ALDO REBELO) ASSUNTO: Institui Comissão Parlamentar De Inquérito Destin~ a a Investigar O
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CAMARA DOS DEPUTADOS (DO SR . ALDO REBELO) ASSUNTO: Institui Comissão Parlamentar de Inquérito destin~ a a investigar o ............. __ . ........ ...... ... ............. ........................ ...................__ .. ....................._---_ ..... -.--------------------------_.-- .. -- .. ----------------------_.-._---.-------------_._._---- ._----------. envolvimento do ex- ministro Rogério Magri na prática de corrupção , -----.---------------_._---_ .. _---_._._--_ ... _-_ ... _--._-----------------_._----------------------.-... _----.............- -_._------------_. __ .. _-----_ .. _--.. -.-.... _-----------_ .................... __ .-.. --------------- UJ durante sua gestão no Ministério do Trabalho e Previdência Social . Cl • ....................................................... ···t·················································· ................................. _.............. ... _... ............................................................. ..Nº . ~~ . J).#JflJ.f/!qn L nn. l!. ... (p!f!..d2€. .. m1~. T!..~A-----------------.-- - _. --.-------. __ ..... -.---.-.----------- -- --- -------- --------- --_ .. _--~~._----_ .. _...... _.. _. Dt!SF'ACno: • AO ARQUIVO S- ....................................................................................................................................em ......... ~....... ...de ...... Q.. 3 ............. de 19 . ~~. ..... o • DISTRIBUiÇÃO :;2 o Ao Sr. ........................................................................................................................................................... , em-_ ............. ---_. -----_. _. 19 .._. _. --_.- .c::x: c.> Presidente da Comissão de :::> o -1 o Ao Sr ........................................................................................................................................... _............... ' em ........................... 19 ........... Cf) LUc::: O Presidente da Comissão de IJJ Ao Sr ........................................................................................................................................................ ' em............................. 1G.......... - Cl O Presidente da Comissão de O.... IJJ Ao Sr. ..........................................................................................................................................................' em ............................ 1 !) ......... J Oc::: O Presidente da Comissão de a.. Ao Sr ...................... ...................................................................................... ................ ............................... ' em ..............................19 .......... O Presidente da Comissão de Ao Sr .......................................................................................................................................................... ' em ............................. 19.. ........ O Presidente da Comissão de Ao Sr .... ................................................................................. ..................................................................' em ............................. 1 9.......... O Presidente da Comissão de Ao Sr._......... ........................................................................... _............. ....................................................... ' em ............................. 19......... O Presidente da Comissão de Ao Sr ............ _.. ........................................................................................................................................ _.' em ............................19 .......... O Presidente da Comissão de -----------_ .... .... _.. ------- ...... --.---_._-_......... __ ..... -_. __ ..................... _.. .. .... _..... ,.... .. -..- .................. -- .. -.. _... ----.-.--_ .... _. .. ........ _----_ .. _-- .. _ GI!R ' , 17.07.006-1 (DI!Z /91) • CÂMARA DOS DEPUTADOS .- PROJETO DE RESOLUÇÃO N9 ~5, DE 1992 (DO SR. ALDO REBELO) Institui Comissão Parlamentar de Inquérito destinrla a in vestigar o envolvimento do ex-ministro Rogério Magri na prática de corrupção, durante sua gestão no Ministério -do, Trabalho e Previdência Social. , (A MESA E A COMISSAO DE CONSTITUIçAO E JUSTIÇA E DE REDAçAO) .-- . A I Ó GER 20.0'.0007,6 • ( SET/S6) , NOVO [)Ef)P(~CH(): . A Comis5iao dE Constituic:ao E Jus t Ic:a e . ,""-. .~ ... de R~?dc\caC) l~ __ CÂMARA DOS DEPUTADO ~ :tt ~ ' .. , ' - I ~/ ,~" ... "",." .. .. "'.. , -"'" Em O~ / ocr / 9~2. PROJETO DE RESOLUÇÃO N2 9S /92- Do Deputado ALDO REBELO Institui Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar o envolvimento do ex-ministro Ro , . , . gerlo Magrl na pratlca de corruQ ção, durante sua gestão no Mini~ tério do Tr~al~~ e previdência' , Social. l "Art. 1 2 - Fica instituída Comissão Parlamentar de Inquéri to destinada a investigar o envolvimento do ex-Ministro ' Rogério Magri na prática de corrupção, durante sua gestão , .. ". .,... a frente do MlnlsterlO do Trabalho e Prevldencla Soclal. Art. 2 2 - A Comissão Parlamentar de Inquérito aqul referi da será designada pelo Presidente da Câmara dos Deputados , e tera a duraçao- estabelecida no § 3 2 do artigo 35 do Re- . gimento Interno. • \ Art. 3 2 - Esta Resolução entra em vlgor na data de sua pu blicação. " JUSTIFICAÇÃO Os acontecimentos e nvolvendo em suspeita de cor rupção o e x-Ministro do Trabalho e previdência Social, An tônio Rogério Magri, cobrem de indignação e perplexidade a vida nacional. A denúncia assume contornos d e gravidadeain de malor ~ uando o denunciante assegura que o Minis tro da Justiça, Jarbas Gonçalves Passarinho, t inha c onhe cimento dos fatos comprometedores praticados pelo então Mi GER 20.01.0050.5 - (JAN/91) , , . , C ÂMARA D OS DEPUTADOS nistro Rogério Magri . O Ministro Passarinho, titular da Justiça e de tentor do pomposo encargo de articulador pOlítico do Gover no Collor, admite parcialmente a informação: sabia das de núncias sobre possíveis irregularidades na gestão de Ma gri, mas não tinha conhecimento exato do que se tratava , e por esta razao, sustenta o Ministro em sua defesa, nao- tinha o que mandar investigar. Ora, o Ministro da Justiça nao- sabia e nem procu rou saber; omitiu-se de apurar denúncias sobre um membro do primeiro escalão do Governo, não se sabe porquê. Aliás, o autor das denúncias, ex-diretor de Arrecadação e . , . Fiscalização do INSS, Volnel A'vlla, fora conduzido dO car . , , go em meio à auréola de Elliot Ness, a trlbulda pelo pro prlo Presidente Fernando Collor, em alusão ao célebre de te tive norte-americano autor das investigações que levaram a, prlsao,.- por sonegação de imposto de renda, do nao- menos legendário Al Capone. Talvez o Presidente não suspeitasse, , . ou melhor, nao- esperasse, que Al Capone fosse o proprlo chefe (ou sub-chefe?) de Eliot Ness ... O tiroteio produzido inicialmente entre a chefia do Gabinete Militar e o Ministério da Justiça demonstr a que o Governo viveu momentos de excitação e pânico ante as primeiras repercussões do caso. Abateu-se sobre o Planalto um clima de salve-se quem puder. , . Ainda no dia 28 de fevereiro, o proprlo Presiden te Fernando Collor arranjou uma mal arrumada entrevista com a finalidade explícita de desmentir que soubesse de algo relacionado com as denúncias contra Magri. Logo de p01S o Ministro Jarbas Passarinho acusou literalmente o Gabinete Militar da Presidência pela ausência de p rovidên Clas no caso, lembrando, inclusive, que a indicação de Volnei Á'vila partira do próprio general Agenor Homem de Carvalho. O chefe do Gabinete Militar teve uma recaída pe los antigos métodos do tempo do falecido regime militar, e disse que o governo estava desarmado de um eficiente ser viço de informações para apurar a corrupção. Ou seja, a GER 20.01 .0050.5 - (JAN/91) , CÂMARA DOS DEPUTADOS culpa, segundo Carvalho, serla de Pedro Paulo Leoni Ramos , o chefe da mal alfamada SAE - Secretaria de Assuntos Estra tégicos. A sociedade brasileira espera, com razao,- que a câmara dos Deputados cumpra com o dever pOlítico e moral de ajudar a nação a enfrentar a crise de credibilidade que as sola o governo . Diga-se, a bem da verdade, que não espera malS que o cumprimento de uma obrigação constitucional ( ar tigo 49, inciso X) do Congresso Nacional, a de "fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo .. " O Congresso fiscaliza e controla em nome da so ciedade, elS a origem e a razão da existência e atribuições de seu poder. Quando a sociedade perplexa vê que o Poder E xecutivo já não é a mulher de César, que, segundo os roma nos não bastava ser honesta, era necessário parecer hones ta - o governo atual não parece mais honesto aos olhos dos , cidadãos - o Legislativo não pode ser infestado pelo Vlrus da omissão que se abate sobre o Executivo . A constituição de urna CPI não visa apenas escla . , . , . recer fatos, eplsodlos, personagens e enredo do ultlmo ca pítulo da novela nacional da corrupção que se desenrola nos bastidores do Poder. A CPI deve trazer para o âmbito da c â mara dos Deputados o debate nacional sobre as raízes p olí ticas e ideológicas da corrupção . .. Ha. quem lnslsta , ao nosso ver com certa razao , que não se pode dissociar o escândalo do escandaloso. O es tilo condottiere do atual Presidente, o modismo Yuppie e exibicionista de fazer política, o cultivo de relações pes soais tão próximas e tao perlgosas com elementos tipo Pau lo César Farias ( PC) por parte do Presidente da Repúbli ca, inibiram ou estimularam as ações de dona Rosane Collor à frente da LBA , de Alceni Guerra no Ministério