PROGRAMA ÁGUA DOCE

P1-B - DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL E TÉCNICO

MUNICÍPIO DE

Contrato N°005/2013

Execução

MAIO/2015

REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICO E ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO PARA RECUPERAÇÃO DE SISTEMAS DE DESSALINIZAÇÃO PELO PROGRAMA ÁGUA DOCE EM COMUNIDADES DO SEMIÁRIDO ALAGOANO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...... 2 2. APRESENTAÇÃO ...... 5 3. DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO ...... 9 3.1. Histórico do Município ...... 10 3.2. Diagnóstico Ambiental Simplificado ...... 10 4. COMUNIDADES DIAGNOSTICADAS ...... 12

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1. INTRODUÇÃO

O Programa Água Doce (PAD) é uma ação do Governo Federal coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, que, em parceria com instituições federais, estaduais, municipais e da sociedade civil, atua implantando e recuperando sistemas de dessalinização em comunidades que sofrem com elevados déficits hídricos.

O PAD tem como base as experiências adquiridas pelo Programa Água Boa, que foi formulado em 1996 sob coordenação técnica da Universidade de Campina Grande, objetivando instalar dessalinizadores na região do semiárido, porém sem atentar para a destinação do concentrado resultante do processo de dessalinização, para a manutenção preventiva e gestão dos sistemas, causando, além de impactos ambientais, redução da qualidade da água distribuída e desativação de sistemas por ausência de gestão adequada.

O lançamento do Programa ocorreu em 2004, tendo como objetivo o “estabelecimento de uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão dos sistemas ambiental e socialmente sustentáveis, para atender, prioritariamente, as populações de baixa renda em localidades difusas no semiárido”.

O PAD se fundamenta em algumas premissas básicas de contexto mundial e nacional:  O compromisso do governo federal de garantir, à população do semiárido, o acesso à água de boa qualidade;  A Declaração do Milênio, que apresenta como meta atender, até 2015, metade da população sem acesso permanente e sustentável à água potável;  O Capítulo 18 da Agenda 21, que orienta a manutenção de oferta adequada de água de boa qualidade, o desenvolvimento de fontes novas e alternativas de abastecimento de água, como dessalinização e reciclagem, e a delegação às comunidades e indivíduos beneficiados da responsabilidade pela implementação e funcionamento dos sistemas de abastecimento de água;  A deliberação da I Conferência Nacional do Meio Ambiente, que propõe a elaboração e implementação de um plano de ação nacional de combate à desertificação, que promova programas e projetos de dessalinização da água de

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poços artesianos em comunidades afetadas pela estiagem, com o treinamento das pessoas atendidas e aproveitamento sustentável dos rejeitos da atividade;  As premissas da Declaração do Semiárido, que são: a conservação, o uso sustentável, a recomposição ambiental dos recursos naturais e o acesso à água.

Para atender à proposta de reduzir os impactos ambientais causados pelo processo de dessalinização e dar sustentabilidade aos sistemas, o Programa integrou à sua estrutura física tanques de contenção do concentrado, e à sua metodologia de ação trabalhos de mobilização social, sustentabilidade ambiental e sistemas de dessalinização, formando assim os componentes do PAD.

O Programa trabalha com dois tipos de sistemas, dependendo dos recursos financeiros e áreas disponíveis. Assim, são denominados sistemas simples quando a estrutura é composta por reservatórios de água bruta e água potável, dessalinizador, chafariz e tanques de contenção; e Unidades Demonstrativas, quando o tanque de contenção do concentrado é aproveitado para criação de peixe, cuja espécie utilizada atualmente é a tilápia (Oreochromis sp.), atingindo uma produção média de 700 kg a cada ciclo de 4 meses.

O resíduo da piscicultura é utilizado para irrigação do cultivo de Atriplex nummularia, conhecida como erva-sal, devido à sua habilidade de retirar parte de sal da água. Por fim, essa planta é utilizada para alimentação de caprinos e ovinos, devido ao seu elevado teor proteico, fechando o sistema integrado. Diante desses objetivos, a área de atuação do PAD corresponde aos territórios abrangidos pelo Semiárido brasileiro, o qual, conforme o Grupo de Trabalho Interministerial – GTI composto em 2004 pela Portaria Interministerial no 6 assinada pelo Ministério da Integração Nacional e pelo Ministério do Meio Ambiente, é definido adotando-se os seguintes critérios: . Precipitação pluviométrica média anual inferior a 800 milímetros; . Índice de aridez de até 0,5, calculado pelo balanço hídrico, que relaciona a precipitação e a evapotranspiração potencial, no período de 1961 e 1990; e . Risco de seca maior que 60%, tomando-se por base o período entre 1970 e 1990. A problemática dessa região é amplamente conhecida, marcada especialmente pelos períodos de seca acompanhados por medidas mitigadoras emergenciais historicamente adotadas que, apesar de necessárias, são ineficientes para uma resolução sustentável do abastecimento de água para a população rural de comunidades difusas –

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REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICO E ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO PARA RECUPERAÇÃO DE SISTEMAS DE DESSALINIZAÇÃO PELO PROGRAMA ÁGUA DOCE EM COMUNIDADES DO SEMIÁRIDO ALAGOANO onde as consequências da estiagem se tornam mais intensas devido tanto à sua localização distante de áreas atendidas por adutoras coletivas de abastecimento de água, como também por suas atividades socioeconômicas serem totalmente vinculadas e, com isso, dependentes das condições do ambiente natural. O acesso à água dessas localidades é feito especialmente via soluções alternativas coletivas sem rede – carros-pipa e chafarizes – e soluções alternativas individuais – poços particulares, cisternas ou coleta de água em rios e açudes. Em , 38 municípios compõem a região, localizados na parte oeste e representando 48% do território alagoano.

Figura 1 – Municípios inseridos no Semiárido Alagoano

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2. APRESENTAÇÃO

A metodologia do Programa Água Doce é baseada em uma sequência de ações que são desenvolvidas de forma integrada entre seus diferentes componentes.

Uma vez que o Programa busca atender as áreas consideradas mais críticas, especialmente quanto aos aspectos de desenvolvimento social e acesso à água em quantidade e qualidade adequada para o consumo, alguns indicadores são agrupados e utilizados para identificar os municípios que apresentam os piores resultados, se tornando prioritários para direcionamento das ações. Os indicadores utilizados para isso são: menores índices pluviométricos, menor Índice de Desenvolvimento Humano municipal, maior índice de mortalidade infantil e ausência ou dificuldade de acesso a outras fontes de abastecimento de água.

O Contrato nº 005/2013, celebrado entre o Estado de Alagoas, por intermédio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMARH, e a Gama Engenharia e Recursos Hídricos Ltda., previa a realização do diagnóstico de 303 comunidades dispostas nos 38 municípios do Semiárido Alagoano. O Termo de Referência que subsidiou a contratação da Gama Engenharia indicou a ordem de atendimento dos 38 municípios segundo a qual deveriam ser realizados os diagnósticos.

No entanto, as 303 comunidades diagnosticadas abrangeram somente os 30 primeiros municípios. Com isto, objetivando-se contemplar todos os municípios indicados, foi firmado o 4º Termo Aditivo ao Contrato Nº 004/2013, que prevê a realização do diagnóstico de 75 comunidades nos municípios de , Craíbas, Igaci, , , , e Coité do Nóia.

O P1-A apresentou o diagnóstico socioambiental e técnico de 35 comunidades nos municípios de Girau do Ponciano, Jaramataia, Coité do Nóia, Traipu, Craíbas e Igaci.

Ocorre que, em razão do não-atendimento aos requisitos estabelecidos pelo PAD, o município de Belo Monte somente indicou 5 comunidades para realização do diagnóstico, ao passo que o município de Arapiraca não indicou nenhuma. Sendo assim, para a consecução do diagnóstico das 40 comunidades restantes, se fez necessário o retorno a alguns dos 30 municípios do período pré-aditivo, com vistas à realização do diagnóstico em novas comunidades, que não foram contempladas naquela ocasião.

Com isto, o presente produto corresponde ao P1-B, contendo o diagnóstico socioambiental e técnico de 42 comunidades:

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Quadro 1 – Comunidades diagnosticadas no P1-B.

Ordem Município Comunidade

36 Igaci Serrote do Jacuípe 37 Belo Monte Tapera 38 Belo Monte Riacho da Jacobina 39 Belo Monte Poço do Marco 40 Belo Monte Olho D'Água Novo 41 Belo Monte Boa Vista 42 Traipu Assentamento Sítio Novo 43 Traipu Belo Horizonte 44 Traipu Lagoa do Tabuleiro 45 Traipu Baixio 46 Major Izidoro Bela Aurora 47 Major Izidoro Cajarana 48 Major Izidoro Cajá 49 Major Izidoro Barra de 50 Genipapo 51 Lagoa da Canoa Barro Preto 52 Santa Cruz 53 Estrela de Alagoas Serra do Bernardino 54 Estrela de Alagoas Trapiá/Alto da Boa Vista 55 Estrela de Alagoas Lagoa do Serrote 56 Estrela de Alagoas Jequiri II 57 Estrela de Alagoas Marias Pretas 58 Estrela de Alagoas Impueiras de Cima 59 Dois Riachos Pedra D'Água 60 Dois Riachos Pai Mané 61 Dois Riachos Minador 62 Lagoa da Bezerra 63 Cacimbinhas Galinha do Vaqueiro 64 Assentamento Poço Salgado 65 Cava Ouro 66 Palmeira dos Índios Cabaceiro 67 Palmeira dos Índios Amaro 68 Palmeira dos Índios Aldeia do Boqueirão 69 Palmeira dos Índios Moreira 70 Palmeira dos Índios Lagoa da Canafístula 71 Palmeira dos Índios Funil 72 Palmeira dos Índios Lagoa do Caldeirão 73 Palmeira dos Índios Poço da Onça 74 Palmeira dos Índios Riacho Fundo de Baixo 75 Palmeira dos Índios Chorador 76 Palmeira dos Índios Serra de São José 77 Palmeira dos Índios Batingas

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Este produto está dividido em 11 (onze) volumes de diagnóstico socioambiental e técnico, cada um associado a um município:

 Igaci  Belo Monte  Traipu  Major Izidoro  Lagoa da Canoa  Estrela de Alagoas  Dois Riachos  Cacimbinhas  Santana do Ipanema  Senador Rui Palmeira  Palmeira dos Índios

O produto conta ainda com dois volumes adicionais. Um deles apresenta os resultados das análises laboratoriais de solo. O outro volume apresenta um relatório consolidado, em formato tabular, com o resumo da situação do poço de cada comunidade diagnosticada.

O presente relatório apresenta o diagnóstico socioambiental e técnico realizado em 1 (uma) comunidade do município de Igaci.

Segundo a metodologia estabelecida pelo Programa Água Doce (PAD), foi realizado o mapeamento das comunidades junto às prefeituras locais, um levantamento secundário das características socioambientais da área de abrangência dos diagnósticos, e a preparação logística de campo.

Duas equipes compostas por técnicos responsáveis pelo diagnóstico socioambiental, do poço, das obras civis e do dessalinizador foram a campo fazer o levantamento dos dados primários, através de aplicação dos questionários, levantamento de coordenadas geográficas dos principais pontos da comunidade, como escola, posto de saúde e poço, e acervo fotográfico dos mesmos. As equipes de campo contaram com o apoio dos gestores municipais e guias locais para acompanhá-los durante as visitas técnicas.

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O conteúdo deste documento está organizado nos seguintes capítulos:

 Diagnóstico do município  Comunidades diagnosticadas  Anexo I – Questionários  Socioambiental  Poço  Dessalinizador  Obras Civis

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3. DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO

O município de Igaci está localizado na região central do Estado de Alagoas, limitando-se a norte com os municípios de Palmeira dos Índios e Estrela de Alagoas, a sul com Arapiraca e Craíbas, a leste com Coité do Nóia e e a oeste com Cacimbinhas, e Craíbas.

A área municipal ocupa 333,60 km2 (1,20% de AL), inserida na mesorregião do Agreste Alagoano e na microrregião de Palmeira dos Índios. A sede do município tem uma altitude aproximada de 240 m e coordenadas geográficas de 9°32’13’’ de latitude sul e 36°38’01’’ de longitude oeste.

O acesso a partir de Maceió é feito através da rodovia pavimentada BR-316 e AL- 115, com percurso total em torno de 153 km.

Figura 2 – Localização do município de Igaci/AL.

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3.1. Histórico do Município

O município de Igaci deve ao português João de Lima Acioli o início de seu povoamento. Chegou ele nos meados do século XIX, implantando ali um sítio que teve grande desenvolvimento. Tendo em vista o grande número de olhos d`água existentes na região, denominou o local de Olho D` Água do Acioli. A água abundante contribuiu para que inúmeras famílias de regiões atingidas frequentemente pelas secas, fixassem ali suas residências. Seu maior incremento foi a partir de 1877, quando Alagoas sofreu uma de suas maiores estiagens. Exatamente pela fartura de água existente, grande parte de sertanejos deslocou-se para Olho D` Água do Acioli e em pouco tempo estava formado o primeiro aglomerado urbano do futuro município.

Entre os primeiros que contribuíram para o rápido desenvolvimento daquele núcleo estavam Serapião Sampaio, Santos Silva, capitão Bartolomeu de Souza Vergueiro, Justino Luiz, as famílias Torres e Tomas de Albuquerque e Carlos Pontes que veio a tornar-se mais tarde um dos grandes vultos da literatura e da política nacional. A lei estadual nº 428 de 15 de junho de 1904 elevou Olho D` Água do Acioli a categoria de Vila, como distrito judiciário de Palmeira dos Índios. A implantação da estrada de ferro pela ex-Grewestern, hoje Rede Ferroviária Federal do Nordeste também contribuiu de forma decisiva para a afirmação econômica do lugar. Nesta mesma época teve seu topônimo mudado para Igaci que, em língua indígena significa "Olho D` Água".

O comércio atravessou por fase áurea no mesmo período, quando inúmeras "bolandeiras" (descaroçadores de algodão) foram instaladas aproveitando as safras generosas de suas lavouras. Aos poucos porém, levados por vários fatores, seus proprietários acabaram por fechá-los, existindo apenas um na atualidade.

A emancipação política de Igaci ocorreu por força da Lei nº 2087 de 27 Dezembro de 1957, instalando-se oficialmente a 12 de Janeiro de 1959, desmembrado de Palmeira dos Índios e integrado por um único distrito, o da sede, situação que ainda hoje permanece.

3.2. Diagnóstico Ambiental Simplificado

 População: 26.060 (Censo 2014)  Área Total: 334,169 km²  Densidade Demográfica: 75,31 hab/km²

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 Clima: Apresenta-se com um clima Tropical Semiárido, com chuvas de verão. O período chuvoso se inicia em novembro com término em abril. A precipitação média anual é de 431,8mm.  Solo: nos patamares compridos e baixas vertentes do relevo suave ondulado ocorrem os Planossolos, mal drenados, fertilidade natural média e problemas de sais; topos e altas vertentes, os solos Brunos não Cálcicos, rasos e fertilidade natural alta; topos e altas vertentes do relevo ondulado ocorrem os Podzólicos, drenados e fertilidade natural média e as elevações residuais com os solos Litólicos, rasos, pedregosos e fertilidade natural média.

 Recursos Hídricos Superficiais: O município de Igaci está inserido na bacia hidrográfica do Rio São Francisco, sendo banhado pela sub-bacia do Rio , que o atravessa no sentido NE-SW, e cujos afluentes mais significativos são: a N, o Rio Guedes e a E, o Rio Lungas. A porção W do município é banhada por afluentes de menor expressão do Rio Traipu. O padrão de drenagem predominante é o dendrítico.

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4. COMUNIDADES DIAGNOSTICADAS

No primeiro lote de diagnósticos, a Gama Engenharia realizou o diagnóstico socioambiental e técnico de 12 comunidades na zona rural do município de Igaci, indicadas pela Prefeitura Municipal, em reunião na sede da Secretaria de Agricultura no dia 23/02/2015. As seguintes comunidades foram diagnosticadas na oportunidade:

 Baixio  Cachoeira  Lagoa Seca  Boa Vista  Marias Pretas  Quixabeira  Colônia  Coité das Pinhas  Papagaio  Lagoa D'Água  Palanqueta II  Lagoa do Amaro

Neste segundo lote de diagnósticos, uma nova comunidade foi indicada e diagnosticada: Serrote do Jacuípe.

Durante a reunião, os técnicos da Gama Engenharia explicaram o Programa Água Doce, seus componentes, objetivos e diretrizes. Foi destacada a necessidade de se indicar comunidades que possuam poços desobstruídos – de preferência ativos – objetivando a otimização dos trabalhos. As seguintes comunidades foram diagnosticadas:

A seguir, apresenta-se o mapa geral de acesso às comunidades diagnosticadas, partindo da sede do município de Igaci. Em seguida, são apresentados os relatórios de diagnóstico de cada comunidade.

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Figura 3 – Acesso às comunidades diagnosticadas em Igaci/AL.

13 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA)

PROGRAMA ÁGUA DOCE (PAD)

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DE ALAGOAS (SEMARH)

NÚCLEO ESTADUAL DO PROGRAMA ÁGUA DOCE NO ESTADO DE ALAGOAS

DIAGNÓSTICO DE COMUNIDADES – IGACI

COMUNIDADE: SERROTE DO JACUÍPE

TÉCNICOS RESPONSÁVEIS:

 ALTAMIRANO VAZ LORDELLO NETO  ANA ELIZABETE BATISTA DUARTE

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1. IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

MUNICÍPIO:IGACI

COMUNIDADE:SERROTE DO JACUÍPE

COORDENADAS: LAT: 9° 32’ 19,8” S LONG: 36° 35’ 21.4” W

VISITA TÉCNICA REALIZADA EM: 27/03/2015

A comunidade do Serrote do Jacuípe está situada a 6,0 km a leste do município de Igaci. Partindo da Secretaria de Agricultura (LAT 9°32'11.09”Se LON 36°37'51.28”W), dirigir-se aestrada no sentido Caldeirão (LAT 9°32'14.7”S e LON 36°37'49.8”W), entrar à esquerda após percorrer 1,9 Km (LAT 9°32'31.5”S e LON 36°36'56.3”W), seguindo pela estrada ruralpor 3,3 Km segue em frente (LAT 9°31'55.2”S e LON 36°36'17.1”W), após 4,5 km entra a direita, neste ponto inicia a comunidade (LAT 9°31'55.2”S e LON 36°35'44.2”W), após 5,5 km entra a direita (LAT 9°32'12.4”S e LON 36°35'29,8”W), após 5,8 km chega ao primeiro chafariz e centro da comunidade (LAT 9°32’19.1’’S e LON 36°35’22.9’’W).

As coordenadas geográficas apresentadas nesse relatório foram obtidas durante a realização do diagnóstico, utilizando-se um GPS da marca Garmin, modelo GPS map 60 CSx. O software utilizado para descarregar os pontos e trajetos do GPS foi o Garmin Base Camp versão 4.3.5. Os mapas apresentados neste diagnóstico foram elaborados com o software Arcview 10.0.

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2. DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL

2.1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

As informações sobre a comunidade foram transmitidas pelo morador Sr. Francisco Pedro da Silva.O resumo dessas informações é apresentado a seguir:

 NÚMERO DE FAMÍLIAS: 70 famílias com aproximadamente 350 habitantes.

 ESCOLA: A comunidade não possui escola. Os alunos se deslocam à comunidade vizinha, Serra Verde I onde cursam até o 5º ano escolar, posteriormente, são encaminhados à comunidade Caldeirão onde poderão concluir os estudos até o ensino médio.O trajeto para as escolas é realizado por ônibus escolar cedido pela prefeitura do município.

 POSTO DE SAÚDE: Não há posto de saúde na comunidade. Para receberem atendimento médico, os moradores se deslocam para a comunidade vizinha, Serra Verde I, o atendimento médico ocorre uma vez por semana.

 FATORES SOCIOCULTURAIS:

 O agente de saúde visita as residências da comunidade uma vez por semana, mas não transmite o esclarecimento sobre importância de procedimentos de higiene e saneamento básico, apenas marca as consultas médicas que ocorrem na comunidade Serra Verde I e os exames realizados no município Igaci.

 Os moradores não desenvolvem qualquer tipo de trabalho coletivo que gere renda para comunidade.

 Não há associação de moradores na comunidade, os moradores não costumam se reunir para discutir assuntos de interesse comum.

 PRINCIPAIS ATIVIDADES PRODUTIVAS: A principal atividade produtiva da comunidade é a agricultura de subsistência, com o cultivo de feijão e milho.

 OUTRAS FONTES DE RENDA: Os moradores recebem o auxílio do programa Bolsa Família.

As demais informações sobre os aspectos socioeconômicos estão detalhadas no Questionário Socioambiental (Anexo I).

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 DADOS SOBRE A INFRAESTRUTURA:

 Rede coletora de esgoto: Não há rede coletora de esgoto, o mesmo é disposto a céu aberto.

 Instalações sanitárias: Todas as residências possuem instalações sanitárias.

 Armazenamento de água: A água é armazenada em cisternas com tampa.

 Solução individual para os efluentes do banheiro: Todas as residências possuem fossa.

 Solução individual para os demais efluentes: Os efluentes são lançados nos quintais das casas, a céu aberto.

 Destinação dos resíduos sólidos: Não há coleta de lixo pela rede pública. O lixo é queimado nos quintais das residências.

 Energia elétrica: Há energia elétrica em todas as casas, com ligação monofásica.

 ASPECTOS GERAIS ENTRE MORADORES E DOMICÍLIOS:

 Criação de animais: Animais como bovinos e aves são criados confinados próximos às residências.

 Casos de diarreia e problemas de pele: Os moradores não apresentam problemas de pele, e nãohá registros de casos de diarreia nos últimos meses.

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2.2. RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO BÁSICO

 FORMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: O abastecimento de água é realizado através do poço e um sistema de bombeamento que leva água encanada para as residências. Apesar da água ser encanada, a mesma não recebe tratamento, apenas cloração, sendo utilizada apenas para gastos domésticos. A água utilizada para o consumo humano é comprada pelos moradores através de caminhão pipa.

 TRATAMENTO DA ÁGUA: Os moradores não são orientados pelos agentes de saúde para tratar a água com hipoclorito de sódio.

 AÇUDES, BARREIROS E/OU OUTROS: Há duas barragens na comunidade com água imprópria para o consumo humano, utilizadas apenas para dessedentação animal.

 POÇO: Sim / Tubular e ativo.

 DESSALINIZADOR: Não.

 PREVISÃO DE CHEGADA DE OUTRAS FONTES HÍDRICAS: Não há previsão de chegada de outras fontes no local.

 REGRAS DE USO E ACESSO: Não há regras quanto ao acesso da água distribuída através do poço artesiano, e, nem da água do caminhão pipa que é comprada individualmente para cada casa.

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3. DIAGNÓSTICO TÉCNICO

3.1. DIAGNÓSTICO DO POÇO

A comunidade possui um poço ativo, localizado na propriedade do Sr. Francisco Pedro. De acordo com o Sr. Cícero Melo da Silva, filho do Sr. Francisco e operador do sistema, o poço foi perfurado e instalado há 1 ano, pelo DNOCS.

Ainda segundo o operador, o poço possui 48 m de profundidade, vazão da ordem de6.500 L/h e água salobra. A bomba é do tipo submersa e o poste de energia fica localizado ao lado do poço.

A tubulação de revestimento é de PVC e possui uma tampa protetora metálica, sobre a qual está acoplado o tubo de descarga, que direciona a água para oreservatório de 10.000L, localizado no auto do morro. O poço encontra-se protegido ao seu redor por uma estrutura retangular de alvenaria com dimensões 0,8m x 0,8m.

Há aproximadamente 5 anos a prefeitura de Igaci, realizou o encanamento para abastecer a comunidade de Serrote do Jacuípe, porém nunca funcionou, restando a antiga tubulação que foi aproveitada para encanação da água que proveem do reservatório. A comunidade vai expandindo os terminais das antigas tubulações para aumentar o abastecimento das comunidades de Serrote do Jacuípe e de Cajazeiras comunidade vizinhas.

O sistema atual fornece água encanada a 35 famílias, e a previsão de extensão do sistema é para atender 70 famílias. Nas extremidades da rede de distribuição, encontram-se 4 chafarizes, sendo 2 na comunidade Cajazeiras e 2 na comunidade Serrote no Jacuípe. Esta água é utilizada para o abastecimento das residências que ainda não tem água encanada.

O pagamento da conta de energia elétrica para funcionamento do sistema, é dividido pelas 35 residências que recebem água encanada, o abastecimento nos chafarizes não entram na divisão, atualmente o valor médio R$13,00 /família/mês.

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4. GEORREFERENCIAMENTO DE PONTOS RELEVANTES (WGS 84)

INSTALAÇÕES LATITUDE LONGITUDE Ponto de rota 01 9° 32’ 10,78” S 36° 37’ 51,11” W Ponto de rota 02 9° 32’ 14,81” S 36° 37’ 49,65” W Ponto de rota 03 9° 32’ 31,77” S 36° 36’ 55,96” W Ponto de rota 04 9° 32’ 15,84” S 36° 36’ 16,85” W Ponto de rota 05 9° 31’ 55,19” S 36° 35’ 44,22” W Ponto de rota 06 9° 32’ 12,90” S 36° 35’ 30,23” W Barragem 9° 32’ 18,62” S 36° 35’ 21,17” W Chafariz 1 Cajazeiras 9° 32’ 42,69” S 36° 35’ 17,51” W Chafariz 2 Cajazeiras 9° 32’ 33,30” S 36° 35’ 15,14” W Área 1 9° 32’ 23,83” S 36° 35’ 20,34” W Área 2 9° 32’ 22,21” S 36° 35’ 19,14” W Área 3 9° 32’ 21,96” S 36° 35’ 21,84” W Área 4 9° 32’ 20,75” S 36° 35’ 20,90” W Amostra de solo 9° 32’ 21,95” S 36° 35’ 20,62” W Poço 9° 32’ 19,80” S 36° 35’ 21,66” W Chafariz 1 9° 32’ 18,75” S 36° 35’ 22,74” W Chafariz 2 9° 32’ 0,29” S 36° 35’ 26,92” W

5. ATORES LOCAIS:

 Cícero Melo da Silva (líder comunitário): 9911-1869.

REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICO E ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO PARA RECUPERAÇÃO DE SISTEMAS DE DESSALINIZAÇÃO PELO PROGRAMA ÁGUA DOCE EM COMUNIDADES DO SEMIÁRIDO ALAGOANO

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A comunidade de Serrote do Jacuípe está localizada à6,0 km do município de Igaci e possui cerca de 70famílias com aproximadamente 350habitantes.

Não há escola na comunidade, os alunos se deslocam à comunidade Serra Verde I que oferece estudo até o 5º ano escolar. Para cursar do 6º ano ao ensino médio, os estudantes são encaminhados à comunidade Caldeirão.O percurso para as escolas é realizado através detransporte escolar disponibilizado pela prefeitura do município.

Não háposto de saúde na comunidade, os moradores se encaminham à comunidade Serra Verde I, onde funciona uma extensão do posto de saúde da comunidade Caldeirão, e as consultas médicas são realizadas uma vez por semana.

O agente de saúde visita as residênciasuma vez por semana, agendando consultas e exames.

A principal fonte de abastecimento de água é um poço acoplado a um sistema de bombeamento para levar água encanada às residências.Porém, essa água é utilizada apenas para gastos domésticos; a água para consumo humano vem por meio de caminhão pipa comprada por cada família.

O poço está localizado em uma propriedade particular, sua vazão é de aproximadamente 6.500 L/h, e na saída da tubulação de distribuição, há um dosador de cloro em pastilhas modelo HD-204.

As famílias trabalham na agricultura com o plantio defeijão emilho. Além disso, os moradores recebem o auxílio dos programas Bolsa Família.

Há energia elétrica em todas as casas, com ligação monofásica.

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7. RECOMENDAÇÕES:

Levando-se em conta que a comunidade possui um poço ativo e seguro, que já existe uma infraestrutura (reservatório, tubulação, chafariz) para implantação do sistema e a comunidade se mostrou organizada e motivada do ponto de vista da distribuição de água, entende-se que esta é uma comunidade ideal para receber os benefícios do Programa Água Doce.

Recomenda-se, portanto, que seja realizado o teste de bombeamento para mensurar a vazão explotável do poço. Uma vez obtidas as características hidrodinâmicas do poço, estando elas em consonância com os requisitos pré-estabelecidos pelo PAD, dá-se então continuidade na construção e montagem dos demais componentes do Programa.

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8. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA DO DIAGNÓSTICO

Foto 01 – Barragem 1. Foto 02 – Barragem 2.

Foto 03 – Piscina de um clube na Foto 04 – Cerca de proteção do poço. comunidade.

Foto 05 – Proteção do poço. Foto 06 – Dosador de cloro.

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Foto 07 – Quadro de medição e painel Foto 08 – Rede elétrica monofásica. de controle.

Foto 09 – Chafariz 01 do Serrote. Foto 10 – Chafariz 02 do Serrote.

Foto 11 – Chafariz 01 de Cajazeiras. Foto 12 – Chafariz 02 de Cajazeiras.

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Foto 13 – Reservatório. Foto 14 – Vista da comunidade.

Foto 15 – Vista panorâmica da comunidade.

ANEXO I

QUESTIONÁRIOS SOCIOAMBIENTAL POÇO DESSALINIZADOR OBRAS CIVIS