Sorrir Ou Chorar? a Patemização Na Telenovela Brasileira, Um Estudo De O Astro
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LEONARDO COELHO CORRÊA ROSADO SORRIR OU CHORAR? A PATEMIZAÇÃO NA TELENOVELA BRASILEIRA, UM ESTUDO DE O ASTRO VIÇOSA MINAS GERAIS - BRASIL 2013 i LEONARDO COELHO CORRÊA ROSADO SORRIR OU CHORAR? A PATEMIZAÇÃO NA TELENOVELA BRASILEIRA, UM ESTUDO DE O ASTRO Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Letras, para obtenção do título de Magister Scientiae. VIÇOSA MINAS GERAIS – BRASIL 2013 ii Ficha catalográfica preparada pela Seção de Catalogação e Classificação da Biblioteca Central da UFV T Rosado, Leonardo Coelho Corrêa, 1984- R788s Sorrir ou chorar? A patemização na telenovela brasileira, 2013 um estudo de O Astro / Leonardo Coelho Corrêa Rosado. – Viçosa, MG, 2013. 260f. : il. (algumas color.) ; 29 cm. Inclui anexos. Orientador: Mônica Santos de Souza Melo. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Viçosa. Referências bibliográficas: f. 241-245. 1. Análise do discurso. 2. Semiótica. 3. Telenovelas. 4. Emoções. 5. O Astro (Novela de televisão). I. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Letras. Programa de Pós-Graduação em Letras. II. Título. CDD 22. ed. 401.41 LEONARDO COELHO CORRÊA ROSADO SORRIR OU CHORAR? A PATEMIZAÇÃO NA TELENOVELA BRASILEIRA, UM ESTUDO DE O ASTRO Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós- Graduação em Letras, para obtenção do título de Magister Scientiae. APROVADA: 27 de maio de 2013. _____________________________ _____________________________ Ida Lucia Machado Cristiane Cataldi do Santos Paes ______________________________ Mônica Santos de Souza Melo (Orientadora) iii Ao meu sobrinho, Marcelo Fontes Rosado, mais do que uma fonte de inspiração, uma presença constante em minha alma. iv AGRADECIMENTOS - A Deus, pela vida, pelos momentos de inspiração, pelos conselhos, pelas revelações e por ter me feito a sua “imagem e semelhança”; - Aos meus pais, José Custódio e Maria Pompéia, pela educação, pelo moral e por todos os esforços que tiveram ao me ajudar a ser como sou; - Aos meus avós, Jair Lopes Rosado (in memorium), Maria Corrêa Rosado, José Coelho (in memorium) e Ana Coelho, pelo carinho que têm por mim, mesmo que em outras esferas da vida; - Aos meus irmãos, Leandro e Luciano, pelo apoio, força e amizade; - A minha cunhada, Beatriz Ozório Pimentel Dantas Fontes, pelo carinho, amizade e apoio; - Aos meus tios, em especial, a “Madrinha Graça”, por ser uma grande conselheira bem como por ter me ajudado com discussões, conversas e alguns livros; - Aos meus primos, em especial, a Camila Corrêa Coelho Rosado, a Carla Rosado Corrêa Coelho, a Caroline Coelho Fernandes, a Stella Cardoso Rosado, pela amizade, respeito e carinho; - Ao meu amigo de todas as horas, Marciano Fabiano de Almeida, que esteve sempre ao meu lado, me apoiando, me dando força, coragem e determinação para prosseguir com a minha caminhada e por ser, em minha vida, uma fonte de inspiração e de sabedoria; - Aos amigos de sempre, Juliana Freitas Gomides, Paulo Vitor Santos Ribeiro, Renan Araújo Gomes, Renato Dering Oliveira, Maria Márcia Tavares Gomides, Ricardo Meira Cardoso, Sebastião Rodrigo Ferreira, Fernando Sérgio Barbosa, Aretha Priscilla Silva Andrade, Sônia Regina Silva, Ana Carolina Gonçalves Reis, Erica Toledo Mendonça, Cynthia Maritz Ferraz, Denise Giarola Maia, Mariana De-Lazzari Gomes, Andreia Donadon-Leal e Lucas Piter Alves Costa, pela força, pelo carinho, pelo apoio (moral e espiritual), pelas boas discussões, ideias e conselhos, pela amizade e confiança que temos; v - Aos novos amigos, Antônio Marcos da Silva, Aline Torres Sousa Carvalho e Shirley Maria de Jesus, pela força e compreensão, pelos momentos de riso e de descontração, pela confiança e pelo carinho, mesmo pelo pouco tempo que nos conhecemos; - A minha orientadora, Mônica Santos de Souza Melo, pelos momentos de orientação, pelos sábios conselhos, pelo apoio, pela confiança que depositou em mim, pelo carinho, pela compreensão e pelo amparo em todos os momentos do desenvolvimento desse projeto, sobretudo, na etapa final, quando mais precisei; - Às professoras Ida Lucia Machado e Cristiane Cataldi, pelo carinho, amizade e pela compreensão que tiveram para comigo, sobretudo, durante a fase final de confecção da dissertação; - Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Viçosa, em especial a Adriana da Silva, a Ana Maria Ferreira Barcelos, a Maria Carmen Aires Gomes e a Wânia Terezinha Ladeira, pelas excelentes discussões, conselhos e “orientações”, sobretudo, durante a confecção do projeto; - Aos colegas de mestrado/Turma 2011, Elaine da Silva (“Mamãe”), Fernanda Santana (“Fezinha”), Leilane Morais (“Leilis”), Marta Faria (“Martita”), Sabrina Areias Teixeira (“Sasá”), Suellen Lopes Barroso (“Su”), pelas excelentes discussões e opiniões em aula (e fora dela), pelo companheirismo, pelas risadas nos momentos de trabalho, pelas noites que passamos na minha casa preparando trabalho para a disciplina de Bases Teóricas do Discurso, pelo carinho e pela amizade (pois essas pessoas são muito mais do que colegas); - À funcionária do Programa de Pós-Graduação em Letras, Adriana Silva, que, com seu belo sorriso e seu beijo (com estalo), atendeu a todos os mestrandos com prontidão e disposição, sobretudo nos momentos de dificuldade e de dúvidas; - Ao coordenador do Programa de Pós-Graduação em Letras, Gerson Roani, por sempre procurar o caminho da justiça e da excelência para o desenvolvimento das pesquisas; - À CAPES pela bolsa de pesquisa que possibilitou o meu sustento e o desenvolvimento da pesquisa durante esses dois anos. vi Te-Vês Novela (Para Leonardo Corrêa) tuas suaves emoções discursivas teus suados discursos figurativos telenovelísticos; teus ensaios teatrais: de passar e repassar cenas junções de esquetes da vida... tua figuração artística do tempo-espaço universal teatro-tela que por nós Te-Vês novela (Andreia Donadon Leal, 2013) vii RESUMO ROSADO, Leonardo Coelho Corrêa, M. Sc., Universidade Federal de Viçosa, maio de 2013. Sorrir ou chorar? A patemização na telenovela brasileira, um estudo de O Astro. Orientadora: Mônica Santos de Souza Melo. O presente trabalho objetiva descrever e analisar as estratégias de patemização em um plot, isto é, em uma trajetória de ação narrativa, na telenovela O Astro, a partir de 10 sequências audiovisuais que representem este plot. A novela foi exibida pela Rede Globo em duas épocas distintas, sendo a primeira entre 6 de dezembro de 1977 a 8 de julho de 1978, e a segunda entre 12 de julho a 28 de outubro de 2011 no horário das 23 horas, constituindo esta última versão um remake da primeira. Para essa pesquisa, selecionamos a segunda versão, uma vez que a coleta de dados foi realizada diretamente da televisão por meio de um hardware e software adequados para gravações desse tipo. No âmbito desse trabalho, a patemização é compreendida, de forma geral, como uma categoria discursiva de estudo das emoções, isto é, a patemização constitui, para nós, um efeito discursivo, uma vez que a Análise do Discurso tem por objeto a linguagem enquanto produtora de efeitos de sentido em uma relação de troca. A pesquisa foi realizada a partir do arcabouço teórico-metodológico da Teoria Semiolinguística do Discurso de Patrick Charaudeau, conjugada ao conceito de pathos, advindo da Retórica. Para a análise da patemização, procuramos decompor o nosso corpus nos modos de organização do discurso enunciativo e descritivo, bem como estratificamos as substâncias linguageiras no estrato verbal e visual-fílmico, seguindo a proposta de Melo (2003) e de Charaudeau (1995). Os nossos resultados evidenciaram que, do ponto de vista do estrato verbal, a patemização se dá a partir de duas estratégias recorrentes: a descrição dos estados emocionais experimentados pelas personagens e a qualificação atribuída a certas personagens. Já do ponto de vista do estrato visual-fílmico, os signos visuais auxiliam a engendrar efeitos patêmicos no discurso. O que observamos é que não existe uma categoria visual-fílmica mais patêmica do que outra, mas sim que há categorias potencialmente patêmicas na medida em que elas possibilitam um maior acesso aos estados emocionais vivenciados pelas personagens. Além do mais, observamos que a patemização, em nosso corpus, ocorre em função daquilo que é encenado no âmbito da história, ou seja, dos processos narrativos que configuram a história, já que tais processos estão atrelados a viii imaginários sociodiscursivos patêmicos. Como estratégia discursiva, a patemização toca o plano da captação: a instância midiática deseja emocionar o telespectador com o intuito de mantê-lo cativo durante a exibição da telenovela. Em outras palavras, a instância midiática deseja suscitar emoções no destinatário de forma a se criar uma espécie de vinculo com a telenovela e, com isso, garantir a audiência. Portanto, captar, por meio da emoção, também está ligado à lógica econômica em que a telenovela está vinculada. ix ABSTRACT ROSADO, Leonardo Coelho Corrêa, M. Sc., Universidade Federal de Viçosa. May, 2013. Laughing or crying? The patemization in Brazilian telenovela, a study of O Astro. Adviser: Mônica Santos de Souza Melo. This study aims to describe and analyze the patemization strategies in a plot, in other words, in a trajectory of narrative action, in the telenovela O Astro, from 10 audiovisual sequences representing this plot. This telenovela was aired on Rede Globo in two distinct periods, the first one from December 6th, 1977 to July 8th, 1978, and the second one from July