SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE DO NORTE

PLANO PLURIANUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2018 – 2021

Montividiu do Norte/GO Abril/2018

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01: Avenida Alípio Antônio de Paiva...... 6 Figura 02: Mapa de Goiás com destaque para o mapa do Municípios de ...... 7 Figura 03: Mapa de localização e da Malha Viária do Município de Montividiu Norte..8 Figura 04: Mapa geológico do município de Montividiu do Norte/GO...... 9 Figura 05: Mapa Geomorfológico...... 10 Figura 06: Mapa Pedológico...... 11 Figura 07: Mapa hipsométrico e rede de drenagens...... 13 Figura 08: Uso e ocupação do solo no Município de Montividiu do Norte...... 14

LISTA DE GRÁFICO E TABELAS

Gráfico 01: Fonte: IBGE – Censo demográfico 2010...... 16 Gráfico 02: Fonte: IBGE – Censo demográfico de 2000 e 2010...... 16 Gráfico 03: Fonte: IBGE – Censo demográfico de 2000 e 2010...... 19 Gráfico 04: Fonte: IBGE – 2010...... 20 Gráfico 05: Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados/TEM...... 22 Gráfico 06: Fonte: IBGE – Censo demográfico 2010...... 22 Gráfico 07: Fonte: Relação Anual de Informações Sociais/MTE – MDS...... 23 Gráfico 08: Fonte: IBGE – 2010...... 24 Gráfico 09: Fonte: IBGE – Pesquisa Produção Pecuária Municipal – 2012...... 25 Gráfico 10: Fonte: IBGE – Pesquisa Produção Agrícola Municipal – 2012...... 26

Tabela 01: Fonte: PNUD, Ipea e FJP...... 18 Tabela 02: Fonte: Pnud, Ipea e FJ...... 21

LISTA DE SIGLAS

CMAS- Conselho Municipal de Assistência Social CNAS- Conselho Nacional de Assistência Social LOAS- Lei Orgânica de Assistência Social NOB/SUAS- Norma Operacional Básica da Assistência Social SUAS- Sistema Unido de assistência Social FMAS- Fundo Municipal da Assistência Social IDHM- Índice de Desenvolvimento Humano Municipal PIB- Produto Interno Bruto DAP- Declaração de Aptidão ao Pronaf PBF- Programa Bolsa Família PSB- Proteção Social Básica BPC- Benefício de Prestação Continuada SCFV- Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos CRAS- Centro de Referência de Assistência Social PAIF- Proteção e Atendimento Integral à Família LA- Liberdade Assistida PSC- Prestação de Serviços à Comunidade MDS- Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome INSS- Instituto Nacional do Seguro Social PNAS- Politica Nacional de Assistência Social RH- Recursos Humanos

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO...... 1 2.PLANO PLURIANUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL-PMAS 2017 a 2020...... 2 3. IDENTIFICAÇÃO...... 3 3.1 Prefeitura Municipal...... 3 3.2 Órgão Gestor Da Assistência Social...... 3 3.3 Fundo Municipal De Assistência Social...... 4 3.4 Conselho Municipal De Assistência Social...... 4 3.5 Equipe Técnico Responsável...... 5 4. HISTÓRICO CULTURAL E SOCIOECÔNOMICO DA CIDADE DE MONTIVIDIU DO NORTE...... 5 4.1 Características Físicas E Localização...... 7 4.2 Caracterização Dos Aspectos Físicos Naturais...... 9 4.2.1 Geologia...... 9 4.2.2 Geomorfologia...... 9 4.2.3 Pedologia...... 9 4.2.4 Hidrografia...... 13 4.2.5 Infraestrutura...... 15 5. DIAGNÓSTICO SOCIOASSISTENCIAL...... 15 6. SAÚDE...... 17 6.1 SANEAMENTO BASICO...... 18 7. PRODUÇÃO ECONÔMICA...... 20 7.1 Números De Empregados...... 21 7.2 Rendimento Das Pessoas Ocupadas Por Classe De Rendimento Nominal Mensal 2010...... 22 7.3 Distribuição De Postos De Trabalho...... 23 7. 4 Participação Dos Setores Econômicos No Pib Do Município Em 2009...... 24 8. PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA...... 25 8.1 Principais Produtos...... 25 8.2 Agricultura Familiar...... 26 9. SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL...... 26 9.1 Gestão Da Politica Da Assistência Social...... 27

9.2. Rede Socioassistencial, Projetos, Programas E Serviços...... 28 9.3 Rede Pública De Assistência Social...... 28 9.3.1 Proteção Social básica...... 28 9.4. Benefícios Assistenciais...... 31 9.5 Programa Bolsa Família...... 32 9.6 Conselho Tutelar...... 32 10. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS...... 33 10.1 Objetivo Geral...... 33 10.2 Objetivo Especifico...... 34 11. DIRETRIZES E DETALHAMENTO DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS E METAS PARA O PERÍODO 2018 – 2021...... 35 11.1 Proteção Social Básica...... 35 11.2 Gestão...... 40 11.3 Controle Social...... 42 12. FINANCIAMENTO...... 44 13. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...... 46 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS...... 47 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...... 48

1. APRESENTAÇÃO

O Conselho Municipal de Assistência Social do Município de Montividiu do Norte - GO, instituído através da Lei nº. 340/2011, em conformidade com a reunião ordinária realizada em 04 de julho de 2011, APROVOU o Plano Plurianual de Assistência Social – PPA 2018 a 2021, através da Resolução nº. 01/2018 em Montividiu do Norte/Goiás.

Montividiu do Norte, 06 de Abril de 2018.

Wellington Jose Borges Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social

2. PLANO PLURIANUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PPA 2018 - 2021

O Plano Plurianual de Assistência Social, 2018 – 2021 vêm atender a recomendação legal estabelecida pelos artigos 203 e 204 da Constituição Federal de 1988 (CEF/88), no campo da Assistência Social, por meio da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, que exige pelo artigo 330, alínea III, que os Municípios, Estados e Distrito Federal instituam o Plano de Assistência Social. A Resolução n°. 182, de 20 de julho de 1999, do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), em seu artigo 1° define que os Planos de Assistência Social serão plurianuais, abrangendo o período de 04 (quatro) anos, tanto para Estados quanto para Municípios. Conforme a Norma Operacional Básica da Assistência Social – NOB/SUAS, os instrumentos de gestão se caracterizam como ferramentas de planejamento técnico e financeiro da Política de Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social –SUAS, nas três esferas de governo, tendo como parâmetro o diagnóstico social e os eixos de Proteção Social Básica e Especial, sendo eles: Plano de Assistência Social; Orçamento; Monitoramento, Avaliação e Gestão da Informação e Relatório de Gestão. A estrutura deste plano comporta em especial dados gerais do município, caracterização da rede de assistência, os objetivos gerais e específicos; as diretrizes e prioridades deliberadas; as ações estratégicas correspondentes para sua implementação; as metas estabelecidas; os recursos materiais, humanos e financeiros disponíveis e necessários; os mecanismos e fontes de financiamento; a cobertura da rede prestadora de serviços; o monitoramento e avaliação e o espaço temporal de execução.

3. IDENTIFICAÇÃO

Município: Montividiu do Norte -Go Nível de Gestão: Plena Período de Execução: 2018 a 2021

3.1 PREFEITURA MUNICIPAL:

PREFEITA Jacira Martins Fernandes Paiva

RG: 3004993/2ª via CPF 557.143.741-34 Inicio mandato/Término 01/01/2017-31/12/2020 Endereço Rua Rita Cândida de Jesus N°32 CNPJ 25.005.166/0001-21 Telefone (62)33846282 E-mail [email protected] CEP 76465-000

3.2 ÓRGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NOME Secretaria Municipal de Assistência Social

N° da Lei de Criação do Órgão LEI N°140/98

Data de Criação: 09/11/1998

Responsável: Maria Imê Bispo Barreira

Ato de Nomeação da Gestora Decreto 003/2017

Data da nomeação: 02/01/2017 Endereço Rua Rita Cândida de Jesus N°32

Telefone (62)33846282

E_mail [email protected]

3.3 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Nº da Lei de Criação: Lei N° 339/2011

Data da Criação: 04/07/2011

CNPJ 15.196.311/0001-45

Nome do gestor do FMAS: Maria Imê Bispo Barreira

Lotação Secretária da Assistência Social

Nome do ordenador de despesas do FMAS: Wellington Jose Borges

3.4 CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Nº da Lei de Criação Lei n 340/2011

Endereço Rua Rita Cândida de Jesus N°32

CNPJ 01.412.968/0001-98

Fone (62)33846282

E-mail [email protected]

Nome do Presidente Wellington Jose Borges

Nome Vice-presidente Geralina Maria Pereira

Secretária Executiva Raquete Moreira da Silva

Nº total de membros 16

MONTIVIDIU DONORTE 3.5 EQUIPERESPONSÁVEL ELABORAÇÃO PELA DOPMAS TÉCNICA VALDECINA FERREIRA PINTO NOME

. HISTÓRI 4.

Governamental Não Governamental

Nome Conselheiro do Jacilene Martins de Paiva Aires Alice Alves daSilva BispoEdimilson Nunes RodriguesSildo daSilva Maria Renilda Rabelo Rosangela Ferreira da Cruz Maria Jo FlorençoJosé dosSantos Luiz Carlos de Paiva Juliane OliveiraSilva Santos e

Renata Felipeda Souza Silva Dor Alcione Bertolina Martins Geralina Pereira Maria Nome Conselheiro do O UTRL SCOCNMC D CDD DE CIDADE DA SOCIOECÔNOMICO E CULTURAL CO

cileneFlorença Souza de sé Nunes de Jesus

ASSISTENTE SOCIAL FUNÇÃO

Saúde Saúde Transporte Transporte Educação Educação Assistência Social LegislativoPoder Poder legislativo e planejamento Administração Representatividade Infância e juventude Infância e juventude Idosoe Adolescente Idosoe Adolescente Representatividade

Suplente T Suplente Titular Suplente Titular Suplente Suplente Titular Suplente Titularidade Suplente Titular Suplente Titular Titularidade itular

O município de Montividiu do Norte surgiu oficialmente como povoado em 15 de agosto de 1957 (IBGE), tendo como fundadores o engenheiro Dr. Renato e o Sr. José Antônio Lino Cordeiro. No lugar foi erguido um cruzeiro onde mais tarde foi construída uma igreja em louvor de Nossa Senhora da Guia, atualmente Nossa Senhora Aparecida.

Na década de 1980, Montividiu era considerado somente um ponto de ônibus utilizado por: posseiros, funcionários de fazendas e produtores de bananas (a cidade na época era grande produtora de bananas). A vila que então se tornou povoado recebeu o nome de Montividiu por ter sido fundado perto de um monte (Serra Dourada e Serra da Patrona) que dividiu um córrego em dois rios. Um seguiu com o nome de Corrente e o outro com o nome de Montividiu. Devido ao crescimento populacional e desenvolvimento do povoado, no dia 29 de abril de 1992 realizou-se o plebiscito e a emancipação política tornando povoado de Montividiu em Município de Montividiu do Norte, criada pela Lei Estadual 11.701, de 29 de abril de 1992, isso após muitas lutas sociais entre as lideranças políticas locais elevado à categoria de município com a denominação de Montividiu do Norte, pela lei estadual nº 11701, de 29-04-1992, desmembrado de . O nome da cidade recebeu o acréscimo de “do Norte” por haver no sul do Estado de Goiás uma Cidade emancipada com o nome de Montividiu. Com a eleição do primeiro prefeito e a sua posse no dia 1º de janeiro de 1993 o Distrito de Montividiu do Norte segue sua trajetória como Município de Montividiu do Norte, que atualmente (2017) completa a 7º administração política.

Figura 01: Avenida Alípio Antônio de Paiva.

4.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E LOCALIZAÇÃO.

O município de Montividiu do Norte está localizado no Norte do Estado de Goiás, distam 450 km da capital do estado, Goiânia e a 110 km de principal centro urbano da região e 250 km Uruaçu. Em uma Latitude de -13º 06’ 45” S e longitude de - 48º 36’ 26” W, com altitude média de 400m e umidade relativa anual do ar de 60% e temperatura média anual de 29º. Possui uma área de 1.338.1 km², está situado na microrregião de Porangatu, faz fronteiras com os municípios de Porangatu, Trombas, Minaçu e com o Estado do a 64 km, como mostra a figura 02 e 03.

Figura 02: Mapa de Goiás com destaque para o mapa do Municípios de Montividiu do Norte. Foto 02: Google mapas.

Figura 03: Mapa de localização e da Malha Viária do Município de Montividiu Norte.

A figura 3 identifica as duas rodovias goianas que interliga o município a outras localidades além de serem as principais formas de acesso a área urbana, a GO 142 que transcorre o perímetro urbano e a 353 que corta a porção norte do município. O perímetro urbano localiza-se na porção sul do município e conta com uma população estimada em 4.122 habitantes, de acordo com o senso demográfico de 2010 (IBGE, 2010). O município conta ainda em sua área territorial com o Distrito da Mata Azul e Povoado de São Pedro, doze assentamentos sendo os principais: Curral de Pedra, Santa Julia, Santa Fé, São Pedro e Boa Vista

4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS FÍSICOS NATURAIS

4.2.1 Geologia

Figura 04: Mapa geológico do município de Montividiu do Norte/GO

Em análise da figura 04 verificou-se a estrutura geológica que se diversifica na formação de Granito da Serra do Encosto. Associada ao arranjo estrutural da Faixa intracontinental da Província do Tocantins, pertence ao embasamento da Faixa Brasília, terreno de rochas graníticas com metamorfismo regional de gnaisse. As áreas de Xisto Carbonático e Mica Xisto pertencem ao Grupo Serra da Mesa e estão associadas à formação marinha, possuindo em sua plataforma estrutura carbonática. O xisto aluminoso e a clorita xisto pertencem a sequência de metavulcanos sedimentar de .

O gnaisse, tonalito e granito pertencem ao Arco Magmático de Goiás, com estrutura de Granitos. O aglomerado composto de laterita, argila e areia pertencem aos depósitos de silte, areia, e de argila da bacia cenozóica, sendo a cobertura composta de sedimentos inconsolidados, dentríticos e lateríticos com leques fluviais. Os depósitos de areia e cascalho são aluvionares do período fanerozóico (tempo recente), suas formações são bem superficiais. As constituições minerarológicas compreendendo a biotita-muscovita e o quartzo xistoso pertence à Sequência da Serra da Sabina. No arcabouço desse sistema rochoso, o granito sobressai em toda extensão territorial do município.

4.2.2– Geomorfologia

Figura 05: Mapa Geomorfológico

Geomorfologicamente descrevendo o município, a figura 05 apresenta as características do relevo. Com fraca a média dissecação a superfície regional de aplainamento prevalece na maior área territorial. Há presença de estruturas dobradas formadas por corpos intrusivos plutônicos associados a feições de morros e colinas com dissecação muito forte. Os hogbacs estão agregados à estrutura com forte dissecação estrutural integrando a Serra Dourada e Serra da Patrona. Observa-se comparando a figura 06 que nestas áreas as feições estão associadas à estrutura de granito. Trentin e Robaina (2005) colocam que a apreciação de um mapa hipsométrico (figura 07) em comparação ao geomorfológico é de fundamental importância na análise da energia do relevo, indicando condições mais propícias à denudação para as áreas de maior altitude e de acumulação para as áreas de menor altitude.

4.2.3– Pedologia

Figura 06: Mapa Pedológico

A caracterização pedológica do município em acordo com a figura 06 percebe-se que quatro classes de solos prevalecem: os latossolos, os gleissolos, os argissolos e os neossolos. Sendo muito intemperizados, os latossolos possuem pequena reserva de nutrientes para as plantas, representados normalmente por sua baixa a média capacidade de troca de cátions (EMBRAPA). Em geral, estes solos podem ter grandes problemas de fertilidade.

Na extensão do município em que é permeada por Latossolos que estão sobrepostos na estrutura de granito e xisto da superfície regional de aplainamento e nas áreas de relevo com fraca dissecação (comparar com as figuras 04 e 05) Apresentando características com textura de cascalho mascarado por material argiloso, os argissolos possuem vulnerabilidade para processos erosivos. Na sua composição entremeiam texturas com cascalho médio a fino. Correlaciona-se as áreas de gnaisse e xisto com relevo de morros e colinas de média a forte dissecação (ver figuras 04 e 05). Esse tipo de solo favorece a formação de florestas e cultivo agrícola. Comparecendo nas partes mais elevadas das serras e dos morros e colinas, os neossolos apresentam-se sobre estrutura de xisto e granito e são compostos por cascalho com textura média recoberta por formações vegetais de grande porte de cerradão. Os Gleissolos estão representados nas localidades mais baixas da planície fluvial com depósitos de areia e cascalho recobrindo a área. O mapa pedológico pontua a localidade das categorias de solo encontradas no município. Esse tipo de solo pode apresentar tanto, argila de baixa atividade, quanto de alta atividade, são em geral solos pobres, ricos em teores de alumínio.

4.2.4 Hidrografia

Figura 07: Mapa hipsométrico e rede de drenagens

Pertencendo a bacia hidrográfica do Tocantins/Araguaia e a microbacia do Rio Santa Tereza a rede de drenagem que percorre o município está fortemente vinculada à estrutura rochosa e as feições altimétricas (ver figura 07). As áreas de maiores altitudes apresentada no terreno é de 907 metros, onde se localizam boa parte das nascentes. Enquanto as áreas de baixa altitude de 271 metros estão localizadas junto aos leitos dos rios nas áreas de médio a baixo curso. Os cursos de água nessa região são maioria perene, e largura não ultrapassando 100 metros. São responsáveis pelo abastecimento de água das propriedades que permeiam esses cursos.

Na região o clima predominante é do tipo tropical chuvoso, com um período seco que vai de junho a setembro e outro, mais chuvoso que vai de novembro a março e por meses de transição (abril, maio, setembro e outubro). As formações vegetais associadas a toda estrutura morfopedológica, são típicas do cerrado, compreendendo desde o cerrado típico, cerrado aberto a campos cerrados, sendo que o cerrado aberto predomina sobre as demais. Existem também as matas de galerias, florestas semidecíduas e veredas. Observa-se que a formação vegetal do município se encontra alterada devido o processo de uso e ocupação do solo. A figura 08 identifica as áreas de cerrado e pastagem.

Figura 08: Uso e ocupação do solo no Município de Montividiu do Norte

As práticas agrícolas não foram identificadas nesse tipo de mapeamento, porém isso não compromete a sua existência, ressaltando que estas existem em menores proporções espaciais.

4.2.5 Infraestrutura

O município com energia elétrica em toda a cede da cidade, Distrito, povoado, fazendas, sítios, chácaras e principais assentamentos. É atendida por sinal de telefonia pública, residencial e celular, conta também com acesso à internet na zona urbana e em algumas localidades rural. A principal via de comunicação são TV via satélite, radio e jornal, sendo todos esses meios de comunicação de centros urbanos próximos ao município. As vias de acesso ao município se dão de forma terrestre. Ver figura 03.

5. DIAGNÓSTICO SOCIOASSISTENCIAL

A população do município de Montividiu do Norte e composta de negros, brancos, amarelos e pardos. A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 0,85% ao ano, passando de 3.787 para 4.122 habitantes. Essa taxa foi inferior àquela registrada no Estado, que ficou em 1,85% ao ano, e inferior a cifra de 1,93% ao ano da Região Centro-Oeste.

Gráfico 01: Fonte: IBGE – Censo demográfico 2010

A taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo período. A população urbana em 2000 representava 32,43% e em 2010 a passou a representar 32,68% do total. A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município.

Gráfico 02: Fonte: IBGE – Censo demográfico de 2000 e 2010.

Entre 2000 e 2010 foi verificada ampliação da população idosa que, em termos anuais, cresceu 6,1% em média. Em 2000, este grupo representava 6,7% da população, já em 2010 detinha 11,1% do total da população municipal. O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre 2000 e 2010 (-0,7% ao ano). Crianças e jovens detinham 32,9% do contingente populacional em 2000, o que correspondia a 1.247 habitantes. Em 2010, a participação deste grupo reduziu para 28,3% da população, totalizando 1.165 habitantes. O contingente populacional do município e bem maior na zona rural atingindo um total de 2.775 pessoas entre assentados, arrendatários, posseiros, fazendeiros, chacareiros e sitiantes, representante 67,32% da população, ficando a zona urbana com 1.347 pessoas um percentual de 32,67% da população. Do quantitativo populacional do município 48.83% são do sexo feminino e 51.16% são do sexo masculino no ano de 2010. De acordo com o quantitativo populacional de 2000, houve um acréscimo na população feminina entres estes anos, sendo que em 2000 a população feminina contava com um total de 46,55%, e queda na população masculino que em 2000 era de 53,44% do total populacional.

6. SAÚDE

O município conta 1.125 famílias sendo atendidas na faixa de 250 famílias por mês, 246 crianças de 0 a 6 anos sendo atendidas no município e um total de 20 gestantes com acompanhamento mensal. A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Montividiu do Norte reduziu 55%, passando de 33,1 para os nascidos vivos em 2000 para 14,6% por nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9% óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do Estado e do país e de 14% e 16,7% por mil nascidos vivos, respectivamente.

Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Montividiu do Norte - GO 1991 2000 2010

Esperança de vida ao nascer (em anos) 62,1 67,5 74,0 Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) 37,6 33,1 14,6 Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) 44,3 39,0 17,3 Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 3,2 2,4 2,4 Tabela 01: Fonte: PNUD, Ipea e FJP

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No município, a esperança de vida ao nascer cresceu 6,5 anos na última década, passando de 67,5 anos, em 2000, para 74,0 anos, em 2010. Em 1991, era de 62,1 anos. No Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 73,9 anos, em 2010, de 68,6 anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991.

6.1 SANEAMENTO BÁSICO

As condições de saneamento e serviços correlatados do município interferem nas condições de saudade da população. Dados do Censo Demográfico de 2010 revelam que na área rural não à coleta de lixo. Quanto a cobertura da rede de abastecimento de agua, não a acesso a agua tratada, as residências não dispunham de saneamento adequado. No caso da área urbana, o gráfico abaixo fornece a distribuição desses serviços para os domicílios particulares permanentes.

Gráfico 03: Fonte: IBGE – Censo demográfico de 2000 e 2010.

Entre os anos de 1991 até o ano de 2010 houve um grande aumento no atendimento de saneamento básico no município. Em 1991 o município ainda não era emancipado, contudo 19,5% da sua população já contava com agua encanada e 45,63% com energia elétrica. E no decorrer dos anos passou a contar com a coleta do lixo, sendo que me 2000 83,22% da população já contava com este benefício. Lembrando que este falo e referente a população da zona urbana. De acordo com os dados do IBGE seco 2010 apenas 2,99% da população não contava com coleta de lixo, 14,12% com energia elétrica e somente 8,32% não contava com agua encanada. Sendo dessa forma registrado um atendimento de quase 100% da população da zona urbana com estes benefícios. No quesito esgoto sanitário, o mesmo ainda e destina em fossas cépticas.

7. PRODUÇÃO ECONÔMICA

Conforme dados do último Censo Demográfico o município em agosto de 2010 possuía 1.337 pessoas economicamente ativas onde 822 estavam ocupadas e 515 desocupadas.

Gráfico 04: Fonte: IBGE – 2010

Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 29,83% em 2000 para 46,85% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 14,92% em 2000 para 11,54% em 2010.

Ocupação da população de 18 anos ou mais - Montividiu do Norte - GO 2000 2010 Taxa de atividade - 18 anos ou mais 29,83 46,85 Taxa de desocupação - 18 anos ou mais 14,92 11,54 Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 35,68 38,58 Nível educacional dos ocupados % dos ocupados com fundamental completo - 18 anos ou mais 21,05 48,22 % dos ocupados com médio completo - 18 anos ou mais 9,42 26,93 Rendimento médio % dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. - 18 anos ou mais 64,05 38,11 % dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. - 18 anos ou mais 89,39 82,46 Tabela 02: Fonte: Pnud, Ipea e FJP

Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 47,02% trabalhavam no setor agropecuário, 0,65% na indústria de transformação, 5,42% no setor de construção 0,27% nos setores de utilidade pública 3,82% no comércio e 36,79% no setor de serviços.

7.1 NÚMEROS DE EMPREGADOS

O mercado de trabalho formal do município apresentou em quatro anos saldos positivos na geração de novas ocupações entre 2004 e 2010. O número de vagas criadas neste período foi de 33. No último ano as admissões registraram 47 contratações contra 36 demissões.

Admitidos e desligados no Município entre 2004 e 2010 60

50

40

30

20

10

0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Adimitidos 8 13 13 47 40 31 47 Desligados 14 7 13 35 50 26 36 Gráfico 05: Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados/TEM

7.2 RENDIMENTO DAS PESSOAS OCUPADAS POR CLASSE DE RENDIMENTO NOMINAL MENSAL 2010

Distribuição das pessoas ocupadas por classe de rendimento nominal mensal 2010 [NOME DA De três a cinco CATEGORIA]; salários [VALOR] mínimos; 5,3

De dois a três Até um salário salários mínimo; 28,3 mínimos; 5,5

De um a dois salários mínimos; 57

Gráfico 06: Fonte: IBGE – Censo demográfico 2010

O valor do rendimento médio mensal das pessoas ocupadas era de R$ 510,00. Entre os homens o rendimento era de R$ 763,44 e entre as mulheres de R$ 455,73, apontando uma diferença de 60,35% maior para os homens. A distribuição dos grandes grupos de ocupação mostrou que os dois maiores grupos são os dos trabalhadores qualificados da agropecuária, florestais da caça e da pesca e ocupações elementares. Juntos, os dois grupos totalizaram 63,2% das ocupações do município.

7.3 DISTRIBUIÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 319 postos, 74,3% a mais em relação a 2004. O desempenho do município ficou acima da média verificada para o Estado, que cresceu 50,5% no mesmo período. Administração Pública foi o setor com maior volume de empregos formais, com 186 postos de trabalho, seguido pelo setor de Agropecuária com 76 postos em 2010. Somados, estes dois setores representavam 82,1% do total dos empregos formais do município.

Distribuição dos postos de trabalho formais por setor das atividades no Município em 2010.

200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Indústria de Extração Serviços de Cosntrução Administraç Agropecuári Transformaç Comércio Servições Mineral Indústria Civil ão Pública a ão 2004 0 0 0 0 11 2 126 44 2010 10 0 0 25 16 6 186 76

Gráfico 07: Fonte: Relação Anual de Informações Sociais/MTE – MDS

Os setores que mais aumentaram a participação entre 2004 e 2010 na estrutura do emprego formal do município foram Construção Civil (de 0,00% em 2004 para 7,84% em 2010) e Extrativa Mineral (de 0,00% para 3,13%). A que mais perdeu participação foi Administração Pública de 68,85% para 58,31%

7.4 PARTICIPAÇÃO DOS SETORES ECONÔMICOS NO PIB DO MUNICÍPIO EM 2009 Participação dos setores econômicos no Produto Interno Bruto do Município - 2012

[PORCENTAGEM]

[PORCENTAGEM] Bens de serviços

[PORCENTAGEM] Agropecuária Indústria [PORCENTAGEM] Imposto sobre produtos

Gráfico 08: Fonte: IBGE – 2010

Entre 2005 e 2012, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município cresceu 53,14%, passando de R$ 20.046 mil para R$ 37.721 mil. Em 2010 a estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva do setor de Serviços, o qual correspondia por 46,42% do PIB municipal. Cabe destacar o setor secundário ou industrial, cuja participação no PIB era de 8% em 2012.

8 PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

8.1 PRINCIPAIS PRODUTOS

É importante levar em consideração, dentre outros fatores, a capacidade de geração de renda através de atividades nas áreas da pecuária e agricultura. No caso da pecuária, dados coletados da Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE, referentes a 2010, apontam que as 5 (cinco) principais culturas de rebanho local são as indicadas no gráfico a seguir.

Distribuição das 5 (cinco) principais culturas de rebanho do município - 2010

Suínos 4.150

Galos, frangas, frangos e pintos 14.440

Galinhas 6.260

Eqüinos 1.000

Bovinos 82.670

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000

Gráfico 09: Fonte: IBGE – Pesquisa Produção Pecuária Municipal – 2012

Além do campo da pecuária, supracitada pesquisa também fornece dados acerca da área de agricultura local. Nesse caso, foram coletados dados acerca das 6 (seis) principais culturas agrícolas no município, divididas entre suas produções e o que são permanentes e temporário, conforme demonstrado no gráfico que segue.

Distribuição das 5 (cinco) principais culturas de agricultura do município segundo condição permanente/temporária (tonelada) - 2012

Banana (cacho) 90

e e Permanent

Melancia 1.500

Soja (em grão) 3.000

Milho (em grão) 1.750

Mandioca 4.000 Temporario

Arroz (em casca) 2.750

Gráfico 10: Fonte: IBGE – Pesquisa Produção Agrícola Municipal – 2012

8.2 AGRICULTURA FAMILIAR

O município possuía 670 estabelecimentos agropecuários em 2010. Atualmente, são 151 agricultores com DAP ativas; 359 de DAPs desativadas, somando um total de 510 agricultores familiares cadastrados com DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf) neste município.

9. POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

A Secretaria Municipal de Assistência Social é o órgão público responsável pela gestão da política de assistência social em Montividiu do Norte, atuando de forma integrada a órgãos governamentais.

Todos os esforços visam à consolidação da Secretaria Municipal Assistência Social no município, conforme as diretrizes do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Dirigidos prioritariamente aos cidadãos, grupos e famílias que se encontram em situação de risco e

vulnerabilidade social, os serviços são organizados no nível de Proteção Social Básica, tendo o território como espaço de expressão da cidadania e reconquista dos direitos sociais.

A proteção social básica refere-se à prevenção de situações de risco e oferta de serviços que visam a socialização e convivência familiar e ou comunitária.

9.1 GESTÃO

A Secretaria Municipal de Assistência Social está situada dentro do prédio da Prefeitura Municipal, todo adequado às necessidades da Assistência Social. Sendo assim, contam com salas de cunho administrativo, bem como espaços adequados para os serviços que funcionam nesse espaço, dentro também a gestão do Bolsa Família e Renda Cidadã.

No que tange a infra-estrutura de mobiliário e equipamentos de informática a Secretaria está em fase de readequação, tendo em vista o aumento de serviços ofertados, na expectativa de recursos estatuais (Criança Feliz). 9. 2 REDE SOCIOASSISTENCIAL, PROJETOS, PROGRAMAS E SERVIÇOS.

A rede socioassistencial de Montividiu do Norte é composta por um conjunto integrado de serviços, executados diretamente pela Secretaria Municipal de Assistência Social ou em parceria com entidades conveniadas que compõem de maneira integrada e articulada a rede de serviços de assistência social do município pública e privada, contando com 01 CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, 01 Conselho Tutelar, 01 Centro de Convivência do Idoso, 01 Instituição de Atendimento a Crianças e Adolescentes em SCFV. Além disso, a Secretaria Municipal de Assistência Social, responde pela concessão, gestão ou orientação às famílias quanto aos benefícios sócio-assistenciais em três modalidades: a) Continuados (transferência direta e regular de renda): BPC – Benefício de Prestação Continuada para pessoas idosas e pessoas com deficiência (federal) e Bolsa-Família (federal). b) Eventuais: Passe livre, segunda via de documentos pessoais, passagens rodoviárias intermunicipais e interestaduais, doação de cobertores, tarifa social de água e energia, auxílio natalidade e auxílio funeral. c) Emergenciais: Suprimentos alimentares, de higiene e calamidade pública. O presente Plano propõe a articulação entre todos estes serviços e unidades de provisão de proteção social, sob a hierarquia de básica e especial e ainda por níveis de complexidade. As atividades e ações exercidas estão descritas a seguir:

9.3 REDE PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

9.3.1 Proteção Social Básica A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº 145, de 15 de outubro de 2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que o objetivo da Proteção Social Básica é “Prevenir situações de risco, desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários”. O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou fragilidade de vínculos afetivos relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências dentre outras)”. De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução nº 109 de 11/12/2009), a Secretaria Municipal de Assistência Social procedeu à reorganização da rede, seguindo a seguinte descrição:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF. O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das mesmas, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O trabalho social do PAIF utiliza-se também de ações nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar o universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço. Realiza ações com famílias que possuem integrantes que precisam de cuidado, com foco na troca de informações sobre questões relativas à primeira infância, a adolescência, à juventude, o envelhecimento e deficiências a fim de promover espaços para troca de experiências, expressão de dificuldades e reconhecimento de possibilidades. Tem por princípios norteadores a universalidade e gratuidade de atendimento, ofertado necessariamente no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Todos os serviços da proteção social básica, desenvolvidos no território de abrangência do CRAS, em especial os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, bem como o Serviço de Proteção Social Básica, no Domicílio, para Pessoas com Deficiência e Idosas, devem ser a ele referenciados e manter articulação com o PAIF. É a partir do trabalho com famílias no serviço PAIF que se organizam os serviços referenciados ao CRAS. A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o PAIF garante o desenvolvimento do trabalho social com as famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o atendimento segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade social vivenciadas.

b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV. Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social. Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar da política de assistência social. No município o serviço será oferecido a públicos diferenciados conforme demanda e com metodologias específicas, preconizado pela tipificação nacional de serviços socioassistenciais e de acordo com o Termo de aceite para expansão do serviço, sendo alguns serviços referenciados em Entidade privada: Crianças de até 06 anos. Crianças e Adolescentes de 06 a 15 anos; Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos; Idosos com idade igual ou maior que 60 anos;

b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida – LA, e de Prestação de Serviços à Comunidade – PSC. O serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente. Deve contribuir para o acesso aos direitos e para a resignificação de valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens. Para a oferta do serviço faz-se necessário a observância da responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser assegurados de acordo com as legislações e normativas específicas para o cumprimento da medida. No acompanhamento da medida de Prestação de Serviços à Comunidade, o serviço deverá identificar no município os locais para a prestação de serviços.

9.4. BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS Os Benefícios Assistenciais no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) são prestados de forma articulada às demais garantias, o que significa um trabalho continuado com as famílias atendidas, com objetivo de incluí-las nos serviços previstos, além de promover a superação das situações de vulnerabilidade. Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades direcionadas a públicos específicos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os Benefícios Eventuais. O BPC garante a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com idade de 65 anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, incapacitada para a vida independente e para o trabalho, que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção, nem tê-la provida por sua família. Já os Benefícios Eventuais caracterizam-se por seu caráter provisório e pelo objetivo de dar suporte aos cidadãos e suas famílias em momentos de fragilidade advindos de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. Em Montividiu do Norte são oferecidos Auxílio Funeral, Auxilio Natalidade, Atendimento a situações de vulnerabilidade temporária que se caracteriza pelo advento de riscos, perdas e danos à integridade pessoal e familiar, Documentação Civil e atendimentos em situações de calamidade ou emergenciais. Em ambos os casos, a renda mensal familiar per capita deve ser inferior a um quarto do salário mínimo vigente. O acesso aos Benefícios é um direito do cidadão. Deve ser concedido primando-se pelo respeito à dignidade dos indivíduos que deles necessitem. Todo o recurso financeiro do BPC provém do orçamento da Seguridade Social, sendo administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e repassado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A prestação e o financiamento dos Benefícios Eventuais estão na esfera de competência dos municípios, com responsabilidade de cofinanciamento pelos estados.

9.5 PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. O PBF tem o objetivo de assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a conquista da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome. Dispõe de benefícios financeiros, definidos pela Lei 10.836/04, que são transferidos mensalmente às famílias beneficiárias. As informações cadastrais das famílias são mantidas no Cadastro Único para Programas Sociais, e para receber o benefício é levada em consideração a renda mensal per capita da família e também o número de crianças e adolescentes até 17 anos. O meio de identificação do beneficiário é o Cartão Social Bolsa Família. O cartão é magnético e personalizado, emitido para o responsável familiar. É utilizado para o saque integral dos benefícios em toda a rede da Caixa Econômica Federal.

9.6 CONSELHO TUTELAR Os Conselhos Tutelares, previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990), são criados por lei para garantir que, nos municípios, a política de atendimento à população infanto-juvenil vai ser cumprida. Estes órgãos devem ser procurados pela população em caso de suspeita ou denúncia de violação dos direitos de crianças e adolescentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Quando comprovada a denúncia, cabe ao conselheiro tutelar acionar os demais atores da rede de proteção à infância e adolescência, como as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e os Centros de Defesa da Criança e do Adolescente, e as instâncias do Poder Judiciário, como o Ministério Público e os Juizados da Infância e Juventude. Além de atender a denúncias, o conselheiro tutelar também deve estar atento à realidade de sua comunidade, atuando na prevenção de situações que ponham em risco os direitos de meninos e meninas.

10. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

10.1 OBJETIVO GERAL: Consolidar o Sistema Único de Assistência Social no município de forma a viabilizar direitos aos usuários da Assistência Social nos diferentes níveis de proteção, tendo como referência a Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004) a Norma Operacional Básica (NOB-SUAS) e a Lei Orgânica da Assistência Social (Lei 8742/93).

10.2 OBJETIVO ESPECÍFICO: Aperfeiçoar o Sistema de gestão da Política de Assistência Social no município, com objetivo de identificar as demandas e as necessidades dos usuários atingindo resultados durante o período de 2018 a 2021, conforme as ações a serem especificadas no item 11, ações e estratégias.

11. DIRETRIZES E DETALHAMENTO DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS E METAS PARA O PERÍODO 2017 – 2020

11.1 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA Objetiva aprimorar as ações e serviços relativos à proteção social básica no município de Montividiu do Norte - Go , tendo como base a tipificação nacional de serviços socioassistenciais do SUAS. Diretriz: Fortalecimento da Proteção Social Básica como espaço de proteção efetiva e prevenção de riscos e vulnerabilidades sociais.

PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO PROGRAMA AÇÃO/ESTRATÉGIA METAS 2017 2018 2019 2020 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL Ampliar ofertas de cursos de geração 50% X X X X X X de renda, obedecendo à demanda e interesse dos usuários. Garantir equipe técnica conforme Equipe X X X X X NOB/RH/SUAS constituída Equipar adequadamente e garantir a 100% X X X X X X CRAS/PAIF manutenção dos equipamentos. Elaborar documentos de protocolo de 100% X X X X X encaminhamentos para as redes públicas. Promover de forma permanente 100% X X X X X X X treinamento e desenvolvimento de recursos humanos.

PROGRAMA AÇÃO/ESTRATÉGIA METAS PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL CRIANÇAS DE 0 A 06 ANOS Capacitar profissionais e 100% X X X X X X X trabalhadores com atuação no programa. CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 06 A 15 ANOS Capacitar profissionais e 100% X X X X X X X trabalhadores com atuação na área. Ofertar oficinas de convivência e 100% X X X X X X X fortalecimento de vínculos de acordo com o perfil das comunidades. SERVIÇO DE ADOLESCENTES E JOVENS DE 15 A 17 ANOS CONVIVÊNCIA E Ofertar oficinas de convivência e 100% X X X X X X X FORTALECIMENTO fortalecimento de vínculos de DE VÍNCULOS acordo com o perfil dos usuários. Capacitar profissionais e 100% X X X X X X X trabalhadores com atuação na área. Ofertar cursos de interesse do 100% X X X X X X X público jovem, nos CRAS. Fomentar ações intersetoriais 100% X X X X voltadas à juventude. (PROJOVEM) IDOSOS Ofertar capacitação em 100% X X X X X X gerontologia e demais temas voltados a especificidades desta faixa etária para os profissionais que atuam no trabalho ( com os mesmos. Realizar ações de educação e 100% X X X X X X mobilização social voltadas aos direitos da pessoa idosa. Adequar, reformar e ampliar a Unidade do X X X X X X Cras estrutura física do CRAS já existente, com vistas à acessibilidade, acolhimento e atendimento de qualidade.

PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO PROGRAMA AÇÃO/ESTRATÉGIA METAS 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL Equipar adequadamente os postos 100% X X X X X X X de atendimento do CADÚNICO, com aquisição de mobiliários e equipamentos pertinentes às atividades desenvolvidas. CADASTRO Disponibilizar veículo para o 100% X X X X X X ÚNICO trabalho de campo dos profissionais. Capacitar profissionais e 100% X X X X X X X trabalhadores com atuação no programa.

PROGRAMA AÇÃO/ESTRATÉGIA METAS PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL Articular a participação dos 100% X X X X X X beneficiários do PBF nos cursos de geração de renda Acompanhar os beneficiários do 100% X X X X X X PROGRAMA PBF em descumprimento das BOLSA FAMÍLIA condicionalidades Garantir as reuniões mensais com 100% X X X X X X os beneficiários Divulgar de cartilha para 100% X X X X X X esclarecimento do benefício PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO PROGRAMA AÇÃO/ESTRATÉGIA METAS 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL PASSE LIVRE Ampliar a divulgação do serviço 100% X X X X X X X

PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO PROGRAMA AÇÃO/ESTRATÉGIA METAS 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL Garantir o atendimento 100% X X X X X X BENEFÍCIOS emergencial com materiais, para EVENTUAIS situações diversas.

PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO PROGRAMA AÇÃO/ESTRATÉGIA METAS 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL A Monitorar e avaliar os fluxos de 50% X X X X X ADOLESCENTES atendimento, considerando os EM princípios do SINASE. CUMPRIMENTO Elaborar/Revisar do Plano 100% X X X X X DE MEDIDA Municipal de Atendimento SÓCIOEDUCATIVA Socioeducativo. DE LIBERDADE Implementar ações de 100% X X X X X ASSISTIDA (LA) E convivência familiar e oficinas. DE PRESTAÇÃO Garantir equipe técnica 100% X X DE SERVIÇOS À conforme NOB/RH/SUAS COMUNIDADE Garantir de forma permanente 100% X X X X X X X (PSC) capacitação dos técnicos da área. Elaborar documentos de Realizado X X protocolo para encaminhamentos para a rede pública. Realizar mobilização social 70% X X X X X X X específica a cada público atendido no CRAS.

PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO PROGRAMA AÇÃO/ESTRATÉGIA METAS 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL

Aprimorar e formalizar o fluxo de 100% X X X X X CONSELHO encaminhamentos para a rede de TUTELAR Proteção Social Básica . Fomentar junto aos órgãos 100% X X X X X competentes (Poder Judiciário, Ministério Público, Conselho de Direitos e outros órgãos afins) as definições de responsabilidades de cada ente na garantia de proteção aos direitos da criança e do adolescente na esfera municipal.

11.2 GESTÃO Objetiva aprimorar as estratégias de gestão para garantir a execução das ações previstas na Política Municipal de Assistência Social, em todos os níveis de Proteção. Diretriz: Fortalecer a gestão do SUAS a nível municipal. PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO PROGRAMA AÇÃO/ESTRATÉGIA METAS 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL Garantir a execução dos serviços 100% X X X X X X X de acordo com a NOB/SUAS e NOB/RH Ampliar e fortalecer a articulação 100% X X X X X X X entre os serviços da rede socioassistenciais. GESTÃO Potencializar a rede 100% X X X X X X X socioassistenciais e a atuação intersetorial. Garantir equipe técnica conforme 100% X X X X X NOB-RH/SUAS Articular e promover treinamento 100% X X X X X X X e desenvolvimento de recursos humanos Ampliar e aprimorar as 100% X X X X X estratégias de comunicação com a população. Monitorar e Avaliar os Anual X X X X X indicadores sociais do município, visando o aprimoramento das ações. Gestão Implantar a Vigilância 100% X X X X X Socioassistencial Garantir a manutenção dos 100% X X X X X X X programas, projetos e serviços da Secretaria Municipal de Assistência Social Monitorar e avaliar a execução do Anual X X X X X Plano Municipal de Assistência Social

11.3 CONTROLE SOCIAL Objetiva apoiar os conselhos enquanto instâncias deliberativas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, como forma de democratizar a gestão. Diretriz: Fortalecer o controle social do SUAS.

PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO PROGRAMA AÇÃO/ESTRATÉGIA METAS 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL CONTROLE Garantir a capacitação dos 100% X X X X X X X SOCIAL Conselhos a cada mandato. Viabilizar a Realização das Conferências X X X Conferências Municipais realizadas de contemplando pré-conferências acordo com nas localidades previamente o calendário pactuadas. nacional Fortalecer a secretaria executiva 100% X X X X X X dos conselhos com a infra- estrutura necessária (física, material e de RH) para a manutenção das suas atividades. Apoiar a elaboração do Plano 100% dos X X X X X X X anual de atividades dos Planos Conselhos, que deve ser apresentado à Secretaria Municipal de Assistência Social até o final do primeiro semestre para subsidiar a Lei Orçamentária Anual. Apoiar os Conselhos na 100% das X X X X X realização de atividades atividades educativas visando a contidas nos sensibilização e mobilização da planos sociedade acerca do Controle Social e temas afins.

12. FINANCIAMENTO As ações de Assistência Social podem ser classificadas, em termos de fontes de financiamento, em três grupos. No primeiro grupo estão as ações dos órgãos governamentais – Federais, Estaduais ou Municipais, que são financiadas por recursos públicos. No segundo grupo estão as ações de organizações não-governamentais também financiadas por recursos públicos. No terceiro grupo estão as ações de organizações não-governamentais ou de instituições que são financiadas através de pessoas jurídicas ou físicas. No que diz respeito ao financiamento com recursos públicos, o artigo 30 da Lei Orgânica da Assistência Social determina: “É condição para os repasses, aos municípios, aos Estados e ao Distrito Federal, dos recursos de que trata esta Lei, a efetiva instituição e funcionamento de: I – Conselhos de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil; II - Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos conselhos de Assistência Social; III – Plano de Assistência Social.” A exigência da existência de um Fundo de Assistência Social está de acordo como que diz a LOAS em seu artigo 6º: “As ações na área de assistência social são organizadas em sistema descentralizado e participativo.” A “descentralização” implica em que as decisões sejam tomadas em nível estadual e, principalmente, municipal. Daí a necessidade de decisão sobre os recursos em nível municipal. O “participativo” implica em que tais decisões sejam tomadas com participação de vários segmentos da sociedade, o que se dá por meio do Conselho Municipal de Assistência Social. O objetivo do Fundo Municipal de Assistência Social é que os recursos federais e estaduais sejam geridos em nível municipal e de forma participativa. A Secretaria Municipal de Assistência Social tem Previsão Orçamentária para o ano de 2016, de acordo com a LOA – Lei Orçamentária Anual no valor de R$ 1.171.112,41 (Um milhão cento setenta e um mil, cento e doze reais e quarenta e um centavos), atualmente sendo apreciada e analisada pelos parlamentares para processo de votação na Câmara Municipal de Montividiu do Norte - GO, desenvolve suas ações com recursos próprios e cofinanciamentos estadual e federal, conforme o seguinte quadro:

RECURSO PROGRAMA ESTADUAL FEDERAL

PBF-PAIF ------R$ 126.000,00 PBV ------R$ 108.000,00 IGD-SUAS ------R$ 18.584,16 IGD-PBF ------R$ 26.560,16 FEAS ------FMAS 891.568,09 SUBTOTAL R$1.171.112,41 TOTAL: R$ 1.171.112,41 (Um milhão cento setenta e um mil, cento e doze reais e quarenta e um centavos)

Prevê crescimento para consecução dos objetivos e metas traçadas neste plano com aporte financeiro em relação à receita do município na área da Assistência Social para o período de vigência do Plano:

PREVISÃO DE CRESCIMENTO DE INVESTIMENTO FINANCEIRO EXERCÍCIO RECURSOS MUNICIPAIS % 2017 3% 2018 3% 2019 3% 2020 3%

Para apresentação dos dados financeiros foi utilizado como fonte de informação o Setor Financeiro da Prefeitura Municipal de Montividiu do Norte - GO.

13. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO.

Este Plano Plurianual de Assistência Social será avaliado e aperfeiçoado ao longo do desenvolvimento das atividades, com o objetivo de registrar alterações necessárias e aprimorar suas ações. Trata-se de um instrumento de planejamento, logo, se adequará conforme as condições que se estabelecerem em nível das oportunidades da assistência social nas três esferas de governo, com a criação de novos programas e extinção de outros, de acordo com o que for preconizado pela Política de Assistência Social. Cada programa, projeto ou serviço aqui descrito tem previsto seu sistema de monitoramento e avaliação, de forma qualitativa e quantitativa, cujo resultado deverá embasar anualmente a atualização do Plano Municipal. Caberá à Secretaria Municipal de Social e ao Conselho Municipal de Assistência Social o acompanhamento das metas e ações previstas neste documento, assim como avaliação anual dos objetivos atingidos e metas a serem repactuadas. Tendo em vista que a Vigilância Socioassistencial é um segmento em implementação na Gestão Municipal da Assistência social, o monitoramento das metas aqui estabelecidas poderá ser acompanhado por este setor, possibilitando a elaboração das agendas anuais da Secretaria e repactuação das metas não atingidas para o ano seguinte.

14. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Secretaria de Assistência Social trabalha com o objetivo de atingir, satisfatoriamente, todas as famílias que necessitam de apoio, orientações e acompanhamento para melhorar sua qualidade de vida. Além de fazer acompanhamento de todas as atividades desenvolvidas pela Rede Socioassistencial Pública, observa os resultados da execução das ações e participação dos usuários, a evolução de cada família, acolhendo e dando suporte, a fim de proporcionar uma melhoria no seu bem- estar, minimizando os riscos e as vulnerabilidades desses usuários. O Plano Plurianual de Assistência Social é o instrumento legal que sistematiza as ações e planeja esse processo de implementação e expectativa de resultados, pelo período de quatro anos, detém-se a tornar realidade o que está descrito neste planejamento e em acordo com as normativas vigentes para transforma a vida das pessoas e garantir os direitos que lhes couber, assim são os Direitos Humanos, indivisíveis e indissolúveis.

15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/atendimento/auth/index.php http://www.dji.com.br/constituicao_federal/ http://www.eldorado.ms.gov.br/ http://www.ibge.gov.br/cidades http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/tipificacao-nacional-de-servicos- socioassistenciais http://www.mds.gov.br/sistemagestaobolsafamilia/ http://ww.seplan.go.gov.br http://www.ibge.go.gov.br http://ww.ibge.gov.br