Portal Educacional do Estado do Paraná

Proposta N°7073

Situação do APC: Rascunho

Autor: RUDI PEDRO LUNKES

Estabelecimento: CASTELO BRANCO, C E PRES - E MED NOR PRO

Ensino: ENSINO MEDIO

Disciplina: GEOGRAFIA

Conteúdo: DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Cor do conteúdo:

Paraná

Título: TURISMO

Texto: A Região do Vale do Ribeira no Estado do Paraná é composta pelos municípios de Adrianópolis, Bocaiúva do Sul, Cerro Azul, , Itaperuçú, e Tunas do Paraná. Devido ao relevo ondulado e montanhoso com grandes desníveis altimétricos, a presença de dolinas, sumidouros, cavernas e uma rede hidrográfica bastante densa que vai em direção ao Oceano Atlântico pelo Rio Ribeira do , esta região apresenta um grande potencial turístico. O relevo acidentado e a rede hidrográfica, que forma rios encaixados e movimentados, favorecem a prática de esportes radicais, bem como várias outras modalidades de turismo, como as trilhas ecológicas, escaladas, atividades culturais, entre outras, possibilitando um crescimento sustentável da economia da região. Para conhecer melhor esta bonita região faça uma visita ou acesse o site:

http://www.valedoribeira.ufpr.br/vale.htm ou http://www.cprm.gov.br/Geo_Site/index.htm

Acessado em setembro de 2007.

Relato

Chamada para o Relato: O estudo do relevo requer o uso da Cartografia. Porém, a deficiência dos alunos na leitura cartográfica, impede a compreensão dos mapas. Texto:

Ao trabalhar com o relevo, certamente será necessário recorrer a um mapa para localizar as suas diferentes formas, conjuntos ou unidades bem como a definição das diferentes altitudes. O mapa é uma linguagem da Cartografia de suma importância para o Ensino de Geografia. Martinelli (1991) assim conceitua a Cartografia: A Cartografia é a ciência da representação e do estudo da distribuiçã espacial dos fenômenos naturais e sociais, suas relações e suas transformações ao longo do tempo, por meio de representações cartográficas - modelos icônicos - que reproduzem este ou aquele aspecto da realidade de forma gráfica e generalizada.

Portanto, a Cartografia é importante para o Ensino de Geografia, por ser um meio de comunicação e informação geográfica. Desta forma, ajuda a localizar o objeto de estudo, a entender por que aqui e não em outro lugar; a saber, como é este lugar; o porquê deste lugar ser assim; por que as coisas estão dispostas desta maneira; qual a significação deste ordenamento espacial; quais as conseqüências deste ordenamento espacial. A representação do espaço geográfico através de mapas permite a reflexão sobre a realidade vivida. Mapas possuem simbologias próprias (gráfica e cartográfica), portanto, através da comunicação visual, pode- se observar as várias representações da Terra. A leitura e interpretação de mapas podem interferir na forma de se enxergar o mundo. A Cartografia é um veículo de comunicação do espaço geográfico. No entanto, está linguagem não alcança seus objetivos, uma vez que há um deficiência em grande número dos alunos, quanto a leitura das informações que ela traz, o que podemos chamar de analfabetismo cartográfico.

A proposta deste OAC é proporcionar aos professores um encaminhamento metodológico, que possa ajudar a superar a dificuldade dos alunos, na interpretação de mapas físicos, com representação de altimetria, através de cores ou linhas hipsométricas(curvas de nível), através da construção de uma maquete. Através da maquete, o “abstrato” bidimensional do mapa com altimetria, fica concreto através das três dimensões: a largura, a altura e o comprimento do espaço estudado, favorecendo a compreensão por parte do aluno.

Contudo, este processo não pode escapar do objetivo principal do Ensino de Geografia, ou seja, o ensino da representação – que é cartográfica - para a aprendizagem de seu conteúdo – que é geográfico. Desta forma se estará atendendo ao que consta nas Diretrizes Curriculares do Paraná: “não basta defender, entretanto, o uso da linguagem cartográfica nas aulas de Geografia. É necessário pensar em como aproveitá-la, sob quais determinantes teórico- metodológicos” (DCEs 2006. p. 48). Portanto, ao construir uma maquete com seus alunos, o professor deverá ter seus objetivos bem definidos, quer seja para uma alfabetização cartográfica, quanto para a aquisição de conhecimentos geográficos, onde a maquete é um meio para atingir estes conhecimentos. Simielli (2000) frisa que, para o Ensino de Geografia não devemos nos restringir apenas a construção da maquete com os alunos, mas sim usá-la como importante instrumento que permite o entendimento de determinadas correlações do espaço físico com correlações de uso antrópico. Portanto, devemos ir para além de localizar as diferentes formas de relevo, devemos fazer a relação entre as formas de relevo, com as diferentes formas de ocupação humana.

Sugestão de Leitura

Categoria: Livro

Sobrenome: ALMEIDA

Nome: ROSANGELA DOIN DE ALMEIDA; ELZA Y.PASSINI;

Título do Livro: O ESPAÇO GEOGRÁFICO: ENSINO E REPRESENTAÇÃO

Edição: 6

Local da Publicação: SÃO PAULO

Editora: CONTEXTO

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 1998

Comentários:

A autora aborda neste livro o processo de construção da noção de espaço pelos alunos no 1º grau, que se inicia nas séries iniciais, com a apreensão espacial do próprio corpo. Também apresenta o processo da representação gráfica do espaço, uma vez que é necessário que o aluno aprenda a representar codificando o espaço, para que desenvolva a capacidade de leitura dos mapas. O livro também traz uma série de sugestões de atividades minuciosamente descritas, que resgatam as vivências espaciais das crianças.

Categoria: Livro Sobrenome: JOLY

Nome: FERNAND

Título do Livro: A CARTOGRAFIA

Edição: 1

Local da Publicação: CAMPINAS -SP

Editora: PAPIRUS

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 1990

Comentários:

Este livro aborda os aspectos essências e momentâneos de uma disciplina em acelerada evolução. São abordados sucessivamente: a revisão das características da linguagem cartográfica; a cartografia descritiva da superfície terrestre; a análise cartográfica do espaço geográfico e o papel da cartografia na gestão do meio ambiente.

Categoria: Livro

Sobrenome: FRANCISCHETT

Nome: MAFALDA NESI

A CARTOGRAFIA NO ENSINO DE GEOGRAFIA: A Título do Livro: APRENDIZAGEM MEDIADA

Edição: 1

Local da Publicação: CASCAVEL

Editora: EDUNIOESTE

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 2004

Comentários:

O objetivo da autora neste livro é atender a uma preocupação constante dos professores da disciplina de Geografia: um efetivo ensino da Geografia. Desta forma, apresenta uma metodologia que tem a linguagem cartográfica como recurso, que pode favorecer uma aprendizagem efetiva dos conteúdos de Geografia. Assim, o livro traz uma proposta de análise e utilização da maquete como instrumento no processo de ensino de conteúdos de Geografia em sua interface com a Cartografia.

Categoria: Livro

Sobrenome: SIMIELLI

Nome: MARIA HELENA RAMOS

A CARTOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. In: Título do Livro: CARLOS, Fany A. (Org). A Geo na sala de aula

Edição: 2

Local da Publicação: SÃO PAULO

Editora: CONTEXTO

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 2000

Comentários:

Neste artigo a autora apresenta minuciosamente uma proposta de cartografia para o ensino fundamental médio. A autora afirma que os professores trabalham com os alunos no nível da localização e análise, que é o primeiro nível, o nível mais elementar de se trabalhar com mapas em sala de aula, sem no entanto chegar ao segundo e terceiro nível, mais complexos e mais ricos de informação. Sua proposta visa superar esta situação no uso da cartografia.

Imagens

Comentários e outras sugestões de Imagens:

Observando as imagens, percebemos que existem diferentes formas de relevo, formados pelas forças tectônicas, originando dobramentos (serras, colinas) e outros, pelas falhas ocorridas nas camadas da crosta terrestre. Também é possível observar a sedimentação provocada pelos rios que descem a serra. Percebemos também que a vegetação é influenciada pelo relevo, uma vez que propicia alteração no clima, sendo que nas partes mais altas do Sul do Brasil, por exemplo, aparece a Araucária, enquanto que nas altitudes menores, encontramos a mata tropical ou Atlântica. O relevo também pode ter uma grande influência na exploração do Turismo, como por exemplo, em Foz do Iguaçu, onde forma as famosas Cataratas do rio Iguaçu.

Sítio Título do Sítio: CARTOGRAFIA NA ESCOLA Disponível em (endereço web): http://www.bibvirt.futuro.usp.br/videos/tv_escola/ salto_para_o_futuro/cartografia_na_escola Acessado em (mês.ano): Novembro/2007 Comentários: O sítio apresenta vários vídeos com discussões que abordam diversos temas, tais como: noções cartográficas, a linguagem dos mapas,o desenho e o mapa, a cartografia e novas tecnologias.

Título do Sítio: CARTOGRAFIA NA ESCOLA - NOÇÕES CARTOGRÁFICAS Disponível em (endereço web): http://www.redebrasil.tv.br/salto/boletins2003/ce/ tetxt2.htm Acessado em (mês.ano): Setembro/2007 Comentários: Caro Professor. Este sítio o ajudará no desenvolvimento de outras atividades relacionadas às noções básicas de Cartografia. A autora é a Professora ROSÂNGELA DOIN DE ALMEIDA. A série é CARTOGRAFIA NA ESCOLA.

Título do Sítio: CARTOGRAFIA ESCOLAR Disponível em (endereço web): http://www.partes.com.br/educacao/cartografiaescolar.asp Acessado em (mês.ano): Setembro/2007 Comentários: Este sítio traz um artigo da Revista Virtual Partes, escrito por Clézio Santos com o título: Cartografia escolar. Uma cartografia diferente? O artigo procura apresentar a Cartografia Escolar enquanto tema e área de estudo, presente entre a Geografia, a Cartografia e a Educação.

Título do Sítio: Cartografia: a linguagem da Geografia Disponível em (endereço web): http://www.projetopresente.com.br/formacao/Geo_formacao.pdf Acessado em (mês.ano): Setembro/2007 Comentários: O sítio traz um artigo sobre o processo de alfabetização cartográfica dos alunos. O autor descreve o processo que leva o aluno a ser um efetivo leitor de mapas. Título do Sítio: BRASIL EM RELEVO - Paraná Disponível em (endereço web): http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/pr/index.htm Acessado em (mês.ano): Setembro/2007 Comentários: O sítio possibilita uma visão do relevo do Paraná, sendo possível a pesquisa por município, através de uma imagem do satélite Landsat.

Título do Sítio: A LINGUAGEM DOS MAPAS Disponível em (endereço web): http://www.bibvirt.futuro.usp.br/videos/tv_escola/ salto_para_o_futuro/cartografia_na_escola Acessado em (mês.ano): Novembro/2007 Comentários: O sítio apresenta uma série de vídeos da série Salto para o Futuro, com o tema a Cartografia na Escola, abordando a Linguagem do mapas, Atlas Escolares, a Cartografia e novas tecnologias e Noções Cartográficas. Nestes é debatido a linguagem gráfica, da qual a Cartografia se utiliza para representar o espaço.

Sons e Vídeos Categoria: Vídeo

Título: A LINGUAGEM CARTOGRÁFICA

Direção: CLESTON T. TEIXEIRA E CRISTINA WINTHER

Produtora: TV CULTURA DE SÃO PAULO - TV ESCOLA

Duração (hh:mm): 00:15 Local da VÍDEOS EDUCATIVOS - GRATUITOS Publicação: Ano: 2007 Disponível em http://www-job-video-br.blogspot.com/2007/10/download- (endereço web): vdeo-acne-gerao-sade-tv-escola.html Comentário:

O vídeo apresenta uma discussão sobre a importância dos mapas em nossa vida. É discutido a relação entre a linguagem cartográfica e a Geografia, bem como para o seu ensino. A escritora de grande renome na área da Cartografia, Maria Elena Simielli, fala sobre a importância de se ensinar os alunos a ler um mapa, desde as séries iniciais, uma vez que ele possui uma linguagem específica, apontando algumas orientações práticas para a alfabetização cartográfica. Também é abordado o fato dos professores usarem o mapa apenas para a localização, quando se faz necessário ir para além disso e desta forma apresenta perspectivas de seu uso.

Notícias Categoria: Jornal on-line

Sobrenome:

Nome: Comentários: A notícia apresenta as dificuldades e problemas que se apresentam ao Estado, por não dispor de uma padronização cartográfica, que possa atender as diferentes Secretarias ou órgãos governamentais. Também salienta as vantagens de uma base cartográfica única no Estado do Paraná, para o planejamento de ações, como por exemplo, o caso de Paranaguá, onde a epidemia de cólera pôde ser controlada e prevenida com a ajuda de dados cartográficos que incluíam a altimetria e a localização de valas da região.

Governo discute padronização da base cartográfica do Paraná

A unificação e padronização da base cartográfica do Estado, com metodologia capaz de atender a todos os órgãos e instituições estaduais. Este é o tema discutido em uma série de reuniões promovidas pelo secretário de Desenvolvimento Urbano, Renato Adur, com um grupo de técnicos especializados.

O grupo é formado por representantes da Copel, Sanepar, Emater, Mineropar, Comec, Suderhsa, Ipardes, DER, Instituto Ambiental do Paraná, Secretarias do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e da Agricultura e Abastecimento, além da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Paranacidade. “Com uma base unificada, o Estado diminui seus gastos com levantamentos duplicados e as entidades se beneficiam com informações mais completas sobre a cartografia do Paraná, além de evitar dados desencontrados”, afirma Adur. O grupo levantou, inicialmente, a necessidade de informações dos órgãos e o banco de dados que cada um dispõe. Agora, uma metodologia comum está sendo discutida para verificar a viabilidade de unificação. De acordo com o coordenador de projetos da Copel/Geração, Ary Marques, estes encontros para discutir a cartografia do Estado são reivindicados desde 1983. Para Adur, as reuniões só estão sendo possíveis, em caráter inédito, “graças ao excelente relacionamento entre as secretarias do Governo Requião”.

Histórico - Em 1993, na administração anterior do governador Roberto Requião, foi criada a Câmara Técnica de Cartografia e Geoprocessamento, com o propósito de uniformizar a cartografia e o banco de dados do Estado. Entretanto, o maior avanço foi alcançado na padronização das informações para mapeamento das áreas urbanas. Para as áreas municipais, as normas técnicas para mapeamento sistemático forma feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Diretoria de Serviços Geográficos do Exército. “A implantação de uma nova rede geodésica oficial (marcos implantados no terreno com coordenadas planialtimétricas conhecidas), executada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e pelo IBGE, possibilitou que os levantamentos cartográficos do Paraná pudessem ser apoiados em um único sistema. Estamos muitos anos à frente de outros Estados que não têm sequer uma rede oficial do Estado”, afirma Marques. No entanto, em 1997, a Câmara Técnica deixou de ser convocada. Ainda assim, os profissionais da área continuaram a trocar informações entre si. “Sempre estamos integrados. Quando existe uma norma, é mais fácil. Os órgãos contratam os serviços de cartografia dentro de especificações previamente definidas”, diz Marques. “A unificação foi um ganho enorme para o Estado em termos de planejamento e desenvolvimento. Queremos agora montar um grupo de trabalho formal e oficial para continuar estes trabalhos”.

Box:

PARANÁ DÁ EXEMPLO EM GEOPROCESSAMENTO

Para Adilar Cigoline, geógrafo da Secretaria do Meio Ambiente, a ausência de um instrumento que autorize a troca de informações entre os órgãos estaduais faz com que o Estado compre duas vezes o mesmo produto. “Mas o mais grave é que, às vezes, o Estado utilizava duas bases diferentes de cartografia, havendo duas informações diferentes para planejamento regional, o que compromete o planejamento”, afirma. Como exemplo da importância da base única, Helder Guimarães, técnico do Secretaria do Desenvolvimento Urbano e do Paranacidade, citou o caso de Paranaguá, onde a epidemia de cólera pôde ser controlada e prevenida com a ajuda de dados cartográficos que incluíam a altimetria e a localização de valas da região. O Paraná vem dando exemplo para o Brasil há muitos anos. O Estado hoje é considerado o centro de cartografia e geoprocessamento do Brasil, em função dos convênios firmados com as prefeituras e com o Paranacidade e das cooperações técnicas e parcerias entre os órgãos e secretarias. Para Marques, “o Estado foi usado como piloto e hoje é adotado como modelo pelo Brasil inteiro na área rural”. http://www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=2550

Acessado em setembro de 2007.

Curiosidades Título: Imagens de satélite Fonte: Google Earth Texto: Imagens do Google Earth O grande destaque na Cartografia digital está nos diversos recursos disponíveis no Google Earth. Através do Google Earth, é possível visualizar quase toda a superfície do planeta, e de forma especial o litoral do Paraná, com enfase para a Serra do Mar. Para visualizar a imagem, no lado esquerdo, no canto superior, digitar “Paranaguá-Brasil”. Assim que a imagem aparecer, acionar no lado esquerdo, no canto inferior da página a opção “terreno” e “lugares povoados”. Deverá ainda nos 03 comandos no canto superior direito da página, encontrar o melhor angulo de visão do relevo da Serra do Mar e cidades, inclusive . Assim poderá selecionar as melhores imagens e no menu “Arquivo”, salvar no computador ou pen-drive afim de usá-las em sala de aula. Obs.: Para baixar o programa "Google Earth", acessar o site www.baixaki.com.br e buscar por “google earth”. O programa é gratuito.

Investigando Título: USANDO A MAQUETE... Texto:

No Ensino de Geografia, a Cartografia tem um poder muito grande de comunicação, uma vez que através dela se faz à representação do espaço geográfico, que pode ser feito através de cartas, plantas, croquis, mapas, globos, fotografias, imagens de satélites, gráficos, perfis topográficos, maquetes, textos e outros meios que utilizam à linguagem cartográfica. A função dessa linguagem é a comunicação de informações sobre o espaço. Neste OAC, apresentamos a maquete geográfica, com o objetivo enquanto representação cartográfica, produzir e transmitir informações a respeito do relevo do Paraná. A maquete geográfica é uma representação cartográfica tridimensional do espaço, pois representa as categorias longitude, latitude e a altitude. A representação tridimensional do espaço adquire importância fundamental quando se pensa em aplicações empregadas em projetos disciplinares ou interdisciplinares, voltados às questões ambientais, econômicas, ocupação humana, etc. em projetos ou simulações. Portanto, a maquete, pode ser explorada para representar diversos temas geográficos e cabe ao professor investigar que outros temas podem ser trabalhados, usando a maquete. Citamos apenas como exemplo a distribuição das Bacias Hidrográficas e o potencial hidráulico.

Propondo Atividades Título: MAQUETE DO RELEVO DO PARANÁ Texto: O objetivo da atividade é superar a dificuldade dos alunos, na interpretação de mapas físicos, com representação de altimetria, através de cores ou linhas hipsométricas. A atividade está baseada na proposta da Professora Maria Helena Ramos Simielli, como também em um trabalho publicado no sitio http://www.uel.br/revistas/geografia/V14N1/Artigo15.pd f e na experiência própria na aplicação da atividade. Tipo de atividade: Construção de uma maquete. Recursos a utilizar: - placas de isopor, papel vegetal, carbono, alfinete, tintas (os tons variam conforme as diferentes altitudes: as cores hipsométricas), cola de isopor, cortador de isopor, canetas hidrocolor e pincéis. Método Utilizado O trabalho pode ser realizado em grupos de até 03 alunos. Desenvolvimento 1º passo: O mapa-base. Aquisição do mapa-base do Estado do Paraná, com as linhas ou cores hipsométricas, de preferência de 200 em 200 m. Este mapa-base pode ser encontrado: - na biblioteca da escola, em um Kit chamado Mapas e Maquetes, que traz uma coleção de mapas do Estado do Paraná, em transparências, bem como textos de apoio, enviado pela SEED, ou no site: http://www.ipardes.gov.br/pdf/mapas/meio_ambiente/hipso metria.pdf O mapa em transparência deve ser xerocado colorido e ampliado ao tamanho do papel A9. Da mesma forma, caso busque o mapa na internet, deverá imprimi-lo colorido e amplia-lo até o tamanho do papel A9. 2º passo: a definição da escala. A escala horizontal pode ser a mesma do mapa-base, no entanto a escala vertical não pode ter um exagero superior a 10x o valor da horizontal. A sugestão é usar um isopor de no máximo 1 cm de espessura em todas as curvas de nível ou ainda usar nas curvas de maior altitude um isopor de 0,5 cm. Se a escala do mapa for numérica, após ampliado deverá ser feito novo cálculo da mesma. Caso seja gráfica, isto não é necessário. 3º passo: copiar as curvas de nível. Sobre o mapa base, sobrepor o papel vegetal e realizar a cópia de cada curva de nível em uma folha separada, formando uma coleção de mapas ou então pode-se tirar mais de uma curva no mesmo papel vegetal, mas tendo o cuidado de tirar cada curva com uma cor de caneta diferente. Não se aconselha tirar todas as curvas em um mesmo papel, pois gera uma grande confusão no passo seguinte a este. 4º passo: transferir as curvas para o isopor. Para isso, sobrepõe-se um carbono a placa e, posteriormente, o papel vegetal com os contornos. Com o auxilio de um alfinete, perfura-se as linhas contornadas, decalcando-as no isopor. Cada linha hipsométrica deve ser passada para uma outra peça de isopor. 5º passo: recorte do isopor. As placas de isopor podem ser recortada à medida que cada linha hipsométrica seja copiada para este. Como o grupo é composto de 03 alunos, sugiro que se divida as atividades, onde dois fazem a cópia das curvas do mapa-base e após para o isopor e o terceiro o recorte. Pode e deve ser feito um rodízio entre os alunos, para que cada um conheça todas as partes do processo. O recorte pode ser feito com um aparelho próprio para este fim e que é possível comprar nas livrarias ou lojas que trabalham com festas de aniversários , etc. Caso não seja possível a compra deste aparelho, pode-se usar um clips, aquecido numa vela. No entanto esta técnica não é tão apurada. 6º passo: pintura das placas. Sugiro que antes de colar as placas, seja feita a pintura das mesmas conforme a altitude, uma vez que isto se torna mais fácil e prático neste momento. Para uma maquete hipsométrica, deve-se partir das cores frias para as cores quentes (é representada pelas cores verde, amarela, laranja, sépia, rosa e branca e suas tonalidades, sendo a verde para as baixas altitudes e a branca para altitudes acima de 6.000m). Observar as cores que constam no original do mapa hipsométrico, caso as cotas sejam demarcadas por cores ou a seguinte sugestão: Até 300m, Verde claro; 300 – 600m, Amarelo claro; 600 – 800m, Amarelo médio 800 – 1000m, Laranja claro; 1000 – 1200m, Laranja escuro; mais de 1200m, Marrom claro. Obs.: reservar as mesmas cores para a legenda. 7º passo: colar as placas. Colar as placas de isopor coloridas, uma sobre a outra, das menores altitudes para as maiores. 8º passo: elementos de identificação e informação. Colar a maquete sobre uma base e relacionar os demais elementos de identificação e informação: Título, Legenda, escala, organizadores, orientação, coordenadas e Fonte. Observação: Contudo, se houver interesse em representar outros temas, antes de pintar, deve-se colar uma placa sobre a outra (como no exemplo da 7º passo), passar massa corrida (modelando os contornos) deixá-la secar, lixar a maquete e, posteriormente, pintá-la. Avaliação A avaliação deverá ocorrer no decorrer do processo da construção da maquete em suas diferentes etapas, para uma intervenção imediata no trabalho que é realizado, caso seja necessário. Após a conclusão da maquete, fazer uma avaliação com o grupo, referente à impressão positiva ou negativa de cada aluno em relação ao trabalho realizado e a sua alfabetização cartográfica. Também no final da construção das maquetes, é possível realizar uma análise das informações representadas, uma vez que o resultado dela é um produto cartográfico com um conteúdo geográfico, que deve ser discutido para dar sentido a atividade realizada.

Contextualizando Título: O relevo e a ocupação econômico Texto:

A ocupação do espaço paranaense ocorreu em momentos distintos da história e motivados por fatores econômicos diversos. No entanto os elementos naturais sempre tiveram uma ligação direta com a atividade econômica que se desenvolveu em cada região. Assim nos Campos Gerais se desenvolveu a agropecuária, na região das Araucárias a extração madeireira, no norte do Paraná, devido à presença da terra roxa e proximidade com São Paulo, a produção do café. Atualmente, dentre os elementos naturais, o relevo é quem tem uma influência maior sobre um dos setores econômicos em que o Paraná se destaca: a agricultura. Alguns lugares são mais favoráveis para a prática da agricultura. Outros, ao contrário, precisam de técnicas especiais para serem utilizados como áreas agrícolas. As áreas mais planas são as mais favoráveis à agricultura mecanizada. Nelas, é possível usar máquinas e tratores. Em terrenos mais baixos, como as planícies próximas aos rios, chamadas de várzeas, pode-se cultivar plantas adaptadas à grande quantidade de água. Já as áreas montanhosas ou inclinadas dificultam a prática agrícola. É necessário fazer terraços ou degraus para plantar. Nessas áreas também se pode plantar em curvas de nível. Esses sistemas evitam que as enxurradas destruam o solo. Estas áreas onde o relevo é mais acidentado, no entanto, apresentam um alto potencial em turismo ecológico, prática de esportes radicais, etc. Assim, cabe ao professor, fazer a contextualização referente ao tipo de relevo da região onde está inserida a sua Escola e a relação com as atividades econômicas desenvolvidas. Perspectiva Interdisciplinar Título: As constantes variações do relevo Texto:

O relevo está em constante mudança, não perceptível aos nossos olhos, no entanto constante. Em toda a sua evolução, a superfície da terra, já teve diferentes formas, sendo geradas por forças internas (tectônicas) ou então pelos agentes externos. A erosão é o fator externo que age sob diversas formas e tem seu processo em maior ou menor escala, de acordo com as circunstâncias do meio. Em meios mais secos as rochas se desagregam principalmente por ação da meteorização física, enquanto que em ambientes úmidos a meteorização química é mais presente, transformando grandes rochas em cascalhos e depois em minúsculas partículas que são carregadas pelos agentes erosivos.

A alteração química que promove a meteorização física é, por sua vez, promovida por fragmentação, a qual abre canais onde a água e o ar podem penetrar e reagir com os minerais no interior da rocha. A partição da rocha em fragmentos menores expõe mais área superficial à meteorização e, portanto, acelera as reações químicas. A meteorização física nem sempre é tão dependente da meteorização química. Existem processo pelas quais massas rochosas inalteradas são fragmentadas, tal como o congelamento de água nas fendas. Algumas rochas são particularmente susceptíveis à meteorização mecânica, uma vez que são, do mesmo modo, mais susceptíveis a diaclasarem e a fraturaram devido a forças tectônicas durante uma orogenia ou devido a alívio de pressão. Desta forma, através da erosão, o relevo é constantemente alterado, sendo que a ação humana, pode acelerar este processo, fazendo com que terras férteis sejam carregadas, diminuindo a produção agrícola e criando um problema ambiental através do assoreamento dos rios. Copyright © 2003 - Portal Educacional do Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação do Paraná Av. Água Verde, 2140 - Água Verde - CEP 80240-900 Curitiba-PR - Fone: (41) 3340-1500 Desenvolvido pela Celepar