Villes et Pays d’art et d’histoire Circuit-découverte

laissez-vous conter le territoire de Valence C o u p e

Les paysages d e s

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Des montagnes du Vercors en Drôme à celles du s s e s

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s e e n u i s , l Canal à -Paysage d’archipel à Montmeyran Vergers de la vallée du Rhône

Ruisseaux et canaux, La plaine de Valence et Paysages de vergers, L’industrie textile les petits affluents les villages en « mont » cerisiers et abricotiers façonne les paysages du Rhône de la vallée du Rhône La plaine de Valence offre un Au milieu du XIX e siècle, un Traditionnellement agricole, important réseau de ruisseaux Sur la plaine de Valence, les artisanat d’« indiennes et soie » la plaine de Valence est alimentés par les eaux de pluie roches calcaires et gréseuses s’établit dans la moyenne aujourd’hui encore marquée filtrées par le massif calcaire anciennes sont recouvertes de vallée du Rhône. par la présence de vergers qui du Vercors et la plaine de graviers, les fameux galets du Magnaneries, moulinages et ont façonné les paysages de la Valence. Ces eaux s’écoulent filatures parsèment le Rhône et de l’Isère, issus de moyenne vallée du Rhône, au travers des bancs de sables territoire valentinois et de l’érosion des massifs alpins, dès le XIX e siècle. gréseux pour déboucher au nombreux sites content lors des phases glaciaires du Abricotiers, pêchers, cerisiers pied des terrasses. Les encore cette histoire. Quaternaire. Les nombreux font de cette région une petite communes de , L’architecture-type de la toponymes de villages en partie du « premier verger de Montélier, Malissard et ferme en galets du Rhône « mont » rappellent la ». Implantés au au-devant de laquelle est Valence ont bénéficié de cet présence de buttes lendemain de la crise du planté un mûrier rappelle apport en eaux, exploité très molassiques, dégagées par phylloxera, les arbres fruitiers l’économie domestique liée à tôt au moyen de systèmes ont remplacé les vignes que l’érosion, créant un paysage la soie. Quant aux bâtiments d’irrigation et de moulins. Ces l’on retrouve plus au sud ou des anciennes filatures, d’archipel. Ces monts ont « canaux », pour certains à sur le versant ouest du encore présents dans ciel ouvert, offrent à chacune pour la plupart accueilli la Rhône. Enfin, le paysage est certaines communes, ils sont des communes des itinéraires construction d’un château qui aujourd’hui marqué par la caractéristiques du de promenade, parfois en donnera naissance à un culture du maïs, du tournesol patrimoine technique et rural centre ville. village. et du colza. de cette région.

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e l n » t t t Assassinat de Lamotte-Gondrin à Valence, Le vray portraict de la ville de Valence par P. Prévost, L. Ageron, Le lieutenant Bonaparte le 25 avril 1562 gravé dans la Cosmographie de Belleforest, 1572 devant la Maison des Têtes

Valence ville Le dauphin Louis II et la Les prémices de la Les guerres de religion commerçante création de l’université Réforme Toutes les communes du territoire de Valence sont Dans les années 1550, Le territoire de Valence a puisé Le futur roi Louis XI a touchées par les conflits des apparaissent quelques signes sa prospérité d’une situation montré un fort attachement à deux premières guerres de d’implantation de la Réforme de carrefour en limite de Valence durant ses dix années religion. En novembre 1567, sur le territoire de Valence. territoires, à la croisée du passées en Dauphiné. Il y fait les églises et lieux conventuels Dix ans plus tard, les Lyonnais, de la Provence, du construire un palais et y du territoire sont détruits. La premiers troubles agitent la Vivarais et du Vercors. Au fonde en 1452 une université Cosmographie de Belleforest région. En 1562, l’assassinat Moyen Âge, un dense réseau de droit et de médecine. La (1575) dresse un bilan de la à Valence de La Motte de transports navigant sur le création de cette université destruction quasi Gondrin, lieutenant général Rhône explique l’importance aura pour conséquence le systématique des édifices du Dauphiné, par les troupes des foires franches annuelles, développement d’industries religieux de Romans et protestantes, marque l’entrée garantes d’une économie parallèles, dont celle de Valence. Dès lors, chaque du Dauphiné dans la village se dote essentiellement basée sur les l’imprimerie. La Maison des première guerre de religion. progressivement d’un temple. échanges commerciaux. Un Têtes est construite par La présence d’une université, Aujourd’hui, la grande bac à traille, embarcation Antoine de Dorne, professeur sur un territoire majorité des communes de glissant sur le fleuve relié à un de droit à l’université de géographique l’agglomération possèdent filin coulissant le long d’un Valence. D’autres célèbres particulièrement propice aux encore un temple et une câble fixé à des tours installées professeurs viendront y échanges, explique en partie église, exceptionnellement sur chaque rive du fleuve, enseigner, comme Jacques l’accroissement rapide du rassemblés dans le même assure la liaison avec la rive Cujas et Decius. L’université nombre de fidèles de la édifice, comme à droite du Rhône. fermera ses portes en 1797. nouvelle religion. Beaumont-lès-Valence.

5 La caserne Brunet Entrée de la caserne Latour-Maubourg Le hameau de Saint-Marcel entre Valence et Romans

Valence accueille le Valence et Bourg-lès- La naissance de deux communes au XIX e siècle : lieutenant Bonaparte Valence deviennent Saint-Marcel et Portes villes militaires En novembre 1785, le jeune Le « logement des gens de Le XIX e siècle est une période d’, Bourg-lès-Valence, lieutenant en second guerre » a largement occupé de grande métamorphose Châteauneuf-sur-Isère et Napolionne de Buonaparte les consuls de Valence et des urbaine. Le territoire de Valence. arrive à Valence pour un territoires voisins. En Valence, au-delà de la ville Parallèlement, au début du premier séjour de près d’un l’absence de casernes, il centre, s’urbanise peu à peu XIX e siècle les habitants du an, afin d’y suivre les cours incombait aux communes sous l’influence de différents hameau de Portes, au sud de d’organiser le logement des dispensés par l’école facteurs qui auront une même Valence, sont rattachés à d’artillerie. Muni de son billet gens de guerre chez les particuliers. Un pas est conséquence : la naissance de Fiancey. Un siècle plus tard, de logement, il s’installe chez deux communes nouvelles. une gare de triage ferroviaire sa logeuse dans le centre ville, franchi en 1733 avec la construction de la première La route principale reliant et un dépôt d’entretien de près de la place des Clercs. Il y caserne, suivie par trois Valence à Romans est locomotives font de Portes un reviendra lors de son second autres au XIX e siècle et ponctuée de hameaux qui des plus importants sites séjour de quelques mois en faisant de Valence une grande composent un embryon de ferroviaires en France, réparti 1791. Le futur empereur des ville militaire. village. C’est la volonté des alors sur trois communes. En français tissera à Valence des Parallèlement, le ministère de habitants, de plus en plus 1908, après de nombreux liens avec plusieurs la guerre installe une nombreux, de se réunir en conflits intercommunaux, la personnalités à Valence, dont cartoucherie nationale à commune autonome qui commune de Fiancey le général Championnet et le Bourg-lès-Valence, venant aboutira en 1850 à la création s’agrandit au détriment de comte de Montalivet, futur ainsi compenser le départ de la nouvelle municipalité de celles d’Etoile et de Valence et ministre de l’Intérieur, de 1809 définitif pour Nîmes de Saint-Marcel-lès-Valence, au prend le nom de à 1814. l’école d’artillerie de Valence. détriment des communes Portes-lès-Valence.

6 Le hameau de Portes sur le cadastre napoléonien Le bâtiment des Nouvelles Galeries à Valence La Chambre de commerce de Valence

Du village à la Architecture et urbanisme contemporains La naissance de la commune résidentielle, communauté autour de la ville centre d’agglomération Les modifications liées aux témoignages remarquables changements profonds des d’architecture moderne. La L’attractivité des villes se Le territoire de Valence est modes de vie durant le XX e période de la Reconstruction confirme au XX e siècle et l’un des derniers en France à siècle, ont permis la naissance permet également à Valence s’être organisé en Communauté Valence garde son statut de mais aussi le renouvellement d’assurer la transition avec le d’agglomération. Créée le 1 er ville centre. De nombreuses d’une architecture urbaine et style international, prolongé janvier 2010, elle s’est forgée entreprises s’installent en « rurbaine » sur le territoire, par la construction de la ZUP autour de 11 communes. périphérie et le développement avec pour conséquence une de Valence dominée par les Valence, au centre du des moyens de transports métamorphose du paysage. châteaux d’eau de l’artiste territoire, et ses voisines publics, de même que la Dès les années 1930, le grec Philolaos, réalisés en immédiates : démocratisation de dynamisme de Valence 1971. Bourg-lès-Valence au nord, l’automobile, donnent entraine l’apparition d’une L’architecture vernaculaire Portes-lès-Valence au sud et naissance à un nouveau architecture art déco de qualité dans la ville. Les s’inscrit quant à elle dans le Saint-Marcel-lès-Valence à schéma d’organisation du Grands magasins, la cadre d’une urbanisation de l’est. Ces quatre communes territoire. Les communes Chambre de commerce de la type pavillonnaire qui s’est urbaines sont associées à sept rurales situées en périphérie Drôme mais également des développée au détriment de autres plus rurales, Chabeuil, perdent peu à peu leur propriétaires privés jouent la zones agricoles et arboricoles. Beaumont-lès-Valence, potentiel agricole et vivent au carte de l’innovation tant La reconquête des sols fertiles Malissard, Montélier, rythme des constructions de dans le style que dans les en périphérie du centre Montmeyran, , jusqu’à lotissements et des migrations matériaux utilisés, laissant urbain est un des défis de La Baume Cornillane aux pendulaires qui en découlent. dans la ville quelques demain. confins des marges du Vercors.

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C h a Entre la ville de Valence et le massif du Vercors, la plaine b e u i de Chabeuil présente une succession de terrasses l alluviales peu élevées, ponctuées de bourgs et de villages implantés autour de « petits monts ». b m V c b g c d p m d p d c C l p s L V L o u o o o é o o o l é e i o a a e a h u s c i o o i l m v t m r - u u n u

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r e I s s s l t . , La Cartoucherie nationale : atelier de fabrication La ViaRhôna, du Léman à la Méditerranée

Portes-lès-Valence, Bourg-lès-Valence, Jardins et sentiers La ViaRhôna, du Léman cité du rail ville industrielle de découverte à la Méditerranée, en Bourg-lès-Valence est Valence a inauguré en 1905 passant par Valence… La création en 1908 de la intimement liée à Valence, son parc paysager en centre commune de Portes-lès- bien que les deux communes ville, le dédiant à son Ce nouvel itinéraire réservé Valence est liée à l’importance constituent deux entités bienfaiteur Théodore Jouvet. aux modes de déplacements économique et aux distinctes, entretenant Aujourd’hui classé « jardin doux est en cours de conséquences démographiques chacune dès l’origine leurs remarquable » (label attribué réalisation. Il emprunte les d’installations ferroviaires propres systèmes défensifs. par le ministère de la culture berges du Rhône sur 650 km d’envergure. En 1854, l’arrivée Bourg-lès-Valence connaît et de la communication), il à travers douze départements du train marque le début une importante activité est le principal parc urbain de et trois régions. Sur le d’une succession industrielle : manufactures de l’agglomération, rejoint territoire de Valence, la d’implantations en liaison avec draps et d’impression sur récemment par le jardin ViaRhôna longe les berges du le chemin de fer, modifiant indiennes, cartoucheries paysager de la cartoucherie à Rhône depuis l’usine radicalement le paysage. Parmi militaire et civile. La Bourg-lès-Valence. La Baume hydroélectrique de ces implantations, la gare de proximité du Rhône favorise Cornillane et Bourg-lès-Valence jusqu’au triage et le dépôt d’entretien l’implantation de fours à Beaumont-lès-Valence offrent bassin de joutes. Elle des locomotives provoquent chaux, de tuileries et un Sentier de la découverte, emprunte alors un itinéraire une augmentation l’installation d’une verrerie. présentant le patrimoine urbain dans Bourg et Valence démographique importante au Plus récemment, l’usine naturel du territoire. Enfin, le pour rejoindre le bord du début du XX e siècle, faisant de hydroélectrique du barrage, Jardin Sémaphore de Rhône à la hauteur du parc cette commune, située au le canal et l’autoroute ont Montélier invite à la Jouvet. Le public est ensuite « kilomètre 106 » (depuis bouleversé profondément le promenade et propose jeux, invité à redécouvrir les berges Lyon), une véritable « cité du paysage en coupant les place ombragée et espaces du Rhône jusqu’au port de rail ». riverains de leur fleuve. éducatifs pour tous. l’Epervière.

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D’un patrimoine à l’autre S a i n t - B a

Le territoire de Valence présente de multiples facettes du u d i l l patrimoine. Qu’il soit monumental ou simple objet du e

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quotidien, celui-ci rappelle la richesse et la diversité d’un p i site de plaine, entre fleuve et montagne. e u L R l D d t m a d r c C d p t d m d é c L p r ’ e e e e a g l c e n ’ o a r i e e e a a o x m r u t l l i i a c t é l n

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Mottes castrales et Les portes Le petit patrimoine Un patrimoine châteaux en pays monumentales des croix de chemin Renaissance valentinois exceptionnel à Valence Chabeuil et Parfois éloigné des édifices Au début du XVI e siècle, Beaumont-lès-Valence monumentaux, le petit De nombreuses communes Valence offre l’image d’une possèdent chacune une porte patrimoine jalonne les routes drômoises conservent les ville prospère grâce à fortifiée encore en place. Leur et les chemins. Parmi les traces d’un château féodal ou plusieurs monuments histoire est commune par principaux éléments d’une fortification, implanté remarquables : la Maison des plusieurs aspects dont leur répertoriés, les croix de majoritairement au sommet Têtes, la Maison Dupré la implantation à proximité villages sont particulièrement d’un mont. Montmeyran, La Tour et le « Pendentif », d’une rivière. Point de présentes sur le territoire. monument funéraire original. Baume Cornillane et Chabeuil passage ouvert dans la Croix de chemin, croix de Des influences diverses sont possèdent aujourd’hui encore muraille de la ville, ces procession, de mission ou de sensibles grâce à un décor les vestiges d’un donjon ouvertures sont modifiées au pèlerinage, croix de sommet juxtaposant des portraits médiéval primitif. Suite au e XIX siècle avec l’adjonction ou de cimetière… leur d’empereurs romains, de démantèlement des châteaux d’une surélévation avec emplacement rappelle Pères de l'Eglise ou de Vents par Richelieu, les sites sont mâchicoulis, sur le modèle souvent leur fonction. Le aux joues gonflées à la définitivement abandonnés et médiéval. Enfin, toutes deux décor ouvragé de la croix de Maison des Têtes, des servent de carrières de pierres ont été menacées au XIX e mission de Malissard rappelle « grecques » et masques au aux habitants installés le plus siècle, période de vaste la ferveur religieuse qui a Pendentif et un linteau souvent en contrebas. destruction de ce type de animé les campagnes lors des historié du Jugement de Pâris Composés de ruines parfois dispositif freinant l’expansion cérémonies de clôtures des à la maison Dupré la Tour. réhabilitées, ils offrent urbaine. C’est l’attachement retraites prêchées dans les Cet ensemble fait de Valence d’agréables sites de des populations locales qui a paroisses durant le XIX e et le une ville Renaissance promenade. permis leur sauvegarde. début du XX e siècle. remarquable.

11 Le Centre du Patrimoine Arménien de Valence La Cartoucherie à Bourg-lès-Valence Les écuries réhabilitées de la caserne Latour-Maubourg

Le musée des beaux- Le Centre du Restauration et reconversion d’un site industriel : arts et d’archéologie Patrimoine Arménien la cartoucherie nationale de Bourg-lès-Valence de Valence Suite au génocide des La rénovation confiée à Arméniens de 1915, une l’architecte Jean-Paul importante population En 1852, un industriel enceinte fermée sur l’extérieur, Philippon est en cours. Fin arménienne s’implante influencé par les idées c’est une véritable petite ville, 2013, le musée ouvrira une progressivement à Valence et se fouriéristes achète à avec ses rues, ses bâtiments nouvelle page de son histoire regroupe dans un quartier Bourg-lès-Valence un vaste datés où s’engouffrent chaque en proposant à tous les surnommé « Haïnots » ou domaine agricole pour y faire jour des centaines d’ouvriers et publics un équipement Petite Arménie, au nord-est du construire un palais industriel. de cartouchières. En 1964, culturel majeur en centre ville. Le Centre du Cette manufacture textile, l’usine vieillissante ferme Rhône-Alpes. Patrimoine Arménien ouvre ses promise à un bel avenir, ferme définitivement ses portes pour prématurément ses portes et en Cette importante portes en 2005 dans l’ancienne laisser place à une entreprise université de Valence. Il 1874, l’Etat se porte acquéreur rénovation-extension offrira privée en lien avec l’industrie valorisation patrimoniale du appartient au réseau des lieux du domaine pour y installer du nucléaire. palais épiscopal et extension consacrés à l’histoire de une cartoucherie nationale, Aujourd’hui réhabilité, ce contemporaine, soulignée en l’immigration et retrace le correspondant aux besoins de patrimoine industriel est inscrit particulier par un belvédère. parcours des Valentinois modernisation des arsenaux En chronologie inversé, le d’origine arménienne depuis le suite à la défaite de 1870. à l’inventaire supplémentaire parcours des collections génocide et l’exil. Il propose L’ancienne usine est conservée des monuments historiques. Il réunissant un large panorama des expositions temporaires et dans sa configuration accueille un pôle de de la préhistoire à l’art des rencontres autour des d’origine, avec des ateliers compétitivité dédié à l’image contemporain sera associé au questions de génocide, d’exil, correspondant aux différentes animée et l’Ecole européenne parcours architectural et de diaspora et de diversité étapes de production d’une du Cinéma d’Animation historique du bâtiment. culturelle. cartouche. Entourée d’une La Poudrière .

12 La cité jardin de Valensolles La salle municipale à Montmeyran Les châteaux d’eau de Valence

Un patrimoine militaire Une cité-jardin L’architecture Art déco Ville nouvelle et réhabilité : la caserne à Valensolles sculpture urbaine Latour-Maubourg La période des années 30 est particulièrement bien En 1879, l’arrivée du « 5 ème Durant l’Entre Deux guerres, représentée sur le territoire. La création des quartiers de régiment de chasseurs à la loi Loucheur (1928) entend L’architecte Henri Joulie Fontbarlettes-Le Plan dans les construit plusieurs maisons cheval » et son installation donner un essor à l’œuvre années 1960 relève d’une privées à Valence, dont dans la nouvelle caserne sociale en créant les réflexion liant les besoins certaines sont labellisées habitations à bon marché contemporains en logements Latour-Maubourg, construite « Patrimoine XX e ». Louis (HBM). Deux ans plus tard, et l’intervention d’hommes de face au polygone d’artillerie, Bozon signe, entre autres, le confère à la ville de Valence le naît à Valence l’Office Public Palais consulaire siège de l’art. Les nouveaux quartiers titre de « ville de garnison ». d’Habitations à Bon Marché, l’ancienne Chambre de créés sur la troisième terrasse Dès la fin des années 1980, doté de puissants moyens Commerce et le bâtiment des de Valence sont issus d’un cette caserne et les terrains financiers. La construction de Dames de France, actuel projet, au final non réalisé, de militaires voisins deviendront la cité jardin de Valensolles, centre Balzac-Hugo. Enfin, la création de « ville nouvelle ». peu à peu propriété de la au sud de Valence, est décidée salle municipale (Maurice Le sculpteur Philolaos Pollet) de Montmeyran et la Ville de Valence. Dernier en 1931. Un immeuble intervient à la demande de mairie de témoignage d’un important collectif de 44 appartements l’urbaniste André Gomis. Il Saint-Marcel-lès-Valence, et plus de 60 maisons articule la liaison entre les passé militaire, la réalisées par l’architecte réhabilitation du site de la individuelles avec jardin sont valentinois Jean Brunel, deux pôles urbains par la caserne Latour-Maubourg construits, faisant de ce offrent également de beaux construction d’un château prévoit l’accueil d’une Cité quartier un véritable petit exemples d’architecture Art d’eau-sculpture, inauguré des sports et de la culture. village, agréable et recherché. déco sur le territoire. en 1971.

13 F e r m e - h

Formes et matériaux a m e a u

Inséparable du Rhône et de l’Isère, la plaine alluviale de d a n s

Valence présente un habitat vernaculaire en galets et pisé l a

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Châteauneuf sur Isère et le calcaire de Crussol. On y e

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e d e d r e s n t s n r u e t é e e s s s r Le portail sculpté de la Maison Le calcaire de Crussol Façade sud de la cour intérieure de la Maison des Têtes en tuf du Vercors Dupré la Tour en pierre de molasse

Entre ocre et brun, la pierre de molasse Quand la montagne Le tuf du Vercors de Crussol construit le territoire de Valence Roche sédimentaire, la pierre La dissolution par l’érosion du Appelé également « travertin » , de molasse est issue de ciment calcaire unissant les Les carrières de Crussol ont le tuf du Vercors est issu des l’altération des terres émergées grains de sable, explique la fourni durant des siècles un carrières de Peyrus. Il est le sous l’effet de l’érosion, dégradation des blocs dans les calcaire dur de l’ère résultat de la précipitation de provoquant des dépôts de parties de construction Jurassique (environ 150 carbonate dissous dans l’eau, sables au fond des lacs et des exposées aux intempéries. millions d’années). Cette en milieu de ruisseaux ou de mers. Sur le territoire de Cette fragilité de la pierre est pierre est le fruit de plusieurs sources. Cette concrétion mètres de sédimentation Valence, des buttes de molasse perceptible sur la quasi-totalité inclut souvent des traces de façonnées par l’érosion marine et renferme un végétaux ou de coquilles des façades des monuments ponctuent le paysage. nombre important de fossiles emprisonnés dans la masse. remarquables de l’ensemble du Dès l’Antiquité, on exploite d’ammonites. Au XIX e siècle, Ses principales qualités : territoire. Le patrimoine de cette pierre dans de grandes la renommée de ce calcaire légèreté, solidité ajouté à un Tournon, Tain, Romans et carrières pour la construction ardéchois dépasse les limites caractère non-gélif, de maison ou de monuments. Valence offrent un aspect du territoire pour participer à expliquent l’emploi de cette Le principal site d’extraction d’usure caractéristique de cette la construction de Marseille pierre pour les voûtes ou les est situé sur la commune de pierre qui pose d’importants ou Lyon et bien sûr de sommets de murs. Les bancs Châteauneuf-sur-Isère au problèmes de restauration et Valence et sa région. De les plus homogènes ont nord-est de Valence. Cette pour laquelle aucune teinte grise, elle prend une permis la construction de carrière a alimenté les villes, technique de restauration apparence « ruiniforme » monuments remarquables, bourgs et villages du territoire, satisfaisante n’a encore été sous l’effet du gel qui la notamment la mairie de jusqu’au XIX e siècle. trouvée. fendille. Chabeuil au XIX e siècle.

15 L a v o i r

Traditions, saveurs p u b l i c

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et savoir-faire M a l i s s a r

Découvrir un territoire, c’est aller à la rencontre des d traditions et des saveurs. Joutes, corsos, Pangée, L ’ caillettes et Picodon offrent une palette de pratiques, de H a r m

goûts et de couleurs composant chacun une facette du o n i e

patrimoine du territoire de Valence. m u n i c f u e e l l o m c d m a d X e d c M u r l L L i i ’ a e p u x t o x e m n e n b ’ a u n i e m

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Les joutes sur le Rhône Saveur sucrée : le Suisse Saveur salée : La Pangée au centre à Bourg-lès-Valence du pape Pie VI la Caillette de Chabeuil du monde ! Le Suisse de Valence : quand La « joute » relève d’une histoire, mythe et Ma renommée et mes attraits Une tradition rapporte que le / Me font charmeuse des pratique ancienne liée au gastronomie se rencontrent ! village de La Baume Prisonnier du Directoire, le palais / Toujours à table un fleuve, tradition rhodanienne Cornillane se situe au centre pape fait étape à Valence en jour de fête / De Chabeuil, je particulièrement enracinée de la Pangée, au point exact juillet 1799, au cours d’un suis la « caillette » ! (Marius de fracture des lignes dans la culture locale. Deux périple épuisant sur le Chatte) horizontale et verticale du bateaux, des rameurs territoire français. Il aurait Boule de viande de porc, continent primitif ! Les (souvent remplacés mêlée d’herbes, d’épices, de été accompagné par ses rochers en dentelle dominant aujourd’hui par des moteurs), gardes suisses, sel, de poivre et gainée dans le village et la plaine du deux « patrons » chacun en traditionnellement habillés de une crépine, la caillette est Valentinois témoigneraient charge de la barre, deux leur costume à manches une spécialité de la Drôme et des mouvements de l’écorce bouffantes, dessiné par de l’Ardèche. Elle mesure 10 jouteurs munis de plastrons terrestre. Voici comment la Michel-Ange. Un pâtissier cm environ et pèse autour de et lances en bois, juchés sur tectonique des plaques a un « tabagnon », s’affrontent imaginatif aurait créé à cette 250 g. Aujourd’hui, le bourg occasion un gâteau à pâte de Chabeuil, est reconnu donné naissance à une au rythme des airs interprétés sablée, parfumé à l’orange, comme le siège de cette pâtisserie caractérisée par ses par la fanfare locale. Chaque devenu une spécificité spécialité dans la Drôme. La saveurs de ganache nappée année en juillet et ce depuis valentinoise. Quelle que soit Confrérie des Chevaliers du d’amande et de miel et sa 1913, l’Espérance nautique la vérité historique, le Suisse Taste Caillette a été créée en forme ronde entaillée, fait revivre cette tradition lors rappelle la présence et la 1967 et assure la rappelant la cassure du bloc de fêtes du Rhône à mort du pape Pie VI à reconnaissance de cette terrestre en plein cœur de la Bourg-lès-Valence. Valence, le 29 août 1799. spécialité. Drôme !

17 18 Ce document est une invitation à la promenade et à la découverte de l’histoire et du patrimoine du territoire de l’agglomération de Valence. Que vous soyez touriste, habitant de longue date ou tout nouvellement installé, promeneur… cette invitation vous est destinée. M C L L L L L C M L t e e e e U e e e e u u

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« Point de rencontre du Nord et du Midi, du Massif central et des Alpes, la Plaine de Valence a

été une zone de brassage des populations, comme elle l’est des influences physiques du climat.

Le paysan qui l’habite a quelque chose de froid et d’obstiné qui rappelle les races du Nord

et celles de la montagne, mais la vivacité de son geste, la légèreté de son esprit,

l’accent de son parler annoncent déjà le Midi provençal, tout comme autour de ses jardins, les

lignes noires des cyprès tranquilles, ou, le long des routes poussiéreuses, les platanes gris

couchés vers le Sud par le Mistral. » Daniel FAUCHER, 1914

Texte et coordination : Valence Agglo - Conception / mise en page : l’atelier graphic d’après la charte graphique LM Communiquer - Impression : Despesse Crédits photographiques : Service communication Valence Agglo, services des communes de l’agglomération et service Ville d’art et d’histoire, Musée de Valence, coll. Jacques Bénévise • Décembre 2012.