LEITE, Jose Ferrari. A Ocupacao do Pontal do Parampanema. Sao Paulo: i^ I li I A rl i t^ I i{ili{^ N(i I.(tNT^L DO Hucitec,1998. I)crnardo Man€ano FERNANDES` MARTIN, Nelson 8. a poder /occl/ e a cJesc#vo/vi.me#/a r#ra/. In: Revisl. C rlstiane Barbosa RAMALHo2 Informac6es Econ6micas. Vol. 23, n° 12, Dez./93. Sao Paulo: IBA, 1993. p. 27-35. MONBEIG, Pierre. Pioneiros e Fazendeiros de Sao Paulo. Sao Paulo: I H..l. I.ilu .iiioioiilmmiw iim breve estudo a respeito da luta pela HUCITEC/POLIS,1984. rlinl.I .ln l'qrAiin|}ni`ciiil`. I`ccuperamos a hist6ria da grilagem de MULLER, Geraldo. Complexo Agroindustrial e Modernizacao Agriria. A l..Wi . .nnllmn;" w {)c`ipn¢Oes de terras ocorridas na decada de Sao Paulo: HUCITEC: EDUC,1989. inlilw. n l'.ii`Ipl. `tiliii`iid{) como referencia as transformap6es PRADO JR. Caio. A Questao Agraria no Brasil. Brasiliense, 1978. •"...I.. |l.h lili|`li`i`tii¢no dos assentamentos rurais, frutos das F`OCHA, Mi+Iinz\ 8. Agricultura. politica de garantia de preqos minimos I `dr,.,,I. wn ci`i`iunt`` de dados a respeito das ocupag6es e dos planos de estabilizacao na d6cada de 90. In.. Revis`a ^grieul+urai em ',''''', I,'''' ,,,,, Sao Paulo. Vol. 44. Tomo I. Sao Paulo: IBA,1997. p. 27-50. 1.111.1. .`"1- in l'{ililiil, rcsultado das pesquisas realizadas no il® I )i`tlt`# dn Luta pela Terra.O nosso objetivo com SILVA, H6lio et all.. Prapor/a me/ocJo/6gI.ca prra a eJ¢borapao dt' '','^ 1'',,`,,, zoneamento agricola nos municipios do noroeste poulista. In.. rv • .i.lilfwiull i```l`` n I``ili`Iizflcao da leitura sobre a questao agraria na Simp6sio Brasileiro de Sensoriamento Remote. Salvador, Abril,1996, P.I-7. SILVEIRA, Fatima Rotundo da. A recriacao capitalista do Campesinato: in.-.l.`.I ( )```l|"tflo -grilagem -assentamentos -MST -Pontal do urn estudo sobre o campesinato na regiao de Presidente Prudente, pr„,'''n Tese de Doutorado. Sao Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas: USP,1990. ',„ SORJ, Bemardo. Estado e Classes Sociais na Agricu]tura Brasileira. Nl il.`'Mih tlc l``ivcnta, no campo brasileiro, as ocupag6es de Guanabara, Rio de Janeiro 2a ed.,1986. •|.w.I.Iii ii`ilim iti.oit{irtttt. iiunca vista na hist6ria da questao agraria. Wl ~l..ll.u.lmn Wl `)cu|}a96es com 11. 297 familias, em 1998 foram TOLEDO JUNIOR, Flavio C. de. a in"#!.c!'p!.a e a deseHvoJvl.meH/o rwro/. ;.`'\J-u--""iM`iocs 6oin 76.482 (CPT, 1999). o Pontal do In: Revista CEPAM. Sao Paulo: CEPAM. Ano I, N° 3, Jul./Set. 1990. •pr,,.',in ',,''',,''-„Cuii`n das regi6es de maior destaque na luta pela (Fundagao Prefeito Faria Lima). P.19-24. wh, ,',",'"`15() .,,,,, ocupap6es. Neste texto apresentamos urn breve • I..ii.lln iln l`itu pela terra no Pontal do Paranapanema. •||l.ii. . I.I.litlln .ln grilagem de terras da regiao e analisamos as W. il. I.un. ocitrridtl; na decada de 90. 0 nosso objetivo com esse •i.l`ll'lt`ili .itii` n i`t`ializapao da leitura sobre a questao agraria na

q' . ".'.",. Nu tl`n 2{ dc julho de 2.000, os sem-terra organizaram uma lt..I.vln `ll.illm " luta pela terra: ocuparam o F6rum do municipio de

lw.t.n. . l't.tl..in.tr ^ssistente Doutor do Departamento de Geografia da tllwhl. il. (`16i`cliis c Tecnologia/UNESpffresidente Prudente. E-mail:

tw",I.,,,.,,,,®'p,brI.''..'.''.. `''__ , lww`il. w ( ``wm dc P6s -Graduapao em Geografia da Faculdade de Ciencias •..lwliiiw` lN"P/l'rcsidente Prudente. E-mail: [email protected] 53 52 Teodoro Sampaio. Na decada de 1990, o Poder Judiciario tomou-se umii "cerca" aos projetos de implanta95o de assentamentos rurais. Dessa forma, i` M,mm„„MO„,r#,`#'ltioDEFAMiL[AspORESTADODA "l'r,I,^(,^O ocupapao do Forum representa uma nova forma de enfretamento doN 'r{inliil do P.r.mpi.nema trabalhadores rurais contra.o Estado, que tern conduzido a questao agfaria di` lmm''fi:!l'#:"" N.1}[: Ocllp^¢OES NO I)E acordo com as ag6es dos trabalhadores. Neste texto analisamos algunN FAMIL]AS exemplos do processo de judiciarizapao da luta pela terra no contexto dii '22 13.961 I I.294 hist6rica questao agralia do Pontal do Paranapanema. 67 78 6.213 A fazenda Nova Pontal, localizada no municipio de Rosana, foi 60 5.868 reocupada pelo MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra no '1 5.045 dia 18 de fevereiro de 1998. No momento da reocupa9ao, no ITESP - '5 4.830 Instituto de Terras do Estado de Sao Paulo - realizava-se urn acordo para a 21 4.491 40 4.043 desapropriapao de 60% da fazenda, que esta localizada em uma area 45 2791 declarada devoluta, em primeira instancia do processo juridico, desde julho ' \ W \h \',^N' M^) 41 2.481 de 1992. 0 acordo previa a aquisi9ao da outra parte,ja que seus proprietdrios 24 2.331 tinham interesse em negocia-la. Esse fato e decorrencia da hist6rica luta pela 19 2.286 terra no Pontal do Paranapanema. 17 2.056 I.800 Em 14 de julho de 1990, o MST realizou sua primeira ocupagao 01 06 I.758 nessas terras. Naquele dia, 700 familias ocuparam pela primeira vez a Nova '''' ,Ill, 'T,r.r,.1099: I)^TALUTA, 2.000. Pontal e foram despejadas. Comecava ai uma nova fase da luta pelas terras griladas do Pontal que dura mais de Ilo anos. A chegada do MST na regiao A 111.11`1111 lh `lc`lrll`cdo e da grilagem das terras do Pontal esta iniciou a territorializagao da luta (Femandes, 1996), que transformou o 11. llll`l.in |ii"l`i/i`li` pclos ge6grafos Pierre Monbeig, (1984); Pontal do Paranapanema numa das regi6es com maior ntimero de ocupap6es e faml'lias, como pode ser observado mos quadros I e 2 para os anos de 1996 I 1.`|.11`. lliniii`u Vli«i`ics. ( 1973) e por lose Ferrari Leite, (1981). e 1998. I!lii ilwnll.i. {lc I mfi` l`oram apresentados ao juiz do municipio Quadro I |1. Nilvil- illi l'I`rl`iiilT)(il`cma, hoje , os requerimentos de 1996 -NtJMERO DE OCUPACOES E F^MILIAS POR ESTAD0 DA FEDERACAO •.. ".. th/vlllln. ll`il` l'`,*|)¢ranca do Aguapei (872.200 ha) e Pirap6- Participa€aorHrLI.ipzLfao UO rl)ESTADOS(REG]AO). do Pohtalntai oo I.aranapanemaN.I}EOCUPACOESdo Paran Ill.Iwhlll ( " I I ()() 111`). ( ) primeiro foi julgado imprestavel em 1889 e N. DE FAMiLl^S I "| 1 lull ^ l'`ri`|`t`-Siiiito Anastacio e parte da Boa Esperan9a do PERNAMBUCO 40 5.433 I Vl.I.lll . `'.illl.`il-iiii`I-`i t¢rrit6rio do que se tomou conhecido como SAO PAULO 38 6.326 wh. l'.l.ll.|mwl`m ^ ni/.flo da nulidade dos documentos refere-se ao PARANA 37 6.952 BAHIA 35 6.'35 d. |lllnHolll lln`l`d{) dc 1856. Nesse haviam imprecis6es dos PARA 33 5.215 •w. . rlilAl`` €`imidcrados impresfaveis, al6m das imprecis5es RIO GRANDE DO NORTE 29 2.524 1||.I.111.. iiii pi``ccssos de grilagem. MATO GROSSO DO SUL 25 3.489 ^ .llvl.An .lm tcrras griladas continuou, sem encontrar nenhum (PONTAL DO PARANAPANEMA) 25 3.887

MINAS GERAIS 25 I.371 ||'il A l'`li|`i` *nl`l`i ^iiflstacio foi retalhada, acumulando dezenas de

G0IAS 24 2.314 Nw |lllli'``i`i.. IIirii«iid`.-se urn camp/exo grl'/e»/a. Na decada de 1950, MATO GROSSO 17 3.888 •... ln l'.inlwl i`®r`lil`ii`-*c mos labirintos de divisores de agua e ribeir6es SERGIPE 14 2.043 ||1.. |m I.iill`lntlc a presentes nos falsos documentos. Ainda nessa PARAIBA 12 I.326 SANTA CATARIA 1||.1. iiww d`icumentais incontesfaveis vieram sonar-se aos 11 I.945 MARANH^0 09 2.460 l.I . |lt'lwl|tnl orM {t documento da perl'cia grafica, que comprovava a Fontes: Comissao Pastoral da Tell.a -1997 : D^TALUTA, 2.000. W.ll .I. l.lllml`lru do padre que havia registrado a posse da Pirap6- ^lm.l^®lit, . n I`ii` llrma foi reconhecida 30 anos ap6s a sua morte. 54 55 Nesse ponto e preciso distinguir a rela9ao dos fatos. A grilagem acontece lw.il'l.. |1 ...... illit, l'`,I`lrc 1940 e 1950 a populacao rural desse municipio em meados da decada de 1880, com a fa]sifica9ao da assinatura para o an Wl..- 1|1.. lllll.lltll. |lm"lldo de 17.595 para 34.058 habitantes7. Os de 1856, com declarap6es que havia residencias nas posses3. Ora, esse an l.lwlwhtlw.. .llllll.Ill"wll`-``e nas matas, faziam suas rocas, demubavaiTi era o dltimo momento que os possuidores de terras tinham para registrar •. W.WW, I.l.I..llvllll {` imsto e Cram obrigados a entregar as terras ao suas posses, de acordo com a Lei n° 601 de 1850 -a Lei de Terras. As terr nao registradas foram consideradas devolutas. Portanto, os grilos com ess #+fotwA'`|',',``{;:"A#;::`,',`,::"„ajr,da;r:umepoas8argraz%::sap;::°.ppa:£raa:ea::: caracteristicas remetiam-se a datas anteriores a 1856, no caso do registro d #<;=hIA£;f£Nr.. |~|\| ||IrN.(I(llt) dos fazendas. Eram os trabalhadores que posse e para antes de 1850 com relapao a posse da Terra. Foi assim qu "\" " |lI..nll.I.N il(IN Rrileiros, para poderem usar essas Tnes-mas desde esse tempo, iniciara a inddstria da falsificapao de titulos d HI" in `..hr.\`Iwr\ ^NNI dc. controlarern a producao de fazendas, os propriedades, sempre com datas anteriores ao que exigia a Lei, quase sempr •whh.. |W...I`..Ir.In. IInl ..xelrcito de miserdveis.8 Evldente que esse por meio da corrupcao dos escrivaes. •W" in.I.|ww.Il oi .rlleiros e levou a miseria as familias sem-terra qu`e Na decada de 1940, o govemador Femando Costa iniciou ll.W I. n|ll.I 1`." .ll`lI`¢lt) gerou indmeros conflitos. Na luta pela terra, processo de criaeao das reservas florestais do Pontal do Paranapanema4. w M I.ll. t|`l .... l.ll.nl c os posseiros foram expulsos por jagun9os e medida procurava reaver as terras devolutas para proteger a fauna e a flor l"Wffl rl. rlll``ll l',rllm {`s "quebra - milhos" - pistoleiros contratados da mata Pluvial-Tropical. A area do Ponta] foi dividida em perimetros para MI M.W .1..111111.-rlt¢IIN. Nas decadas de quarenta, cinqtienta e sessenta, desenvolvimento de a¢6es discriminat6rias das terras. Em 1945, o Institut ll.WW" .... I I..1. . |l``...lr{m I.t)mm mortos mos conflitos por terra na regiao. Florestal constatou que 97% da Grande Reserva do Pontal estava preservad I .... nut.i, .`. .ill.lri" vci`ccram todas as batalhas na ocupacao do • Contudo, nem com a criac5o das reservas o Estado conseguiu impedir "'lw 1'' wh ','''',I , desenvolvimento do camp/exo gr!./ew/a e nem mesmo alcan9ou seu objetiv Nl ll.ullh tlo 7(), o que restara das matas fora destruido por de manter as reservas florestais, com excegao do Morro do Diabo, e Teodoro Sampaio. Destruir as matas, por meio da retirada de madeiras de I( ##lh:#:.;A.i'i\i:I,"|eA,',",:|V»:ir,;`N`::::nhseLbi:i:adsoqv:etcn°#inha"ofamigerado queimadas e depois tram.sformar em pastagens, foi a maneira utilizada pelo 1'.1..111 .. Av^oM d{iN movimentos sociais sem-terra que, em grileiros para garantir o dominio sobre as terras. 0 poder politico d Wut W .lwwh 11. `t`lol`tn. prcssionaram o Estado para a retomada da coronelismo garantiu essa forma de ocupa95o do Pontal do Paranapanema. M"l.. W I..V.l H. I.ll'm {lcv{il`Ill`s do Pontal. 0 crescimento dos conflitos As areas das tres reservas eram partes do municipio d •. |"1."'.. .illll 1. l.wll``ll" iiculiipando nas margens das rodovias numa Presidente Venceslau5, onde comegou a devastag5o das reservas para whwn|Wl 1|11. . l`lln polm lcrrl`s dcvolutas do Pontal perseverava. Com o abertura das grandes fazendas. A venda de madeira garantia a acumulapa inicial, com a qual os grileiros iriam constituir as "suas" fazendas. Pa #A. Mlllll`W.I lh ln..I.in |lu|l`IllNI" lnrlt`n, i`I(lcflis. c{`nsolidacao as familias do grilo conseguiram era uma realidade.algumas realizar o trabalho de derrubada, os grileiros6 incentivaram a migracao d " I1. ii```ri"lili`tlc do tramite juridico das Ac6es E#M.., nw..lArl" piim a execu9ao dos processos, os grileiros ' - Vale relembrar o tamanho das posses: 238.000 alqueires da Pirap6 - Sam lnl.l.llli.. lMl` |`ri}cclN(} dc negociacao, em que o Estado reavia I "1. i|ll.in |"rl® (1`" grilos para o assentamento das famflias e Anastacio, ou seja 583.loo ha, e 356.000 alqueires para a Boa Esperan¢a d Aguapei, ou seja 872.200 ha. Na realidade, essas terras estavam ocupadas p • . 1.1.1111 |t.rl®, ^1 ll`i`las foram destruidas, o forum de Pres. ^.I lw.n.ll.Il`l ® n. pmlligclls predominaram, assim como o poder 4'.n&`%::=r,foramtresasreservasMorodeDiabo,de37J56ha,Lagoasaopaul RE • Wll.'nl., `|`1. 1`1(` cl`trogariam as terras devolutas para o seu de 13.343 ha. e Grande Reserva do Pontal, de 246.840 ha. S - Na epoca o territ6rio do municlpio compreendia uma area de 6.620 km2 . Desde Wlm |W..W.I.llllu n I..li`il``. I)i`ssc modo. os custos da destruicao das ". n ..... I.I. ll`i.l.ll` itiir ci}i`ti` (la sociedade, e o lucro da venda das decada de 1940 esse territ6rio vein sendo fragmentado. Foram formados nov munic[pios, sendo: Pres. Epifacio, , Caiua, Maraba Paulista, Teodo 6.Sp¥£aj°c'o:::'c£}::ftaocd::a|:apdaou:I:::ees:::;::;gens,vervasqueg,1973eLeite, i 'W' r '„ ',I,, I,I, A, -71 198 I . madeiras, da explora0ao das terras por dezenas de anos ficou com os lArclll (ls terras. Assim produxiu-s.` urn elifrentamento em que, embora grileiros. i`vtilvcsse em dire¢ao a solucao por meio das negocia96es, diferentes I Hc materializavam na conjungao de partes dos interesses das fongas 2 -Hoje e amanha. in iti`rticipantes. Ate julho de 1990, os movimentos sociais existentes no Pontal I)esse modo, os avancos e os recuos da luta pela terra no Pontal Cram movimentos isolados, tinham sua base social e seu territ6rio em urn ii`ii|ti`i`ema foram determinados por duas a96es, sendo que a primeira determinado municipio. 0 que marca a nova fase da luta pela terra do Pontal A ii`H`iilda: as ocupac6es pressionaram o Estado, que retomou as ag6es e a chegada de urn movimento socioterritorial. Na epoca, o MSTja realizava |`llllIIlt'irias. As ap6es do MST na regiao foram determinantes para o ocupag6es em 17 estados da federacao'°. Era uma nova forca politica que I.liliiiiiiento do complexo grilento. 0 governo Fleury nao resistiu as passava a participar de uma luta secular. • c i`o final de seu mandato negociou a compra de duas areas no 0 conflito fundiario 6 uma quesfao s6ciopolitica inerente a urn I|llil .le , depois que o MST realizou 36 territ6rio que possui concentraeao fundiaria. As soluc6es sao conseguidas fro`''. A determina9ao das ocupac6es para o avanco da luta esta por meio de negociap6es que relacionam as fongas participantes. 1# iii}* resultados alcan9ados (vcr quadros 3 e 4). Em todo o Brasil, e A hist6ria recente da luta pelas terras do Pontal tern dois I . `iii` ¢xemplo, as ocupag5es geraram as condic6es concretas para momentos distintos. 0 primeiro iniciou com a chegada do MST na regiao l`ln`.At` de uma politica de assentamentos por parte do Estado. ( 1990), que intensificou a luta por meio das ocupap6es e dos enfrentamentos. •lvt`l ct)mpreendermos o momento hist6rico recente da luta pela terra, e terminou no inicio do govemo Covas (1995), quando a Secretaria da iwiii ii`tts a reflexao fundamental do significado das ocupac6es. Justiga e de Defesa da Cidadania passou a agir para regularizar as terras Na luta pela terra, as ocupac6es iniciam e determinam o devolutas e implantar assentamentos fundiarios. Nesse primeiro momento, in tlc rcsolucao dos conflitos. Todavia, a ocupa¢ao cont6m o sentido no enfrentamento havia duas fongas politicas: os sem-terra e os fazendeiros- •ll`lllwcI`cia. A eventualidade do conflito pode gerar violencia e grileiros que participavam ativamente e o Estado era uma institui9ao iii'lii. () Estado 6 a institui95o competente para superar. o conflito. letargica. Vlii, `t* poderes constitutivos do Estado sao compostos por diferentes 0 segundo momento teve inl'cio com a entrada do Instituto de Terras do Estado de Sao Paulo - ITESP nesse cenario politico. Nesse |tulllicfls e o governo Covas possui as suas diferengas internas. 0 i` {li`* i`egociac6es dependia do poder de negociagao das forcas. Assim, momento, a quesfao da terra foi agilizada e os conflitos de ate quatro anos •|l|"t^c,` serviam para pressionar e agilizar a negociagao entre as outras passaram a ser resolvidos. Evidente. que a entrada de mais urn sujeito no I)1` lllcsma forma, a contratacao de jagun¢os, pelos fazendeiros- enfrentamento resultou em novos conflitos. Agora tinhamos tres forgas: o |rui, li`Ii`b6m servia para barrar o avan9o dos sem-terra e colocar MST, os "proprietarios" e o Estado, representado pelo ITESP. Desde entao, durante os enfrentamentos, surgiram diversos discursos e diferentes ' h^ci dc negociagao para o Estado. Essas sao as circunstancias e o llo 6 i` condicao politica geradora da negociagao. 0 acampamento propostas para a resolu9ao dos conflitos. 0 ITESP apresentou sua proposta . mun n permanencia de uma condicao material oferecida, pelos para resoluc5o dos conf]itos, regularizapao fundiaria e implantapao de assentamentos. Todavia, os processos juridicos barra a agilidade do lnstituto, I ||l`®i`It.a sociais, como referencia da emergencia da reforma agriria. No I, i`iiiici`te em alguns momentos em que o\ ITESP agilizou as que procura formas altemativas de desentranhar o grilo. 0 MST nao concorda com alguns pontos da proposta, como por exemplo, a arrecadapao , mln¢Ocs com os "proprietirios" e apresentou as familias acampadas, de somente 30% das areas das fazendas e confronta com o ITESP, que tern lllll(liidc de amenizar os conflitos. que negociar em duas frentes. Os fazendeiros-grileiros, autodenominados I E |ti`ri` a implantagao de assentamentos, 6 que se aproximou da "propriefarios", resistiam, em certa medida, procurando a melhor forma de A intensificapao das ac6es do MST e a agilizapao do tr lrllil`iimento do complexo grilento pelo ITESP reacenderam as forcas '° - Em 2.000, o MST esta organizado em 22 estados e no Distrito Federal. Somente • Nticleo de Estudos, Pesquisas e em quatro estados do Norte: Acre, amazonas, Amapa e Roraima, o MST ainda nao I litiim I)^TALUTA PONTAL, 2ooo. NERA se territorial izou. Ioi dc Refomia Agraria. Departamento de Geografia. FCT/UNESP, campus lldonte Prudente. 58 59 rcucl{ti`^rliil l`llldrlciii tlti l'itl`llil. q`i® '1,.®rll''' 1' \ ' '' iao I)emocrdtica Ruralist,1 0 fator principal dcssa conjul``uru a qiic o preco da terra baixflra - `Jl)R rciiiisc.`r tlii* prtlprin* clli/.nl'', I.:ilii {tli8i`rquia hist6rica havia, ate I q`Ii`sc todo o territ6rio nacional. No Estado de Sao Paulo, de 1994 a aquclc iiiomci`t{), iii`pcdidti qiic {` li`,xlnd`t rcc`ipcriissc as suas terras. Mas, I A. o preco da terra caiu 35%''. Sao diversos os fatores que explicam essa agora, a conjuntura pol`tica fl|)rcsci`ti`vii ct`i`di¢Oes favofaveis aos (lt) mercado de terras. Dois fatores interativos sao: as mudan9as "propriefarios" que propiciava a negociacao pal.a que o governo resolvesse ®iilcs na economia nacional diminuiram o processo inflacionario. Ate os conflitos do Pontal. •`t. i` terl.a sempre foi urn investimento seguro, que valorizava acima da n¢nt}, servindo a especulagao como reserva de valor e de controle Quadro 3 -Ocupacbes de terras no Pontal do Paranapanema / SP 1990 -1999 I`ic" Em tempo recente serviu igualmente para acesso a credito iitli{ido para a agropecuaria, que financiava a compra ou a grilagem de ANO DAS Ocul.ACOES NIJMERO DE OCUPACC)ES lN I¢rras; Por outro lado, mos dltimos anos, a territorializapao da luta pela 1990 0' n c da luta pela reforma agraria, especialmente pelo MST, tern aumentado 1991 04 `'ii``cro de conflitos e, portanto, representam urn tenor, ja que tern I992 09 `llliido em urn conjunto de a96es para a implanta9ao de projetos de 1993 14 •i``i`mentos. Deste conjunto de ap6es podemos citar: a mudanca do 1994 14

1995 11 |titst() Territorial Rural, que desde o Estatuto da Terra deveria servir para 1996 25 `ill`r os latifundios. Em todo esse tempo foi manipulado e, ate hoje, teve

1997 12 1`1`` iim significado simb6lico para os grandes proprietarios, que mesmo 1998 41 Hl,,, sao osmaiores sonegadores. Mas, sempre foi pago pelos pequenos 1999 19 TOTAL lso Fonle: DATALUTA - PONTAL. 2 000.

Quadro 4 -^ssetllamentos rurais no Pob(al do Paranapanem / SP -1984 -t999 |||tlor(icao) alarmou os principais setores ruralistas, especialmente a Uniao ANO DOS ASSENTAMENTOS NIJMERO DE ASSENTAMENTOS Dpii`ucratica Ruralista, a Sociedade Rural Brasileira e a Confederagao

1984 01 W..`"ial da Agricultura. Frente a saturagao da questao agraria, os 1988 02 W ll`Iiidiarios procuram meios para lucrar com a problematica.

1990 01 No periodo de 1991 a 1995, o MST ocupou as terras do 1991 01 -liiiclpio de Mirante do Paranapanema. Foram 54 ocupap6es em 16 1992 01 Wwl`das. Em 1996 foram 25 ocupag5es. A intensificapao das a96es do MST 1994 02 1995 09 '996 23 '997 09 trcmo Tribunal de Justica, onde as pris6es eram revogadas. Todos esses lJ)98 18 '999 06 " associados a questao do Pontal do Parahapanema, representa o TOTAL 73 l.I`tranhamento do major grilo conhecido do estado. Isso chamou a Fonte. DATALUTA -roNTAL. 2.000. £ll¢ao da midia, que transformou a regiao em uma das principais

F#;er::::;a¢:fuu:]s,:ao9:g:apr::,::::t::,dr:PAa,::gb,:::o:;:sit:dparop£:sj,:rnnaa,,s]sdt:: '2 - A UDR e uma das entidades mais reacionalias e violentas do campo brasileiro. FT • C`onfome Cardoso, 1997. Foi extinta em 1994 e recriada em 1996. '' . A respeito vcr Femandes, 1997.

60 61 l'`,lj^` dq I.;`irtipn .. d`i Jtipnti. ^ t|`ii`*tn`) `tirli`.il-sc ailida mais popular com a Qundro 6 - Namcro dc I'amlllt`x usscntqd»s ri`i l'tintol do l'8ranapancnm / iiovela "Rei do Gado", em que alguiis dits principais personagens tinham 1984 -1999 NUMERO DE FAMILIAS como referencia Jose Rainha e Deolinda: duas lideran9as do MST na luta pela terra no Pontal. 0 govemo federal, por meio do lnstituto Nacional de Colonizagao e Reforma Agraria. -INCRA -tamb6m participou das negociap6es. Financiou com dinheiro e com os Titulos da Divida Agriria - TDAs - o pagamento das benfeitorias. Essa atitude e correspondente a politica do govemo federal para amenizar os conflitos fundiarios e para implantar assentamentos rurais. Essa politica do Estado propiciou a resolucao dos conflitos no municipio de Mirante do Paranapanema. 0 MST continuou a sua territorializagao, realizando ocupag6es em outros municipios. No final de 1995 come9ou a ocupar no municipio de . Desde 1996, o MST TOTAL DATALIITA - PONTAL` 2 000 vein realizando ocupap6es em , Rosana e Euclides da

:uunn|:i.pro:Sd:`tjr::{Sdedn°t:SBa::S:rd°esY#:ra::t:atua,Ts:a6,mR,°bce?rpa°oudtoe:rfnsdro°s: Desde 1995, os movimentos sociais isolados reapareceram, Piquerobi, Caiua, Presidente Prudente e Teodoro Sampaio. Em seis anos o ci`tados pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rosana, por MST territorializou-se por quase toda a regi5o. No desdobramento da luta, rtunistas: pessoas que nunca tiveram participagao em lutas populares e criou a C00CAMP -Cooperativa de Comercializapao do Pontal -com sede possuem reconhecimento e nem apoio politico; por membros expulsos em Teodoro Sampaio, com I.700 familias cooperadas. A luta pela terra MST e por dissensao com o MST. Surgiram movimentos em quase todo o participantes da luta pela terra (ver proporcionou urn conjunto de vit6rias que resultou na conquista de 121.449 hntul,T,,,` -.,--. estendendo '-'__..__ _o ndmero ___ de sujeitos ha., beneficiando 4.887 familias at61999 (Vcr quadros 5 e 6). qu.dro 7). Esses movimentos soci-ais lo;alizad-os possuem agao limitada e "(t presos a relag6es de dependencia e clientelista junto a prefeitos e Quadro 5 - Area em hectares dos assentamei`tos do Pontal do "Ir(ts politicos da regi5o, que procuram quebrar a hegemonia do MST no Paranapai`ema / SP -1984 -1999 r:":`;c:ppe°r::::;md°e6i:uaasper::,Tapr:;,usre:tcearna:t:r:':ta'::ddeess:,Stemn:av,'T::i°ds; ^NO AREA EM HECTARES 13.31 I |olllicos locals controlavam os movimentos sociais. 1984 Todas as lutas e a agao do ITESP transformaram a realidade do 1988 6.090 1990 800 h`ml do Paranapanema. Uma caracteristica 6 a diminuicao do decrescimo 199' 665 I pttpulacao rural na regiao (vcr grafico I ), que passou de I,4% ao ano p?ra 1992 866 ®.% ao ano. Nos municipios em que a luta aconteceu com maior 1994 5.934 htoiisidade, ocorreu a diminuigao da populag5o urbana e o aumento da 1995 I I.902 '996 33.443 1997 I I.840 #`:p|i::o;vr!uvr:a:,in:e::?:::psaor::;::,:::u:Yr'a:a:nt::ad,e:xee::p:::d:::,:o:,mr:eepe,r::e::a::o.ro: 1998 26.482 1999 '0.I 16 TOTAL 121.449 0 municipio de Teodoro Sampaio foi dividido no intcio da decada de 1990, Fonte: DA1.ALUTA - roNTAL. 2.000. •uando forain emancipados os in-uniclpios de Rosana e Euclides da Cunha. Para •r¢i`o de compara¢ao, para os anos de 1991 e 1996, trabalhamos com dados Populacionais agregados desses tr€s municipios. 63 62 (1997,p.41)pormeiodaamplia9aodoi.timcroded(tiiiicHiosruraisnesse.i munici'pios. Em Mirante do Paranapanema, o nhmero de domicilios rurais

existentes em 1991 era 1.003. Conforme o I Censo da Reforma agraria, at.I Gr4llco 2 -Mlr.nt® do Paranapanoma -SP 1996, foram assentadas 1.175 familias nesse munici.pio. Este ndmero mais Populacao .®eld®nto e®gundo a eltuacao da unldado domlclllar 1980 -1996 do qiie duplica os domicilios rurais. Ou entao, no munici'pio de Presidente Venceslau que possui'a, em 1991, somente 4,8% de sua popula9ao rural vivendoem480domiciliosrurais.0mesmoCensoregistrouoassentamento de 409 fami'Iias, aumentando consideravelmente a populacao rural dessc mu,,ic,'pio.

Quadro7vuduro r -iv]ovlmen(os M . Sociajs jsolados -Pontal Do ParanapanemaNOME

MOvlmento sem.T MUNICIplo 'N'Clo erra de RosanaBrasileirosUnidosQuerendoTerra Rosana 1995P res EpitacloMjrantedoParanapanemaRegenteFeij6Pres.VenceslauTarabai Movimento Esperanca Viva*MovimentodaPazMovim 19961996

ento Terra BrasiMov' 199719971997 Imento Unidos pela PazMovimentodaPazSem-Terra...MovimentoTerraePaoMovlmentoSem-TerradoPontalMovimentoTed - POpJ'giv 'o'al TacibaSantoAnastacioT 199719971998 - Papu" runl _Poqul4ch ud" eodoro Sampaio

pesqu,sa a a::aan:raEcsapoe=aonscad.a.:os. Bornpa'redso %ear=:ardneosFemandos '998•DissensaodoMST-..DissensaodoBrasilelrosUnidosQueremTema-...DissensaodoMovimentoUnidosPelaPaz 1991 Forte iBGE

eno1-PontaldoParamapeiiema.SP Popiilacaoresldente8egundoasrfuactodedc«far Gfafico 3 - Teodoro Sampalo - SP Populacao resldente segundo a sltuacao da unldade domiciliar

- Populacao total - Pepulacfo rural - POputacao urbarm

1980 1991 1996 I.`ontc: IBGE

1991 Fade q3G€

64 65 Esse processo refonga o papel da agricultura familiar no Pontal, nRNANDES, Bernardo Man¢ano (Coord,). Plano de desenvolvimento fazendo com que o Estado proponha iim planejamento para a elabora9ao de •ustentivel do assentamento Nova Conquista - - SP. urn zoneamento ecol6gico -econ6mico para a regiao. ii`: Prcsidente Prudente, 2000. Convenio Unesp -Incra. Outro fator importante e que a renda obtida pelos assentados, I nll(iE. Co#/agem da Papw/apdo -/996. Rio de Janeiro: FIBGE,1997. embora ainda seja baixa, os coloca acima da renda media de mais da metade NI:RNCR:UBIunB. Relat6rio Final do I Censo da Reforma Agrdria do da popula9ao rural brasileira. (Fernandes, 2.000 e Leal, 2.000). ri` Brasl./. Brasilia,1996. A luta pelas terras griladas do Pontal do Paranapanema ainda u^1_„ G\e.ison More.in. Os lmpactos Socioecon6micos dos Assentamentos esta muito distante do fim. Ha varios acampamentos a espera de solug6es. le Rurais do Municipio de Teodoro Sampaio. Preslder\he Prndeute, 2.000. Z-- (Rclat6rio final CNpq -PIBIC) Ndcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos Intensificam-se as ocupac6es como tinica forma de acesso a terra. Por outro lado, o MST possui urn cadastro com mais de 4.000 familias. Os # dc Reforma Agrdria. Departamento de Geografia da Faculdade de movimentos sociais e o Estado tern como preociipag6es a recupera9ao das { `iencias e Tecnologia da Unesp, campus de Presidente Prudente. terras (tanto em arrecada-las dos doml'nios dos grileiros, quanto em recupera- ul'l`l±` lose Fer[al.i. i ocupapa; do P6nlal do Paranapanema. Pres.idente las, depois de terem sido intensivamente exploradas sem que houvesse l'rudente, 1981. Tese (livre-docencia em Geografia), Instituto de investimentos e manuten9ao), encerrando esse ciclo da luta pela terra no l'lunejamento e Estudos Ambientais, Universidade Estadual Paulista. Pontal. Tamb6m, precisam investir no desenvolvimento econ6mico local, W^RIN, Juan Carlos. £as roman //970/72/. Santiago: mimeo,1973. criando uma nova fase na hist6ria do Pontal, na qual os coroneis nao serao M^RTINS, lose de Souza. a Ca/I.vei.ro da 7erra. Sao Paulo: Hucitec,1986. mais os comandantes desse territ6rio. WI``,I,O, Jayro Gon9alves. Imprensa e Coronelismo. Jdeo/ogi.a e PocJer, n° I. l'rcsidente Prudente: FCT -Unesp,1995.

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