN-1= 5508 mm parafuso de ferro chumbado em bloco de concreto

SEÇÃO MEDIDORA: Não tem. PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: Cotas máximas observadas: 1979-7,30 m; 1997-6,50 m e 2003-5,20 m.

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56998200 REVISADA EM 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Doce - Nasce na Serra Trapizonga, município de Ressaquinha-MG, com o nome de rio Piranga. Afluentes m.e.: rios Carmo, Piracicaba, Santo Antonio e Suaçuí Grande.; m.d.: rios Chopotó, Casca, Matipó, Cuité, Manhuaçu e Guandu. Bacia hidrográfica: 84.700 Km².

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: LINHARES JUSANTE: CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Argilosa com vegetação de médio porte ME: Alta MD: Argilosa com vegetação de médio porte MD: Média

NATUREZA DO LEITO: Arenoso

CONTROLE: Ponte LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m): 500

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 5,20 m MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Rosângela do Nascimento Silva PROFISSÃO: do lar GRAU DE INSTRUÇÃO: 2º grau incomp. ENDEREÇO:NOME: Rua João calmon, 1597 FONE: (27) 9946-8678 BAIRRO: CEP: CIDADE: Linhares ESTADO: ES DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 100 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: Antônio Morães da Silva ENDEREÇO: FONE: (27) 9946-8678 BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: OBSERVAÇÕES: Não efetua pagamento ao Fundo Rural.

Estação: 56998200 REVISADA EM 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56998200 REVISADA EM 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: MÁRIO DE CARVALHOTIPO: FRDSQT CÓDIGO: 56696000 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56180000 - RIO PIRACICABA UF: MG MUNICIPIO: Timóteo ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):5.307 km² DRENAGEM GERAL: Piracicaba, Doce LAT.: -19º31'27''LONG.: -42º38'27'' INST.: Carta topográfica DATUM: SAD-69 ALT.(m): 232 m INST.: Carta topográfica DATUM: SAD-69 REF. CART.: SE-23-Z-D-V FOLHA: Coronel Fabriciano ESCALA: 1:100.000 ANO: 1980 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 10.08.86 CPRM FLUVIOGRÁFICA FR 18.10.86 CPRM SEDIMENTOMÉTRICA S 10.08.86 CPRM QUALIDADE DAS ÁGUAS Q 27.08.75 CPRM

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO: 18/10/1986

LOCALIZAÇÃO: A 19 Km da confluência com o rio Doce. Atrás da estação ferroviária de Mário de Carvalho, na margem direita.

ACESSIBILIDADE: Pela rodovia BR 262/381 - Belo Horizonte a Coronel Fabriciano e daí a estação ferroviária de Mário de Carvalho.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: direita RÉGUAS: 8 lances com 9 réguas de alumínio fixadas em estacas suporte: 1º LANCE 000/100 cm 2º LANCE 100/300 cm 3º LANCE 300/400 cm 4º LANCE 400/500 cm 5º LANCE 500/600 cm 6º LANCE 600/700 cm 7º LANCE 700/800 cm 8º LANCE 800/900 cm RRNN: RNP= 9561 mm calota de bronze chumbada em base de concreto RN2= 9329 mm calota de alumínio chumbada em base de concreto

SEÇÃO MEDIDORA: única, 3,40 m a jusante das escalas PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: De barco ou a vau até a cota de 20 cm.

INFLUÊNCIA Ponte a 350 m. QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56696000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Piracicaba - Nasce na serra geral,municipio de -MG. Afluentes m.e: Santa Barbara, do Peixe. Bacia hidrográfica: 6.300 km². Deságua no rio Doce (m.e)

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: NOVA ERA TELEMÉTRICA JUSANTE: CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Arenosa com vegetação de médio porte ME: Média MD: Arenosa com vegetação rasteira MD: Alta

NATUREZA DO LEITO: Arenoso

CONTROLE: Corredeira LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m): 150 m

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 900 cm MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: João Pinto de Sá PROFISSÃO: encarregado manutenção GRAU DE INSTRUÇÃO: 1º grau ENDEREÇO:NOME: Av. São Paulo, 468 FONE: (33) 3842-5916 BAIRRO: Bairro Aparecida do Norte CEP: CIDADE: Timóteo ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: ENDEREÇO: FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: OBSERVAÇÕES: Não efetua pagamento ao Fundo Rural.

Estação: 56696000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56696000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: NAQUE VELHOTIPO: FRDSQT CÓDIGO: 56825000 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56200000 - RIO SANTO ANTÔNIO UF: MG MUNICIPIO: Açucena ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):10.170 Km² DRENAGEM GERAL: Rio Doce e Oceano Atlântico LAT.: -19º11'18''LONG.: -42º25'21'' INST.: GPS 12 GARMIN DATUM: Córrego Alegre ALT.(m): 240 m INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SE-23-Z-D-III FOLHA: Dom Cavati ESCALA: 1:100.000 ANO: 1980 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 20.10.74 CPRM FLUVIOGRÁFICA FR 12.12.02 CPRM SEDIMENTOMÉTRICA S 28.08.76 CPRM QUALIDADE DAS ÁGUAS Q

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO: 6/12/1986

LOCALIZAÇÃO: Dentro da localidade de Naque Velho, a 80 m da rodovia.

ACESSIBILIDADE: Partindo da rodovia Cel. Fabriciano - Gov. Valadares até a localidade de Naque. Seguir pela Av. José Martins Moraes Junior e em seguida pela estrada localizada na margem esquerda do rio Santo Antonio. Percorrer 13 Km até Naque Velho.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: esquerda RÉGUAS: 5 lances com 7 réguas fixadas em bloco de concreto: 1º LANCE 100/300 cm 2º LANCE 300/500 cm 3º LANCE 500/600 cm 4º LANCE 600/700 cm 5º LANCE 700/800 cm

RRNN: RN-P= 7833 mm calota de alumínio chumbada em bloco de concreto RN-1= 5573 mm calota de alumínio chumbada em bloco de concreto

SEÇÃO MEDIDORA: Única, a 13 m a montante das escalas PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: Medição detalhada com molinete, de barco em qualquer época

INFLUÊNCIA Usina Salto Grande, 50 Km a montante das escalas. QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56825000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Santo Antonio - Nasce em Povoação de Tromba D'Água, município de Conceição do Mato Dentro-MG. Afluentes m.e.: rios do Peixe, Guanhães; m.d.: rios Lambari, Preto e Tanque. Deságua no rio Doce (m.e), município de Açucena - Belo Oriente - MG. Comprimento aproximado: 200 Km.

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: FERROS JUSANTE: CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Arenosa com vegetação rasteira ME: Baixa MD: Arenosa com vegetação rasteira MD: Baixa

NATUREZA DO LEITO: Areia e pedra

CONTROLE: Canal LOCALIZAÇÃO: DISTÂNCIA (m):

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 813 cm MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Tereza Cassimira Arruda PROFISSÃO: Doméstica GRAU DE INSTRUÇÃO: Primário ENDEREÇO:NOME: Rua São Salvador, 93 FONE: (33) 3298-5110 BAIRRO: Centro CEP: CIDADE: Açucena ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 5 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: ENDEREÇO: FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: OBSERVAÇÕES: Não efetua pagamento ao Fundo Rural.

Estação: 56825000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56825000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: NOVA ERA IVTIPO: FD CÓDIGO: 56659998 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56180000 - RIO PIRACICABA UF: MG MUNICIPIO: Nova Era ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):3.203 DRENAGEM GERAL: Rio Doce LAT.: -19º46'07''LONG.: -43º02'07'' INST.: GPS 45 GARMIN DATUM: Córrego Alegre ALT.(m): 552 m INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SE-23-Z-D-IV FOLHA: Itabira ESCALA: 1:100.000 ANO: 1977 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 28.01.38 DIV.AGUAS DNPM FLUVIOGRÁFICA FR SEDIMENTOMÉTRICA S QUALIDADE DAS ÁGUAS Q

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: Na av. Presidente Kennedy, margem direita do rio Piracicaba, próximo a Rua Primeiro de Maio. Em frente a garagem de ônibus da empresa Lopes.

ACESSIBILIDADE: Partindo de Belo Horizonte pela BR-262 até João Monlevade e daí a Nova Era pela BR-381.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: direita RÉGUAS: 6 lances com 6 réguas fixados em estacas suporte de madeira. 1º LANCE 000/100 cm 2º LANCE 100/200 cm 3º LANCE 200/300 cm 4º LANCE 300/400 cm 5º LANCE 400/500 cm 6º LANCE 500/600 cm

RRNN: RNP1= 5671 mm parafuso chumbado em bloco de concreto. RN1= 3940 mm parafuso chumbado em bloco de concreto. RN3= 5528 mm parafuso chumbado em bloco de concreto.

SEÇÃO MEDIDORA: única a jusante das réguas. PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: medição detalhada com molinete hidrométrico, de barco em águas médias e altas e a vau até a cota 45 cm.

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56659998 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Piracicaba -nasce entre as serras da Bocaina e Antonio Pereira. É afluente pela margem esquerda, do rio Doce. Principais afluentes: rio Sta Bárbara e do Peixe, ambos pela margem direita. Bacia hidrográfica total, cerca de 6.300 km².

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: RIO PIRACICABA JUSANTE: NOVA ERA TELEMÉTRICA CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Arenosa com vegetação rasteira ME: Média MD: Arenosa com vegetação de médio porte MD: Alta

NATUREZA DO LEITO: Arenoso

CONTROLE: Canal LOCALIZAÇÃO: DISTÂNCIA (m):

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 7,00 m MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Maria das Graças Bueno Silva PROFISSÃO: GRAU DE INSTRUÇÃO: primária ENDEREÇO:NOME: Rua Passagem de Nova Era, s/nº (ver observações). FONE: (31) 3861-2016 BAIRRO: CEP: CIDADE: Nova Era ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 300 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: Telefone público ao lado da barraca. NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: Jadir Antônio da Silva ENDEREÇO: Rua Passagem de Nova Era, s/nº FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: Nova Era ESTADO: MG OBSERVAÇÕES:

Estação: 56659998 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56659998 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: NOVA ERA TELEMÉTRICA TIPO:FRT CÓDIGO: 56661000 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56180000 - RIO PIRACICABA UF: MG MUNICIPIO: Nova Era ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):3.203 DRENAGEM GERAL: Rio Doce LAT.: -19º46'00''LONG.: -43º01'34'' INST.: DATUM: ALT.(m): 550 m INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SE-23-Z-D-IV FOLHA: Itabira ESCALA: 1:100.000 ANO: 1977 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 17/07/02 CPRM (ANA) FLUVIOGRÁFICA FR SEDIMENTOMÉTRICA S QUALIDADE DAS ÁGUAS Q

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: No perímetro urbano, na rua Copacabana, em frente ao nº 28 na margem direita.

ACESSIBILIDADE: Partindo de Belo Horizonte (140 km) pela rodovia BR-262/381 até o trevo de Nova Era. Percorrer mais 1500 m até a estação.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: direita RÉGUAS: 7 lances com 7 réguas fixados em estacas suporte de madeira. 1º LANCE 000/100 cm 2º LANCE 100/200 cm 3º LANCE 200/300 cm 4º LANCE 300/400 cm 5º LANCE 400/500 cm 6º LANCE 500/600 cm 7º LANCE 600/700 cm

RRNN: RNP2= 6745 mm calota de alumínio chumbada em bloco de concreto. RN1= 6623 mm parafuso de ferro chumbado em bloco de concreto.

SEÇÃO MEDIDORA: Não tem. PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: .

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56661000 REVISADA EM: 27/5/2008 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Piracicaba -nasce entre as serras da Bocaina e Antonio Pereira. É afluente pela margem esquerda, do rio Doce. Principais afluentes: rio Sta Bárbara e do Peixe, ambos pela margem direita. Bacia hidrográfica total, cerca de 6.300 km².

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: NOVA ERA IV JUSANTE: MÁRIO DE CARVALHO CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Arenosa com vegetação de médio porte ME: Baixa MD: Arenosa com vegetação rasteira MD: Alta

NATUREZA DO LEITO: Arenoso

CONTROLE: Canal LOCALIZAÇÃO: DISTÂNCIA (m):

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 450 cm MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Maria das Graças Bueno Silva PROFISSÃO: comerciante GRAU DE INSTRUÇÃO: primária ENDEREÇO:NOME: Rua Passagem de Nova Era, s/nº (ver observações). FONE: (31) 3861-2016 BAIRRO: CEP: CIDADE: Nova Era ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 1000 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: Telefone público ao lado da barraca. NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: Jadir Antônio da Silva ENDEREÇO: Rua Passagem de Nova Era, s/nº (ver observações). FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: Nova Era ESTADO: MG OBSERVAÇÕES: As RNs dos aparelhos são levantados pela equipe da telemetria.

Estação: 56661000 REVISADA EM: 27/5/2008 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56661000 REVISADA EM: 27/5/2008 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: PONTE NOVA JUSANTETIPO: FRDSQT CÓDIGO: 56110005 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56100000 - RIO PIRANGA UF: MG MUNICIPIO: Ponte Nova ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):6.132 Km² DRENAGEM GERAL: Rio Doce LAT.: -20º23'02''LONG.: -42º54'10'' INST.: GPS 45 GARMIN DATUM: Córrego Alegre ALT.(m): 340 m INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SF-23-X-B-II-3 FOLHA: Ponte Nova ESCALA: 1:50.000 ANO: 1979 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 16.05.74 CPRM FLUVIOGRÁFICA FR 10.03.76 CPRM SEDIMENTOMÉTRICA S 08.11.74 CPRM QUALIDADE DAS ÁGUAS Q 21.08.75 CPRM

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: Na antiga área do Instituto do Açucar e do Álcool, no Bairro Palmeiras, 3 Km a jusante de Ponte Nova, no lugar denominado Raza.

ACESSIBILIDADE: Por estrada asfaltada de Belo Horizonte até Ponte Nova ou partindo de Rio Casca e seguir até Ponte Nova.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: esquerda RÉGUAS: 3 lances com 6 réguas sendo uma de madeira (1º lance) e de alumínio (2º lance), fixada em estaca suporte, a saber: 1º LANCE 000/200 cm 2º LANCE 200/500 cm 3º LANCE 500/600 cm

RRNN: RN-1= 5613 mm calotas de alumínio chumbadas em bloco de concreto RNP3= 5678 mm calotas de alumínio chumbadas em bloco de concreto

SEÇÃO MEDIDORA: Única, cercada 24 m a jusante das réguas PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: Medição detalhada com molinete, de teleférico em qualquer época do ano. Seção equipada com cabo permanente e carro teleférico. Linígrafo de pressão, modelo LNG-16 e pluviógrafo, acoplado ao sistema DDD. INFLUÊNCIA A montante das réguas, 20 metros. QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

EQUIPAMENTOS ESPÉCIE Nº PATRIMÔNIO Nº SÉRIE PROPRIETÁRIO EM OPERAÇÃO DATA INSTALAÇÃO Carro Teleférico Sem NR

Estação: 56110005 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Piranga - Nasce na Serra Trapizonga, município de Ressaquinha-MG, com o nome de rio Piranga. Afluentes me.: rio Carmo, rio Piracicaba, rio Santo Antonio e rio Suaçuí Grande; md.: rio Chopotó, rio Casca, Matipó, Cuieté, Manhuaçu e rio Guandu. Deságua no Oceano Atlântico/ES. Área da bacia hidrográfica: 84.700 km².

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: PORTO FIRME JUSANTE: CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: ME: Média MD: Argilosa com vegetação de médio porte MD: Alta

NATUREZA DO LEITO: Areia e pedra

CONTROLE: Ponte LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m): 50 m

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 500 cm MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: José Mol Guimarães Filho PROFISSÃO: GRAU DE INSTRUÇÃO: 2º grau ENDEREÇO:NOME: Rua Joaquim Machado Guimarães, 1059 FONE: 3817-6162/6272 BAIRRO: CEP: CIDADE: Ponte Nova ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 600 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): 1200 m OBSERVAÇÃO: Celular: 9989-1579 NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: Edna Mol Guimarães ENDEREÇO: Rua Joaquim Machado Guimarães, 1059 FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: Ponte Nova ESTADO: MG OBSERVAÇÕES:

Estação: 56110005 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56110005 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: RIO PIRACICABATIPO: FD CÓDIGO: 56610000 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56180000 - RIO PIRACICABA UF: MG MUNICIPIO: Rio Piracicaba ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):1.163 Km² DRENAGEM GERAL: Rio Doce LAT.: -19º55'55''LONG.: -43º10'22'' INST.: GPS 45 GARMIN DATUM: Córrego Alegre ALT.(m): 748 m INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SE-23-Z-D-IV FOLHA: Itabira ESCALA: 1:100.000 ANO: 1977 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 15.12.25 SERV.GEOLÓGICO FLUVIOGRÁFICA FR SEDIMENTOMÉTRICA S QUALIDADE DAS ÁGUAS Q 14.08.78 CPRM

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: Nos fundos da Escola Municipal D. Rita Martins ao lado da agência do Banco do Brasil.

ACESSIBILIDADE: Pela rodovia Belo Horizonte - João Monlevade - rio Piracicaba, cerca de 104 Km em asfalto.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: direita RÉGUAS: 7 lances com 8 réguas de alumínio fixadas em estcas suporte: 1º LANCE 000/100 cm 2º LANCE 100/200 cm 3º LANCE 200/400 cm 4º LANCE 400/500 cm 5º LANCE 500/600 cm 6º LANCE 600/700 cm 7º LANCE 700/800 cm

RRNN: RNP= 7933 mm parafuso chumbado em bloco de concreto. RN1= 7838 mm parafuso chumbado em bloco de concreto.

SEÇÃO MEDIDORA: Única, situada a 2 m montante das escalas. PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: Medição detalhada com molinete, de barco ou ponte em águas médias e altas e a vau nas estiagens até a cota de 100 cm.

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56610000 REVISADA EM: 22/1/2009 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Piracicaba - Nasce na Serra Geral, município de Ouro Preto - MG. Afluentes m.e.: Santa Bárbara, do Peixe. Bacia hidrográfica 6.300 Km². Deságua no rio Doce (m.e), município de Ipatinga - Timóteo/MG.

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: NOVA ERA IV JUSANTE: CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Argilosa com vegetação rasteira ME: Média MD: Argilosa com vegetação rasteira MD: Alta

NATUREZA DO LEITO: Arenoso

CONTROLE: Canal LOCALIZAÇÃO: DISTÂNCIA (m):

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 750 cm MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Antonio Francisco Gomes PROFISSÃO: Bombeiro GRAU DE INSTRUÇÃO: Primário ENDEREÇO:NOME: Rua 10, 169 FONE: 3854-1352 ou 1490 BAIRRO: B. Loins Ench CEP: CIDADE: Rio Piracicaba ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 450 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: Gilson da Costa Silva ENDEREÇO: COPASA FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: OBSERVAÇÕES:

Estação: 56610000 REVISADA EM: 22/1/2009 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56610000 REVISADA EM: 22/1/2009 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: SÃO SEB. DA ENCRUZILHADA TIPO:FDSQT CÓDIGO: 56990000 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56530000 - RIO MANHUAÇU UF: MG MUNICIPIO: Aimorés ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):8.454 Km² DRENAGEM GERAL: Rio Doce LAT.: -19º29'30''LONG.: -41º09'42'' INST.: GPS 12 GARMIN DATUM: Córrego Alegre ALT.(m): INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SE-23-Y-C-II FOLHA: Conselheiro Pena ESCALA: 1:100.000 ANO: 1979 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 17.10.38 DIV.ÁGUAS/DNPM FLUVIOGRÁFICA FR 19.11.74 CPRM SEDIMENTOMÉTRICA S 24.08.76 CPRM QUALIDADE DAS ÁGUAS Q 07.03.78 CPRM

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: 15 Km a montante da barra do rio Manhuaçu com o rio Doce, no local denominado Capa-Bode.

ACESSIBILIDADE: Rodovia Aimorés-Tabauna. Ver croqui no verso da ficha P. Rodovia asfaltada sentido Aimorés/Ipanema. Entrar à direita sentido a tabauna em estrada de terra. Entrar novamente à direita, passar a porteira, por uma ponte chegando à estação.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: direita RÉGUAS: 5 lances com 5 réguas esmaltadas em estaca suporte. 1º LANCE 000/100 cm 2º LANCE 100/200 cm 3º LANCE 200/300 cm 4º LANCE 300/400 cm 5º LANCE 400/500 cm

RRNN: RN6= 4407 mm calota de alumínio chumbada em bloco de concreto RNP2= 5083 mm parafuso de ferro em base de concretol

SEÇÃO MEDIDORA: Situada 20 m a jusante das escalas (cotas altas) e 150 m a montante (cotas baixas). PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: Cabo permanente 0 1/4"com marcação de 3mx3m(MD) e 2mx2m(ME). Medição detalhada com molinete, de barco em qualquer época do ano. A manivela do guincho fica dentro do tubulão do linígrafo. Medição detalhada com molinete de barco em águas médias

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56990000 REVISADA EM: 20/1/2009 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Manhuaçu - Nasce na Serra São João, município de Divino - Manhuaçu-MG. Afluentes m.e.: rib. do Alvarenga; m.d.: rio José Pedro, rib. . Bacia hidrográfica 8.540 Km². Deságua no rio Doce (m.d), município de Aimorés/MG.

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: SANTO ANTONIO DO MANHUAÇU JUSANTE: CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Argilosa com vegetação rasteira ME: Média MD: Argilosa com vegetação rasteira MD: Média

NATUREZA DO LEITO: Rocha

CONTROLE: Corredeira LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m): 200

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 6,88 m MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Lair José Ferreira PROFISSÃO: GRAU DE INSTRUÇÃO: Primário ENDEREÇO:NOME: São Sebastião da Encruzilhada FONE: (33) 3267-1379 BAIRRO: CEP: CIDADE: Aimorés ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 100 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): 1000m OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: ENDEREÇO: FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: OBSERVAÇÕES: Não efetua pagamento ao Fundo Rural.

Estação: 56990000 REVISADA EM: 20/1/2009 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56990000 REVISADA EM: 20/1/2009 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: TUMIRITINGA TIPO:FRDSQT CÓDIGO: 56920000 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56001000 - RIO DOCE UF: MG MUNICIPIO: Tumiritinga ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):55.425 Km² DRENAGEM GERAL: Oceano Atlântico LAT.: -18º58'16''LONG.: -41º38'30'' INST.: GPS 45 GARMIN DATUM: Córrego Alegre ALT.(m): 135 m INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SE-24-Y-A-IV FOLHA: Governador Valadares ESCALA: 1:100.000 ANO: 1980 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 14.07.72 CPRM FLUVIOGRÁFICA FR 13.01.76 CPRM SEDIMENTOMÉTRICA S 08.08.74 CPRM QUALIDADE DAS ÁGUAS Q

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO: 7/12/1986

LOCALIZAÇÃO: 1700 m a jusante da barra do córrego Esquadra, e a 100 m a montante da barra do córrego Capivara, junto ao porto da balsa e na margem esquerda do rio.

ACESSIBILIDADE: Por estrada de terra partindo de Governador Valadares, percorrer cerca de 60 Km; ou por estrada asfaltada que liga Governador Valadares a Resplendor, entrar à direita no km 116, depois seguir por estrada de terra até Tumiritinga.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: esquerda RÉGUAS: 8 lances com 10 réguas de alumínio fixadas em estacas suporte: 1º LANCE: 000/200 cm 2º LANCE: 200/300 cm 3º LANCE: 300/400 cm 4º LANCE: 400/500 cm 5º LANCE: 500/600 cm 6º LANCE: 600/700 cm 7º LANCE: 700/800 cm 8º LANCE: 800/1000 cm RRNN: RN-P= 6491 mm calota de alumínio fixada em bloco de concreto. RN-P3 6668 mm calota de alumínio fixada em bloco de concreto.

SEÇÃO MEDIDORA: Única, 2,40 m a montante das escalas. PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: Seção medidora desativada.

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56920000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Doce - Nasce na Serra Trapizonga, município de Ressaquinha-MG, com o nome de rio Piranga. Afluentes m.e.: rio Carmo, Piracicaba, Santo Antonio, Suaçuí Grande; m.d.: rio Chopotó, Casca, matipó, Cuité, Manhuaçu, Guandu. Deságua no Oceano Atlântico - ES. Área da Bacia hidrográfica 84.700 Km².

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: AIMORÉS - CASA DAS BOMBAS JUSANTE: GOVERNADOR VALADARES CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Arenosa com vegetação de médio porte ME: Média MD: Arenosa com vegetação de grande porte MD: Média

NATUREZA DO LEITO: Areia e pedra

CONTROLE: Corredeira LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m): 150 m

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 631 cm MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: José Alves Pereira PROFISSÃO: Aposentado GRAU DE INSTRUÇÃO: Primário ENDEREÇO:NOME: Rua Maranhão, 60 FONE: (33) 3235-1421 BAIRRO: Centro CEP: 35125-000 CIDADE: Tumiritinga ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 500 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): 50 m OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: Maria do Carmo Rosa ENDEREÇO: Rua Maranhão, 60 FONE: (33) 3235-1421 BAIRRO: Centro CEP: 35125-000 CIDADE: Tumiritinga ESTADO: MG OBSERVAÇÕES: Não efetua pagamento ao Fundo Rural.

Estação: 56920000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56920000 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

ESTAÇÃO: VILA MATIAS MONTANTETIPO: FRDSQT CÓDIGO: 56891900 REGIÃO HIDROGRÁFICA: Atlântico Leste BACIA: Atlântico, Trecho Leste RIO: 56400000 - RIO SUACUI GRANDE UF: MG MUNICIPIO: ENTIDADE COORDENADORA: ANA ENTIDADE OPERADORA: CPRM/BH ÁREA DE DRENAGEM (Km²):10.189 Km² DRENAGEM GERAL: Rio Doce LAT.: -18º34'19''LONG.: -41º54'51'' INST.: GPS 12 GARMIN DATUM: Córrego Alegre ALT.(m): 252 m INST.: Carta topográfica DATUM: REF. CART.: SE-24-Y-A-IV FOLHA: Governador Valadares ESCALA: 1:100.000 ANO: 1980 ESTAÇÃO TIPO DATA DA DATA DA ENTIDADE INSTALAÇÃO EXTINÇÃO FLUVIOMÉTRICA F 11.10.74 CPRM FLUVIOGRÁFICA FR 09.04.74 CPRM SEDIMENTOMÉTRICA S 19.08.73 CPRM QUALIDADE DAS ÁGUAS Q

ESTAÇÃO TELEMÉTRICA: Sim Não DATA DA INSTALAÇÃO:

LOCALIZAÇÃO: Dentro da cidade de Matias Lobato, 600m a montante da ponte da rodovia Rio-Bahia sobre o rio Suaçui Grande, na margem direita.

ACESSIBILIDADE: Pela rodovia Rio-Bahia até Matias Lobato. Entrar à esquerda antes da ponte sobre o rio Suaçuí Grande. Percorrer 500 m até a estação.

DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO (RÉGUAS, LANCES, RRNN, SM, SR, PI, PF, etc.): MARGEM: Direita RÉGUAS: 9 lances com 9 réguas de madeira, fixados em estacas suporte 1º LANCE 000/100 cm 9º LANCE 800/900 cm 2º LANCE 100/200 cm 3º LANCE 200/300 cm 4º LANCE 300/400 cm 5º LANCE 400/500 cm 6º LANCE 500/600 cm 7º LANCE 600/700 cm 8º LANCE 700/800 cm RRNN: RNP-1 10314 mm calota de alumínio chumbada em bloco de concreto RN-4= 10268 mm calota de alumínio chumbada em base de concreto

SEÇÃO MEDIDORA: 2,0 m a montante das escalas e cotas baixas a critério técnico. PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DESCARGA: Cabo permanente com carro teleférico NR 9604.4480. Medições detalhadas com molinete, de teleférico em época de chuva e a vau até a cota 60 cm. Abrigo com telefone para envio de dados por telemetria.

QUALIDADE DE ÁGUA: Quatro parâmetros: temperatura, pH, OD e condutivade elétrica.

Estação: 56891900 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: POTAMOGRAFIA: Rio Suaçui Grande - Nasce na Serra do Gavião, município de Serra Azul-MG, com o nome de . Afluentes m.e.: rio São Félix, Urupuca, Itambacuri; m.d.: rio Canabrava, Ramalhete, Bananal. Deságua no rio Doce (m.e), município de Governador Valadares-MG. Comprimento aproximado: 234 Km.

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À REDE: MONTANTE: SÃO PEDRO DO SUAÇUI JUSANTE: CARACTERÍSTICA DO TRECHO: Regime: Conformação: Leito Perene Intermitente Retilínio Anastomosado Regular Irregular Efêmero Curvo Meandrante

NATUREZA E INCLINAÇÃO DAS MARGENS: NATUREZA: INCLINAÇÃO: ME: Arenosa com vegetação rasteira ME: Média MD: Arenosa com vegetação rasteira MD: Média

NATUREZA DO LEITO: Arenoso

CONTROLE: Ponte LOCALIZAÇÃO: Jusante DISTÂNCIA (m): 120 m

COTA DE TRANSBORDAMENTO (cm): 700 cm MARGEM DIREITA MARGEM ESQUERDA

OBSERVADOR: NOME: Edvaldo Alves da Silva PROFISSÃO: Func. Prefeitura GRAU DE INSTRUÇÃO: ENDEREÇO:NOME: Rua Levegildo Lopes de Melo, 50 - Vila Matias FONE: (33) 3284-1377 BAIRRO: CEP: CIDADE: Mathias Lobato ESTADO: MG DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA ATÉ A ESTAÇÃO (m): 250 m MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS PRÓXIMO DA CASA DO OBSERVADOR: Telefone DISTÂNCIA DA CASA DO OBSERVADOR (m): OBSERVAÇÃO: NA AUSÊNCIA DO OBSERVADOR PROCURAR POR NOME: ENDEREÇO: FONE: BAIRRO: CEP: CIDADE: ESTADO: OBSERVAÇÕES: Não efetua pagamento ao Fundo Rural.

Estação: 56891900 REVISADA EM: 18/7/2007 FICHA DESCRITIVA DE ESTAÇÃO NO CURSO DA ÁGUA

CROQUI:

Estação: 56891900 REVISADA EM: 18/7/2007 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

ANEXO 02 – PREVISÕES METEOROLÓGICAS

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 1 Anexo 02 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Previsão Meteorológica realizada para 19/12/08 Fonte: www.simge.mg.gov.br

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 2 Anexo 02 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Boletim do Tempo - Dia 19/12/08 - sexta-feira

Dia 19 - Sexta

A frente fria enfraquece e favorece a uma diminuição significativa do acumulado de chuvas em boa parte do Estado.

As Regiões do Triângulo, Noroeste, Sul de Minas, Central e Zona da Mata ainda estarão com muita nebulosidade e pancadas de chuva, principalmente a partir da tarde.

Nas demais regiões, que inclui o Norte, Jequitinhonha e Rio Doce, o sol reaparece entre muitas nuvens e há possibilidade chuvas isoladas.

As temperaturas estarão em ligeira elevação no Estado.

Em Belo Horizonte e Região Metropolitana, céu com muitas nuvens e chuvas ao entardecer e a noite. As temperaturas estarão em ligeira elevação, devendo variar entre 16ºC, na madrugada a 28ºC, no período da tarde.

Dia 20 - Sábado

Nesse dia ocorre um deslocamento das áreas chuvosas para oeste do Estado, que incluir o Triângulo, Noroeste, Alto São Francisco, Sul e parte oeste da região central, Zona da Mata, as quais estarão com nebulosidade variáveis e pancadas de chuva à tarde e ao anoitecer.

As Regiões Norte, Jequitinhonha, Rio Doce e parte leste da região central estarão com nebulosidade variável, mas sem ocorrência de chuvas.

As temperaturas se manterão estáveis, com pequena variação.

Em Belo Horizonte e Região Metropolitana, muitas nuvens com chuvas ao entardecer e a noite. As temperaturas estarão em ligeira queda, devendo variar entre 17ºC, na madrugada a 28ºC, no período da tarde.

Tendência para o dia 21 - Domingo

As áreas de instabilidade continuam a provocar chuvas a tarde e ao anoitecer, no Triângulo, Noroeste, Sul, Zona da Mata e parte da região central.

As Regiões Norte, Jequitinhonha, Rio Doce estarão com nebulosidade variável, mas não chove.

As temperaturas permanecerão estáveis.

Em Belo Horizonte e Região Metropolitana, sol entre nuvens e possibilidade de chuvas isoladas a partir da tarde. As temperaturas estarão em ligeira queda, devendo variar entre 18ºC, na madrugada a 27ºC, no período da tarde.

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 3 Anexo 02 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Previsões do Modelo ETA – 40 km

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 4 Anexo 02 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Previsões do Modelo WRF – 9 km

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 5 Anexo 02 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Previsões do Modelo WRF – 9 km

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 6 Anexo 02 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Previsões do Modelo Global COLA

Tendência da Precipitação Acumulada em 15 Dias (mm) Fonte: NCEP / COLA

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 7 Anexo 02 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Previsões do Modelo Global – 100 km

Previsões do Modelo GFS Global - 56 km - NCEP/COLA

Previsão da Chuva Acumulada em 24 horas (mm)

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 8 Anexo 02 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

ANEXO 03 – COTAGRAMAS DAS ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS

AIMORÉS CACHOEIRA DOS ÓCULOS CENIBRA COLATINA GOVERNADOR VALADARES LINHARES MÁRIO DE CARVALHO NAQUE VELHO NOVA ERA PONTE NOVA SÃO SEBASTIÃO DA ENCRUZILHADA TUMIRITINGA VILA MATIAS

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 1 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO DOCE EM AIMORÉS – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 3 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO DOCE EM CACHOEIRA DOS ÓCULOS – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 4 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO DOCE EM CENIBRA – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 5 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO DOCE EM COLATINA – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 6 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO DOCE EM GOVERNADOR VALADARES – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 7 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO DOCE EM LINHARES – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 8 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO PIRACICABA EM MÁRIO DE CARVALHO – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 9 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO SANTO ANTÔNIO EM NAQUE VELHO – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 10 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO PIRACICABA EM NOVA ERA – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 11 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO PIRANGA EM PONTE NOVA – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 12 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO MANHUAÇU EM SÃO SEBASTIÃO DA ENCRUZILHADA – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 13 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO DOCE EM TUMIRITINGA – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 14 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

NÍVEL DO RIO SUAÇUI GRANDE EM VILA MATIAS – PERÍODO DE 01/12/08 A 12/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 15 Anexo 03 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

ANEXO 04 – HIETOGRAMAS DAS ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS

CACHOEIRA DOS ÓCULOS CENIBRA COLATINA GOVERNADOR VALADARES MÁRIO DE CARVALHO NAQUE VELHO NOVA ERA TELEMÉTRICA PONTE NOVA RESPLENDOR SÃO SEBASTIÃO DA ENCRUZILHADA TUMIRITINGA VILA MATIAS

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em Cachoeira dos Óculos Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 80

70

60

50

40

30 Precipitação (mm) Precipitação

20

10

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 2 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em Cenibra Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 60

50

40

30

Precipitação (mm) Precipitação 20

10

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 3 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em Colatina Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 70

60

50

40

30 Precipitação (mm) Precipitação

20

10

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 4 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em Governador Valadares Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 100

90

80

70

60

50

40 Precipitação (mm) Precipitação 30

20

10

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 5 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em Mário de Carvalho Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 70

60

50

40

30 Precipitação (mm) Precipitação

20

10

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 6 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em Naque Velho Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 80

70

60

50

40

30 Precipitação (mm) Precipitação

20

10

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 7 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em Nova Era Telemétrica Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 90

80

70

60

50

40

Precipitação (mm) Precipitação 30

20

10

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 8 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em Ponte Nova Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 90

80

70

60

50

40

Precipitação (mm) Precipitação 30

20

10

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 9 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em Resplendor Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 60

50

40

30

Precipitação (mm) Precipitação 20

10

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 10 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em São Sebastião da Encruzilhada Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 60

50

40

30

Precipitação (mm) Precipitação 20

10

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 11 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em Tumiritinga Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 60

50

40

30

Precipitação (mm) Precipitação 20

10

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 12 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Precipitação diária registrada em Vila Matias Período de 01/12/2008 a 31/03/2009 120

100

80

60

Precipitação (mm) Precipitação 40

20

0

Data

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 13 Anexo 04 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

ANEXO 05 – CURVAS-CHAVE DAS ESTAÇÕES PERTENCENTES À ANA UTILIZADAS DURANTE A OPERAÇÃO

CACHOEIRA DOS ÓCULOS CENIBRA COLATINA COLATINA BOMBEIROS GOVERNADOR VALADARES MÁRIO DE CARVALHO NAQUE VELHO NOVA ERA TELEMÉTRICA PONTE NOVA SÃO SEBASTIÃO DA ENCRUZILHADA TUMIRITINGA VILA MATIAS

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 1 Anexo 05 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas(cm) PN CO NE MC CE NV GV VM TU SS CL 200 98,15 210 107,11 362,19 220 116,50 399,45 230 231,85 126,30 438,94 240 254,06 136,52 480,68 250 277,40 147,17 524,65 260 301,91 158,23 570,86 270 327,59 169,71 619,32 280 354,44 181,61 670,01 290 382,49 253,15 1387,62 193,94 722,95 300 411,74 298,13 266,42 926,78 1489,41 206,68 778,12 310 442,21 313,74 279,93 972,51 1594,60 219,84 835,53 320 473,90 329,71 293,68 1021,87 1703,15 233,43 895,19 330 506,83 346,11 307,67 1072,48 1815,07 247,43 957,08 340 541,00 362,96 321,90 372,38 1124,33 1930,33 261,85 1021,22 350 576,43 380,24 336,37 389,67 1177,44 2048,93 276,70 1087,59 360 613,12 397,96 351,08 407,39 1231,79 343,20 2170,86 291,96 1156,20 370 651,08 416,13 366,03 425,54 1287,39 367,25 2296,09 307,64 1227,06 380 690,33 434,73 381,22 444,12 1344,25 392,17 2424,63 323,74 1300,15 390 730,88 453,78 396,65 463,15 1402,36 417,93 2556,46 340,27 1375,49 3165,59 400 772,72 473,26 412,32 482,60 1461,72 444,56 2691,58 357,21 1453,06 3279,61 410 815,88 493,18 428,23 502,50 1522,34 472,06 2809,74 374,57 3395,54 420 860,35 513,55 444,38 522,84 1584,21 500,41 2913,44 392,36 3513,36 430 906,16 534,35 460,77 543,62 1647,34 529,64 3027,70 410,56 3633,09 440 953,30 555,60 477,40 564,85 1711,73 559,73 3152,52 429,18 3754,71 450 1001,78 577,28 494,27 586,52 1777,38 590,70 3287,90 448,23 3878,24 460 1051,62 599,40 511,38 608,64 1844,28 622,54 3433,84 467,69 4003,66 470 1102,82 621,97 528,73 631,21 1912,45 655,26 3590,34 487,57 4130,99 480 1155,38 644,97 529,00 654,23 1981,88 688,86 3757,40 507,87 4260,21 490 1209,33 668,42 529,00 677,70 2052,57 723,34 3935,02 528,60 3212,63 4391,34 500 1264,65 692,30 529,00 701,62 2124,53 758,70 4123,20 549,74 3319,99 4524,36 510 1321,37 716,62 529,00 2197,75 794,95 4321,94 571,30 3428,97 4659,29 520 1379,49 741,39 529,00 2272,23 832,08 4531,24 593,29 3539,56 4796,11 530 1439,02 766,59 558,21 2347,98 870,10 4751,10 615,69 3651,77 4934,84 540 1499,96 792,24 578,03 2425,00 909,02 4981,52 638,51 3765,59 5075,46 550 1562,32 818,32 598,64 2503,28 948,82 5222,50 661,76 3881,01 5217,99 560 1626,11 828,07 620,05 2582,83 989,52 5474,04 685,42 3998,02 5362,41 570 1691,33 854,19 642,27 2663,65 1031,12 5736,14 721,45 4116,64 5508,74 580 1758,00 880,81 665,28 2745,75 1073,61 6008,80 751,19 4236,85 5656,96 590 1826,11 907,93 689,10 2829,11 1117,01 6292,02 781,70 4358,64 5807,09 600 1895,68 935,55 713,71 2913,74 1161,31 6585,80 812,96 4482,02 5959,11 610 963,67 739,12 2999,64 1206,51 6890,14 844,99 4606,98 6108,03 620 992,29 765,34 3086,82 1252,61 7205,04 877,77 4733,52 6261,32 630 1021,41 792,35 3175,27 1299,62 7530,50 911,32 4861,64 6416,85 640 1051,03 820,17 3265,00 1347,54 7866,52 945,62 4991,32 6574,62 650 1081,15 848,78 3356,00 1396,37 8213,10 980,69 5122,57 6734,63 660 1111,77 878,19 3448,27 1446,11 8570,24 1016,51 5255,39 6896,87 670 1142,89 908,41 3541,82 1496,76 8937,94 1053,10 5389,77 7061,36 680 1174,51 939,42 3636,65 1548,32 9316,20 1090,44 5525,70 7228,09 690 1206,63 971,24 3732,76 1600,81 1128,55 5663,19 7397,06 700 1239,25 1003,85 3830,14 1654,21 1167,41 5802,23 7568,27

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 2 Anexo 05 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Continuação

Cotas PN CO NE MC CE NV GV VM TU SS CL (cm) 710 1272,37 3928,80 1708,52 1207,04 5942,82 7741,72 720 1305,99 4028,74 1763,76 1247,42 6084,96 7917,41 730 1340,11 4129,97 1819,92 1288,57 6228,64 8095,34 740 1374,73 4232,47 1877,00 1330,47 6373,86 8275,51 750 1409,85 4336,25 1935,00 1373,14 6520,61 8457,92 760 1445,47 4441,32 1416,56 6668,90 8642,56 770 1481,59 4547,66 1460,75 6818,72 8829,45 780 1518,21 4655,30 1505,69 6970,07 9018,58 790 1555,33 4764,21 1551,40 7122,95 9209,95 800 1592,95 4874,41 1597,86 7277,35 9403,56 810 1631,07 4985,89 1645,09 7433,26 820 1669,69 5098,66 1693,07 7590,70 830 1708,81 5212,72 1741,82 7749,65 840 1748,43 5328,06 1791,32 7910,12 850 1788,55 5444,68 1841,59 8072,10 860 1829,17 1892,61 870 1870,29 1944,40 880 1911,91 1996,94 890 1954,03 2050,25 900 1996,65 2104,31 910 2039,77 2159,14 920 2083,39 2214,72 930 2127,51 2271,07 940 2172,13 2328,17 950 2217,25 2386,04 960 2262,87 2444,66 970 2308,99 2504,05 980 2355,61 2564,19 990 2402,73 2625,10 1000 2450,35 2686,76

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 3 Anexo 05 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

ANEXO 06 – RESULTADOS DAS PREVISÕES HIDROLÓGICAS

RESUMO DOS RESULTADOS DAS ANÁLISES AIMORÉS (Geral) COLATINA (Geral e Eventos 1 e 2) GOVERNADOR VALADARES (Geral e Eventos 1, 2 e 3) LINHARES (Geral e Eventos 1, 2, e 3) MÁRIO DE CARVALHO (Geral) NAQUE VELHO (Geral) NOVA ERA (Geral e Eventos 1, 2, e 3) PONTE NOVA (Geral e Eventos 1, 2 e 5) TUMIRITINGA (Geral)

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Tabela de Resumo dos resultados das análises das previsões hidrológicas realizadas em 2008/2009 Tempo de Cota antecedência Nash EP RMAE Estação Evento Período Média da previsão (R²) (cm) (%) (cm) (h) 20/12/08 a Aimorés 6 Geral 0,831 21,6 325 4,45 03/04/09 19/12/08 a Colatina 6 1 0,851 12,5 556 1,49 23/12/08 30/12/08 a Colatina 6 2 0,949 20,3 533 2,92 11/01/09 01/12/08 a Colatina 6 Geral 0,961 26,1 344 5,43 11/04/09 17/12/08 a Governador Valadares 12 1 0,969 9,0 422 1,62 23/12/08 26/12/08 a Governador Valadares 12 2 0,976 7,0 383 1,53 11/01/09 24/01/09 a Governador Valadares 12 3 0,958 8,9 367 1,75 31/01/09 01/12/08 a Governador Valadares 12 Geral 0,990 8,0 296 2,19 12/04/09 19/12/08 a Linhares (Cais do Porto) 12 1 0,841 16,9 427 3,16 24/12/08 28/12/08 a Linhares (Cais do Porto) 12 2 0,971 11,2 406 2,21 14/01/09 24/01/09 a Linhares (Cais do Porto) 12 3 0,740 14,3 388 2,83 02/02/09 02/12/08 a Linhares (Cais do Porto) 12 Geral 0,989 9,9 280 2,68 06/04/09 01/12/08 a Mário de Carvalho 8 Geral 0,794 47,0 275 13,09 11/04/09 01/12/08 a Naque Velho 6 Geral 0,972 16,3 384 3,34 11/04/09 16/12/08 a Nova Era 3 1 0,946 6,6 411 1,25 19/12/08 28/12/08 a Nova Era 3 2 0,982 7,9 333 1,74 07/01/09 27/01/09 a Nova Era 3 3 0,957 13,9 432 2,72 29/01/09 02/12/08 a Nova Era 3 Geral 0,994 7,5 208 2,11 11/04/09 16/12/08 a Ponte Nova 8 1 0,353 72,6 432 15,62 18/12/08 28/12/08 a Ponte Nova 8 2 0,730 13,4 332 3,45 01/01/09 01/04/09 a Ponte Nova 8 5 0,610 16,9 330 4,54 03/04/09 01/12/08 a Ponte Nova 8 Geral 0,843 37,6 256 6,42 11/04/09 02/12/08 a Tumiritinga 7 Geral 0,985 13,0 293 2,91 11/04/09

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 2 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Aimorés de 20/12/08 a 03/04/09 600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 28/11/2008 18/12/2008 07/01/2009 27/01/2009 16/02/2009 08/03/2009 28/03/2009 17/04/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 3 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Colatina de 01/12/08 a 11/04/09 800,00

700,00

600,00

500,00

400,00 Cota (cm) Cota 300,00

200,00

100,00

0,00 08/11/2008 28/11/2008 18/12/2008 07/01/2009 27/01/2009 16/02/2009 08/03/2009 28/03/2009 17/04/2009 07/05/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 4 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Colatina para o Evento 1 700,00

600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 18/12/2008 19/12/2008 20/12/2008 21/12/2008 22/12/2008 23/12/2008 24/12/2008 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 5 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Colatina para o Evento 2 800,00

700,00

600,00

500,00

400,00 Cota (cm) Cota 300,00

200,00

100,00

0,00 30/12/2008 01/01/2009 03/01/2009 05/01/2009 07/01/2009 09/01/2009 11/01/2009 13/01/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 6 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Governador Valadares de 01/12/08 a 12/04/09 600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 08/11/2008 28/11/2008 18/12/2008 07/01/2009 27/01/2009 16/02/2009 08/03/2009 28/03/2009 17/04/2009 07/05/2009 Data

Observada Prevista - 12 hs. Prevista - 24 hs. Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 7 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Governador Valadares para o Evento 1 600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 17/12/2008 18/12/2008 19/12/2008 20/12/2008 21/12/2008 22/12/2008 23/12/2008 24/12/2008 Data

Observada Prevista - 12 hs. Prevista - 24 hs. Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 8 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Governador Valadares para o Evento 2 600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 26/12/2008 28/12/2008 30/12/2008 01/01/2009 03/01/2009 05/01/2009 07/01/2009 09/01/2009 11/01/2009 13/01/2009 Data

Observada Prevista - 12 hs. Prevista - 24 hs. Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 9 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Governador Valadares para o Evento 3 600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 24/01/2009 25/01/2009 26/01/2009 27/01/2009 28/01/2009 29/01/2009 30/01/2009 31/01/2009 01/02/2009 02/02/2009 Data

Observada Prevista - 12 hs. Prevista - 24 hs. Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 10 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Linhares de 02/12/08 a 06/04/09 600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 08/11/2008 28/11/2008 18/12/2008 07/01/2009 27/01/2009 16/02/2009 08/03/2009 28/03/2009 17/04/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 11 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Linhares para o Evento 1 500,00

450,00

400,00

350,00

300,00

250,00

Cota (cm) Cota 200,00

150,00

100,00

50,00

0,00 19/12/2008 20/12/2008 21/12/2008 22/12/2008 23/12/2008 24/12/2008 25/12/2008 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 12 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Linhares para o Evento 2 600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 26/12/2008 28/12/2008 30/12/2008 01/01/2009 03/01/2009 05/01/2009 07/01/2009 09/01/2009 11/01/2009 13/01/2009 15/01/2009 17/01/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 13 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Linhares para o Evento 3 500,00

450,00

400,00

350,00

300,00

250,00

Cota (cm) Cota 200,00

150,00

100,00

50,00

0,00 23/01/2009 25/01/2009 27/01/2009 29/01/2009 31/01/2009 02/02/2009 04/02/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 14 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Mário de Carvalho de 01/12/08 a 11/04/09 600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 08/11/2008 28/11/2008 18/12/2008 07/01/2009 27/01/2009 16/02/2009 08/03/2009 28/03/2009 17/04/2009 07/05/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 15 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Naque Velho de 01/12/08 a 11/04/09 800,00

700,00

600,00

500,00

400,00 Cota (cm) Cota 300,00

200,00

100,00

0,00 08/11/2008 28/11/2008 18/12/2008 07/01/2009 27/01/2009 16/02/2009 08/03/2009 28/03/2009 17/04/2009 07/05/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 16 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Nova Era de 02/12/08 a 11/04/09 600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 08/11/2008 28/11/2008 18/12/2008 07/01/2009 27/01/2009 16/02/2009 08/03/2009 28/03/2009 17/04/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 17 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Nova Era para o Evento 1 500,00

450,00

400,00

350,00

300,00

250,00

Cota (cm) Cota 200,00

150,00

100,00

50,00

0,00 16/12/2008 16/12/2008 17/12/2008 17/12/2008 18/12/2008 18/12/2008 19/12/2008 19/12/2008 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 18 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Nova Era para o Evento 2 500,00

450,00

400,00

350,00

300,00

250,00

Cota (cm) Cota 200,00

150,00

100,00

50,00

0,00 26/12/2008 28/12/2008 30/12/2008 01/01/2009 03/01/2009 05/01/2009 07/01/2009 09/01/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 19 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Nova Era para o Evento 3 600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 26/01/2009 27/01/2009 27/01/2009 28/01/2009 28/01/2009 29/01/2009 29/01/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 20 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Ponte Nova de 01/12/08 a 11/04/09 900,00

800,00

700,00

600,00

500,00

400,00 Cota (cm) Cota

300,00

200,00

100,00

0,00 08/11/2008 28/11/2008 18/12/2008 07/01/2009 27/01/2009 16/02/2009 08/03/2009 28/03/2009 17/04/2009 07/05/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 21 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Ponte Nova para o Evento 1 900,00

800,00

700,00

600,00

500,00

400,00 Cota (cm) Cota

300,00

200,00

100,00

0,00 16/12/2008 17/12/2008 18/12/2008 19/12/2008 20/12/2008 21/12/2008 22/12/2008 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 22 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Ponte Nova para o Evento 2 400,00

350,00

300,00

250,00

200,00 Cota (cm) Cota 150,00

100,00

50,00

0,00 28/12/2008 28/12/2008 29/12/2008 29/12/2008 30/12/2008 30/12/2008 31/12/2008 31/12/2008 01/01/2009 01/01/2009 02/01/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 23 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Ponte Nova para o Evento 5 400,00

350,00

300,00

250,00

200,00 Cota (cm) Cota 150,00

100,00

50,00

0,00 01/04/2009 01/04/2009 02/04/2009 02/04/2009 03/04/2009 03/04/2009 04/04/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 24 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Cotas observadas e previstas em Tumiritinga de 02/12/08 a 11/04/09 700,00

600,00

500,00

400,00

300,00 Cota (cm) Cota

200,00

100,00

0,00 08/11/2008 28/11/2008 18/12/2008 07/01/2009 27/01/2009 16/02/2009 08/03/2009 28/03/2009 17/04/2009 07/05/2009 Data

Observada Prevista Alerta Inundação

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 25 Anexo 06 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

ANEXO 07 – CORRELAÇÃO ENTRE ESTAÇÕES LOCALIZADAS EM:

CENIBRA (Fonte: CPRM, 2005) GOVERNADOR VALADARES NAQUE (Fonte: CPRM, 2003) NOVA ERA MÁRIO DE CARVALHO E CACHOEIRA DO VALE (Fonte: CPRM, 2005)

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce Anexo 07 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Correlação entre a cota e vazão em Cenibra Rio Doce - Período de dados: Dezembro/2004 a Março/2005 3600

3100

2600

2100

1600

1100 Vazão em Cenibra - em Cenibra Vazão ANA(m³/s)

600

100 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Cota em Cenibra - CENIBRA (cm)

pontos curva

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 2 Anexo 07 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Correlação entre as cotas das estações da ANA e do SAAE em Governador Valadares Rio Doce - Período de dados: Dezembro/2006 a Abril/2009 350

300

250

200 y = 0,8812x - 109,86 R² = 0,9905 150

100

Cotas em Governador Valadares - Valadares em Governador Cotas (cm) SAAE 50

0 0 100 200 300 400 500 600 Cotas em Governador Valadares - ANA (cm)

pontos Linear (pontos)

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 3 Anexo 07 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Correlação entre as cotas das estações Naque e Naque Velho Rio Santo Antônio - Período de dados: Dezembro/2001 a Março/2002 800

700

600

500

400 y = 1,013x + 90 R² = 0,9306 300

200 Cotas em Naque Velho - em Velho Naque Cotas ANA(cm)

100

0 0 100 200 300 400 500 600 700 Cotas em Naque - Consórcio Porto Estrela (cm)

pontos Linear (pontos)

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 4 Anexo 07 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Correlação entre as cotas médias diárias das estações Nova Era IV e Nova Era Telemétrica Rio Piracicaba - Período de dados: Agosto/2002 a Março/2009 600

500

400

300 y = 0,95x + 4,9319 R² = 0,9735 200 Cotas em Nova Era IV (cm) IV Era em Nova Cotas

100

0 0 100 200 300 400 500 600 700 Cotas em Nova Era Telemétrica (cm) pontos Linear (pontos)

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 5 Anexo 07 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

Correlação entre as cotas horárias diárias das estações Mário de Carvalho e Cachoeira do Vale Rio Piracicaba - Período de dados: Agosto/2002 a Março/2005

600

580

560

540

520

500

480 y = 0,8977x + 50 R² = 0,9226 460

440 Cota em (cm) em de MárioCarvalho Cota

420

400 300 350 400 450 500 550 600 650 Cota em Cachoeira do Vale (cm) pontos Linear (pontos)

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 6 Anexo 07 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

ANEXO 08 – MANIFESTAÇÕES DE AGRADECIMENTO

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 1 Anexo 08 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

------

------

------

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 2 Anexo 08 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

------

------

------

------

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 3 Anexo 08 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

------

------

------

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 4 Anexo 08 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

------

------

------

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 5 Anexo 08 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

------

------

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 6 Anexo 08 CPRM – Serviço Geológico do Brasil

------

------

Sistema de Alerta Contra Enchentes da Bacia do Rio Doce 7 Anexo 08