HOSPITAL REGIONAL DE TEÓFILO

OTONI

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 1 FICHA TÉCNICA ©2020 Secretaria de Estado de Saúde de . Todos os direitos reservados. A responsabilidade pelos direitos autorais é da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. O conteúdo desta publicação poderá ser revisto e aperfeiçoado pela equipe técnica responsável.

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Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 2 APRESENTAÇÃO

1. INFORMAÇÕES GERAIS

O projeto do Hospital Regional de Teófilo Otoni previa inicialmente a abertura de 336 leitos de internação adulta, 2 leitos de internação pediátrica, 10 leitos de isolamento adulto, 2 leitos de isolamento pediátrico, 30 leitos de CTI adulto e 25 leitos de CTI pediátrico/neonatal. A execução do projeto deu-se pelo extinto Departamento de Obras Públicas (DEOP), atual Departamento de Edificação e Estradas de Rodagem (DEER). A obra foi iniciada em 06/01/2014, sendo retomada em 22/07/2015 após período de paralisação, tendo sido paralisada novamente em 01/11/2016.

LOCALIZAÇÃO: Rua Rachid Handere, 2450, Vila Betel. ÁREA DO TERRENO: 40.000,00 m² - Ativo do Estado de Minas Gerais ÁREA CONSTRUÍDA: 22.068,75 m², Nº DE PAVIMENTOS: 2

Número de leitos: 420 leitos - 375 internação - 30 UTI adulto - 15 UTI neonatal

Perfil Assistencial inicialmente previsto: Média e Alta Complexidade; Cirurgia Ortopédica, Vascular; Cardíaca, Urológica, Abdominal; Neurológica e Implante de Marca-Passo.

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 3 2. PERFIL ASSISTENCIAL

2.1 Caracterização da macrorregião Nordeste: Aspectos Gerais A Macrorregião de Saúde Nordeste é composta por 8 Microrregiões: Águas Formosas, Almenara/Jacinto, , , , Padre Paraíso, , Teófilo Otoni/ (Figura 1) e possui população estimada de 843.800 pessoas – representa 4% da população mineira (FJP,2019).

Figura 1: Macrorregião Nordeste

Fonte: Plano Diretor de Regionalização, 2019

Tabela 1: Informações Populacionais e do Território, Macro Nordeste, 2019 População da Macrorregião 843.400 hab. % da população de MG 4% Extensão do Território 51.384,30 km² Densidade demográfica 16,41 hab./km² Densidade demográfica MG 36,09 hab./km²

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 4 Quanto a composição por sexo e faixa etária, tem-se:

Gráfico 1: Pirâmide Etária - Nordeste

80+

75-79

70-74

65-69

60-64

55-59

50-54

45-49

40-44 Idade 35-39

30-34

25-29

20-24

15-19

10-14

5-9

0-4

5% 4% 3% 2% 1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% % População

Homens Mulheres

Fonte: Plano Diretor de Regionalização, 2019

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde, cerca de 6,82% da população é coberta pela saúde suplementar, contudo há variações importantes por faixa etária (Gráfico 2).

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 5 Gráfico 2: Percentual da população coberta pela Saúde Suplementar - Minas Gerais e Macrorregião Nordeste

MACRO 44,1 MG

27,7

23,8 %

17,8

10,2 8,4 6,8 5,5

Total Pessoas com Saúde < de 15 anos 15 a 60 anos Acima de 60 Suplementar

Faixa Etária

Fonte: ANS, 2019 . 2.2 Caracterização da região: Perfil das Internações e Resolubilidade na Alta Complexidade

Seguindo o padrão observado em Minas Gerais, as principais causas de internação são, nesta ordem: a) gravidez, parto e puerpério; b) doenças do aparelho respiratório; c) lesões/envenenamento; d) doenças infecciosas e parasitárias; e) doenças do aparelho circulatório (Gráfico 3).

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 6 Gráfico 3: Principais causas de internação - Macrorregião Nordeste

18,1

12,5 11,2 % 10,5 10,4

XV. Gravidez parto e X. Doenças do XIX. Lesões enven e I. Algumas doenças IX. Doenças do puerpério aparelho respiratório alg out conseq infecciosas e aparelho circulatório causas externas parasitárias A00-B9

Fonte: MS/DATASUS/SIHD

Em relação à complexidade das internações (média ou alta) e o caráter, se eletivo ou de urgência, percebe-se que as internações são predominantemente de urgência na média complexidade hospitalar (Gráfico 4).

Tabela 2: Internações por complexidade e caráter - Macro Nordeste Internações Freq. % Média complexidade - Eletivo 4.003 9,55 Média complexidade - Urgência 36.183 86,33 Alta complexidade - Eletivo 791 1,89 Alta complexidade - Urgência 934 2,23 Total: 41.911 100,00 Fonte: MS/DATASUS/SIHD

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 7 Em relação à realização às especialidades de média complexidade no território, tem-se a seguinte composição (Gráfico 4).

Gráfico 4: Percentual de internações hospitalares segundo especialidade de média complexidade

Clinica Geral

Obstetrícia

Pediatria

Cirurgia Pediatrica

Ortopedia

Cardiologia

Outros

Neurologia

Ginecologia

Oncologia

Cirurgia Geral Eletivo

Nefrologia Urgëncia

Plástica Outros

Urologia

Toracica

Bucomaxilofacial

Otorrino

Neurocirurgia

Oftalmologia

Vascular

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00

%

Fonte: MS/DATASUS/SIHD

2.3 Caracterização das Microrregiões: Resolubilidade na média complexidade

Em relação a alta complexidade, a Macrorregião apresenta resolubilidade abaixo de 80% em cardiologia, traumato-ortopedia e neurologia. No

Gráfico 6 encontra-se a resolubilidade da Oncologia na Categoria 1 – procedimentos cirúrgicos (cânceres mais prevalentes).

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 8 Gráfico 5: Resolubilidade observada na alta complexidade

78,3

49,7 Resolubilidade

3,3 0,0

Neurologia Traumato - Ortopedia Outros de Alta Cardiologia

Fonte: MS/DATASUS/SIHD

Gráfico 6: Resolubilidade observada na alta complexidade (Oncologia)

95,4 100,0 100,0

81,0

52,4

45,8 Resolubilidade

Cirugia Geral Pele e Cirurgia Mastologia Urologia Ginecologia Coloproctologia Plástica

Fonte: MS/DATASUS/SIHD

A seguir são apresentadas as microrregiões, a resolubilidade nas especialidades de média complexidade (gráfico à esquerda) e a participação relativa das linhas no total apresentado (gráfico à direita).

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 9 Gráfico 7: Resolubilidade e participação relativas das especialidades de média complexidade - Microrregião de Itambacuri

Oftalmologia 3,6 Oftalmologia 0,24 Urologia 87,6 Urologia 0,90 Oncologia 77,4 Oncologia 3,33 Ginecologia 95,9 Ginecologia 2,73 Nefrologia 93,0 Nefrologia 0,85 Bucomaxilofacial 93,2 Bucomaxilofacial 0,50 Otorrino 84,8 Otorrino 0,39 Cardiologia 94,4 Cardiologia 4,43 Cirurgia Geral 89,2 Cirurgia Geral 1,74 Clinica Geral 94,5 Clinica Geral 26,07 Cirurgia Pediatrica 86,4 Cirurgia Pediatrica 10,07 Pediatria 90,8 Pediatria 9,48 Neurocirurgia 70,0 Neurocirurgia 0,26 Obstetrícia 95,0 Obstetrícia 20,64 Neurologia 91,9 Neurologia 2,12 Outros 89,6 Outros 7,03 Ortopedia 91,4 Ortopedia 8,25 Toracica 76,1 Toracica 0,61 Plástica 95,1 Plástica 0,35 Vascular 100,0 Vascular 0,01

0 20 40 60 80 100 - 5 10 15 20 25 30

Fonte: MS/DATASUS/SIHD

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 10 Gráfico 8: Resolubilidade e participação relativas das especialidades de média complexidade - Microrregião Itaobim

Oftalmologia 3,6 Oftalmologia 0,24 Urologia 87,6 Urologia 0,90 Oncologia 77,4 Oncologia 3,33 Ginecologia 95,9 Ginecologia 2,73 Nefrologia 93,0 Nefrologia 0,85 Bucomaxilofacial 93,2 Bucomaxilofacial 0,50 Otorrino 84,8 Otorrino 0,39 Cardiologia 94,4 Cardiologia 4,43 Cirurgia Geral 89,2 Cirurgia Geral 1,74 Clinica Geral 94,5 Clinica Geral 26,07 Cirurgia Pediatrica 86,4 Cirurgia Pediatrica 10,07 Pediatria 90,8 Pediatria 9,48 Neurocirurgia 70,0 Neurocirurgia 0,26 Obstetrícia 95,0 Obstetrícia 20,64 Neurologia 91,9 Neurologia 2,12 Outros 89,6 Outros 7,03 Ortopedia 91,4 Ortopedia 8,25 Toracica 76,1 Toracica 0,61 Plástica 95,1 Plástica 0,35 Vascular 100,0 Vascular 0,01

0 20 40 60 80 100 - 5 10 15 20 25 30

Fonte: MS/DATASUS/SIHD

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 11 Gráfico 9: Resolubilidade e participação relativas das especialidades de média complexidade - Microrregião Nanuque

Oftalmologia 3,6 Oftalmologia 0,24 Urologia 87,6 Urologia 0,90 Oncologia 77,4 Oncologia 3,33 Ginecologia 95,9 Ginecologia 2,73 Nefrologia 93,0 Nefrologia 0,85 Bucomaxilofacial 93,2 Bucomaxilofacial 0,50 Otorrino 84,8 Otorrino 0,39 Cardiologia 94,4 Cardiologia 4,43 Cirurgia Geral 89,2 Cirurgia Geral 1,74 Clinica Geral 94,5 Clinica Geral 26,07 Cirurgia Pediatrica 86,4 Cirurgia Pediatrica 10,07 Pediatria 90,8 Pediatria 9,48 Neurocirurgia 70,0 Neurocirurgia 0,26 Obstetrícia 95,0 Obstetrícia 20,64 Neurologia 91,9 Neurologia 2,12 Outros 89,6 Outros 7,03 Ortopedia 91,4 Ortopedia 8,25 Toracica 76,1 Toracica 0,61 Plástica 95,1 Plástica 0,35 Vascular 100,0 Vascular 0,01

0 20 40 60 80 100 - 5 10 15 20 25 30

Fonte: MS/DATASUS/SIHD

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 12 Gráfico 10: Resolubilidade e participação relativas das especialidades de média complexidade - Microrregião Padre Paraíso

Oftalmologia 3,6 Oftalmologia 0,24 Urologia 87,6 Urologia 0,90 Oncologia 77,4 Oncologia 3,33 Ginecologia 95,9 Ginecologia 2,73 Nefrologia 93,0 Nefrologia 0,85 Bucomaxilofacial 93,2 Bucomaxilofacial 0,50 Otorrino 84,8 Otorrino 0,39 Cardiologia 94,4 Cardiologia 4,43 Cirurgia Geral 89,2 Cirurgia Geral 1,74 Clinica Geral 94,5 Clinica Geral 26,07 Cirurgia Pediatrica 86,4 Cirurgia Pediatrica 10,07 Pediatria 90,8 Pediatria 9,48 Neurocirurgia 70,0 Neurocirurgia 0,26 Obstetrícia 95,0 Obstetrícia 20,64 Neurologia 91,9 Neurologia 2,12 Outros 89,6 Outros 7,03 Ortopedia 91,4 Ortopedia 8,25 Toracica 76,1 Toracica 0,61 Plástica 95,1 Plástica 0,35 Vascular 100,0 Vascular 0,01

0 20 40 60 80 100 - 5 10 15 20 25 30

Fonte: MS/DATASUS/SIHD

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 13 Gráfico 11: Resolubilidade e participação relativas das especialidades de média complexidade - Microrregião Pedra Azul

Oftalmologia 3,6 Oftalmologia 0,24 Urologia 87,6 Urologia 0,90 Oncologia 77,4 Oncologia 3,33 Ginecologia 95,9 Ginecologia 2,73 Nefrologia 93,0 Nefrologia 0,85 Bucomaxilofacial 93,2 Bucomaxilofacial 0,50 Otorrino 84,8 Otorrino 0,39 Cardiologia 94,4 Cardiologia 4,43 Cirurgia Geral 89,2 Cirurgia Geral 1,74 Clinica Geral 94,5 Clinica Geral 26,07 Cirurgia Pediatrica 86,4 Cirurgia Pediatrica 10,07 Pediatria 90,8 Pediatria 9,48 Neurocirurgia 70,0 Neurocirurgia 0,26 Obstetrícia 95,0 Obstetrícia 20,64 Neurologia 91,9 Neurologia 2,12 Outros 89,6 Outros 7,03 Ortopedia 91,4 Ortopedia 8,25 Toracica 76,1 Toracica 0,61 Plástica 95,1 Plástica 0,35 Vascular 100,0 Vascular 0,01

0 20 40 60 80 100 - 5 10 15 20 25 30

Fonte: MS/DATASUS/SIHD

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 14 Gráfico 1212: Resolubilidade e participação relativas das especialidades de média complexidade - Microrregião Almenara/Jacinto

Fonte: MS/DATASUS/SIHD

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 15 Gráfico 1313: Resolubilidade e participação relativas das especialidades de média complexidade - Microrregião Teófilo Otoni/Malacacheta

Oftalmologia 3,6 Oftalmologia 0,24 Urologia 87,6 Urologia 0,90 Oncologia 77,4 Oncologia 3,33 Ginecologia 95,9 Ginecologia 2,73 Nefrologia 93,0 Nefrologia 0,85 Bucomaxilofacial 93,2 Bucomaxilofacial 0,50 Otorrino 84,8 Otorrino 0,39 Cardiologia 94,4 Cardiologia 4,43 Cirurgia Geral 89,2 Cirurgia Geral 1,74 Clinica Geral 94,5 Clinica Geral 26,07 Cirurgia Pediatrica 86,4 Cirurgia Pediatrica 10,07 Pediatria 90,8 Pediatria 9,48 Neurocirurgia 70,0 Neurocirurgia 0,26 Obstetrícia 95,0 Obstetrícia 20,64 Neurologia 91,9 Neurologia 2,12 Outros 89,6 Outros 7,03 Ortopedia 91,4 Ortopedia 8,25 Toracica 76,1 Toracica 0,61 Plástica 95,1 Plástica 0,35 Vascular 100,0 Vascular 0,01

0 20 40 60 80 100 - 5 10 15 20 25 30

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 16 Fonte: MS/DATASUS/SIHD Gráfico 1414: Resolubilidade e participação relativas das especialidades de média complexidade – Microrregião Águas Formosas

Fonte: MS/DATASUS/SIHD

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 17 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

A resolubilidade é um bom indicador para identificar se o território está absorvendo ou não os atendimentos de seus munícipes, contudo é fortemente influenciado pela oferta – em outras palavras, é visualizado o total de internações de residentes e qual o percentual realizado dentro do próprio território. Para tentar identificar um parâmetro para os serviços de média complexidade e tentar mensurar a necessidade desses serviços, foi calculado também o número médio de internações por 1.000 habitantes por especialidade e identificado os valores máximos observados – tomados como parâmetro “ouro” (1.000 habitantes). Esse padrão outro foi multiplicado pela população para se obter um proxy da necessidade, conforme disposto a seguir.

Nº observado de Especialidade (Hospitalar) Parâmetro Ótimo Nº Estimado de internações internações Realizado/Estimado Dado o parâmetro ótimo e Número de internações Relação entre Número de internações por 1.000 população da Macrorregião, realizadas na Estimado e habitantes qual o número de especialidade realizado internações BUCOMAXILOFACIAL 0,38 318 44 13,8% CARDIOLOGIA 11,84 9986 1817 18,2% CIRURGIA GERAL 9,29 7836 1757 22,4% CIRURGIA PEDIATRICA 3,22 2716 259 9,5% CLINICA GERAL 67,84 57217 13351 23,3% GINECOLOGIA 5,57 4696 774 16,5% NEFROLOGIA 2,11 1777 213 12,0% NEUROCIRURGIA 0,49 415 19 4,6% NEUROLOGIA 5,51 4644 1054 22,7% OBSTETRÍCIA 17,25 14548 5497 37,8% OFTALMOLOGIA 4,49 3788 4 0,1% ONCOLOGIA 4,34 3661 410 11,2% ORTOPEDIA 10,65 8979 1611 17,9% OTORRINO 2,86 2411 72 3,0% Outros 15,00 12648 967 7,6% PEDIATRIA 23,17 19539 4225 21,6% PLÁSTICA 5,26 4433 338 7,6% TORACICA 0,65 552 76 13,8% UROLOGIA 3,07 2587 291 11,2% VASCULAR 6,39 5387 159 3,0%

2.4 Rede de Urgência e Emergência Em relação à Rede de Atenção ás Urgências e Emergências identifica-se como necessário potencializar as linhas de cuidado do AVC e IAM. Seguindo os parâmetros assistenciais dispostos nas Portarias Ministeriais correlatas foi realizado uma breve contextualização das linhas de cuidados e dimensionamento do quantitativo de leitos necessários e existentes.

2.4.1.1 Linha de Cuidado - AVC 18

Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 18 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

As doenças cerebrovasculares correspondem a segunda causa de morte no Brasil e em Minas Gerais (Gráfico 15) e em Minas Gerais representa cerca de 2,2% das internações realizadas no âmbito do SUS (Gráfico 16). O número de internações por 1.000 habitantes é observada na Figura 2.

Gráfico 15: Principais causas de morte em Minas Gerais (2017)

Gráfico 16: Internações por AVC por Macrorregião de Saúde

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Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 19 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

Figura 2: Internações por 1.000 habitantes

A idade média dos pacientes internados é de aproximadamente 66 anos e é observada perda da qualidade de vida e de anos saudáveis da população acometida. Parte considerável dos usuários atendidos são realizados em instituições não habilitadas e por vezes não possuem infraestrutura e recursos adequados para a mitigação do dano ocasionado pelo AVC. Atualmente Minas Gerais possui apenas seis estabelecimentos habilitados (Figura 3) e, conforme parâmetros da portaria, é possível habilitação de cerca de 667 leitos, conforme disposto a seguir.

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Figura 3: Estabelecimentos habilitados - Linha de cuidado AVC

Gráfico 17: Leitos de AVC necessários e existentes por Macrorregião de Saúde

2.4.2 Linha de Cuidado - IAM As doenças isquêmica do coração correspondem a primeira causa de morte no Brasil e em Minas Gerais (Gráfico 15) e em Minas Gerais representa cerca de 2,3% das internações realizadas no âmbito do SUS (Gráfico 15). O número de internações por 1.000 habitantes é observada na Figura 4 .

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Gráfico 158: Internações por IAM por Macrorregião de Saúde

Figura 4: Internações por 1.000 habitantes - IAM

A idade média dos pacientes internados é de aproximadamente 64,45 anos e é observada perda da qualidade de vida e de anos saudáveis da população acometida. Parte considerável dos usuários atendidos são realizados em instituições não habilitadas e por vezes não possuem infraestrutura e recursos adequados. Atualmente Minas Gerais possui apenas quatro estabelecimentos habilitados que perfazem 45 leitos (Figura 5).

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Documento Perfil Assistencial - HRTO (21150966) SEI 1320.01.0090336/2020-91 / pg. 22 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

Figura 5: Estabelecimentos habilitados - IAM

Seguindo apenas os parâmetros da Portaria correlata quanto ao número de casos-ano e o quantitativo de internações observadas nas Macrorregião de Saúde, seria possível habilitação de aproximadamente mais 409 leitos, conforme disposto a seguir:

Nº Estimado Número de Casos/1000 MACRO Casos-ano Pop. de leitos leitos habitantes necessários existentes Sul 4.662 2.834.919 1,644 80 10 Centro Sul 1.450 797.659 1,818 20 Centro 7.946 6.649.942 1,195 130 30 504 414.765 1,215 2 Oeste 1.465 1.293.965 1,132 20 Leste 1.416 699.880 2,023 20 Sudeste 3.821 1.681.335 2,273 60 Norte 1.373 1.690.471 0,812 20 Noroeste 431 684.972 0,629 2 Leste do Sul 1.045 704.403 1,484 20 Nordeste 750 846.113 0,886 10 5 Triângulo do Sul 949 783.524 1,211 20 Triângulo do Norte 1.540 1.298.369 1,186 30 Vale do Aço 950 845.228 1,124 20 Minas Gerais 28302 21225545 1,333 454 45

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2.5 Média Complexidade Ambulatorial e Alta Complexidade

Oftalmologia A organização da Rede de Oftalmologia no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) tem a finalidade de articular e integrar os pontos de atenção à saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários a fim de prevenir e/ou minimizar os riscos à saúde ocular, de forma ágil e oportuna. As ações de prevenção e promoção da saúde devem ser desenvolvidas principalmente na Atenção Primária, que atua como centro coordenador do cuidado e ordenador da rede de atenção à saúde. O Ministério da Saúde, por meio da Portaria SAS/MS nº 288, de 19 de maio de 2008, definiu as Redes Estaduais e Regionais de Atenção em Oftalmologia em consonância com a Política Nacional e estabelece as diretrizes para o credenciamento/habilitação das Unidades de Atenção Especializada em Oftalmologia de média e alta complexidade e dos Centros de Referência em Oftalmologia; apresentou os fluxos assistenciais e os mecanismos de referência e contra referência dos pacientes, bem como deliberou sobre os mecanismos necessários para incentivar a articulação assistencial entre os serviços.

Unidade de Atenção Especializada em Oftalmologia No âmbito Estadual, a partir da distribuição geográfica e populacional, foi publicada a Resolução SES nº 1887, de 27 de maio de 2009, que aprovou a organização da Rede Estadual de Oftalmologia, definiu critérios, normas, requisitos para sua implantação e descreveu o quantitativo de Unidades de Atenção Especializada em Oftalmologia por complexidade e macrorregião. A macrorregião Nordeste até o momento, não conta com prestador credenciado/habilitado como Unidade de Atenção Especializada em Oftalmologia, e esse fato certamente impacta negativamente na resolubilidade da atenção à saúde ocular no território. E, visando a necessidade de fomentar a organização dos fluxos assistenciais, bem como a estruturação da Rede de Oftalmologia no estado de Minas Gerais, consideramos que o Hospital Regional pode ser um importante ponto de referência macrorregional nesta especialidade.

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Doença Macular Relacionada à Idade (DMRI) A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma doença degenerativa e progressiva que acomete a área central da retina (mácula), levando invariavelmente à perda da visão central. Pode ser classificado como seca, responsável pela maior parte dos casos (85%-90%), ou exsudativa, também denominada neovascular ou úmida (10%-15%). Atualmente, somente a DMRI de forma neovascular apresenta tratamento com potencial melhora da visão. O principal fator de risco para a DMRI é o aumento da idade, sendo apontada como a principal causa de cegueira irreversível em indivíduos com mais de 50 anos nos países desenvolvidos. O diagnóstico clínico é realizado por meio de exame oftalmológico completo e, principalmente, por biomicroscopia do segmento posterior, mas exames complementares como a retinografia fluorescente (RF) e a tomografia de coerência óptica (TCO) são importantes para confirmar, classificar e monitorar a doença. Nesse sentido, em julho de 2018 o Ministério da Saúde aprovou a revisão do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para a Degeneração Macular Relacionada com a Idade (forma neovascular) e, mediante a publicação da Portaria 4.225, em 26 de dezembro de 2018, foram incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS, procedimentos referentes ao diagnóstico e tratamento da DMRI. Ainda, considerando o contexto epidemiológico e a pouca resolubilidade no território para os atendimentos em Oftalmologia, consideramos que há relevância para que o Hospital Regional possa atuar como centro de referência na macrorregião para o diagnóstico e tratamento da DMRI.

Alta Complexidade ao indivíduo com obesidade A Portaria nº 424, de 19 de março de 2013 redefine as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritária da rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas. Os hospitais habilitados na Alta Complexidade ao Indivíduo com Obesidade devem realizar as avaliações, as indicações e o acompanhamento dos indivíduos com obesidade, conforme estabelecido na linha de cuidado do sobrepeso e obesidade na Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas.

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A Macrorregião Nordeste não apresenta nenhum hospital habilitado na Alta Complexidade ao Indivíduo com Obesidade, sendo assim o Hospital Regional de Teófilo Otoni pode ser um potencial serviço para habilitar na Alta Complexidade ao Indivíduo com Obesidade.

Alta Complexidade em traumatologia e ortopedia No Sistema Único de Saúde, a assistência ao portador de afecções do sistema musculoesquelético está prevista na Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017 - Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde - Anexo XXXIV - Política Nacional de Atenção de Alta Complexidade em Traumato- Ortopedia (Origem: PRT MS/GM 221/2005), que institui a Política de Atenção de Alta Complexidade em Traumato-Ortopedia. A Portaria SAS/MS nº. 90, de 27 de março de 2009, estabeleceu as normas para habilitação de Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Traumatologia e Ortopedia, bem como de Centro de Referência em Traumatologia e Ortopedia de Alta Complexidade. As unidades e centros de alta complexidade em traumatologia e ortopedia devem oferecer todo o atendimento (média e alta complexidade) necessário ao paciente, abrangendo consultas, exames, diagnóstico, tratamento (clínico e cirúrgico), acompanhamento, UTI, entre outros. A Macrorregião Nordeste apresenta um hospital habilitado na Alta Complexidade da Traumatologia e ortopedia. No período de junho de 2019 a maio de 2020 a produção do estabelecimento foi: Média complexidade Alta complexidade Total 624 8 632

No período de junho de 2019 a maio de 2020 a resolubilidade da Macrorregião Nordeste para Traumatologia e Ortopedia de média complexidade foi de 88%, e de alta complexidade de 6%. Considerando o grande número de habilitações que esta instituição apresenta, sua baixa produção e baixa resolubilidade na Alta Complexidade em Traumatologia e Ortopedia entendemos que deve ser discutido no território a sua desabilitação, para habilitação de um novo hospital, como por exemplo o Hospital Regional de Teófilo Otoni.

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Alta Complexidade Cardiovascular No Sistema Único de Saúde, a assistência ao paciente com doença cardiológica está prevista na Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017 - Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde - Anexo XXXI - Política Nacional de Atenção Cardiovascular de Alta Complexidade (Origem: PRT MS/GM 1169/2004), que institui a Política Nacional de Atenção Cardiovascular de Alta Complexidade. A Portaria SAS/MS nº. 210 de 15 de junho de 2004 estabelece as normas de habilitação das unidades de assistência em Alta Complexidade Cardiovascular e dos Centros de Referência em Alta Complexidade Cardiovascular. A Macrorregião Nordeste apresenta hospital habilitado na Alta Complexidade Cardiovascular: ALTA COMPLEXIDADE CARDIOVASCULAR MUNICÍPIO UNIDADE CLASSIFICAÇÃO SERVIÇOS CREDENCIADOS Cirurgia Cardiovascular, Procedimentos da Cardiologia Intervencionista, Cirurgia Teófilo Otoni Hospital Habilitado Unidade Vascular e Procedimentos Endovasculares Extracardíacos.

No período de junho de 2019 a maio de 2020 a produção do estabelecimento foi: 040601 040602 040603 040604 Cirurgia 040605 Cirurgia Cirurgia Cardiologia endovascular Eletrofisiologia cardiovascular vascular intervencionista 197 18 214 70 Não Habilitado

A Macrorregião de Saúde Nordeste apresenta população estimada em 832.829 habitantes e teria uma produção esperada conforme apresentado abaixo:

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Produção / Ano esperada Parâmetro POPULAÇÃO para MACRO NORDESTE Forma de Organização esperado ajustado MACRO segundo Parâmetro HAB/ANO NORDDESTE esperado ajustado HAB/ANO 040601Cirurgia 0,0464 386 cardiovascular 832829 040602 Cirurgia 0,01329 111 vascular 832829 040603 Cardiologia 0,04805 400 intervencionista 832829 040604 Cirurgia 0,01084 90 endovascular 832829 040605 Eletrofisiologia 0,00351 832829 29

No período de período de junho de 2019 a maio de 2020 a produção foi consideravelmente inferior ao esperado de acordo com o parâmetro esperado ajustado para a Macrorregião de Saúde Nordeste. Produção / Ano esperada para RS Produção Junho/2019 a Forma de Organização segundo Parâmetro Maio/2020 esperado ajustado HAB/ANO 040601Cirurgia cardiovascular 386 206 040602 Cirurgia vascular 111 18 040603 Cardiologia 400 215 intervencionista 040604 Cirurgia endovascular 90 78 040605 Eletrofisiologia 29 0

Diante do exposto e considerando o período analisado é possível concluir no momento que é viável a habilitação de Alta Complexidade Cardiovascular nos Serviços de Cirurgia Cardiovascular, Cardiologia Intervencionista, e Eletrofisiologia para atendimento à

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Macrorregião Nordeste, em contrapartida da discussão da necessidade de manter duas unidades hospitalares prestadoras de serviço.

Neurocirugia de alta complexidade No Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência ao paciente com doença neurológica está prevista na Portaria GM/MS nº 1.161/2005, que instituiu a Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Neurológica. Juntamente com esse normativo, foi publicada a Portaria SAS/MS nº 756/2005, que estabelece as normas de habilitação das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Neurocirurgia e dos Centros de Referência em Neurologia. As Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Neurocirurgia e os Centros de Referência de Alta Complexidade em Neurologia devem oferecer assistência especializada a portadores de doenças neurológicas que necessitem de tratamento neurointervencionista e/ou neurocirúrgico e desenvolvam forte articulação e integração com o nível local e regional de atenção à saúde, incluindo, na sua solicitação de credenciamento/habilitação, os critérios da Política Nacional de Humanização.

Materno Infantil A Rede Materno Infantil é atualmente uma das linhas de cuidados prioritárias na SES-MG, ação que vem possibilitando sua reestruturação e qualificação por meio do apoio do gestor estadual e gestores municipais do SUS-MG. Um dos indicadores monitorados pela SES-MG é o da Razão de Mortalidade Materna (RMM) e a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI). Considerando que na Microrregião de Teófilo Otoni/ Malacacheta, segundo os dados do SIH dos anos de 2017 a 2019, somente as duas instituições realizaram mais de 365 partos/ano, sendo apenas uma, a única instituição GAR da Macrorregião, com 21 leitos obstétricos, e tendo uma população de 9.996 gestantes SUS dependentes, sendo 1.499 gestantes de Alto Risco, a proposta seria a abertura de 05 leitos PPP (pré parto, parto e puerpério) que possibilitará a realização de 840 partos/ano, na modalidade Centro de Parto Normal (CPN) Intrahospitalar, tipo II, no Hospital Regional de Teófilo Otoni, este seria referência para o parto de Risco habitual da micro, ficando a outra insituição, responsável pelo atendimento GAR da macrorregião e não necessitando de abertura de novos leitos na Microrregião de Teófilo

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Otoni/ Malacacheta. Para abertura de 05 leitos PPP o hospital receberia o valor mensal de R$ 35.000,00 de acordo com o Valora Minas.

Atenção Psicossocial Pelas necessidades determinas nas portarias ministeriais, em relação ao atendimento da pessoa em sofrimento e transtorno mental, o hospital regional poderia ofertar 8 leitos para suprir a necessidade da região. A implantação de leitos na região propiciará a otimização de recurso, qualificação da Assistência, o fortalecimento das redes locais e segue a lógica da territorialização.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Potenciais serviços a serem ofertados, modelo de financiamento e valores anuais:

Valores de Potenciais serviços a Modelo de incentivo serem ofertados financiamento Valores federal estadual Observação Linha de cuidado AVC (31 Incentivo leitos) federal R$ 3.564.225,00

Linha de cuidado IAM (13 Incentivo leitos) federal R$ 3.416.400,00

Calculado pelo Unidade de Atenção MS baseado nos Especializada em procedimentos *PT será alterada Oftalmologia MAC ofertados - pelo MS *Nova proposta da SES para A ser diminuição de SES - Doença Macular calculado judicialização e Relacionada à Idade otimização dos (DMRI) gastos

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Alta Complexidade em Pago por FAEC - - obesidade procedimento Alta Complexidade em traumatologia e ortopedia MAC R$ 496.155,43 - - Alta Complexidade Cardiovascular nos Serviços de Cirurgia Cardiovascular, Cardiologia Intervencionista, e Eletrofisiologia MAC R$ 3.459.207,40 - - Neurocirurgia de alta R$ 691.810,50 complexidade MAC - - Incentivo Assistência Odontológica estadual, Hospitalar (Pacientes com federal e Conforme o R$ 42.281,25 Necessidades Especiais e pagamento por cumprimento pagamento por bucomaxilofacial) procedimento R$ 85.000,00 de metas procedimento Incentivo Estadual + Leitos de obstetrícia na faturamento Incentivo Estadual modalidade CPN da AIH até R$ 840.000,00 previsto na Intrahospitalar, tipo II (5 habilitação (PT 11 de Política Valora leitos) junto ao MS 07/01/15) R$ 420.000,00 Minas Leito para pessoas com Custeio mensal sofrimento ou transtorno Incentivo R$5610,11 por mental (8 leitos) federal R$ 538.570,56 leito

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