PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA RELATÓRIO DO PROCESSO DE CONSULTA PÚBLICA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE

COMITÊ DE INTEGRAÇÃO DOS PLANOS DE MANEJO GRUPO DE TRABALHO DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL

SÃO PAULO 2018

PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA RELATÓRIO DO PROCESSO DE CONSULTA PÚBLICA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO

Governo do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin – Governador

Secretaria do Meio Ambiente Maurício Brusadin – Secretário

Fundação para a Conservação e a Produção Florestal Walter Tesch – Diretor Executivo

Instituto Florestal Luiz Alberto Bucci – Diretor Geral

Comitê de Integração dos Planos de Manejo Eduardo Trani – Secretário Adjunto do Meio Ambiente Lúcia Bastos Ribeiro de Sena – Gabinete Lie Shitara Schutzer - Gabinete Gil Kuchembuck Scatena – CPLA Cristina Maria do Amaral Azevedo – CPLA Carolina Born Toffoli – CBRN Marina Eduarte Pereira – CBRN Beatriz Truffi Alves – CFA Naiana Lanza Landucci – CFA Alexsander Zamorano Antunes – IF Elaine Aparecida Rodrigues – IF Valéria Augusta Garcia – IBt Maria de Fátima Scaf – IBt Renato Tavares – IG Rogério Rodrigues Ribeiro – IG Fernanda Lemes de Santana – FF Rodrigo Antonio Braga Moraes Victor – FF Ana Cristina Pasini da Costa – CETESB Iracy Xavier da Silva – CETESB

Grupo de Trabalho de Participação Social Simone Mendes de Oliveira do Amaral – CEA Aline Queiroz de Souza - CEA Rodrigo Machado - CEA Beatriz Truffi Alves - CFA Adriana Neves da Silva – FF Juliana Ferreira de Castro – FF Suellen França de Oliveira Lima – FF Leni Meire Pereira Ribeiro Lima – IF

PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA RELATÓRIO DO PROCESSO DE CONSULTA PÚBLICA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...... 5

1 ENCONTROS DE CONSULTA PÚBLICA ...... 7

1.1 ETAPA DIAGNÓSTICO – 1º Encontro ...... 9

Apêndice A1 – Sistematização das Contribuições ao Diagnóstico ...... 19 Apêndice B1 – Lista de Presença – 1º Encontro – Etapa Diagnóstico ...... 22

1.2 ETAPA ZONEAMENTO – 2º Encontro ...... 29

Apêndice A2 – Sistematização das Contribuições ao Zoneamento ...... 37 Apêndice B2 – Lista de Presença – 2º Encontro – Etapa Zoneamento ...... 42

1.3 ETAPA PROGRAMAS DE GESTÃO – 3º Encontro ...... 47

Apêndice A3 – Sistematização das Contribuições aos Programas de Gestão ...... 54 Apêndice B3 – Lista de Presença – 3º Encontro – Etapa Programas de Gestão ... 60

1.4 DEVOLUTIVA AO CONSELHO – 4º Encontro ...... 65

Apêndice A4 – Sistematização das Devolutivas às Contribuições ao Plano de Manejo ...... 70 Apêndice B4 – Lista de Presença – 4º Encontro – Devolutiva ao Conselho ...... 85

REFERÊNCIAS À ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL NOS PLANOS DE MANEJO ...... 89

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APRESENTAÇÃO

A Consulta Pública na fase de elaboração do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga foi desenvolvida em encontros e oficinas que buscaram garantir a Participação Social dos diversos atores e instituições que se relacionam direta ou indiretamente com a Unidade de Conservação (UC). Esses encontros foram realizados no espaço das reuniões ampliadas do Conselho Gestor da UC, conjuntamente com o Conselho do Monumento Natural da Pedra Grande, contando com a participação de conselheiros e convidados, os quais foram mapeados e mobilizados pelo órgão gestor da UC e pelo responsável por sua gestão.

A concepção metodológica que subsidiou a realização dos encontros e oficinas foi desenvolvida pelo Grupo de Trabalho de Participação Social (GT Participação Social), criado em setembro de 2017 no âmbito do Comitê de Integração dos Planos de Manejo do Sistema Ambiental Paulista.

O GT Participação Social foi composto por técnicos dos diversos órgãos que integram a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA), dentre esses: Coordenadorias da Pasta, Instituto Florestal (IF) e Fundação para a Conservação e a Produção Florestal (FF) e a gestão dos trabalhos ficou sob a responsabilidade da Coordenadoria de Educação Ambiental da SMA.

A concepção metodológica foi orientada pelas seguintes diretrizes:

 Participação em todos os níveis (interno e externo) e momentos, tendo os espaços dos Conselhos Gestores e das reuniões do grupo de trabalho como fóruns de participação ampliada, para a sociedade civil e técnicos do Sistema Ambiental Paulista.  Oferecimento de orientação, condições e oportunidades aos atores sociais inseridos no território das Unidades de Conservação para contribuírem e fazerem observações aos conteúdos dos Planos de Manejo; a partir de definições claras da forma de acolher e encaminhar os apontamentos realizados.  Garantia de pluralidade e respeito às condições de participação (logística, cognitiva, perceptiva) de grupos mais vulneráveis e de diferentes segmentos setoriais, visando dirimir possíveis assimetrias e democratizar o acesso e a participação durante todo o processo.  Reconhecimento de que os conteúdos que serão apresentados em cada uma das fases e etapas dos Planos de Manejo são passíveis de complementação e contribuições coletadas a partir do processo de participação social.  Esclarecimento sobre os momentos e instâncias de Consulta Pública a que estão sujeitos os Planos de Manejo, em cada um dos quais poderá haver ajustes e/ou alterações em seu conteúdo.  Definição de papéis de todos os envolvidos: Comitê de Integração dos Planos de Manejo, GT Participação Social, pontos focais do IF/FF, pesquisadores, atores sociais.

A metodologia foi aplicada, inicialmente, em cinco unidades de conservação abrangidas no Projeto Piloto1 para construção do Roteiro Metodológico para Elaboração dos Planos de Manejo das Unidades de Conservação do estado de São Paulo.

O processo de Consulta Pública foi destinado à apresentação dos conteúdos e à coleta de contribuições aos Planos de Manejos em elaboração; encerrando-se com a apresentação das devolutivas sobre cada uma das contribuições coletadas durante todo o percurso.

Além dos encontros realizados, o Sistema Ambiental Paulista criou um portal na internet para publicização de todos os materiais dos Planos de Manejo, possibilitando, ainda, a participação social e a coleta de contribuições em cada uma das etapas dos Planos de Manejo por meio de seu envio via formulários eletrônicos, os quais puderam ser acessados na página www.ambiente.sp.gov.br/consulta-planosdemanejo até 15 de janeiro de 2018.

Figura 1 – Portal Planos de Manejo

Fonte: Portal Planos de Manejo, 2017. Disponível em: . Acesso em: 16 fev. 2018.

1 As cinco unidades de conservação do Projeto Piloto nas quais foi aplicada a metodologia de Participação Social são: Estação Ecológica de Avaré; Floresta Estadual de Guarulhos; Monumento Natural da Pedra Grande; Parque Estadual de ; e Parque Estadual de Itapetinga. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 7

1 ENCONTROS DE CONSULTA PÚBLICA

Os encontros de Consulta Pública foram realizados: para atender e possibilitar a contribuição dos diversos atores sociais que se relacionam com o território das unidades de conservação; para tratar dos temas afetos à elaboração dos Planos de Manejo; bem como para expor as devolutivas sobre as contribuições coletadas ao longo do processo; sendo organizados em:  1º Encontro – Etapa Diagnóstico;  2º Encontro – Etapa Zoneamento;  3º Encontro – Etapa Programas de Gestão;  4º Encontro – Devolutiva ao Conselho.

O GT Participação Social propôs e coordenou reuniões preparatórias e avaliatórias em cada uma das etapas de Consulta Pública, durante a aplicação da metodologia no Projeto Piloto, com o objetivo de organizar e avaliar os encontros nos Conselhos. A Figura 2 apresenta a dinâmica dessas reuniões.

Figura 2 – Dinâmica de realização das reuniões e encontros nas etapas dos Planos de Manejo

ZONEAMENTO •Reunião Preparatória •Reunião Preparatória (Sistema Ambiental) (Sistema Ambiental) •1º Encontro - Etapa •Reunião Preparatória •3º Encontro - Etapa Diagnóstico (Conselhos) (Sistema Ambiental) Programas de Gestão •Reunião Avaliatória (Sistema •2º Encontro - Etapa (Conselhos) Ambiental) Zoneamento (Conselhos) •Reunião Avaliatória (Sistema •Reunião Avaliatória (Sistema Ambiental) Ambiental) DIAGNÓSTICO PROGRAMAS

Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social, 2017.

As reuniões preparatórias foram realizadas antes dos encontros no espaço dos Conselhos Gestores das unidades de conservação e tiveram como objetivos: a) Permitir a participação dos técnicos do Sistema Ambiental no levantamento e identificação de especificidades das unidades com Plano de Manejo em elaboração; b) Aprimoramento das dinâmicas propostas para apresentação e coleta de contribuições dos atores sociais; c) Definição conjunta da programação dos encontros; d) Organização das responsabilidades de cada um dos agentes envolvidos.

As reuniões avaliatórias foram realizadas após os encontros com o objetivo de avaliar a metodologia aplicada e a recepção e compreensão dos participantes em cada uma das etapas dos Planos de Manejo, bem como de definir possíveis realinhamentos ao processo de Consulta Pública e Participação Social. Nesses momentos também foram identificadas ações a serem implementadas antes da realização dos encontros das etapas seguintes, assim como apontamentos e recomendações ao Roteiro Metodológico para Elaboração dos Planos de Manejo das Unidades de Conservação do estado de São Paulo.

Tendo em vista, ainda, a aplicação da metodologia nas cinco unidades de conservação que compuseram o Projeto Piloto, o GT Participação Social organizou uma matriz para avaliação de todo o processo de Consulta Pública e Participação Social. Essa matriz foi composta por plataformas e critérios, que orientaram a criação de indicadores e instrumentos para avaliação. As plataformas buscaram abranger:  Plataforma 1 – Formulação da Proposta: destinada a avaliar o processo de desenvolvimento da concepção metodológica de participação social nos planos de manejo nas condições e dinâmicas estabelecidas;  Plataforma 2 – Participação Social e Consulta Pública: avaliação da eficácia (se objetivos colocados à participação foram alcançados) e eficiência (disponibilidade e uso de recursos, bem como a necessidade de alterações, suas razões, justificativas etc.);  Plataforma 3 – Coerência com quadro referencial e premissas (formulação da proposta, execução e implementação): voltada a avaliar as aproximações e distanciamentos entre aquilo que foi proposto a ser realizado, inspirado e orientado pelo quadro referencial teórico e conceitual, assim como pelas premissas; e o que efetivamente foi possível desenvolver, observando as razões de eventuais incoerências e correspondências com o quadro e com as premissas.

Ao final da aplicação da metodologia e realização dos encontros de Consulta Pública nos Conselhos, foi prevista a elaboração, pelo GT Participação Social, de um Relatório com os resultados das avaliações do processo, visando contribuir com o Roteiro Metodológico para Elaboração dos Planos de Manejo das Unidades de Conservação do estado de São Paulo. Nesse Relatório são registrados os aprendizados e conhecimentos gerados ao longo do percurso, bem como as iniciativas positivas e as recomendações para garantir a ampla Participação Social na fase de elaboração dos Planos de Manejo das unidades de conservação.

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1.1 ETAPA DIAGNÓSTICO – 1º Encontro

O 1º Encontro de Consulta Pública ao Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga ocorreu no espaço da Reunião Extraordinária dos Conselhos do Parque Estadual de Itapetinga e do Monumento Natural da Pedra Grande, em 10 de novembro de 2017, realizada na Faculdade Atibaia (FAAT), localizada no município de Atibaia, das 9h00 às 17h00, conforme programação exposta no Quadro 1.1.

Quadro 1.1 – Programação do 1º Encontro – Etapa Diagnóstico Horário Atividade 9h00-10h00 Abertura da reunião dos Conselhos  Boas vindas e apresentação da pauta 10h00-11h00 Apresentação sobre Plano de Manejo  No contexto de gestão de áreas protegidas: O que é? Para que serve? Qual a importância para a gestão?  Concepção do Roteiro Metodológico de Elaboração dos Planos de Manejo no Sistema Ambiental Paulista 11h00-11h30 Apresentação da concepção metodológica da Participação Social na elaboração dos Planos de Manejo  Fases e etapas de Consulta Pública 11h30-12h30 Apresentação do Diagnóstico das UC  Caracterização das UC  Principais temas e sínteses do diagnóstico: Meio Antrópico, Meio Físico e Meio Biótico 12h30-14h00 Almoço 14h00-15h30 Café Mundial Temático  Breve apresentação da dinâmica e organização  Discussão em grupos e coleta de contribuições a partir das questões: o Quais são e onde estão as ameaças às UC? o Quais são e onde estão as potencialidades das UC? o Árvore dos Sonhos: Como você quer que a UC estejam daqui a 5 anos? 15h30-16h45 Socialização das contribuições  Apresentação do resultado de cada um dos temas por UC 16h45-17h00 Encerramento  Acordo para a realização do 2º encontro Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social, 2017.

Os principais objetivos do encontro foram compartilhar os resultados do processo de elaboração do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga e possibilitar a coleta de contribuições da sociedade ao diagnóstico da Unidade de Conservação (UC), a partir do levantamento de ameaças e potencialidades identificadas em seu território.

A reunião contou com a presença de 48 pessoas (Apêndice B1), sendo 4 conselheiros do Parque Estadual de Itapetinga, 5 conselheiros do Monumento Natural da Pedra Grande e 3 conselheiros de ambas as unidades, entre titulares e suplentes, e 18 convidados, os quais representam o poder público municipal e estadual, a sociedade civil, o setor industrial, o setor turístico, os proprietários de terras e outros segmentos, além de 18 representantes do Sistema Ambiental, dentre esses membros do Comitê de Integração dos Planos de Manejo, pesquisadores e técnicos das Coordenadorias de Educação, Fiscalização e Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, do Instituto Florestal (IF), do Instituto Geológico (IG) e da Fundação para a Conservação e a Produção Florestal (FF).

ABERTURA DA REUNIÃO

A abertura do encontro foi realizada por Lucila Manzatti, responsável pela Diretoria Metropolitana e Interior da Fundação Florestal, por Diego Hernandez, da Gerência Metropolitana e pelo gestor das UC, Cesar Juliano dos Santos Alves, que agradeceu a presença dos participantes e apresentou a pauta e a programação do encontro.

Figura 1.1 – Abertura do encontro

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

Figura 1.2 – Abertura do encontro

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 11

APRESENTAÇÃO SOBRE PLANOS DE MANEJO

A coordenadora do Núcleo de Planos de Manejo da Fundação Florestal e membro do Comitê de Integração dos Planos de Manejo, Fernanda Lemes, contextualizou os presentes sobre as motivações para a criação da unidade de conservação, esclarecendo sua categoria e objetivos, e apresentou a Concepção Metodológica para elaboração dos Planos de Manejo no âmbito do Sistema Ambiental Paulista, ressaltando a importância do envolvimento da sociedade na construção desse instrumento de gestão da UC.

Figura 1.3 – Apresentação sobre a Unidade de Conservação

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

Figura 1.4 – Apresentação sobre os Planos de Manejo

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

APRESENTAÇÃO SOBRE PARTICIPAÇÃO SOCIAL E CANAIS DE CONSULTA PÚBLICA

O processo de Participação Social, que envolve as etapas de Consulta Pública para elaboração do Plano de Manejo, foi apresentado por Rodrigo Machado, membro do Grupo de Trabalho de

Participação Social, que enfatizou que o objetivo de criação do GT no âmbito do Comitê foi o de desenvolver uma metodologia voltada a orientar o processo e assegurar a participação dos atores sociais representados no território das UC em todas as suas etapas.

Figura 1.5 – Apresentação sobre a Participação Social

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DA UC

Os dados e informações levantadas na etapa de Diagnóstico do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga foram compartilhados com os presentes em apresentação realizada pelo gestor da UC e por meio da exposição dos conteúdos e mapas resultantes dos levantamentos realizados por diversos pesquisadores do Sistema Ambiental, organizados em temas do Meio Antrópico, Meio Biótico e Meio Físico.

Figura 1.6 – Apresentação do Diagnóstico

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 13

Figura 1.7 – Apresentação dos mapas do Diagnóstico

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

COLETA E SOCIALIZAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES AO DIAGNÓSTICO

Durante o período da tarde, os participantes da reunião foram organizados em grupos para discutir e contribuir na etapa de diagnóstico a partir do levantamento de potencialidades e ameaças presentes no território da unidade de conservação.

Figura 1.8 – Coleta de contribuições ao Diagnóstico

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

Figura 1.9 – Coleta de contribuições ao Diagnóstico

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

Figura 1.10 – Coleta de contribuições ao Diagnóstico

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

As informações coletadas foram registradas em mapas e socializadas com os presentes ao final das discussões e, posteriormente, encaminhadas ao Comitê de Integração dos Planos de Manejo para avaliação sobre sua inserção e complementação ao diagnóstico inicialmente elaborado sobre o Parque Estadual de Itapetinga.

Os mapas resultantes do trabalho são apresentados a seguir e os registros sistematizados e enviados ao Comitê são apresentados no Apêndice A1. Além das contribuições registradas, a equipe orientou os participantes sobre a possibilidade de inserção de demais contribuições por meio de formulário eletrônico, disponível na página www.ambiente.sp.gov.br/consulta- planosdemanejo até 15 de janeiro de 2018.

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Figura 1.10 – Mapa com contribuições sobre ameaças à unidade

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

Figura 1.11 – Mapa com contribuições sobre potencialidades da unidade

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

A fim de levantar as expectativas dos presentes sobre o futuro da unidade de conservação, todos foram convidados a registrar na Árvore de sonhos do Parque Estadual de Itapetinga, como querem ver a unidade daqui a cinco anos, período em que deverá ser implementado o Plano de Manejo. Dentre as perspectivas apontadas, destacam-se: fiscalização do poder público, proteção da área do parque, coibição das invasões, fogo zero, inexistência de balões, plano de uso público implementado e canal de valorização e conservação da UC, ordenamento da área, 100% domínio público, menos pasto e pinus e mais floresta, reestruturação do quadro administrativo e de gestão, 5 núcleos de pesquisa, mais condições aos controladores que já atuam no local.

Figura 1.12 – Árvore com expectativas sobre o futuro da unidade

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

ENCAMINHAMENTOS

Ao final do encontro, os participantes da reunião identificaram atores do território que deveriam ser mobilizados para contribuir no processo de Consulta Pública e participar das demais etapas de elaboração do Plano de Manejo, ficando responsáveis por contatar representantes de grupos e segmentos sociais, como proprietários de terras locais, associações de moradores, instituições religiosas, representantes de agências de turismo de aventura (jipeiros e voo livre), dentre outros.

O 2º encontro, voltado a tratar da etapa de Zoneamento, ficou agendado para o dia 29 de novembro de 2017, novamente na FAAT em Atibaia.

Figura 1.13 – Participantes do 1º encontro

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 17

AVALIAÇÃO DO ENCONTRO

Em busca de aprimorar o envolvimento e a participação nas etapas de elaboração do Plano de Manejo, a equipe do GT Participação Social distribuiu aos participantes uma ficha para avaliação do encontro, tendo em vista coletar informações para subsidiar a construção do Roteiro Metodológico para elaboração dos Planos de Manejo e melhorar a organização das demais etapas do processo de Consulta Pública.

A avaliação foi organizada em temas que visaram identificar: o grau de compreensão dos participantes sobre o processo de consulta pública; o encontro; a participação; bem como o grau de concordância com a proposta. A sistematização das avaliações coletadas é apresentada a seguir e as justificativas e sugestões apontadas serão analisadas pela equipe para subsidiar as demais etapas do processo.

Tabela 1.1 – Avaliação do 1º Encontro – Etapa Diagnóstico Avaliação Muito baixo Baixo Satisfatório Bom Pleno Grau de compreensão SOBRE O PROCESSO DE CONSULTA - - 40% 55% 5% PÚBLICA Grau de compreensão SOBRE O - 10% 25% 35% 30% ENCONTRO Grau de compreensão SOBRE A - - 44% 28% 28% PARTICIPAÇÃO no encontro Grau de CONCORDÂNCIA com a - - 61% 22% 17% proposta Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base na avaliação dos participantes, 2017.

A visão geral dos participantes sobre a Proposta de Consulta Pública foi organizada em uma nuvem que contém as palavras destacadas pelos participantes.

Figura 1.15 – Nuvem de palavras sobre a proposta

Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base na avaliação dos participantes, 2017.

A visão geral dos participantes sobre o Encontro foi organizada em uma nuvem que contém as palavras destacadas pelos participantes.

Figura 1.16 – Nuvem de palavras sobre o encontro

Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base na avaliação dos participantes, 2017.

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Apêndice A1 – Sistematização das Contribuições ao Diagnóstico

Quadro A1.1 – Ameaças ao Parque Estadual de Itapetinga Contribuições Oficina de Diagnóstico – PE Itapetinga – Ameaças Número Contribuição 1 Invasões/ Motoqueiros 2 Caça/ Invasão/ loteamento irregular 3 Caça/ Balão 4 Invasão/ caça 5 Esportes que pregavam o ambiente - ilhas solo; Novas vias para escalada; Turismo desordenado; Evento 1º maio 6 Manifestação religiosa; Uso do fogo 7 Uso do fogo para manejo de eucalipto 8 Contaminação da água para uso motocross 9 Erosões motocross 10 Descarte de veículos roubados 11 Contaminação de água - bairro do portão/ Uso do fogo para limpeza do pasto 12 Pedra parq. Uso do fogo 13 Assaltos 14 Antenas clandestinas 15 Descarte de lixo hospitalar 16 Especulação imobiliária/ Expansão Urbana 17 Ameaças ao recurso hídrico 18 Mudança no plano diretor (área urbana) 19 Deposição de cadáver/ Manifestação religiosa 20 Ilícitos não ambientais 21 Manifestação religiosa 22 Loteamento irregular/ Piquenique center 23 Uso público desordenado (1º de maio) 24 Pessoas perdidas 25 Caça inten. / Minérios retirada 26 Assentamento humano incompatível com objetivos da UC 27 Vale das Pedras - Flamboyant GERAL Mineração de água GERAL Material de manutenção das estradas é inadequado GERAL Falta de sinalização GERAL Mairiporã - Poluição sonora/ luminária; Eventos - Rave GERAL Captação regular de água subterrâneas superficiais GERAL Manifestação religiosa no entorno imediato GERAL Acessos formais ou não (quantos e atividades) GERAL Mineração GERAL Incêndios florestais GERAL Segurança pública GERAL Horário de visitação GERAL Falta de regularização das propriedades privadas - uso do solo/água GERAL Especulação imobiliária

GERAL Assentamento humano incompatível com os objetivos da UC GERAL Ineficiência de fiscalização GERAL Falta de fiscalização Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas durante o 1º Encontro – Etapa Diagnóstico, 2017.

Quadro A1.2 – Potencialidades do Parque Estadual de Itapetinga Contribuições Oficina de Diagnóstico – PE Itapetinga – Potencialidades Número Contribuição 1 Educação ambiental/ Estrada parque/ Pedra Grande (atrativo) / Eixo turístico 2 Incentivo ao manejo sustentável/ Conciliar usos sustentáveis 3 Converter práticas (saneamento) 4 Educação ambiental/mudas; Parque Jussara 5 Intensificar ações de proteção/ Piquenique/Sítio Tocantins 6 Influenciar uso e ocupação no município 7 Turismo de aventura 8 Comunicação rede dos agentes 9 Rio Acima 10 Turismo de aventura (Pedra Vermelha) 11 Regularização da outorga 12 Restauração 13 Regularização do voo livre 14 Educação ambiental nas escolas entorno 15 Mascate grande 16 Ordenamento da visitação e uso público 17 Área de visitação Capim Branco/ Restauração ilhas de solo 18 Manejo preventivo fogo/ Estudo capacidade suporte das trilhas 19 Formação de monitores 20 Postos fiscalização 21 Núcleo pesquisa e educação ambiental/ Atropelamento de fauna/ Redução da velocidade GERAL Manejo de espécies invasoras GERAL Controle de capivara, nutria, sagui nordeste GERAL Melhoria coleta lixos GERAL Aumento do corpo de guarda/ Parque/ porte de arma GERAL Monitoramento Ambiental/ Guarda parque GERAL Melhoria estrada GERAL Roteiro turístico comunitário Pedra Grande GERAL Influenciar uso e ocupação no município GERAL Mais um gestor/ 10 vigias (inclusive período noturno) / monitores ambientais GERAL Contratação de monitores ambientais GERAL / Pedra coração Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas durante o 1º Encontro – Etapa Diagnóstico, 2017.

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Quadro A1.3 – Perspectivas futuras sobre o Parque Estadual de Itapetinga Contribuições Oficina de Diagnóstico – PE Itapetinga – Perspectivas (Árvore dos Sonhos) Número Contribuição 1 Fogo = zero 2 Fiscalização do poder público 3 Reestruturação do quadro administrativo e de gestão 4 Menos pasto e pinus, mais floresta 5 Proteção fiel da área do parque 6 Coibir as invasões 7 Plano de uso público implementado, canal de valorização e conservação da UC 8 Ordenamento da área 9 100% domínio público 10 5 núcleos de pesquisa 11 Inexistência de balões 12 Mais condições aos controladores que já atuam no loca Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas durante o 1º Encontro – Etapa Diagnóstico, 2017.

Quadro A1.4 – Contribuições via formulário eletrônico ao Diagnóstico do Parque Estadual de Itapetinga Data de Contribuição ao Argumentação/ Instituição: Contribuição: Submissão: Diagnóstico Justificativa: 29-11-2017 Organização Não Meio Físico - Perigo, Plano de manejo Normas 20:11:57 Governamental Vulnerabilidade e Risco

29-11-2017 Organização Não Meio Físico - Perigo, Plano de manejo Experiência com 20:14:48 Governamental Vulnerabilidade e legislação / normas Risco

Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas via formulário eletrônico - Etapa Diagnóstico, 2018.

Apêndice B1 – Lista de Presença – 1º Encontro – Etapa Diagnóstico

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1.2 ETAPA ZONEAMENTO – 2º Encontro

O 2º Encontro de Consulta Pública ao Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga ocorreu no espaço da Reunião Extraordinária dos Conselhos do Parque Estadual de Itapetinga e do Monumento Natural da Pedra Grande, em 27 de novembro de 2017, realizada na Faculdade Atibaia (FAAT), localizada no município de Atibaia, das 9h00 às 17h00, conforme programação exposta no Quadro 2.1.

Quadro 2.1 – Programação do 2º Encontro – Etapa Zoneamento Horário Atividade 9h00-9h20 Abertura da reunião do Conselho  Boas vindas e apresentação da pauta 9h20-9h30 Considerações sobre a Etapa Diagnóstico  Resumo e avaliação do processo e disponibilização dos materiais 9h30-10h30 Apresentação da concepção do Zoneamento e do Zoneamento das UC  Critérios de Zoneamento  Zonas e Áreas (objetivos e atividades permitidas) 10h30-12h30 Café Mundial Temático – Zoneamento da UC  Discussão sobre o Perímetro das Zonas e Áreas e coleta de contribuições 12h30-13h30 Almoço 13h30-15h30 Café Mundial Temático – Zoneamento da UC  Discussão sobre as Normas das Zonas e Áreas e coleta de contribuições 15h30-16h30 Socialização das contribuições ao Zoneamento da UC  Apresentação do resultado de cada um dos temas 16h30-17h00 Encerramento  Encaminhamentos e acordo para a realização do 3º encontro Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social, 2017.

Os principais objetivos do encontro foram proporcionar o contato inicial dos participantes com o conteúdo do Zoneamento da UC e possibilitar a coleta de contribuições da sociedade quanto ao desenho das zonas e áreas e quanto às normas contidas no zoneamento.

A reunião contou com a presença de 58 pessoas (Apêndice B2), sendo 7 conselheiros do Parque Estadual de Itapetinga, 2 conselheiros do Monumento Natural da Pedra Grande e 5 conselheiros de ambas as unidades, entre titulares e suplentes, e 28 convidados, os quais representam o poder público municipal e estadual, a sociedade civil, o setor industrial, o setor turístico, os proprietários de terras e outros segmentos, além de 16 representantes do Sistema Ambiental Paulista.

ABERTURA DA REUNIÃO

A abertura do encontro foi realizada por Diego Hernandez, da Gerência Metropolitana da Fundação Florestal e pelo gestor das UC, Cesar Juliano dos Santos Alves, que apresentou a pauta e a programação do encontro aos presentes.

Figura 2.1 – Abertura do encontro

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

Figura 2.2 – Abertura do encontro

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

APRESENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA ETAPA DIAGNÓSTICO

A coordenadora do GT Participação Social e representante da Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Simone Mendes, apresentou uma síntese das contribuições da oficina anterior, relativa à etapa de Diagnóstico, bem como o resultado da avaliação realizada pelos participantes, destacando o apontamento sobre a necessidade de articulação para maior representatividade e participação dos atores relacionados com o território das unidades nos encontros.

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Figura 2.3 – Apresentação da avaliação da Etapa Diagnóstico

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

APRESENTAÇÃO DA CONCEPÇÃO DO ZONEAMENTO E DO ZONEAMENTO DO PE ITAPETINGA

A coordenadora do Núcleo de Planos de Manejo da Fundação Florestal e membro do Comitê de Integração dos Planos de Manejo, Fernanda Lemes, apresentou a concepção adotada para o zoneamento das UC; destacando que, a partir do roteiro metodológico, pretende-se padronizar, no estado, os tipos de zonas e áreas a serem adotadas conforme a categoria de unidade. Fernanda expôs também, em linhas gerais, os objetivos, finalidades e normativas de cada zona e área relativa às categorias de Parque Estadual e Monumento Natural.

Figura 2.4 – Apresentação sobre o Zoneamento

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

Os técnicos Adriana Bueno e Victor Quartier, do Núcleo de Planos de Manejo da Fundação Florestal, apresentaram os critérios utilizados e os perímetros adotados para o Zoneamento do Parque Estadual de Itapetinga e do Monumento Natural da Pedra Grande, destacando que a

Zona de Amortecimento do Monumento Natural da Pedra Grande é compartilhada com um dos setores da Zona de Amortecimento do Parque Estadual de Itapetinga.

Figura 2.5 – Apresentação do Zoneamento da unidade

Fotos: Acervo GT Participação Social, 2017.

COLETA E SOCIALIZAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES AO ZONEAMENTO

Ainda no período da manhã, os participantes foram organizados em grupos para discutir e contribuir ao perímetro/desenho definido para as zonas e áreas do zoneamento interno e da zona de amortecimento das UC. As informações coletadas (sugestões de desenho e justificativas apresentadas) foram registradas em mapas.

Figura 2.6 – Contribuições aos perímetros do Zoneamento

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 33

Figura 2.7 – Contribuições aos perímetros do Zoneamento

Fotos: Acervo GT Participação Social, 2017.

Figura 2.8 – Mapas com contribuições ao Zoneamento

Fotos: Acervo GT Participação Social, 2017.

No período da tarde, continuou-se a dinâmica de discussão em grupos, com foco na leitura e contribuições às atividades permitidas e normas definidas para cada zona e área. Os participantes puderam manifestar desacordo com as normas propostas ou sugerir a inserção de novas normas.

Figura 2.9 – Contribuições às normas do Zoneamento

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

Figura 2.10 – Contribuições às normas do Zoneamento

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

Figura 2.11 – Contribuições às normas do Zoneamento

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

As informações coletadas foram registradas em mapas e painéis e, posteriormente, encaminhadas ao Comitê de Integração dos Planos de Manejo para avaliação sobre sua inserção e complementação ao Zoneamento inicialmente elaborado sobre o Parque Estadual de Itapetinga.

A equipe orientou novamente os participantes sobre a possibilidade de inserção de demais contribuições por meio de formulário eletrônico, que ficará disponível na página www.ambiente.sp.gov.br/consulta-planosdemanejo até 15 de janeiro de 2018.

ENCAMINHAMENTOS

Ao final do encontro, os participantes da reunião avaliaram o resultado do esforço de mobilização de atores e segmentos que estavam ausentes na etapa anterior; considerando os novos atores que puderam estar presentes na oficina a partir dos esforços realizados.

PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 35

O 3º encontro, voltado a tratar da etapa de Programas, ficou agendado para o dia 14 de dezembro de 2017, na Faculdade Atibaia (FAAT) localizada no município de Atibaia.

AVALIAÇÃO DO ENCONTRO

Em busca de aprimorar o envolvimento e a participação nas etapas de elaboração do Plano de Manejo, a equipe do GT de Participação Social distribuiu aos participantes uma ficha para avaliação do encontro, tendo em vista coletar informações que possam subsidiar a construção do Roteiro Metodológico para elaboração dos Planos de Manejo e melhorar a organização das demais etapas do processo de Consulta Pública.

A referida ficha é a mesma que foi utilizada na Etapa do Diagnóstico e foi organizada em temas que visaram identificar: o grau de compreensão dos participantes sobre o processo de consulta pública; o encontro; a participação; bem como o grau de concordância com a proposta. A sistematização das avaliações coletadas é apresentada a seguir e as justificativas e sugestões apontadas serão analisadas pela equipe para subsidiar as demais etapas do processo.

Tabela 2.1 – Avaliação do 2º Encontro – Etapa Zoneamento Avaliação Muito baixo Baixo Satisfatório Bom Pleno Grau de compreensão SOBRE O PROCESSO DE CONSULTA - - 33% 52% 15% PÚBLICA Grau de compreensão SOBRE - 4% 22% 52% 22% O ENCONTRO Grau de compreensão SOBRE A - 7,5% 26% 48% 18,5% PARTICIPAÇÃO no encontro Grau de CONCORDÂNCIA com - 4% 30% 58% 8% a proposta Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base na avaliação dos participantes, 2017.

A visão geral dos participantes sobre a Proposta de Consulta Pública foi organizada em uma nuvem que contém as palavras destacadas pelos participantes.

Figura 2.12 – Nuvem de palavras sobre a proposta

Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base na avaliação dos participantes, 2017.

A visão geral dos participantes sobre o Encontro foi organizada em uma nuvem que contém as palavras destacadas pelos participantes.

Figura 2.13 – Nuvem de palavras sobre o encontro

Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base na avaliação dos participantes, 2017. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 37

Apêndice A2 – Sistematização das Contribuições ao Zoneamento

Quadro A2.1 – Contribuições à Zona de Amortecimento do Parque Estadual de Itapetinga Zona de Amortecimento 1. Verificar o zoneamento municipal Atibaia - Lei de uso e ocupação solo (2015) com ZA. 2. Rever os limites do setor proteção dos mananciais na rod. Fernão Dias. 3. Compatibilizar a lei de proteção dos mananciais com bairros do setor que estão fora do âmbito da lei - proposta: criar outro setor analisar SHAPE P.M. 4. Parque Natural Municipal de Bom Jesus dos Perdões em parte da área e presença de remanescentes de floresta melhor conservados e fases avançadas de sucessão. 5. Estabelecer normas mais restritivas para priorizar conectividade com a área de mananciais do município de Atibaia - proposta novo setor. 6. Ampliação do setor norte até a APA Rio Atibaia para conter lançamento de efluentes diretamente no rio e estabelecer conectividade, proteger cerrado. 7. Maior fiscalização por parte da FF referente as expansões territoriais e edificações/ empreendimentos na zona de amortecimento do PE Itap. e MNE. Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas durante o 2º Encontro – Etapa Zoneamento, 2017.

Quadro A2.2 – Contribuições ao Zoneamento Interno do Parque Estadual de Itapetinga Zona de Recuperação e Áreas de Ocupação Humana 1. Conversão de Zona Extensiva para Recuperação (incêndios + coletas). No futuro, zona Extensiva + Conservação + Preservação. (1) 2. Zona de uso extensivo com forte regeneração de pinus sp. Migrar para zona de recuperação, mantendo transectos de uso extensivo. (2) 3. Somente recuperação – Pedra do Coração. (5) 4. Oficializar a trilha Minha Deusa. (6) 5. A recuperação - subst. De eucalipto, vegetação de áreas desmatadas para retirada de lenha, pastagens, loteamentos irregulares, invasões, posse recentes - após 2010; áreas queimadas. O mapeamento das áreas de recuperação dever ser revisadas em decorrência da degradação intensificada após 2010. Área toda entre Pedra vermelha e Cachoeira da Ponte amarela. (8) 6. Rever o limite da zona de recuperação de modo a evoluir a plantação de pinus - verificar (9) 7. Remanejamento da área conforme proc. FF nº664/11 - 1630i76 (10) 8. Adequação de uso de biodigestores para tratamento de esgoto pelos proprietários do MNE PE. Itap. (12) Zona de Conservação e Zona de Preservação 1. Aumentar área de preservação (Rizzo) - o próprio proprietário sugeriu aumento da área de preservação para não ter uso. 2. Arnaldo Teles - preservação permanente cristas dos morros - sugeriu aumento da área de preservação pegando parte de suas áreas, mas incluiu outras tb. Para não ter uso e que considera bem preservada. 3. Revisão dos limites para ordenar uso por motoqueiros (inclusão da fazenda). Cachoeira da Ponte amarela (checar nome no mapa) - muito perigosa, proibido uso 4. Proposta para área de preservação - Área em Mairiporã - aumento de área de preservação já existente - para não uso 5. Zona de preservação - nascentes/ recursos hídricos (proteção) – Cachoeira Pedra Amarela 6. Zona de preservação - Paredão da Carnívora - preservação de flora xérica 7. Zona de Preservação - preservação de flora xérica (Pedra Pequena)

8. Zona de preservação - preservação de flora xérica (Pedra Pequena) Zona de Uso Extensivo, Zona de Uso Intensivo e Áreas de Uso Público 1. Zona Extensivo - Pesqueiro / Produção de mudas nativas. (1) 2. Atrativo casa de pedra / área nascente. (2) 3. Criação corredor na zona Extensiva - zona de conservação. (3) 4. Uso extensivo - já tem uso (4) 5 - Ref. Torre Comunicação / sugestão: rampa livre para pratica de voo livre. (5) 6. Zona de Recuperação / depois dividir em extensivo e conservação (6) 7. P. zona de recuperação. (7) 8. De intensivo para recuperação devido incêndios (10) 9. Atrativo cachoeira (particular tem uso) propriedade Rosimeire (11) 10. Trilha de ligação - uso público 1 e 2 (12) 11. Estrada município para uso público (4x4) (atualmente uso zona extensivo). (13) 12. Regulamentação das atividades esportivas no MNE e PE Itapetininga (14) 13. Guarita controle de acesso (15) Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas durante o 2º Encontro – Etapa Zoneamento, 2017.

Quadro A2.3 – Contribuições às Normas do Zoneamento do Parque Estadual de Itapetinga Discordâncias Zoneamento Interno - Objetivo Específico: I e II - Estruturas de baixo. OBS: Que não impacte em saneamento e recursos hídricos (s/ impacto na qualidade hídrica/saneamento) Inserções Zoneamento Interno Normas Gerais: IV - Permitir a abertura de picado para levantamento topográfico e manutenção de divisas. Zoneamento Interno Normas Gerais: XXIII - Os proprietários deverão ser notificados com antecedência. Zona de Uso Extensivo: IV - Especificar veículos devidamente autorizados Zona de Recuperação: II ... Cobertura de vegetação nativa e fauna silvestre Zona de Preservação: Objetivos Específicos - Preservar patrimônio arqueológico, paleontológico e geológico. Área de Ocupação Humana: Atividades Permitidas IV a) - e a questão da propriedade sobre o CAR. Área de Ocupação Humana: Normas - Retirada do eucalipto plantio: Ex.: 5 contas = 25 anos gastou por alqueire R$ 27.000,00/ 1º corte em 5 anos - 850 m³/ 2º corte em 5 anos - 840 m³/ 3º corte em 5 anos - 820 m³ Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas durante o 2º Encontro – Etapa Zoneamento, 2017.

Quadro A2.4 – Contribuições via formulário eletrônico ao Zoneamento do Parque Estadual de Itapetinga Submissão 1: 12-12-2017 16:35:01 Instituição: Organização Não Governamental Zona ou Área: Zona de Preservação – Normas Sugestão: ALTERAÇÃO DA MANCHA EM UM PEQUENO ESPAÇO, PARA CRIAÇÃO DA RAMPA SUL DE VOO LIVRE. LEMBRANDO QUE SE FAZ EXISTENTE NO LOCAL, UMA TORRE DE COMUNICAÇÃO E VIÁRIO ESTRUTURADO, PARA ACESSO DE MANUTENÇÃO AO LOCAL. Argumentação/ JÁ ALGUM TEMPO SE FAZ ESTE PLEITO A MUNICIPALIDADE, MAS SEM SUCESSO. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 39

Justificativa: AGORA COM A CRIAÇÃO DO PARQUE, E COM SEU ZONEAMENTO SENDO EFETIVANTE CONSOLIDADO, VEJO A NECESSIDADE DO PLEITO SER INFORMADO A ESTA ENTIDADE. UMA VEZ QUE A MANCHA DO LOCAL, NÃO CONTEMPLA A ATIVIDADE DA TORRE E DE SUA ESTRADA. ACREDITO QUE HAVERÁ ADEQUAÇÃO DESTA PARA TAL, E SENDO ASSIM POSSIBILITANDO MAIS UMA AVALIAÇÃO A NECESSIDADE DA RAMPA SUL. ESTA SOLICITAÇÃO SE FAZ PELO MOTIVO DO QUAL O VOO EM NOSSA CIDADE, SE FAZ UNICA E EXCLUSIVAMENTE PELA DECOLAGEM DA PEDRA GRANDE, QUE PERMITE APENAS A PRATICA DO ESPORTE COM O QUADRANTE DE VENTOS NORTE, O QUE PODERIA SER POTENCIALMENTE AMPLIADO COM A RAMPA DE QUADRANTE SUL, UMA VEZ QUE OS VENTOS PREDOMINANTES SÃO DO QUADRANTE SUL. VALE CITAR QUE O VOO LIVRE GERA MUITOS EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS, PELOS PRATICANTES, APRECIADORES DE VOOS DE INSTRUÇÃO E ATÉ MESMO TURISTAS CURIOSOS. Submissão 2: 15-01-2018 20:34:32 Instituição: Organização Não Governamental Zona ou Área: Zona de Preservação - Perímetro Sugestão: Setor Onofre-Pintos-Grota Funda-Barrocão. Justificativas: 1. Presença de Afloramentos rochosos muito bem conservados com presença de espécies ameaçadas com pouco ou nenhum uso (Pedra da Jararaca, do Paturi e outras); 2. Presença de maciços florestais sem zonas de ocupação humana, sem estradas ou trilhas autorizadas pelos proprietários com floresta em estágio avançado de maturação, espécies ameaçadas de extinção (flora e fauna), espécies indicadoras de qualidade ambiental, além de heterogeneidade ambiental ocasionando diversidade de habitats. 3. Ausência de atrativos naturais únicos (não observados em outros pontos) que justifiquem enquadramento da área como zona de conservação ou de uso extensivo visando às atividades de contemplação da natureza. Setor Pedra Grande-Paredão da Carnívora-Lajeado Pedra Grande. Justificativas: 1. Presença de afloramentos rochosos e floresta ombrófila alto montana com elevada heterogeneidade de habitats, propiciando o aumento da incidência de espécies vegetais endêmicas, além de muitas espécies visadas para coleta predatória e espécies consideradas ameaçadas de extinção. 2. Risco acentuado de extinção local em razão de alta densidade de uso não ordenado na região, ocasionando uma série atividades danosas ao meio. Arquivo anexado. Argumentação/ Auxiliar o poder público e os conselhos de gestão do PEI e MONAPG a estabelecerem Justificativa: zoneamento para a conservação da biodiversidade – função primordial da criação de unidades de conservação. Submissão 3: 15-01-2018 20:49:49 Instituição: Organização Não Governamental Zona ou Área: Zona de Conservação - Perímetro Sugestão: Setor Onofre-Pintos-Grota Funda-Barrocão. Justificativas: 1. Existência de estrada dentro de propriedade rural no MONAPG com uso consolidado para atividades de ecoturismo. A proposta atual coloca o referido local como Zona de Preservação. Setor Paredão Carnívora-Pedra Grande-Lajeado Pedra Grande-Pedra Pequena. Justificativas: 1. Existência de porção de afloramento rochoso dentro de propriedade rural no MONAPG com uso consolidado para atividades de ecoturismo. A proposta atual coloca a referida rocha integralmente como Zona de Preservação, mas não existe esta necessidade desde que o acesso ao local seja controlado. 2. Ausência de atrativos naturais únicos (não observados em outros pontos) que justifiquem enquadramento da área como zona de uso extensivo. 3. Presença de maciços florestais sem zonas de ocupação humana, mas com trilhas autorizadas pelos

proprietários em floresta em estágio avançado de maturação. Uso precisa estar restrito às trilhas. Setor Antena. Justificativas: 1. Proposta da Fundação Florestal contempla Zona de Uso Intensivo na borda norte do PEI, lindeira à estrada de acesso para antena da Petrobrás. A menos que a empresa tenha planos de realizar intervenção de utilidade pública, não se justifica a criação de área de uso intensivo no local. Deve ser Zona de Conservação. Caso o Clube Atibaiense de Voo Livre (CAVL) esteja manifestando o interesse em desenvolver seu projeto de construção de um ponto de acesso para decolagem, esta proposta não foi apresentada ao conselho (talvez apenas para a Fundação Florestal), ou seja, não foi discutida. Antes de se pensar em inaugurar mais um ponto de geração de impacto ambiental nas unidades, acreditamos que o CAVL precise atuar para erradicar ou, ao menos, mitigar os impactos diretos e indiretos, pontuais e difusos que a prática esportiva pode causar às unidades. Arquivo anexado. Argumentação/ Fez-se proposta de retificação baseada em dois fatores principais: Justificativa: 1. Necessidade de diminuição da quantidade de uso proposta inicialmente em razão da existência de espécies ameaçadas de extinção, florestas em estágio avançado de maturação e inexistência atual da quantidade de uso que o enquadramento do local no zoneamento proposto poderia propiciar; 2. Permitir o uso atual dentro de possibilidades previstas, uma vez que o zoneamento proposto pela Fundação Florestal enquadra alguns locais com usos amenos consolidados como Zonas de Preservação. Submissão 4: 15-01-2018 21:01:59 Instituição: Organização Não Governamental Zona ou Área: Zona de Recuperação - Perímetro Sugestão: ZONAS DE RECUPERAÇÃO. Fez-se proposta de retificação baseada em: 1. Necessidade prioritária de desenvolvimento de estratégias de recuperação de campos rupestres sobre a Pedra Grande e outros afloramentos rochosos; 2. Necessidade de controle de invasão biológica de Pinus sp. e restauração florestal; 3. Necessidade de Restauração florestal de áreas degradadas com ocorrência massiva de incêndios e rebanhos. Arquivo anexado. Argumentação/ Setor Pedra Grande Justificativa: Justificativas: 1. Recuperar os campos rupestres do maior e mais importante afloramento da Serra do Itapetinga para fins de conservação da biodiversidade. Quarenta por cento do total de campos rupestres ocorrentes na Pedra Grande já foram suprimidos. A proposta atual enquadra quase toda esta quantidade como Zona de Uso Intensivo. O uso nesta rocha deve descer a números mínimos e a qualidade das visitas deve melhorar. A preservação, a conservação, a recuperação, a pesquisa e a educação ambiental são prioritárias sobre o turismo. O turismo poderia ser uma estratégia para promovê-las, mas exige investimentos e parcerias. 2. Recuperar áreas de floresta com qualidade exige mais do que plantar mudas. Alguns dos polígonos ao lado requerem estratégias de recuperação de solo, manutenção de aceiros, reintroduzir espécies localmente extintas – inclusive de variadas formas de vida-, erradicar Pinus sp., dentre outros. Setor Pedra Pequena-Consurb-Gregorini Justificativas: 1. Recuperar áreas de floresta com qualidade exige mais do que plantar mudas. Alguns dos polígonos ao lado requerem estratégias de recuperação de solo, manutenção de aceiros, reintroduzir espécies localmente extintas – inclusive de variadas formas de vida-, erradicar Pinus sp., dentre outros. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 41

Submissão 5: 15-01-2018 21:09:29 Instituição: Organização Não Governamental Zona ou Área: Zona de Uso Extensivo - Perímetro Sugestão: ZONAS DE USO EXTENSIVO. Fez-se proposta de retificação baseada em um fator principal: 1. Enquadramento como Zona de Uso Extensivo em razão de uso existente (a pé, de bicicleta ou em veículos automotivos). Arquivo anexado. Argumentação/ Setor Brito-Pedra Grande-CTB-Grota Funda Justificativa: Justificativas: 1. Transectos com Zonas de Uso Extensivo substituem grande polígonos apresentados que, hoje, estão sobre locais para conservação e para recuperação de ecossistemas. Os transectos estão em locais que concentram o uso por ciclistas, pedestres, carros e quadriciclos. Inclusive, acessam pontos de interesse para visitação e permitem a criação de roteiros longos que o zoneamento atual não permite. 2. Polígonos em amarelo sugerem a criação de Áreas de Patrimônio Histórico- Cultural, as quais, mediante pesquisa, restauração e estruturação de roteiros poderiam enriquecer os passeios. Não foram incluídos fornos de carvão por estarem em Zonas de Preservação. Setor Antena Justificativas: 1. Manter o acesso à Antena para uso pela Petrobrás para serviços de rotina, mediante atendimento de protocolo de conduta dentro da unidade, apenas para isso. Por isso, a estrada poderia ser enquadrada como Zona de Uso Extensivo. Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas via formulário eletrônico - Etapa Zoneamento, 2018.

Apêndice B2 – Lista de Presença – 2º Encontro – Etapa Zoneamento

PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 47

1.3 ETAPA PROGRAMAS DE GESTÃO – 3º Encontro

O 3º Encontro de Consulta Pública ao Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga ocorreu no espaço da Reunião Extraordinária dos Conselhos do Parque Estadual de Itapetinga e do Monumento Natural da Pedra Grande, em 14 de dezembro de 2017, realizada na Faculdade Atibaia (FAAT), localizada no município de Atibaia, das 9h00 às 17h00, conforme programação exposta no Quadro 3.1.

Quadro 3.1 – Programação do 3º Encontro – Etapa Programas de Gestão Horário Atividade 9h00-9h20 Abertura da reunião dos Conselhos  Boas vindas e apresentação da pauta 9h20-9h30 Considerações sobre a Etapa Zoneamento  Resumo e avaliação do processo de consulta pública 9h30-10h00 Apresentação dos Programas de Gestão  Princípios, pressupostos, concepção metodológica e matriz de programas 10h00-12h30 Café Mundial Temático – Programas dos Planos de Manejo  Discussão sobre os programas a partir dos problemas e das ações propostas pelos participantes 12h30-13h30 Almoço 13h30-16h00 Socialização das contribuições e debate em Plenária 16h00-17h00 Encerramento  Encaminhamentos e acordo para a realização do 4º encontro (janeiro/2018) Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social, 2017.

Os objetivos do encontro foram compartilhar os problemas da unidade elencados como principais e seus fatores para subsidiar a elaboração de ações e atividades no âmbito dos Programas de Gestão propostos ao Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga e possibilitar a coleta de contribuições da sociedade.

A reunião contou com a presença de 50 pessoas (Apêndice B2), sendo 3 conselheiros do Parque Estadual de Itapetinga, 2 conselheiros do Monumento Natural da Pedra Grande e 4 conselheiros de ambas as unidades, entre titulares e suplentes, e 24 convidados, os quais representam o poder público municipal e estadual, a sociedade civil, o setor industrial, o setor turístico, os proprietários de terras e outros segmentos, além de 17 representantes do Sistema Ambiental Paulista.

ABERTURA DA REUNIÃO

O gestor das unidades, Cesar Alves, deu as boas-vindas aos presentes, ressaltando a importância das contribuições que estão sendo dadas pelos participantes ao processo de elaboração dos Planos de Manejo; e convidando todos à continuidade e participação como protagonistas na proposição de ações aos Programas que integrarão os Planos de Manejo das UC.

Figura 3.1 – Abertura do encontro

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

APRESENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA ETAPA ZONEAMENTO

Rodrigo Machado, especialista ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e membro do GT Participação Social, apresentou brevemente o percurso realizado desde a primeira oficina, enfatizando a possibilidade de observação da relação entre as ameaças e potencialidades levantadas na Etapa Diagnóstico e as propostas relativas aos Programas de Gestão que serão trabalhados na oficina. Esclareceu, ainda, que o retorno sobre a incorporação das contribuições dadas em todas as oficinas do Plano de Manejo será realizado no próximo encontro, no início de fevereiro.

Rodrigo apresentou os apontamentos realizados pelos participantes nas fichas de avaliação sobre a oficina de zoneamento, destacando que o grau de compreensão foi considerado bom, porém que foi enfatizada a necessidade de maior tempo para assimilação do grande volume de informações.

APRESENTAÇÃO DOS PROGRAMAS DE GESTÃO

Fernanda Lemes, coordenadora do Núcleo de Planos de Manejo da Fundação Florestal, apresentou em linhas gerais o método de elaboração dos programas, que se baseia no levantamento dos problemas centrais que geram impactos na UC e de suas causas, a partir das quais são propostas ações para enfrentá-los, que busquem sua mitigação ou redução. Durante a apresentação, Fernanda elencou os pressupostos para a implementação dos Programas de Gestão, ressaltando que é preciso pensar a unidade em uma escala maior, considerando todos os órgãos que compõem o Sistema Ambiental Paulista, bem como as relações intersetoriais e outras políticas públicas no Estado; as quais devem respaldar a implementação dos programas e convergir em esforços para sua efetivação tendo em vista os objetivos das UC. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 49

Esclareceu, ainda que os Programas de Gestão estão divididos nos temas: Manejo e Recuperação; Uso Público; Interação Socioambiental; Proteção e Fiscalização; e Pesquisa e Monitoramento, cada um com objetivos e metas específicos.

Figura 3.2 – Apresentação dos Programas de Gestão

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

COLETA DE CONTRIBUIÇÕES AOS PROGRAMAS

Aline Queiroz, especialista ambiental da Coordenadoria de Educação Ambiental e membro do GT Participação Social, apresentou a proposta da dinâmica da oficina, organizando os presentes em grupos para contribuir em cada um dos Programas de Gestão.

Figura 3.3 – Apresentação da dinâmica para contribuição aos programas

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

As informações coletadas foram registradas e, posteriormente, encaminhadas ao Comitê de Integração dos Planos de Manejo para avaliação sobre sua inserção e complementação aos Programas do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga. Além das contribuições coletadas durante o encontro, a equipe orientou os participantes que os formulários eletrônicos para coleta de contribuições permanecerão disponíveis na página www.ambiente.sp.gov.br/consulta-planosdemanejo até 15 de janeiro de 2018, possibilitando o envio de novas sugestões.

Figura 3.4 – Contribuições aos programas

Fotos: Acervo GT Participação Social, 2017.

Figura 3.5 – Contribuições aos programas

Fotos: Acervo GT Participação Social, 2017.

Figura 3.6 – Contribuições aos programas

Fotos: Acervo GT Participação Social, 2017.

PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 51

A socialização foi realizada em Plenária, permitindo a troca entre os participantes e a inserção de novas contribuições aos Programas discutidos.

Figura 3.8 – Socialização das contribuições

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

ENCAMINHAMENTOS

A próxima reunião, na qual serão apresentadas as devolutivas sobre as contribuições colhidas ao longo do processo de consulta pública sobre o Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga, foi agendada para o dia 01 de fevereiro de 2018, na Pousada da Pedra Grande, em Atibaia, gentilmente cedida pela proprietária Fernanda, presente no encontro.

Figura 3.9 – Participantes do encontro

Foto: Acervo GT Participação Social, 2017.

AVALIAÇÃO DO ENCONTRO

Em busca de aprimorar o envolvimento e a participação nas etapas de elaboração do Plano de Manejo, a equipe do GT de Participação Social distribuiu aos participantes uma ficha para avaliação do encontro, tendo em vista coletar informações que possam subsidiar a construção do Roteiro Metodológico para elaboração dos Planos de Manejo e melhorar a organização das demais etapas do processo de Consulta Pública.

A referida ficha é a mesma utilizada nas etapas anteriores e foi organizada em temas que visaram identificar: o grau de compreensão dos participantes sobre o processo de consulta pública; o encontro; a participação; bem como o grau de concordância com a proposta. As avaliações coletadas são apresentadas a seguir e as justificativas e sugestões apontadas serão analisadas pela equipe para subsidiar as demais etapas do processo.

Tabela 3.1 – Avaliação do 3º Encontro – Etapa Programas de Gestão Avaliação Muito baixo Baixo Satisfatório Bom Pleno Grau de compreensão SOBRE O PROCESSO DE CONSULTA - - 35% 52% 11% PÚBLICA Grau de compreensão SOBRE - - 18% 70% 12% O ENCONTRO Grau de compreensão SOBRE A - - 65% 30% 6% PARTICIPAÇÃO no encontro Grau de CONCORDÂNCIA com - 5% 24% 53% 18% a proposta Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base na avaliação dos participantes, 2017.

A visão geral dos participantes sobre a Proposta de Consulta Pública foi organizada em uma nuvem que contém as palavras destacadas pelos participantes.

Figura 3.10 – Nuvem de palavras sobre a proposta

Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base na avaliação dos participantes, 2017.

A visão geral dos participantes sobre o Encontro foi organizada em uma nuvem que contém as palavras destacadas pelos participantes. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 53

Figura 3.11 – Nuvem de palavras sobre o encontro

Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base na avaliação dos participantes, 2017.

Apêndice A3 – Sistematização das Contribuições aos Programas de Gestão

Quadro A3.1 – Contribuições ao Programa de Manejo e Recuperação do Parque Estadual de Itapetinga PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA - PROGAMA DE MANEJO E RECUPERAÇÃO PROBLEMA CENTRAL: INEFICIÊNCIA NA CONSERVAÇÃO DOS ATRIBUTOS DA UC FATORES RELACIONADOS AO PROBLEMA Ações sugeridas na Consulta Pública - Etapa Programas Hibridação com espécies nativas No caso dos saguis exóticos invasores, as ações devem ser a esterilização e a retirada dos

indivíduos das UC Criação em cativeiro para produção e posterior soltura no ecossistema (animais nativos) Bosqueamento e supressão de vegetação nativa da UC e na ZA Criar meios de controle em parceria através de criação de RPPN nos 5% do Decreto Educação ambiental para população lindeira Criações de unidades particulares Maior fiscalização Falta de ordenamento no uso das estradas e faixas de servidão de utilidade pública Controle e restrição ao acesso livre por estradas Sinalização com placas indicativas do uso do local Carreamento de terra e desprendimento da vegetação por uso inadequado de estradas Na manutenção das estradas, orientar e acompanhar "obras” de melhoria nas estradas, acesso Paisagismo específico ao longo da estrada prevendo micro e macrodrenagens e contenção de

encostas por vegetação Criação de Estrada Parque com uso de material ecológico Capacitar operadores de máquinas e acompanhar tecnicamente obras (melhorias) na estrada da

Pedra Grande (detonam nascentes - jogam terra nos córregos) Criação de túneis e passarelas para passagem de fauna pelo viário NOVA: Animais domésticos invasores (cachorros com e sem dono/ carrapatos - cavalos) Ações - Campanhas Ações sugeridas na Plenária - Consulta Pública - Etapa Programas Estabelecer uma estratégia de manejo para a erradicação de espécies invasoras Detalhamento da vegetação das UC Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas durante o 3º Encontro – Etapa Programas, 2017.

Quadro A3.2 – Contribuições ao Programa de Uso Público do Parque Estadual de Itapetinga PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA – PROGRAMA DE USO PÚBLICO PROBLEMA CENTRAL: USO DESORDENADO E IMPACTOS NEGATIVOS NAS ÁREAS DE VISITAÇÃO CONSOLIDADAS E COM POTENCIAL DE EXPLORAÇÃO TURÍSTICA FATORES RELACIONADOS AO PROBLEMA Ações sugeridas na Consulta Pública - Etapa Programas Quantidade elevada de acessos secundários e caminhos irregulares Bloqueios naturais (plantio de árvores) Fiscalização (impedir novos acessos e atuais) / Fazer recuperação da área com plantio Mau uso dos atrativos por parte dos visitantes PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 55

Limitação de atividades com mais de 10 participantes através de autorização Formalização de operadores e normatização de prestação de serviços - ABNT, CADASTUR, etc. Exigir mais contrapartida e rigor para eventos esportivos Elaboração e implantação de programas de educação ambiental permanentes Recrutamento de voluntários com objetivo de orientar os visitantes Educação Ambiental Placas informativas Atividades com a população / Cursos Fiscalização pelos guarda parques (aumento do efetivo) Falta de infraestrutura básica receptiva e de sinalização nos atrativos Identificar empresas privadas com interesse em patrocinar as placas de sinalização de km para as

atrações, bem como cuidado com animais ou trechos que requerem atenção Procurar parcerias público x privadas para maior capacitação de recursos para manutenção da

infraestrutura e sinalização Precarização das estradas devido ao uso intenso por visitantes Elaboração e implantação de Estrada Parque, dentro do conceito estabelecido no Decreto

Estadual Determinar as responsabilidades e jurisdição de todo o roteiro - a quem se recorre? Executar manutenção do estado atual das vias Educação / Informação aos visitantes Fiscalização / Multas por infração Ações sugeridas na Plenária - Consulta Pública - Etapa Programas Na perspectiva da formalização entre outras sugestões criação de um selo, cadastro, controle de

impacto. Convênio com Instituição para extensionismo e captação de recursos usando a regularização

ambiental da propriedade, restauração, uso econômico, “estratégias de sustentabilidade” Elaboração de regulamento para arrecadação de receitas de atividades consolidadas como voo livre, captação de imagens p/ fins comerciais, rapel. Trata-se de regulamentação da arrecadação com compartilhamento entre propriedades particulares e FF Selo em veículos para controle de acesso ás áreas de visitação Integração do Parque Municipal da Grota Funda no planejamento das UC como roteiro turístico e

ações de conservação PE Itapetinga – Estudar a viabilidade de uso nas áreas de uso extensivo e intensivo localizadas em

Mairiporã e suas potencialidades para visitação Materialização de Divisas a partir do Paisagismo que pode ser utilizado como estratégia para

indicar os limites da unidade, para sinalização, para demarcação. Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas durante o 3º Encontro – Etapa Programas, 2017.

Quadro A3.3 – Contribuições ao Programa de Interação Socioambiental do Parque Estadual de Itapetinga PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA - PROGAMA DE INTERAÇÃO SOCIOAMBIENTAL PROBLEMA CENTRAL: FALTA DE SUSTENTABILIDADE DE ATIVIDADES HUMANAS NO INTERIOR DA UC E ENTORNO FATORES RELACIONADOS AO PROBLEMA Ações sugeridas na Consulta Pública - Etapa Programas Atividades Agrossilvipastoris praticadas de forma inadequada no interior da UC e ZA

Elaborar e implantar programas de formação para atividades agrossilvipastoris menos

impactantes e mais adequadas. Formação + Incentivos + Bons exemplos (Para o MoNa também) Informar e educar sobre produtos agrícolas sustentáveis. Propor parcerias com ONGs para

trabalhos de agroflorestas, agricultura familiar Implementar/ Retomar reuniões do SIM-Socioambiental Lançamento de efluentes ou quaisquer resíduos poluentes por ocupantes no interior da UC Elaborar programas e parcerias para o incentivo e implantação de formas alternativas (ex. Biodigestores) para o tratamento de efluentes em locais onde a coleta pública é inviável (Para o MoNA também) Educação ambiental para mais informação de sistemas de tratamento de efluentes - "Propor na

educação sistema biodigestor ou outro + sustentável" Multas por infrações Inserir na agenda do Conselho Gestor a demanda de uma política habitacional mais eficiente

(GERAL) Presença de gato e cachorro doméstico sem controle dentro da UC e ZA Castração para controle de população animal (abandonada). Educação ambiental dos proprietários e/ou população lindeira para castrar animais domésticos + Cercamento da propriedade ou local de habitação do animal. Multa como último recurso Instalação de placas e material de divulgação ambiental em forma de gibis para a comunidade do

entorno Elaboração e implantação de um programa de educação ambiental participativo e permanente

(diferente de ações pontuais) - Para o MoNa também Poluição sonora/luminária - RAVE na ZA Instalação de placas e material de divulgação ambiental em forma de gibis para a comunidade do

entorno Elaboração e implantação de um programa de educação ambiental participativo e permanente

(diferente de ações pontuais) - Para o MoNa também Educação ambiental + Informação sobre lei ruído / Fiscalização e multa por infrações Material de manutenção das estradas na UC é inadequado Contato com a prefeitura para identificação de materiais adequados para manutenção de estradas Procurar materiais + sustentáveis; melhorar infraestrutura, principalmente na questão de

escoamento de águas pluviais NOVA: Necessidade de estratégias de aproximação mais "sutil - inteligente" (disfarçada, indireta, amistosa) Utilizar os contatos de educação / censo/ informes / Chamadas para reuniões para

monitoramento (disfarçado) Eventos Sociais nos núcleos de moradores - mais amistosos para aproximação real Ações sugeridas na Plenária - Consulta Pública - Etapa Programas Estudo de viabilidade de espaços para práticas de cultos religiosos assim como contrato com

associações e grupos que praticam estas atividades. Participação agenda local – conselhos, comissão permanente de meio ambiente, audiências

públicas, condomínios Extensionismo dentro da UC e na zona de amortecimento Protocolo de transição Agroecológica (SAA e SMA) / Extensão Agroecológica PDRS (Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável) – SMA Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas durante o 3º Encontro – Etapa Programas, 2017.

PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 57

Quadro A3.4 – Contribuições ao Programa de Proteção e Fiscalização do Parque Estadual de Itapetinga PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA – PROGRAMA DE PROTEÇÃO E FISCALIZAÇÃO PROBLEMA CENTRAL: DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NO INTERIOR DA UC E ENTORNO POR CONTA DOS VETORES DE PRESSÃO FATORES RELACIONADOS AO PROBLEMA Ações sugeridas na Consulta Pública - Etapa Programas Prática de ilícitos ambientais (caça/ extração de produtos florestais) Restringir alguns acessos - acesso a carro: colocar naturais (pedra, árvore); mudar alguns

acessos em pontos estratégicos Mais fiscalização - torres de monitoramento; campanhas permanentes com a comunidade local -

leis, obras Maior fiscalização; aumentar efeito PM Ambiental e guarda parque Educação ambiental (cursos para população para informar a importância de não caçar ou retirar

flora Formar voluntários para orientação aos turistas, bem como auxílio de vigilância Parcelamento irregular do solo pelas propriedades dentro e no entorno da UC Inserir na agenda do Conselho Gestor a necessidade de articular as prefeituras Fiscalização ostensiva / Fiscalização intensiva Ver quais são passíveis de regularização fundiárias e regularizar (dar melhor diretriz); retirar e

encaminhar famílias que não serão regularizadas (encaminhar para projetos de Governos) Áreas que ficaram abertas ou degradadas, fazer a recuperação e replantio das áreas para evitar

possíveis/ futuras invasões Dificuldade de monitoramento diário da UC frente sua extensão territorial Trabalhar em conjunto com loteamentos e condomínios lindeiros para atuarem no

monitoramento da UC Trabalhar e educar população lindeira para serem agentes de fiscalização Cobrar do poder público (Estado) maior efetivo PM Ambiental Parcerias com proprietários de drones - "fiscalização aérea semanal" Incêndios florestais Aumentar efetivo de bombeiro / Criar unidade de bombeiro no parque Educação ambiental com a população lindeira / ZA Curso para população de brigada de incêndio Criação de NuDEc em Mairiporã e outros municípios - cadastrar voluntários e trazer Ações sugeridas na Plenária - Consulta Pública - Etapa Programas Trabalhar a questão da velocidade nas estradas Realizar campanhas ostensivas com usos irregulares (moto, ciclismo, manifestação religiosa) Incentivo a criação de pistas e circuitos fechados em áreas privadas fora da Unidade (Zona de

Amortecimento) para moto, quadriciclos e afins Alinhar junto a CETESB e ao Município estratégias e padrões para regular o parcelamento que

ocorre no solo. Projeto de implantação de Estrada Parque com critérios de uso e ocupação do solo muito claros no entorno da Estrada/ Projeto de Estrada -Parque no marco do decreto de criação do Parque e MONA Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas durante o 3º Encontro – Etapa Programas, 2017.

Quadro A3.5 – Contribuições ao Programa de Pesquisa e Monitoramento do Parque Estadual de Itapetinga PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA – PROGRAMA DE PESQUISA E MONITORAMENTO PROBLEMA CENTRAL: FALTA DE PRODUÇÃO E DIFUSÃO DE CONHECIMENTOS QUE AUXILIEM A GESTÃO DA UC FATORES RELACIONADOS AO PROBLEMA Ações sugeridas na Consulta Pública - Etapa Programas Falta de dados sobre locais e espécies contaminados e por quais tipos de poluentes (agrotóxicos/ efluentes) Parcerias: 1- Instituto de Geociências; 2 - Treinamentos abertos para coletores de dados

geoespaciais; 3 - Bases cartográficas integradas Falta de levantamento sistemático de dados referentes às quantidades de água captadas (irregular e regularmente) e sobre disponibilidade hídrica na área Elaborar parcerias com instituições de ensino superior para o desenvolvimento de pesquisas na

área Difusão do conhecimento produzido para a sociedade em geral, desde as escolas até empresas e

outros locais, auxiliando de maneira direta/ indireta na gestão da UC Falta de dados sobre populações e deslocamento de felinos Parceria com FAAT e outras Faculdades/Universidades Parceria com SAAE Atibaia Parceria com CENAP, PRÓ-Carnívoros com sede em Atibaia Monitoramento comunitário: capacitar pessoas da comunidade para monitorarem avistamentos

de fauna Falta de dados em detalhe sobre vegetação e impactos (incluindo afloramentos rochosos) para seu manejo Estabelecer parceria para mapeamento detalhado da vegetação, para suprir lacuna de informação

do plano de manejo e subsidiar a gestão da UC Manejo inadequado, falta de manejo ou falta de monitoramento das estradas e acessos em relação ao atropelamento de fauna e barreiras (quantificação e pontos de atropelamento) Verificar ao longo do tempo os indicadores / Sinalização e placas informativas sobre os animais e

velocidade Ações sugeridas na Plenária - Consulta Pública - Etapa Programas Capitação de recursos externos para fomentar pesquisas na UC Parcerias entre o Estado com a parte privada (Universidades, donos de pousadas) e o terceiro

setor (ONGs) para animar, para obter equipes que possam contribuir com o monitoramento Fomentar a ciência cidadã como estratégia do Programa Afloramentos rochosos possuem vegetação muito sensível que com uma parceria junto ao Instituto de Biociência e a ONG Simbiose para conseguir dados significativos e atuais. Essas são as áreas mais sensíveis e precisamos ficar mais atentos Os afloramentos rochosos estão mais estudados que a Floresta no âmbito destes dois Planos de Manejo. As florestas precisam ser estudadas porque são muito representativas, muito importantes e são elas que concentram as áreas de uso público O órgão gestor deve buscar parcerias para realizar eventos e encontros científicos com certa periodicidade. O primeiro evento poderia ser a apresentação do Plano de Manejo para poder pautar a agenda de pesquisa da comunidade Comunicação pela FF de pesquisas e pesquisadores autorizados aos proprietários /Em não se

tendo a regularização fundiária, a FF no ato da autorização via COTEC comunique ao proprietário Aumentar a comunicação da temática considerada relevante à gestão das UC para as instituições

de ensino e pesquisa como FAAT e outras Estudos de ecologia da paisagem para determinar corredores com o entorno e o crescimento

urbano, áreas de geoambientalmente frágeis, áreas de mananciais, etc. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 59

Conceber e implantar monitoramento hidrológico visando valoração do serviço ecossistêmico Cobrar devolução dos pesquisadores por meio de apresentações para UC com linguagem

adequada

Seminário de pesquisa para mostrar lacunas e demandas da UC, demonstrar os temas relevantes Realização de eventos de divulgação de pesquisa (seminários) / Realizar eventos/encontros de

caráter científico Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nas contribuições colhidas durante o 3º Encontro – Etapa Programas, 2017.

Apêndice B3 – Lista de Presença – 3º Encontro – Etapa Programas de Gestão

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1.4 DEVOLUTIVA AO CONSELHO – 4º Encontro

O 4º Encontro da etapa de elaboração do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga ocorreu no espaço da Reunião Extraordinária dos Conselhos do Parque Estadual de Itapetinga e do Monumento Natural da Pedra Grande, em 01 de fevereiro de 2018, realizada na Pousada Pedra Grande, localizada no município de Atibaia, das 9h00 às 13h00, conforme programação exposta no Quadro 4.1.

Quadro 4.1 – Programação do 4º Encontro – Devolutiva aos Conselhos Horário Atividade 9h00-9h20 Abertura da reunião dos Conselhos  Boas vindas e apresentação da pauta 9h20-10h00 Considerações sobre o processo de Consulta Pública  Breve retrospecto dos encontros no Conselho  Percurso do processo de Consulta Pública 10h00-12h00 Contribuições aos Planos de Manejo  Exposição de como as contribuições foram trabalhadas no Plano de Manejo 12h00-12h30 Apresentação das ações dos Programas de Gestão das UC 12h30-13h00 Encaminhamentos  Disponibilização do documento preliminar do Plano de Manejo  Prazo para Manifestação do Conselho Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social, 2017.

Os principais objetivos do encontro foram expor os resultados e as justificativas sobre as contribuições colhidas, nas oficinas realizadas no espaço do Conselho e nos formulários eletrônicos, para elaboração do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga e apresentação das ações dos Programas de Gestão

A reunião contou com a presença de 49 pessoas (Apêndice B4), sendo 3 conselheiros do Parque Estadual de Itapetinga, 3 conselheiros do Monumento Natural da Pedra Grande e 4 conselheiros de ambas as unidades, entre titulares e suplentes, e 29 convidados, os quais representam o poder público municipal e estadual, a sociedade civil, o setor industrial, o setor turístico, os proprietários de terras e outros segmentos, além de 10 representantes do Sistema Ambiental Paulista.

ABERTURA DA REUNIÃO

A abertura do encontro foi realizada pelo gestor das UC, Cesar Juliano dos Santos Alves, que agradeceu aos proprietários da Pousada pela acolhida da reunião e aos presentes pela participação em todo processo de Consulta Pública para elaboração dos Planos de Manejo das

unidades, destacando a importância das contribuições e sugestões realizadas ao longo dos encontros.

Figura 4.1 – Abertura do encontro

Foto: Acervo GT Participação Social, 2018.

Figura 4.2 – Participantes do encontro

Foto: Acervo GT Participação Social, 2018.

APRESENTAÇÃO DO RETROSPECTO DOS ENCONTROS E DO PERCURSO DE CONSULTA PÚBLICA

Simone Mendes, da Coordenadoria de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, apresentou brevemente um retrospecto dos encontros realizados para discussão e coleta de contribuições aos Planos de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga e do Monumento Natural da Pedra Grande, destacando a avaliação dos participantes sobre o grau de compreensão sobre os encontros e a participação em cada uma das etapas.

Apresentou, ainda, o percurso realizado até o momento no processo de Consulta Pública realizado nos encontros dos Conselhos e ressaltou aos participantes que após a apresentação dos resultados e justificativas sobre as contribuições resultantes do processo de participação, será papel dos Conselhos manifestarem-se sobre o documento preliminar dos Planos de PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 67

Manejo, destacando que isso representa uma oportunidade para apontar os pontos de convergência e divergência ao interesse dos atores relacionados direta e indiretamente ao território das unidades. Simone esclareceu que, após essa etapa, os documentos serão encaminhados ao Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA).

Fernanda Lemes, coordenadora do Núcleo de Planos de Manejo da Fundação Florestal, complementou as informações, reforçando que, no âmbito do CONSEMA, será organizada uma Audiência Pública, a qual encerra a fase de Consulta Pública; e posteriormente, será iniciada a fase de aprovação do Plano de Manejo, que envolve a análise do material pela Comissão Temática de Biodiversidade, Florestas, Parques e Áreas Protegidas (CTBio) e votação da Plenária.

Os participantes da reunião aproveitaram esse momento do encontro para colocar questões e esclarecer dúvidas sobre o processo de Consulta Pública e Aprovação dos Planos de Manejo, contribuindo para um melhor entendimento de cada uma das etapas, bem como sobre a importância da participação da sociedade ao longo do processo.

Figura 4.3 – Apresentação do processo de Consulta Pública

Foto: Acervo GT Participação Social, 2018.

APRESENTAÇÃO DO RESULTADO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PLANO DE MANEJO

Fernanda Lemes, coordenadora do Núcleo de Planos de Manejo da Fundação Florestal, fez um apanhado da quantidade de contribuições coletadas em cada uma das etapas, apontando o número de contribuições aceitas e inseridas nos Planos de Manejo, bem como aquelas atendidas parcialmente ou ainda não contempladas.

Posteriormente, os participantes foram convidados a fazerem a leitura das devolutivas a todas as contribuições colhidas em cada uma das etapas, a partir de planilhas impressas e disponibilizadas em mesas. Os participantes se distribuíram ao redor dessas mesas e

conversaram sobre as contribuições e os resultados das análises realizadas pelo órgão gestor e aprovadas pelo Comitê de Integração dos Planos de Manejo, e sobre as justificativas para as contribuições que não foram contempladas nos Planos de Manejo das unidades (Apêndice A4).

Figura 4.4 – Compartilhamento das devolutivas às contribuições

Foto: Acervo GT Participação Social, 2018

Após o momento de leitura das devolutivas às contribuições, Victor Quartier, técnico do Núcleo de Planos de Manejo da Fundação Florestal, apresentou os mapas resultantes dos ajustes realizados no Zoneamento das unidades.

Figura 4.5 – Apresentação dos mapas do Zoneamento das UC

Foto: Acervo GT Participação Social, 2018

Em plenária, os participantes ainda destacaram, dentre as contribuições sugeridas aos Planos de Manejo, a necessidade de implantação de estrutura para a rampa de voo livre, a qual foi contemplada, considerando a realização de estudos prévios antes de sua efetivação.

APRESENTAÇÃO DAS AÇÕES DOS PROGRAMAS DE GESTÃO

As ações dos Programas de Gestão do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga foram apresentadas pelo gestor, César Alves, que destacou as iniciativas voltadas à proteção e fiscalização e às ações e atividades de uso público. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 69

ENCAMINHAMENTOS

Como encaminhamento do encontro foi acordada a disponibilização do documento preliminar do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga, até 05 de fevereiro de 2018, na página www.ambiente.sp.gov.br/consulta-planosdemanejo, visando que todos possam acessar o material resultante do processo de Consulta Pública e verificar as inserções contempladas.

A Reunião Ordinária dos Conselhos dedicada à Manifestação sobre os Planos de Manejo foi agendada para o dia 16 de fevereiro de 2018, às 9h00 no município de Atibaia, tendo em vista o prazo estabelecido para envio de tal documento ao Comitê de Integração dos Planos de Manejo e, posteriormente, ao CONSEMA.

A equipe do GT Participação Social enfatizou que, embora a manifestação seja do Conselho, o encontro será aberto não apenas aos conselheiros, destacando a importância de que todos os que participaram das etapas de elaboração do Plano de Manejo acompanhem o processo e possam também, colocar suas considerações e apontamentos.

AVALIAÇÃO DO ENCONTRO

Ao final do encontro, a equipe do GT de Participação Social solicitou aos participantes que apontassem uma palavra que exprimisse a compreensão sobre todo o processo de Consulta Pública e Participação Social na etapa de elaboração dos Planos de Manejo, as quais foram organizadas em uma nuvem que destaca as palavras apontadas pelos participantes.

Figura 4.5 – Nuvem de palavras sobre o processo de Consulta Pública

Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base na avaliação dos participantes, 2018.

Apêndice A4 – Sistematização das Devolutivas às Contribuições ao Plano de Manejo

ETAPA DIAGNÓSTICO

Quadro A4.1 – Devolutiva às contribuições via formulário eletrônico ao Diagnóstico do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga Contribuição ao Argumentação/ Devolutiva: Contribuição: Diagnóstico Justificativa: Meio Físico - Perigo, Plano de manejo Normas Plano de Manejo em Vulnerabilidade e Risco elaboração

Meio Físico - Perigo, Plano de manejo Experiência com Plano de Manejo em Vulnerabilidade e Risco legislação / normas elaboração

Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nos resultados apresentados pelo Órgão Gestor e aprovados pelo Comitê de Integração dos Planos de Manejo, 2018.

ETAPA ZONEAMENTO

Quadro A4.2 – Devolutiva às contribuições à Zona de Amortecimento do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga Contribuição Devolutiva Zona de Amortecimento Atendido. Todos os planos diretores 1. Verificar o zoneamento municipal Atibaia - Lei de uso e foram avaliados e levados em conta no ocupação solo (2015) com ZA. delineamento e regramento do zoneamento 2. Rever os limites do setor proteção dos mananciais na rod. Atendido. O setor foi remodelado Fernão Dias. 3. Compatibilizar a lei de proteção dos mananciais com Atendido. O setor foi remodelado. bairros do setor que estão fora do âmbito da lei - proposta: criar outro setor analisar SHAPE P.M. 4. Parque Natural Municipal de Bom Jesus dos Perdões em A sugestão foi inclusão desse parque no parte da área e presença de remanescentes de floresta Itaberaba. Não cabe ao Plano de Manejo melhor conservados e fases avançadas de sucessão. fazer essa alteração. 5. Estabelecer normas mais restritivas para priorizar Não atendido. O desenho sugerido conectividade com a área de mananciais do município de avançaria sobre áreas urbanas Atibaia - proposta novo setor. consolidadas 6. Ampliação do setor norte até a APA Rio Atibaia para Não atendido. O desenho sugerido conter lançamento de efluentes diretamente no rio e avançaria sobre áreas urbanas PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 71

estabelecer conectividade, proteger cerrado. consolidadas 7. Maior fiscalização por parte da FF referente as expansões Acatado no programa de proteção e territoriais e edificações/ empreendimentos na zona de fiscalização. amortecimento do PE Itap. e MNE. Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nos resultados apresentados pelo Órgão Gestor e aprovados pelo Comitê de Integração dos Planos de Manejo, 2018.

Quadro A4.3 – Devolutiva às contribuições ao Zoneamento Interno do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga Contribuição Devolutiva Zona de Recuperação e Áreas de Ocupação Humana 1. Conversão de Zona Extensiva para Recuperação Sim – Revisão dos atributos da UC e (incêndios + coletas). No futuro, zona Extensiva + singularidade da vegetação (Pedra Conservação + Preservação. (1) Pequena). 2. Zona de uso extensivo com forte regeneração de pinus sp. Não - Consideração nos Programas de Migrar para zona de recuperação, mantendo transectos de gestão como pontuações para ações, uso extensivo. (2) manter Zona de Uso Extensivo e Intensivo. 3. Somente recuperação – Pedra do Coração. (5) Parcial - Recategorizado em várias zonas. 4. Oficializar a trilha Minha Deusa. (6) Sim - Zona de Uso Extensivo. 5. A recuperação - subst. De eucalipto, vegetação de áreas Sim - Foi contemplado, desenho da Zona desmatadas para retirada de lenha, pastagens, loteamentos de Recuperação levou em conta irregulares, invasões, posse recentes - após 2010; áreas imageamentos recentes. queimadas. O mapeamento das áreas de recuperação dever ser revisadas em decorrência da degradação intensificada após 2010. Área toda entre Pedra vermelha e Cachoeira da Ponte amarela. (8) 6. Rever o limite da zona de recuperação de modo a evoluir Não - Consideração nos Programas de a plantação de pinus - verificar (9) gestão como pontuações para ações, manter Zona de Uso Extensivo e Intensivo. 7. Remanejamento da área conforme proc. FF nº664/11 - Pendente - Questão de limite do Parque, 1630i76 (10) será acatado quando da Revisão de limites. 8. Adequação de uso de biodigestores para tratamento de Sim - Ações deverão ser previstas nos esgoto pelos proprietários do MNE PE. Itap. (12) programas de gestão. Zona de Conservação e Zona de Preservação 1. Aumentar área de preservação (Rizzo) - o próprio Sim - Vegetação em estágio avançado, proprietário sugeriu aumento da área de preservação para nascentes, relevo íngreme, sem uso, não ter uso. características próximas as outras zonas de preservação. 2. Arnaldo Teles - preservação permanente cristas dos Sim - Foram incluídas áreas íngremes, morros - sugeriu aumento da área de preservação pegando nascentes e vegetação em estágio parte de suas áreas, mas incluiu outras tb. Para não ter uso avançado. Foram excluídas áreas muito e que considera bem preservada. próximas às áreas de uso. 3. Revisão dos limites para ordenar uso por motoqueiros Não - impedir entrada de motos. (inclusão da fazenda). Cachoeira da Ponte amarela (checar

nome no mapa) - muito perigosa, proibido uso 4. Proposta para área de preservação - Área em Mairiporã - Sim - Inclusão de afloramentos rochosos, aumento de área de preservação já existente - para não uso vizinho à área do Rizzo em ZA bem preservada. 5. área de preservação nascentes/ recursos hídricos Não - faixa estreita e próxima às áreas de (proteção) uso. Não está planejada o uso dessa cachoeira como uso público do PE. 6. zona de preservação - Paredão da Carnívora - preservação Sim - Afloramento foi zoneado como de flora xérica preservação e vegetação circundante melhor preservada como conservação. Necessário uma gradação para zona de recuperação. 7. Zona de Preservação - preservação de flora xérica Sim - Diminuindo zona de uso extensivo, aumentando zona de conservação e criando zona de preservação. 8. Zona de preservação - preservação de flora xérica Sim - Diminuir zona de uso intensivo, aumentando zona de conservação e criar zona de preservação sobre Pedra do Coração. Zona de Uso Extensivo, Zona de Uso Intensivo e Áreas de Uso Público 1. Zona Extensivo - Pesqueiro / Produção de mudas nativas. Parcial - Adequar a área de ocupação (1) humana para inclusão desta propriedade a ser feita durante implementação do plano. Prever ação para adequação dessa área no programa de interação socioambiental. 2. Atrativo casa de pedra / área nascente. (2) Sim - Já contemplado. 3. Criação corredor na zona Extensiva - zona de Não - Zona de Uso Extensivo contempla conservação. (3) função de corredor. 4. Uso extensivo - já tem uso (4) Parcial - Será prevista ação no programa de uso público para avaliar a viabilidade de inclusão do atrativo indicado. 5 - Ref. Torre Comunicação / sugestão: rampa livre para Sim – Aceito. pratica de voo livre. (5) 6. Zona de Recuperação / depois dividir em extensivo e Não - Zona de Uso Extensivo permite conservação (6) recuperação de áreas. 7. P. zona de recuperação. (7) Não - Zona de Uso Extensivo permite recuperação de áreas. 8. De intensivo para recuperação devido incêndios (10) Não - Zona de Uso Extensivo permite recuperação de áreas. 9. Atrativo cachoeira (particular tem uso) propriedade Sim - Está prevista a criação de área de Rosimeire (11) uso público em Zona de Conservação. 10. Trilha de ligação - uso público 1 e 2 (12) Sim - Já contemplado. 11. Estrada município para uso público (4x4) (atualmente Sim - Já contemplado. uso zona extensivo). (13) 12. Regulamentação das atividades esportivas no MNE e PE Sim – Ação para programas de gestão. Itapetininga (14) 13. Guarita controle de acesso (15) Sim – Será prevista ações nos programas de gestão. Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nos resultados apresentados pelo Órgão Gestor e aprovados pelo Comitê de Integração dos Planos de Manejo, 2018. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 73

Quadro A4.4 – Devolutiva às contribuições às Normas do Zoneamento do Parque Estadual de Itapetinga Contribuição/ Discordâncias Devolutiva Zoneamento Interno - Objetivo Específico: I e II - Não localizado. Estruturas de baixo. OBS: Que não impacte em saneamento e recursos hídricos (s/ impacto na qualidade hídrica/saneamento) Contribuição/ Inserções Devolutiva Zoneamento Interno Normas Gerais: IV - Permitir Proposta abrangida pelos termos "limpeza e a abertura de picado para levantamento manutenção de acessos, trilhas ou aceiros topográfico e manutenção de divisas. existentes". XXIII. Quaisquer eventos esportivos e culturais só Zoneamento Interno Normas Gerais: XXIII - Os poderão ser realizados com autorização do órgão proprietários deverão ser notificados com gestor e dos proprietários, nos termos antecedência. estabelecidos neste Plano de Manejo. Zona de Uso Extensivo: IV - Especificar veículos Sim - Somente circularão em trilhas veículos devidamente autorizados relacionados às atividades autorizadas. Implantar projetos de restauração ecológica, Zona de Recuperação: II ... Cobertura de visando ao aumento da cobertura de vegetação vegetação nativa e fauna silvestre nativa e habitat para a fauna silvestre. Zona de Preservação: Objetivos Específicos - Preservar patrimônio arqueológico, paleontológico Proposta: incluir proteger o patrimônio geológico. e geológico. Área de Ocupação Humana: Atividades Ver artigo 61-A §16 da Lei Federal nº 12.651, de Permitidas IV a) - e a questão da propriedade 2012. sobre o CAR. Área de Ocupação Humana: Normas - Retirada do eucalipto plantio: Ex.: 5 contas = 25 anos gastou O Plano de Manejo não proíbe a silvicultura. Por por alqueire R$ 27.000,00/ 1º corte em 5 anos - ocasião da desapropriação, serão discutidas as 850 m³/ 2º corte em 5 anos - 840 m³/ 3º corte em possíveis questões indenizatórias. 5 anos - 820 m³ Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nos resultados apresentados pelo Órgão Gestor e aprovados pelo Comitê de Integração dos Planos de Manejo, 2018.

Quadro A2.4 – Contribuições via formulário eletrônico ao Zoneamento do Parque Estadual de Itapetinga Submissão 1: 12-12-2017 16:35:01 Devolutiva Instituição: Organização Não Governamental Sim – Aceito. Zona ou Área: Zona de Preservação – Normas Sugestão: ALTERAÇÃO DA MANCHA EM UM PEQUENO ESPAÇO, PARA CRIAÇÃO DA RAMPA SUL DE VOO LIVRE. LEMBRANDO QUE SE FAZ EXISTENTE NO LOCAL, UMA TORRE DE COMUNICAÇÃO E VIÁRIO ESTRUTURADO, PARA ACESSO DE MANUTENÇÃO AO LOCAL. Argumentação/ JÁ ALGUM TEMPO SE FAZ ESTE PLEITO A MUNICIPALIDADE, Justificativa: MAS SEM SUCESSO.

AGORA COM A CRIAÇÃO DO PARQUE, E COM SEU ZONEAMENTO SENDO EFETIVANTE CONSOLIDADO, VEJO A NECESSIDADE DO PLEITO SER INFORMADO A ESTA ENTIDADE. UMA VEZ QUE A MANCHA DO LOCAL, NÃO CONTEMPLA A ATIVIDADE DA TORRE E DE SUA ESTRADA. ACREDITO QUE HAVERÁ ADEQUAÇÃO DESTA PARA TAL, E SENDO ASSIM POSSIBILITANDO MAIS UMA AVALIAÇÃO A NECESSIDADE DA RAMPA SUL. ESTA SOLICITAÇÃO SE FAZ PELO MOTIVO DO QUAL O VOO EM NOSSA CIDADE, SE FAZ UNICA E EXCLUSIVAMENTE PELA DECOLAGEM DA PEDRA GRANDE, QUE PERMITE APENAS A PRATICA DO ESPORTE COM O QUADRANTE DE VENTOS NORTE, O QUE PODERIA SER POTENCIALMENTE AMPLIADO COM A RAMPA DE QUADRANTE SUL, UMA VEZ QUE OS VENTOS PREDOMINANTES SÃO DO QUADRANTE SUL. VALE CITAR QUE O VOO LIVRE GERA MUITOS EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS, PELOS PRATICANTES, APRECIADORES DE VOOS DE INSTRUÇÃO E ATÉ MESMO TURISTAS CURIOSOS. Submissão 2: 15-01-2018 20:34:32 Instituição: Organização Não Governamental Parcial - Foram Zona ou Área: Zona de Preservação - Perímetro levados em Sugestão: Setor Onofre-Pintos-Grota Funda-Barrocão. Justificativas: 1. consideração a Presença de Afloramentos rochosos muito bem conservados dimensão dos com presença de espécies ameaçadas com pouco ou nenhum afloramentos uso (Pedra da Jararaca, Laje do Paturi e outras); 2. Presença de rochosos e o grau de maciços florestais sem zonas de ocupação humana, sem impacto. A Zona de estradas ou trilhas autorizadas pelos proprietários com Conservação floresta em estágio avançado de maturação, espécies garante a proteção ameaçadas de extinção (flora e fauna), espécies indicadoras de das contribuições qualidade ambiental, além de heterogeneidade ambiental não contempladas. ocasionando diversidade de habitats. 3. Ausência de atrativos naturais únicos (não observados em outros pontos) que justifiquem enquadramento da área como zona de conservação ou de uso extensivo visando às atividades de contemplação da natureza. Setor Pedra Grande-Paredão da Carnívora-Lajeado Pedra Grande. Justificativas: 1. Presença de afloramentos rochosos e floresta ombrófila alto montana com elevada heterogeneidade de habitats, propiciando o aumento da incidência de espécies vegetais endêmicas, além de muitas espécies visadas para coleta predatória e espécies consideradas ameaçadas de extinção. 2. Risco acentuado de extinção local em razão de alta densidade de uso não ordenado na região, ocasionando uma série atividades danosas ao meio. Arquivo anexado. Argumentação/ Auxiliar o poder público e os conselhos de gestão do PEI e Justificativa: MONAPG a estabelecerem zoneamento para a conservação da biodiversidade – função primordial da criação de unidades de conservação. Submissão 3: 15-01-2018 20:49:49 Instituição: Organização Não Governamental Parcial - As áreas de Zona ou Área: Zona de Conservação - Perímetro uso em zona de PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 75

Sugestão: Setor Onofre-Pintos-Grota Funda-Barrocão. conservação podem Justificativas: 1. Existência de estrada dentro de propriedade ser estabelecidas rural no MONAPG com uso consolidado para atividades de por meio de áreas ecoturismo. A proposta atual coloca o referido local como de uso público. Zona de Preservação. Setor antena: foi Setor Paredão Carnívora-Pedra Grande-Lajeado Pedra Grande- estabelecido no Pedra Pequena. zoneamento que se Justificativas: 1. Existência de porção de afloramento rochoso comporta a dentro de propriedade rural no MONAPG com uso consolidado atividade. Sua para atividades de ecoturismo. A proposta atual coloca a implantação deverá referida rocha integralmente como Zona de Preservação, mas ser precedida de não existe esta necessidade desde que o acesso ao local seja estudos que controlado. 2. Ausência de atrativos naturais únicos (não garantam a observados em outros pontos) que justifiquem viabilidade enquadramento da área como zona de uso extensivo. 3. ambiental do Presença de maciços florestais sem zonas de ocupação projeto. humana, mas com trilhas autorizadas pelos proprietários em floresta em estágio avançado de maturação. Uso precisa estar restrito às trilhas. Setor Antena. Justificativas: 1. Proposta da Fundação Florestal contempla Zona de Uso Intensivo na borda norte do PEI, lindeira à estrada de acesso para antena da Petrobrás. A menos que a empresa tenha planos de realizar intervenção de utilidade pública, não se justifica a criação de área de uso intensivo no local. Deve ser Zona de Conservação. Caso o Clube Atibaiense de Voo Livre (CAVL) esteja manifestando o interesse em desenvolver seu projeto de construção de um ponto de acesso para decolagem, esta proposta não foi apresentada ao conselho (talvez apenas para a Fundação Florestal), ou seja, não foi discutida. Antes de se pensar em inaugurar mais um ponto de geração de impacto ambiental nas unidades, acreditamos que o CAVL precise atuar para erradicar ou, ao menos, mitigar os impactos diretos e indiretos, pontuais e difusos que a prática esportiva pode causar às unidades. Arquivo anexado. Argumentação/ Fez-se proposta de retificação baseada em dois fatores Justificativa: principais: 1. Necessidade de diminuição da quantidade de uso proposta inicialmente em razão da existência de espécies ameaçadas de extinção, florestas em estágio avançado de maturação e inexistência atual da quantidade de uso que o enquadramento do local no zoneamento proposto poderia propiciar; 2. Permitir o uso atual dentro de possibilidades previstas, uma vez que o zoneamento proposto pela Fundação Florestal enquadra alguns locais com usos amenos consolidados como Zonas de Preservação. Submissão 4: 15-01-2018 21:01:59 Instituição: Organização Não Governamental Parcial - A Zona ou Área: Zona de Recuperação - Perímetro potencialidade de Sugestão: ZONAS DE RECUPERAÇÃO. Fez-se proposta de retificação uso público não

baseada em: 1. Necessidade prioritária de desenvolvimento de impede ações de estratégias de recuperação de campos rupestres sobre a Pedra recuperação. Grande e outros afloramentos rochosos; 2. Necessidade de controle de invasão biológica de Pinus sp. e restauração florestal; 3. Necessidade de Restauração florestal de áreas degradadas com ocorrência massiva de incêndios e rebanhos. Arquivo anexado. Argumentação/ Setor Pedra Grande Justificativa: Justificativas: 1. Recuperar os campos rupestres do maior e mais importante afloramento da Serra do Itapetinga para fins de conservação da biodiversidade. Quarenta por cento do total de campos rupestres ocorrentes na Pedra Grande já foram suprimidos. A proposta atual enquadra quase toda esta quantidade como Zona de Uso Intensivo. O uso nesta rocha deve descer a números mínimos e a qualidade das visitas deve melhorar. A preservação, a conservação, a recuperação, a pesquisa e a educação ambiental são prioritárias sobre o turismo. O turismo poderia ser uma estratégia para promovê-las, mas exige investimentos e parcerias. 2. Recuperar áreas de floresta com qualidade exige mais do que plantar mudas. Alguns dos polígonos ao lado requerem estratégias de recuperação de solo, manutenção de aceiros, reintroduzir espécies localmente extintas – inclusive de variadas formas de vida-, erradicar Pinus sp., dentre outros. Setor Pedra Pequena-Consurb-Gregorini Justificativas: 1. Recuperar áreas de floresta com qualidade exige mais do que plantar mudas. Alguns dos polígonos ao lado requerem estratégias de recuperação de solo, manutenção de aceiros, reintroduzir espécies localmente extintas – inclusive de variadas formas de vida-, erradicar Pinus sp., dentre outros. Submissão 5: 15-01-2018 21:09:29 Instituição: Organização Não Governamental Parcial - As Zonas de Zona ou Área: Zona de Uso Extensivo - Perímetro Conservação e Sugestão: ZONAS DE USO EXTENSIVO. Fez-se proposta de retificação Recuperação baseada em um fator principal: 1. Enquadramento como Zona permitem atividades de Uso Extensivo em razão de uso existente (a pé, de bicicleta de uso público ou em veículos automotivos). (AUP). Arquivo anexado. Argumentação/ Setor Brito-Pedra Grande-CTB-Grota Funda Justificativa: Justificativas: 1. Transectos com Zonas de Uso Extensivo substituem grande polígonos apresentados que, hoje, estão sobre locais para conservação e para recuperação de ecossistemas. Os transectos estão em locais que concentram o uso por ciclistas, pedestres, carros e quadriciclos. Inclusive, acessam pontos de interesse para visitação e permitem a criação de roteiros longos que o zoneamento atual não permite. 2. Polígonos em amarelo sugerem a criação de Áreas de Patrimônio Histórico-Cultural, as quais, mediante pesquisa, restauração e estruturação de roteiros poderiam enriquecer os PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 77

passeios. Não foram incluídos fornos de carvão por estarem em Zonas de Preservação. Setor Antena Justificativas: 1. Manter o acesso à Antena para uso pela Petrobrás para serviços de rotina, mediante atendimento de protocolo de conduta dentro da unidade, apenas para isso. Por isso, a estrada poderia ser enquadrada como Zona de Uso Extensivo. Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nos resultados apresentados pelo Órgão Gestor e aprovados pelo Comitê de Integração dos Planos de Manejo, 2018.

ETAPA PROGRAMAS

Quadro A4.5 – Devolutiva às contribuições ao Programa de Manejo e Recuperação do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA - PROGAMA DE MANEJO E RECUPERAÇÃO PROBLEMA CENTRAL: INEFICIÊNCIA NA CONSERVAÇÃO DOS ATRIBUTOS DA UC FATORES RELACIONADOS AO PROBLEMA Ações sugeridas na Consulta Pública - Etapa Programas Devolutiva Hibridação com espécies nativas No caso dos saguis exóticos invasores, as ações devem Sim - Ação de Estruturação de projeto ser a esterilização e a retirada dos indivíduos das UC para manejo de espécies exóticas Criação em cativeiro para produção e posterior soltura no Sim - Ação de Estruturação de projeto ecossistema (animais nativos) para manejo de espécies exóticas Bosqueamento e supressão de vegetação nativa da UC e na ZA Criar meios de controle em parceria através de criação de Não - Rejeitado - os 5% referem-se à RPPN nos 5% do Decreto alteração de limites/ criação de RPPNs são de caráter voluntário, podendo ser fomentadas Educação ambiental para população lindeira Sim - Ações no Programa de Interação socioambiental Criações de unidades particulares Não - Rejeitado - RPPNs podem ser fomentadas Maior fiscalização Sim - Ações no Programa de Fiscalização/Proteção Falta de ordenamento no uso das estradas e faixas de servidão de utilidade pública Controle e restrição ao acesso livre por estradas Sim - Ações no Programa de Fiscalização/Proteção e Uso Público Sinalização com placas indicativas do uso do local Sim - Ações no Programa de Fiscalização/Proteção e Uso Público Carreamento de terra e desprendimento da vegetação por uso inadequado de estradas Na manutenção das estradas, orientar e acompanhar Sim - Ações no Programa de Interação "obras” de melhoria nas estradas, acesso socioambiental Paisagismo específico ao longo da estrada prevendo Sim – Perenização de estradas micro e macrodrenagens e contenção de encostas por vegetação Criação de Estrada Parque com uso de material ecológico Sim – Perenização de estradas e manutenção adequada

Capacitar operadores de máquinas e acompanhar Sim – Perenização de estradas e tecnicamente obras (melhorias) na estrada da Pedra manutenção adequada Grande (detonam nascentes - jogam terra nos córregos) Criação de túneis e passarelas para passagem de fauna Sim - Ações no Programa de Manejo e pelo viário Recuperação NOVA: Animais domésticos invasores (cachorros com e sem dono/ carrapatos - cavalos) Ações - Campanhas Sim - Programa de Interação socioambiental Ações sugeridas na Plenária - Consulta Pública - Etapa Devolutiva Programas Estabelecer uma estratégia de manejo para a erradicação Sim - Programa de Pesquisa de espécies invasoras Detalhamento da vegetação das UC Sim - Programa de Pesquisa Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nos resultados apresentados pelo Órgão Gestor e aprovados pelo Comitê de Integração dos Planos de Manejo, 2018.

Quadro A3.2 – Devolutiva às contribuições ao Programa de Uso Público do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA – PROGRAMA DE USO PÚBLICO PROBLEMA CENTRAL: USO DESORDENADO E IMPACTOS NEGATIVOS NAS ÁREAS DE VISITAÇÃO CONSOLIDADAS E COM POTENCIAL DE EXPLORAÇÃO TURÍSTICA FATORES RELACIONADOS AO PROBLEMA Ações sugeridas na Consulta Pública - Etapa Programas Devolutiva Quantidade elevada de acessos secundários e caminhos irregulares Bloqueios naturais (plantio de árvores) Sim - Incluído no Programa de Manejo e Recuperação Fiscalização (impedir novos acessos e atuais) / Fazer Sim - Incluído nos Programas de recuperação da área com plantio Proteção e Fiscalização e Manejo e Recuperação Mau uso dos atrativos por parte dos visitantes Limitação de atividades com mais de 10 participantes Sim - Limites serão definidos no Plano através de autorização de Uso Público Formalização de operadores e normatização de prestação Sim - Será abordado no Plano de Uso de serviços - ABNT, CADASTUR, etc. Público Exigir mais contrapartida e rigor para eventos esportivos Sim - Será abordado no Plano de Uso Público Elaboração e implantação de programas de educação Sim - Implementação do Programa de ambiental permanentes Educação Ambiental da FF Recrutamento de voluntários com objetivo de orientar os Sim - Será abordado no Plano de Uso visitantes Público Educação Ambiental Sim - Implementação do Programa de Educação Ambiental da FF Placas informativas Sim - Desenvolvidas no Plano de Uso Público Atividades com a população / Cursos Sim - Contemplado pelo Programa de Interação Socioambiental Fiscalização pelos guarda parques (aumento do efetivo) Sim - Contemplado pelo Programa de Proteção e Fiscalização Falta de infraestrutura básica receptiva e de sinalização nos atrativos PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 79

Identificar empresas privadas com interesse em Sim - Aceito parcialmente - ações de patrocinar as placas de sinalização de km para as patrocínio requerem atrações, bem como cuidado com animais ou trechos que regulamentações específicas em requerem atenção discussão no âmbito do SAP Procurar parcerias público x privadas para maior Sim - Aceito - Ações do programa de capacitação de recursos para manutenção da uso público infraestrutura e sinalização Precarização das estradas devido ao uso intenso por visitantes Elaboração e implantação de Estrada Parque, dentro do Sim - Criação de Estrada Parque pode conceito estabelecido no Decreto Estadual ser indicada pelo Plano de Manejo Determinar as responsabilidades e jurisdição de todo o Sim - Será abordado no Plano de Uso roteiro - a quem se recorre? Público Executar manutenção do estado atual das vias Sim - Incluído no Programa Manejo e Recuperação Educação / Informação aos visitantes Sim - Será abordado no Plano de Uso Público Fiscalização / Multas por infração Sim - Contemplado pelo Programa de Proteção e Fiscalização Ações sugeridas na Plenária - Consulta Pública - Etapa Devolutiva Programas Na perspectiva da formalização entre outras sugestões Sim - Incluído no Programa de Uso criação de um selo, cadastro, controle de impacto. Público Convênio com Instituição para extensionismo e captação Sim - Ações nos Programas de de recursos usando a regularização ambiental da Interação socioambiental propriedade, restauração, uso econômico, “estratégias de sustentabilidade” Elaboração de regulamento para arrecadação de receitas Sim - Abordado no Plano de Uso de atividades consolidadas como voo livre, captação de Público imagens p/ fins comerciais, rapel. Trata-se de regulamentação da arrecadação com compartilhamento entre propriedades particulares e FF Selo em veículos para controle de acesso ás áreas de Sim - Será abordado no Plano de Uso visitação Público Integração do Parque Municipal da Grota Funda no Sim - Roteiros serão desenvolvidos no planejamento das UC como roteiro turístico e ações de Plano de Uso Público conservação PE Itapetinga – Estudar a viabilidade de uso nas áreas de Sim - Será abordado no Plano de Uso uso extensivo e intensivo localizadas em Mairiporã e suas Público potencialidades para visitação Materialização de Divisas a partir do Paisagismo que Sim - Contemplado pelo Programa de pode ser utilizado como estratégia para indicar os limites Proteção e Fiscalização da unidade, para sinalização, para demarcação. Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nos resultados apresentados pelo Órgão Gestor e aprovados pelo Comitê de Integração dos Planos de Manejo, 2018.

Quadro A3.3 – Devolutiva às contribuições ao Programa de Interação Socioambiental do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA - PROGAMA DE INTERAÇÃO SOCIOAMBIENTAL PROBLEMA CENTRAL: FALTA DE SUSTENTABILIDADE DE ATIVIDADES HUMANAS NO INTERIOR DA UC E ENTORNO FATORES RELACIONADOS AO PROBLEMA Ações sugeridas na Consulta Pública - Etapa Programas Devolutiva Atividades Agrossilvipastoris praticadas de forma inadequada no interior da UC e ZA Elaborar e implantar programas de formação para Sim - Ações de formação e acesso a atividades agrossilvipastoris menos impactantes e mais técnicas adequadas ao manejo serão adequadas. Formação + Incentivos + Bons exemplos (Para Incluídos no Programa de Interação o MoNa também) Socioambiental Informar e educar sobre produtos agrícolas sustentáveis. Sim - Incluído no Programa de Propor parcerias com ONGs para trabalhos de Interação Socioambiental agroflorestas, agricultura familiar Implementar/ Retomar reuniões do SIM-Socioambiental Sim - Incluído no Programa de Interação Socioambiental Lançamento de efluentes ou quaisquer resíduos poluentes por ocupantes no interior da UC Elaborar programas e parcerias para o incentivo e Sim - Será estimulado por meio de implantação de formas alternativas (ex. Biodigestores) formações o uso de técnicas para o tratamento de efluentes em locais onde a coleta alternativas, incluído no Programa de pública é inviável (Para o MoNA também) Interação Socioambiental Educação ambiental para mais informação de sistemas de Sim - Incluído no Programa de tratamento de efluentes - "Propor na educação sistema Interação Socioambiental biodigestor ou outro + sustentável" Multas por infrações Sim - Incluído no Programa de Proteção e Fiscalização Inserir na agenda do Conselho Gestor a demanda de uma Sim - Fortalecimento do Conselho política habitacional mais eficiente (GERAL) Gestor, incluído no Programa de Interação Socioambiental Presença de gato e cachorro doméstico sem controle dentro da UC e ZA Castração para controle de população animal Sim - Incluído no Programa de (abandonada). Educação ambiental dos proprietários Interação Socioambiental e/ou população lindeira para castrar animais domésticos + Cercamento da propriedade ou local de habitação do animal. Multa como último recurso Instalação de placas e material de divulgação ambiental Sim - Incluído no Programa de em forma de gibis para a comunidade do entorno Interação Socioambiental Elaboração e implantação de um programa de educação Sim - Está prevista a Elaboração do ambiental participativo e permanente (diferente de ações Plano de Educação Ambiental da UC, pontuais) - Para o MoNa também Incluído no Programa de Interação Socioambiental Poluição sonora/luminária - RAVE na ZA Instalação de placas e material de divulgação ambiental Sim - Está prevista a Elaboração do em forma de gibis para a comunidade do entorno Plano de Educação Ambiental da UC, Elaboração e implantação de um programa de educação Incluído no Programa de Interação ambiental participativo e permanente (diferente de ações Socioambiental pontuais) - Para o MoNa também Educação ambiental + Informação sobre lei ruído / Sim - Está prevista a articulação com Fiscalização e multa por infrações CFA, Incluído no Programa de Interação Socioambiental PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 81

Material de manutenção das estradas na UC é inadequado Contato com a prefeitura para identificação de materiais Sim - Será incluído no Programa de adequados para manutenção de estradas Proteção e Fiscalização Procurar materiais + sustentáveis; melhorar Sim - Incluído no Programa de infraestrutura, principalmente na questão de Interação Socioambiental escoamento de águas pluviais NOVA: Necessidade de estratégias de aproximação mais "sutil - inteligente" (disfarçada, indireta, amistosa) Utilizar os contatos de educação / censo/ informes / Sim - Está prevista a Elaboração do Chamadas para reuniões para monitoramento Plano de Educação Ambiental da UC, (disfarçado) Incluído no Programa de Interação Eventos Sociais nos núcleos de moradores - mais Socioambiental amistosos para aproximação real Ações sugeridas na Plenária - Consulta Pública - Etapa Devolutiva Programas Estudo de viabilidade de espaços para práticas de cultos Sim - Será prevista ações para religiosos assim como contrato com associações e grupos articulação de todos os interessados que praticam estas atividades. em práticas religiosas para este estudo Participação agenda local – conselhos, comissão Sim - Está prevista a Elaboração do permanente de meio ambiente, audiências públicas, Plano de Educação Ambiental da UC, condomínios Incluído no Programa de Interação Socioambiental Extensionismo dentro da UC e na zona de amortecimento Sim - Ações diversas no Programa de Interação Socioambiental Protocolo de transição Agroecológica (SAA e SMA) / Sim - Será previsto parceria com Extensão Agroecológica órgãos do SAP PDRS (Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável) – SMA Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nos resultados apresentados pelo Órgão Gestor e aprovados pelo Comitê de Integração dos Planos de Manejo, 2018.

Quadro A3.4 – Devolutiva às contribuições ao Programa de Proteção e Fiscalização do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA – PROGRAMA DE PROTEÇÃO E FISCALIZAÇÃO PROBLEMA CENTRAL: DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NO INTERIOR DA UC E ENTORNO POR CONTA DOS VETORES DE PRESSÃO FATORES RELACIONADOS AO PROBLEMA Ações sugeridas na Consulta Pública - Etapa Programas Devolutiva Prática de ilícitos ambientais (caça/ extração de produtos florestais) Restringir alguns acessos - acesso a carro: colocar Aceito barreiras naturais (pedra, árvore); mudar alguns acessos em pontos estratégicos Mais fiscalização - torres de monitoramento; campanhas Aceito parcialmente permanentes com a comunidade local - leis, obras Maior fiscalização; aumentar efeito PM Ambiental e Aceito guarda parque Educação ambiental (cursos para população para Aceito - Criar calendário com ações

informar a importância de não caçar ou retirar flora em campo no Programa de Interação Socioambiental Formar voluntários para orientação aos turistas, bem Aceito - Programa de Uso Público como auxílio de vigilância Parcelamento irregular do solo pelas propriedades dentro e no entorno da UC Inserir na agenda do Conselho Gestor a necessidade de Aceito - Ações no Programa de articular as prefeituras Interação Socioambiental Fiscalização ostensiva / Fiscalização intensiva Aceito Ver quais são passíveis de regularização fundiárias e Aceito Parcialmente - as ações no regularizar (dar melhor diretriz); retirar e encaminhar âmbito fundiário possuem famílias que não serão regularizadas (encaminhar para complexidade que envolvem projetos de Governos) diversos setores do Estado, não tendo a governança das questões sociais após desapropriação no atual momento Áreas que ficaram abertas ou degradadas, fazer a Aceito-Programa de Manejo e recuperação e replantio das áreas para evitar possíveis/ Recuperação futuras invasões Dificuldade de monitoramento diário da UC frente sua extensão territorial Trabalhar em conjunto com loteamentos e condomínios Aceito lindeiros para atuarem no monitoramento da UC Trabalhar e educar população lindeira para serem agentes Aceito de fiscalização Cobrar do poder público (Estado) maior efetivo PM Aceito - Ações inerentes do Ambiental Programa SIM Parcerias com proprietários de drones - "fiscalização aérea Aceito semanal" Incêndios florestais Aumentar efetivo de bombeiro / Criar unidade de Parcialmente aceito - Aumento de bombeiro no parque efetivo em período de estiagem Educação ambiental com a população lindeira / ZA Sim Curso para população de brigada de incêndio Sim Criação de NuDEc em Mairiporã e outros municípios - Sim cadastrar voluntários e trazer Ações sugeridas na Plenária - Consulta Pública - Etapa Devolutiva Programas Trabalhar a questão da velocidade nas estradas Sim Realizar campanhas ostensivas com usos irregulares (moto, Sim ciclismo, manifestação religiosa) Incentivo a criação de pistas e circuitos fechados em áreas Sim - Incluído no Programa de privadas fora da Unidade (Zona de Amortecimento) para Interação Socioambiental moto, quadriciclos e afins Alinhar junto a CETESB e ao Município estratégias e Sim padrões para regular o parcelamento que ocorre no solo. Projeto de implantação de Estrada Parque com critérios de Sim uso e ocupação do solo muito claros no entorno da Estrada/ Projeto de Estrada -Parque no marco do decreto de criação do Parque e MONA Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nos resultados apresentados pelo Órgão Gestor e aprovados pelo Comitê de Integração dos Planos de Manejo, 2018. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 83

Quadro A3.5 – Devolutiva às contribuições ao Programa de Pesquisa e Monitoramento do Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapetinga PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA – PROGRAMA DE PESQUISA E MONITORAMENTO PROBLEMA CENTRAL: FALTA DE PRODUÇÃO E DIFUSÃO DE CONHECIMENTOS QUE AUXILIEM A GESTÃO DA UC FATORES RELACIONADOS AO PROBLEMA Ações sugeridas na Consulta Pública - Etapa Programas Devolutiva Falta de dados sobre locais e espécies contaminados e por quais tipos de poluentes (agrotóxicos/ efluentes) Parcerias: 1- Instituto de Geociências; 2 - Treinamentos Sim - Ações de parcerias deverão ser abertos para coletores de dados geoespaciais; 3 - Bases previstas no Programa de Interação cartográficas integradas Socioambiental Falta de levantamento sistemático de dados referentes às quantidades de água captadas (irregular e regularmente) e sobre disponibilidade hídrica na área Elaborar parcerias com instituições de ensino superior para Sim - Deverá ser incluído no o desenvolvimento de pesquisas na área Programa de Pesquisa e Difusão do conhecimento produzido para a sociedade em Monitoramento da UC geral, desde as escolas até empresas e outros locais, auxiliando de maneira direta/ indireta na gestão da UC Falta de dados sobre populações e deslocamento de felinos Parceria com FAAT e outras Faculdades/Universidades Sim - Ações de parcerias deverão ser previstas no Programa de Interação Socioambiental Parceria com SAAE Atibaia Sim - Ações de parcerias nos Programas de Interação Socioambiental e Uso Público Parceria com CENAP, PRÓ-Carnívoros com sede em Atibaia Sim - Ações de parcerias deverão ser previstas no Programa de Interação Socioambiental Monitoramento comunitário: capacitar pessoas da Sim - Ações de monitoramento comunidade para monitorarem avistamentos de fauna deverão ser previstas no Programa de Pesquisa e Monitoramento Falta de dados em detalhe sobre vegetação e impactos (incluindo afloramentos rochosos) para seu manejo Estabelecer parceria para mapeamento detalhado da Sim - Deverá ser incluído no vegetação, para suprir lacuna de informação do plano de Programa de Pesquisa e manejo e subsidiar a gestão da UC Monitoramento da UC Manejo inadequado, falta de manejo ou falta de monitoramento das estradas e acessos em relação ao atropelamento de fauna e barreiras (quantificação e pontos de atropelamento) Verificar ao longo do tempo os indicadores / Sinalização e Sim - Deverá ser incluído no placas informativas sobre os animais e velocidade Programa de Pesquisa e Monitoramento da UC Ações sugeridas na Plenária - Consulta Pública - Etapa Devolutiva Programas Capitação de recursos externos para fomentar pesquisas Sim na UC

Parcerias entre o Estado com a parte privada Sim (Universidades, donos de pousadas) e o terceiro setor (ONGs) para animar, para obter equipes que possam contribuir com o monitoramento Fomentar a ciência cidadã como estratégia do Programa Sim Afloramentos rochosos possuem vegetação muito sensível Sim que com uma parceria junto ao Instituto de Biociência e a ONG Simbiose para conseguir dados significativos e atuais. Essas são as áreas mais sensíveis e precisamos ficar mais atentos Os afloramentos rochosos estão mais estudados que a Sim Floresta no âmbito destes dois Planos de Manejo. As florestas precisam ser estudadas porque são muito representativas, muito importantes e são elas que concentram as áreas de uso público O órgão gestor deve buscar parcerias para realizar eventos Sim e encontros científicos com certa periodicidade. O primeiro evento poderia ser a apresentação do Plano de Manejo para poder pautar a agenda de pesquisa da comunidade Comunicação pela FF de pesquisas e pesquisadores Não - Procedimentos já autorizados aos proprietários /Em não se tendo a estabelecidos dentro das normas do regularização fundiária, a FF no ato da autorização via COTEC/IF COTEC comunique ao proprietário Aumentar a comunicação da temática considerada Sim relevante à gestão das UC para as instituições de ensino e pesquisa como FAAT e outras Estudos de ecologia da paisagem para determinar Sim - Estudos do corredor ecológico corredores com o entorno e o crescimento urbano, áreas Cantareira-Mantiqueira de geoambientalmente frágeis, áreas de mananciais, etc. Conceber e implantar monitoramento hidrológico visando Sim - Aceito valoração do serviço ecossistêmico Cobrar devolução dos pesquisadores por meio de Não - Procedimentos já apresentações para UC com linguagem adequada estabelecidos dentro das normas do COTEC/IF Seminário de pesquisa para mostrar lacunas e demandas Sim da UC, demonstrar os temas relevantes Realização de eventos de divulgação de pesquisa Sim (seminários) / Realizar eventos/encontros de caráter científico Fonte: Elaborado pelo GT Participação Social com base nos resultados apresentados pelo Órgão Gestor e aprovados pelo Comitê de Integração dos Planos de Manejo, 2018.

Apêndice B4 – Lista de Presença – 4º Encontro – Devolutiva ao Conselho

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REFERÊNCIAS À ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL NOS PLANOS DE MANEJO

O Quadro Referencial e as Referências utilizadas na elaboração da concepção metodológica de Participação Social nos Planos de Manejo foram baseados no trabalho desenvolvido no Programa de Formação Socioambiental2, realizado a partir de 2013 nos espaços dos Conselhos de Unidades de Conservação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SMA (ALVES et al, 2014; MACHADO; ALVES, 2017), e envolvendo a Coordenadoria de Fiscalização Ambiental, a Coordenadoria de Educação Ambiental, a Fundação para a Conservação e a Produção Florestal, o Instituto Florestal, o Instituto de Botânica e a Polícia Militar Ambiental.

A construção do Programa de Formação Socioambiental (FS) surge de um esforço para responder a questões complexas que envolvem os problemas de fiscalização, os quais possuem causas de origem econômica, social, cultural, política etc. Assim, a FS é um processo de mapeamento de efeitos e causas de problemas ambientais, seguido de planejamento de intervenções conscientes de acordo com as competências e atribuições de espaços de participação social na gestão ambiental pública, como os Conselhos de Áreas protegidas.

Nesse contexto, compreende-se que os Conselhos Gestores das Unidades de Conservação são propícios ao desenvolvimento da Participação Social e da Educação Ambiental, com potencial contribuição à gestão das UC, enxergando-os como espaços que:

1) podem ter como preocupação os problemas que interferem na proteção da UC; 2) reúnem condições para refletir e debater sobre as relações entre o que afeta a UC e os processos e dinâmicas territoriais; 3) têm a atribuição de construir formas de lidar com estas relações; 4) guardam o potencial de agir sobre a realidade dos territórios de influência da UC, compreendendo, acompanhando e participando da gestão ambiental destes territórios (MACHADO; ALVES, 2017, p. 14).

2 Mais informações sobre o Programa de Formação Socioambiental: www.ambiente.sp.gov.br/formacao- socioambiental.

Quadro 1 – Quadro Referencial Eixo temático Principais contribuições à construção de uma Referências consultadas proposta de Metodologia de Participação Social em Planos de Manejo

Representações Há necessidade de se ressaltar a existência de Carvalho, M. (2003), Carvalho, I. C. sociais de meio múltiplos pontos de vista, recortes ou M. (2004), Reigota (2002). ambiente, de enquadramentos a partir dos quais uma área natureza e de protegida pode ser observada ou apreendida, UC em que pese o reconhecimento de que uma ou outra perspectiva se sobressaia diante das demais. Meio ambiente também resulta das relações sociais de produção e modelo de desenvolvimento. Gestão Entendida como um processo essencialmente Martinez Alier (2012), Quintas & Ambiental político, pois assentado na mediação de Gualda (1995), Quintas (2006), interesses e conflitos entre agentes sociais que Acselrad; Mello; Bezerra (2009). atuam sobre os meios físico, natural e construído. Unidades de Conforme definido na legislação. Com o Brasil (2000), Morsello (2001), Conservação complemento de que a noção sofre Runte (1979), Diegues (1996), Brito “deslocamentos” sobre seu papel, funções e (2000), Ibama (2008), Moreira relações com o território. (2000), São Paulo (2009). Conselhos Tidos como gestores. Como instância Gohn (2002), Abers & Keck (2008), Consultivos de democrática e legitimada pelos diferentes Palmieri e Veríssimo, (2009), Brasil UC agentes sociais envolvidos na gestão das UC. (2002), São Paulo (2005), Um espaço de ampla participação, tanto de Steinmetz et al., (2010), Loureiro; ensino-aprendizagem como do contraditório, Azaziel & Franca (2003; 2007). com potencial de construção de consensos para o desenvolvimento de agendas positivas. Educação Prioriza ações pedagógicas voltadas à reflexão González Gaudiano (2001), Ambiental sobre o funcionamento dos sistemas sociais. Layrargues (in: Loureiro, 2000), Parte do entendimento de que a problemática Loureiro (2004; 2006), Layrargues socioambiental se constitui de dimensões (in: Quintas, 2002), Guimarães (social, natural, cultural, política, histórica). Há (2000). necessidade de compreensão das questões socioambientais e de capacidades de incidir nas realidades apreendidas. Participação Como direito e como conquista, como Gohn (2001), Dallari (2004); aprendizagem e percurso ou processo com Bordenave (1987); Arnstein (2002); horizonte emancipatório. Dirige-se às tomadas Demo (1999); Dagnino (2004). de decisão, não exclusivamente à execução de decisões já tomadas. Opções Utilização de técnicas, linguagens e recursos Loureiro, Azaziel, Franca (2003), metodológicas com vistas a proporcionar a participação Matus (2007), Cossart; Peixoto; equitativa de todos, utilizando o espaço dos Moraes; Brose; Schneider-Barthold Conselhos para a articulação de diferentes & Gagel (in: Klausmeyer; Ramalho, representações sociais e das contribuições de 1985). diferentes agentes sociais representados nos encontros. PARQUE ESTADUAL DE ITAPETINGA 91

Pano de Referenciais do Comitê que deverão servir de Manejo parâmetros para a formatação da proposta de Metodologia de Participação Social nos Planos de Manejo.

Referências

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